Ir para conteúdo

Treinadores brasileiros


Beterraba

Recommended Posts

NOTÍCIAS
Ricardo Gomes sofre um AVC hemorrágico; estado do técnico é gravíssimo

O técnico do Vasco, Ricardo Gomes, deixou o estádio do Engenhão de ambulância. O estado do treinador é considerado grave pela equipe do Hospital Pasteur, no Méier, Rio de Janeiro. Os exames revelaram que o comandante vascaíno sofreu um acidente vascular cerebral hemorrágico.

A operação do treinador começou às 20h20 e está sendo feita pelo neurocirurgião José Antônio Guasti. O principal objetivo da cirurgia é controlar a hipertensão intracraniana.

A assessoria do hospital informou que o estado dele é considerado gravíssimo.

O médico do Vasco, Clóvis Munhoz, informou que a intervenção deve durar pelo menos 3 horas. "Ele está em coma induzido e respira por aparelhos. Os médicos vão fazer uma drenagem do coágulo que está na caixa craniana. Não há alternativa, se não operar ele morre. E na cirurgia também pode acontecer o pior. Depois da cirurgia precisaremos esperar pelo menos 72 horas para saber se ele terá sequelas".

Além da família, estão no hospital o presidente do Vasco, Roberto Dinamite, além de dirigentes do clube, o meia Felipe e o ex-jogador Geovani.

Osmar de Oliveira, médico e jornalista da TV Bandeirantes, disse que conversou com três médicos ligados ao Vasco: "Eles informaram que a tomografia computadorizada acusou que 70% do área do cérebro de Ricardo Gomes estão tomados pela hemorragia. Um outro fato grave é que a ambulância utilizada não tinha UTI, o que é obrigatório, pelo Estatuto do Torcedor"

Ricardo Gomes passou mal por volta de 20 minutos do segundo tempo do clássico entre Flamengo e Vasco, neste domingo. O treinador vascaíno foi, inicialmente, atendido pelos médicos do clube no banco de reservas. Em seguida, com dificuldades de se movimentar, o treinador foi levado para o centro médico do estádio.

Após o atendimento, Ricardo Gomes foi transferido para o Hospital Pasteur, que fica próximo ao estádio.

Em fevereiro do ano passado, quando dirigia o São Paulo, o técnico foi internado com um AVC (acidente vascular cerebral).
http://esporte.uol.com.br/futebol/campeonatos/brasileiro/serie-a/ultimas-noticias/2011/08/28/ricardo-gomes-passa-mal-e-sai-do-engenhao-de-ambulancia.htm
Link para o comentário
NOTÍCIAS
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/noticia/2011/08/dunga-assume-ex-time-de-autuori-no-qatar-e-reencontra-antigo-xodo.html

dunga_gcom-162.jpg
. Dunga está muito próximo de ter um trabalho novo. O capitão do tetra será o novo técnico do Al Rayyan, do Qatar.

Ele chega para substituir o compatriota Paulo Autuori que, na última sexta-feira, aceitou o convite para comandar a seleção olímpica do Qatar.

Oficialmente, o clube de Doha ainda não anunciou a contratação, o que deve acontecer nesta terça-feira com a chegada de Dunga à capital do país do Oriente Médio. Alguns detalhes contratuais ainda impedem a conclusão definitiva do negócio.

No Al Rayyan, Dunga reencontrará o antigo xodó atacante Afonso Alves que, em 2007, mesmo desconhecido – defendia o Hereenveen-HOL-, foi convocado pelo então treinador da Seleção Brasileira. Além dele, o clube conta com mais três brasileiros: o meia Rodrigo Tabata (ex-Santos), e os zagueiros Nathan e Moisés (ex-Flamengo).

- (Dunga) vai ser muito bem recebido aqui. Com certeza ele vai fazer um grande trabalho aqui, pois temos um grupo muito bom – afirmou Moisés, por telefone, ao GLOBOESPORTE.COM.

O defensor disse que o estilo durão e disciplinador de Dunga não vai ser sentido pelos jogadores.

- É tranquilo. O Autuori já seguia uma linha assim. Ele vai conseguir impor sua forma de trabalho sem problemas – observou Moisés.

Ele, entretanto, mandou um recado ao novo chefe.

- O calor é forte. É bom trazer o bronzeador – brincou Moisés, dizendo que, por conta das altas temperaturas, os treinamentos do Al Rayyan, clube que já conquistou a liga do Qatar em sete oportunidades e famoso por ser um revelador de talentos local, acontecem à noite.
Link para o comentário
NOTÍCIAS
http://esportes.terra.com.br/futebol/brasileiro/2011/noticias/0,,OI5326847-EI17896,00-Joel+Santana+nao+e+mais+tecnico+do+Cruzeiro.html

1992283-4706-rec.JPG

A diretoria do Cruzeiro anunciou na manha desta sexta-feira a demissão do técnico Joel Santana. A derrota em casa, por 4 a 2, para o time do Figueirense, na noite da última quarta-feira, foi um dos motivos que culminaram na queda do treinador.

Segundo o site oficial do clube mineiro, a decisão foi tomada em uma reunião da diretoria do clube na noite da última quinta-feira. Joel Santana foi contratado em julho deste ano para assumir a vaga deixada por Cuca. Em 15 jogos no comando da equipe, o técnico conquistou oito vitórias e sete derrotas, sendo um aproveitamento de 53,3% dos pontos disputados.

Com a saída de Joel Santana, Emerson Ávila, técnico que comandou a Seleção Brasileira Sub-17 e que trabalha nas categorias de base do Cruzeiro, assume o comando da equipe mineira.
Link para o comentário
NOTÍCIAS
escudo-goias-2.gif

O técnico Márcio Goiano não resistiu a mais uma derrota no comando do Goiás e foi demitido na manhã desta segunda-feira, após uma reunião com o diretor de futebol Kléber Guerra.

Contudo, o clube foi rápido e pouco depois anunciou a contratação de Ademir Fonseca. O treinador havia sido contratado pelo Fortaleza no início da semana passada, mas não teve tempo de comandar o clube tricolor em uma partida, com a contratação pelo Goiás.

O novo comandante chega nesta tarde para acertar os últimos detalhes do contrato com o Goiás. Segundo Kléber Guerra, o bom trabalho de Ademir à frente do Vila Nova chamou a atenção do time.
Link para o comentário
NOTÍCIAS
VEJA
ManoMenezes_Rio_selecao_26072010_MarcosdePaula_AE_292.jpg
. Entrevista com Mano Menezes, técnico da seleção brasileira.

Com tantos talentos em campo, por quê a seleção brasileira joga hoje um futebol tão pouco empolgante e eficaz ?
Não basta contar com jogadores de alto nível se eles têm uma postura individualista. Tratados hoje como celebridades, sempre sob os holofotes, muitos acabam mais preocupados com o próprio desempenho do que com o do time. No futebol, tudo conspira para o individualismo. A seleção brasileira não foge a regra. Minha maior dificuldade é justamente fazer com que os jogadores entendam que são parte de uma equipe, que cada um é apenas uma peça. O que torna essa tarefa mais complexa é o momento que vive a seleção. Estou à frente de uma renovação radical. Eu mesmo ainda estou iniciando um trabalho. Preciso de tempo. Só a partir da Olimpíada de Londres, em 2012, o time que vai disputar o Mundial no Brasil começará a ser realmente definido.

Como está o Brasil diante das outras seleções ?
É preciso reconhecer que o Brasil não está mais jogando o melhor futebol do mundo. E não é de hoje. Na Copa de 2010, já estávamos atrás da Alemanha, que é, para mim, o time mais completo - à frente até da atual campeã do mundo, a Espanha. A equipe alemã sempre foi metódica e taticamente quase perfeita, mas pecava pela incapacidade de resolver os jogos. Uma lacuna que tem sido brilhantemente preenchida por jogadores bastante objetivos como Özil, Müller e Schweinsteiger, que, pela faixa estária, têm tudo para chegar à Copa no Brasil no auge de sua forma física. Os brasileiros também, mas temos uma clara desvantagem : enquanto os alemães foram renovando sua equipe gradualmente, ao longo de anos, o Brasil precisa fazer essa transição de uma vez só. Corro contra o relógio, mas há tempo para construir uma equipe vencedora.

O senhor já sofreu resistências por parte dos jogadores ?
Acho que me interpretaram mal no início. Quando fui chamado, dizia-se que a seleção de Carlos Alberto Parreira vivia sob regras liberais demais e que a de Dunga, por sua vez, sofreu sob um regime muito fechado. Cheguei avisando que a relação comigo seria diferente, algo no meio do caminho entre meus dois antecessores. Só que alguns confundiram essa mudança de tom como permissividade. Um erro. Pois eu sei que para vencer a próxima Copa do Mundo não há outro jeito senão imprimir disciplina e fazer com que todos, sem exceção, mantenham a cabeça bem no lugar.

Por quê isso é difícil para os jogadores de futebol ?
Não é trivial para alguém de origem humilde, vindo de uma estrutura familiar não tão equilibrada e sem tanto estudo lidar com o tipo de ascensão meteórica que o futebol proporciona. A fama pesa. Aí o jogador pensa que pode tudo, que está acima das regras. Acho que os clubes brasileiros costumam ser muito paternalistas com seus jogadores. Na Europa, há mais profissionalismo. Esse é o caminho. Sei que, para ter sucesso com a seleção, preciso romper com a tradição de relações excessivamente benevolentes que, no caso do futebol, só levam a ineficiência.

Como manter na linha jogadores idolatrados como Neymar ?
No início da Copa América, resolvi chamar o Neymar a um canto para uma conversa. Ele tinha acabado de conquistar a Taça Libertadores pelo Santos e estava no pedestal. Pedi que não se deixasse levar pelo oba-oba, mas que se concentrasse no campo. Ele me ouviu com atenção.

O senhor considera Neymar o melhor jogador brasileiro ?
Tecnicamente, é o mais completo, mas precisa continuar trabalhando firme porque ainda é, afinal, um menino que não foi testado em jogos mais competitivos fora do Brasil. Ele nunca deixou o ambiente familiar do Santos para enfrentar as adversidades de atuar diante de uma torcida que não o conhece bem e da qual precisa conquistar o respeito. Tudo indica que o Neymar reúne as credenciais necessárias para ir muito bem seja lá onde estiver. É um jogador que não demonstra nenhuma inibição ao vestir a camisa da seleção brasileira. Mas repito : atletas talentosos como ele e Ganso só terão condições de sobressair-se, em primeiro lugar, se estiverem com a cabeça no futebol e, em segundo, se a equipe como um todo estiver forte.

A próposito do Ganso, por quê ele vem jogando mal ?
Há dois problemas aí. O primeiro é físico. Quando se apresentou à seleção na Copa América, o Ganso havia se recuperado recentemente de uma cirurgia que o manteve sete meses longe dos campos. Não tinha como estar no auge. Além disso, certamente tem pesado contra um fator mais psicológico. Ele já negociava a renovação de contrato com o Santos e, de repente, surgiu a possibilidade de ir jogar na Europa. Ainda há dúvidas sobre seu destino. O Ganso anda bastante tenso.

O senhor fala em renovação radical, mas acaba de convocar Ronaldinho Gaúcho que, na Copa de 2014, terá 34 anos.
Durante este ano de trabalho na seleção, ficou claro pra mim que faltava ao time alguém mais experiente, capaz de assumir a liderança. Os jogadores mais jovens não têm maturidade suficiente para lidar sozinhos com as provocações dos adversários, nem conseguem passar tranqulidade aos demais quando a coisa esquenta em campo. São emocionalmente mais instáveis. Além disso, um nome como o Ronaldinho Gaúcho, mundialmente conhecido, impõe respeito diante dos oponentes. É um fator que conta no futebol. No amistoso contra Gana, sua presença já fez diferença - a equipe ficou mais confiante. Não convoquei o Ronaldinho antes, para a Copa América, porque, naquele momento, ele não estava jogando bem.

São constantes as críticas ao seu trabalho. O senhor teme perder o cargo ?
Desde o começo, sempre houve muita gente de olho no meu cargo, mas, sinceramente, nunca perdi um minuto de sono com isso. Luto para fazer um trabalho excepcional. Isso sim, me preocupa. Não estou na seleção pelo emprego, porque arranjar outro emprego hoje não seria problema para mim. Com meu currículo de técnico de grandes times, sei que meu nome ficará em evidência por, pelo menos, uns dez anos.

Seu antecessor, Dunga, até agora não arranjou emprego...
Sei que ele recebeu convites para ser técnico de equipes brasileiras, mas, até onde eu sei, não quis. Dunga já começou essa carreira como técnico da seleção, enquanto eu tinha uma longa estrada antes de assumir o time. De modo geral, os bons técnicos acabam prosperando porque, no Brasil, não há muitos deles. Além disso, apenas uma minoria consegue aguentar as exigências desmedidas de estar no comando de uma grande equipe. É esperado que sejamos cobrados, mas, pelo que vi da profissão mundo afora, em poucos lugares essa pressão é tão forte quanto no Brasil. Aqui, se o técnico demora um pouco para apresentar bons resultados, está fora.

A que o senhor atribui isso ?
O brasileiro simplesmente não admite que o seu time não seja o melhor. É cultural. Nesse cenário, imagine o que é o dia a dia de um técnico da seleção. Até quando pego um táxi no meio da rua sou questionado sobre o meu trabalho. Porém, há um lado produtivo nisso. Desse modo, não há espaço para oba-oba nem descuidos desnecessários, como já vimos em tantos outros momentos da história do futebol brasileiro. Na verdade, sou movido a pressão.

Há muito lobby pela convocação de certos jogadores ?
Se existem lobbies, eles não chegam a mim. Sei o valor que tem uma escalação na seleção brasileira para um jogador e é natural que eles batalhem por isso. Mas eu ciente do alto preço que pagaria por acatar um nome desconsiderando o aspecto técnico. Só se fosse burro. Nenhum profissional de alto nível e com algum bom senso se sujeitaria a esse tipo de esquema no comando da seleção brasileira.

O senhor foi acusado de beneficiar seu empresário, Carlos Leite, convocando jogadores representados por ele. O que há de verdade nisso ?
De tudo o que se fala contra mim por aí, essa é a única acusação que realmente me incomoda. Minha relação com o Carlos Leite começou quando eu saí do Grêmio, em 2007, porque senti necessidade de ter um agente para me representar nas negociações de contrato. Ao convocar jogadores que ele agencia, ou atletas sob a guarida de qualquer outro profissional da área, estou me pautando estritamente pelo lado profissional. Chamo para o meu time quem joga bem. Ponto. Dizem que, além de ser honesto, é preciso parecer honesto. Discordo. Para mim, o que importa é ser honesto. Até porque "parecer honesto" acaba dependendo da opinião de gente desonesta.

O senhor sente que tem a confiança do torcedor brasileiro ?
Cometo erros, claro, mas nenhuma grave. Sendo técnico da seleção, eles sempre aparecem. No geral, sou bem tratado pelo torcedor e as críticas que recebo estão no tom. Tenho segurança de que reúno as habilidades exigidas para o meu cargo. Nunca se demandou tanto de um técnico quanto nos tempos atuais. Ele precisa ser, ao mesmo tempo, um bom motivador, administrador, psicólogo, gerente de carreira, estrategista e líder. Além disso, deve ter uma boa imagem.

O senhor é vaidoso ?
Não uso creminhos, porque, perdoe a piada, sou gaúcho. Mas gosto de me vestir bem, sei me portar. Olha que, na minha posição, muitas vezes é preciso contar até dez para manter a elegância.
Link para o comentário
NOTÍCIAS
1999081-1781-rec.jpg

Wagner Mancini não é mais o treinador do Ceará. Ele vinha acumulando resultados negativos à frente do Alvinegro, que se aproxima perigosamente da zona de rebaixamento do Brasileirão 2011 - é o 15º colocado, com 27 pontos, três acima do Z-4.
Link para o comentário
NOTÍCIAS
http://www.lancenet.com.br/vasco/Ricardo-Gomes-tera-hospital-domingo_0_556744341.html

Ricardo-Gomes-Vasco-Foto-Ramos_LANIMA20110310_0032_27.jpg
Enfim a notícia que todos esperavam. O técnico do Vasco, Ricardo Gomes, recebeu alta do hospital às 11h deste domingo.

Após Ricardo Gomes receber alta do hospital, Roberto Dinamite e os médicos que acompanharam o caso do técnico vascaíno deram uma entrevista coletiva para explicar como será a sua recuperação. E nela, vieram mais boas notícias. O neurocirurgião José Antônio Guasti, responsável pela cirurgia de Ricardo Gomes, deu esperanças para os cruz-maltinos que desejam vê-lo de volta à beira do campo.

- É só uma questão de tempo para que ele volte às atividades. Ricardo Gomes está perfeitamente lúcido. Ele já está recuperando a força motora do lado direito. Não iremos dar um prazo para o seu retorno, mas podemos ter surpresas - disse.
Link para o comentário
  • 3 semanas depois...
NOTÍCIAS
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/atletico-go/noticia/2011/10/clubes-grandes-nao-seduzem-helio-dos-anjos-nao-vendo-minha-alma.html

escudo-atletico-go-2.gif

helio_cristianoborges.jpg

Apesar de ter o melhor aproveitamento entre os treinadores do Brasileirão 2011 (66% contra 63% de Cristóvão Borges) com uma equipe ainda em crescimento no futebol brasileiro, Hélio dos Anjos não se ilude. As seis vitórias, quatro empates e uma derrota nos 11 jogos em que está à frente do time goiano têm chamado a atenção de quem acompanha a Série A deste ano. Mas a campanha não traz ambições ao técnico do Atlético-GO.

Com 53 anos, Hélio tem 25 clubes em 23 anos de carreira. O comandante sempre se destacou em times fora dos grandes centros do país. E se depender das pretensões do treinador, essa é uma realidade que não deve se alterar. Segundo Hélio dos Anjos, seu perfil não se encaixa nos chamados "clubes grandes".

- A única coisa que pode ser que crie uma dificuldade (para uma chance em um clube grande) é que, antes de querer acertar comigo, o clube grande vai saber como eu sou. E não agrada a minha maneira de ser. Porque a gente vê aí, em time grande, a diretoria reunida com torcida, e ela quer que o treinador faça reunião com torcida organizada, quer isso, quer aquilo. Eu não vendo minha alma para isso nunca - declarou o treinador rubro-negro.

As duas únicas oportunidades que Hélio teve em equipes que pertencem ao grupo considerado dos 12 maiores clubes do país foram no Grêmio e no Vasco. Em 1997, ele treinou o clube gaúcho em 21 partidas, e obteve oito vitórias, seis derrotas e sete empates. Já no clube cruz-maltino, em 2001, a campanha foi melhor. Foram 16 jogos à frente da equipe carioca, com oito vitórias, três derrotas e cinco empates. Entretanto, a passagem pelo time da Colina não deixou boas lembranças, pelo menos fora de campo.

- O Vasco não me traz boas memórias porque até hoje eu não recebi. Já ganhei na Justiça, mas estou naquela fila da Justiça do Trabalho. Mas na parte técnica me trouxe boas coisas – revelou.

Mas o grande exemplo utilizado por Hélio dos Anjos para ilustrar como a estrutura de alguns grandes times não o agrada foi o do Flamengo de 2009-2010. Segundo o treinador, a situação do time rubro-negro na ocasião estava muito longe do profissionalismo que Hélio exige.

- Eu dirijo um grupo de profissionais. Todo mundo viu o que foi o Flamengo de 2009, terminou em quê? Terminou nesse goleiro (Bruno) aí preso. E aquilo ali foi o fim. A partir daquilo ali, a presidente que assumiu bateu o pé e falou "Eu tenho uma entidade de 35 milhões de torcedores por trás de mim. Nós não podemos ficar passando por isso". Tinha jogador tirando foto com arma, e isso não existe. E quem foi engolido por isso? Um grande profissional. Andrade. Então eu vou me sujeitar a esse tipo de situação? Ou é do meu jeito, ou então vou trabalhar em clubes nos quais tenha condições de trabalhar a minha filosofia, sem imposição, mas com organização. Acho que a dificuldade pode ser essa – declarou Hélio.
Link para o comentário
Visitante
Este tópico está impedido de receber novos posts.
×
×
  • Criar Novo...