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Postem notícias de Fimes que chegaram às "Telonas", atores e diretores, trailers, críticas e etc.

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Estreia – O Guarda

O Guarda (The Guard) Irlanda, 10. Direção de John McDonagh.

Com Brendan Gleeson, Mark Strong, Don Cheadle, Liam Cunningham, David Wilmot, Fionnula Flanagan, Katharine Cas. 96 min.

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Um bom roteiro deste diretor estreante em longa. McDonagh dá origem a esta divertida comédia irlandesa estrelada por um ator característico muito competente, Brendan Gleeson (revelado por O General, de John Boorman, mais conhecido por ser o professor Mad Eye, de Harry Potter). É um personagem muito bem construído e interessante, que poderia ser ainda mais bem explorado numa série de TV semanal , o Sargento Gerry Boyle.

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É uma grande figura este homem caladão, já veterano, mal encarado, mas que é bem informado e inteligente, extremamente honesto e leal. Nem por isso tira folga para transar com duas mulheres policiais em visita a sua cidade pequena de litoral. Tem problemas com sua mãe, que está morrendo de câncer, mas principalmente com os colegas, já que praticamente todos foram corrompidos quando vai acontecer uma grande entrega de drogas na região. E sem falar no seu parceiro que foi morrer logo no primeiro dia de serviço.

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Bem-humorado e cheio de surpresas, o filme tem um bom elenco de coadjuvantes conhecidos e a participação do ator americano negro Don Cheadle (que assina como co-produtor), que faz agente do FBI e é alvo de muitas brincadeiras. O diretor deve ter herdado seu talento do irmão Brian McDonagh, que fez também com Gleeson o excelente In Bruges (Na Mira do Chefe). O filme já foi indicado ao Independent British Film Awards como melhor diretor estreante, roteiro e ator (Gleeson, claro). Ou seja, é para se assistir e se divertir.

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Estreia – Amanhã Nunca Mais

Amanhã Nunca Mais. Brasil, 11. Direção de Tadeu Jungle. Fox.

Com Lázaro Ramos, Maria Luiza Mendonça, Milhem Cortez, Carlos Meceni,Vicky Militello , Imara Reis, Fernanda Machado, Paula Braun, Luis Mirana.

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Tem uma proposta simpática esta estreia de Tadeu Jungle num longa. Uma comédia dramática com inspiração naquelas histórias humanas e meio trágicas do neo-realismo. Que eram tão bem vividas por atores como Alberto Sordi ou Nino Manfredi, ou por aqui até o jovem Paulo José.

Quem estrela é Lázaro Ramos, que faz um personagem potencialmente simpático: um médico anestesista afro-brasileiro que logicamente é vítima do preconceito social tão nosso (por exemplo, o médico mais velho, que lhe dá a chave para guardar seu carro, confundindo-o com um subalterno). E que - como muitos jovens médicos iniciantes - sofre bastante em subempregos até conseguir se firmar na carreira e diversos bicos.

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No caso, ele tem uma bela mulher branca (Fernanda), uma filha que faz aniversário, mas mal se vê, problemas com a miopia (usa óculos) e principalmente com uma incrível insegurança. Para não mencionar uma crise de abstinência sexual ou impotência. Não sei se o problema foi meu ou do filme, mas não consegui me identificar com aquele Lázaro, que é forçado a ser desastrado.

Toma sempre as decisões e escolhas erradas (ninguém o obriga a ir buscar o bolo de aniversário, mas ele insiste, pura burrice porque qualquer homem no mundo odiaria fazer esse serviço, ainda mais em hora de rush. Basta dizer não e pronto).

Aquela confusão quando reencontra a antiga vizinha (Maria Luiza Mendonça) e vai numa festa judia, não é convincente, nem engraçada. Muito menos quando vira perseguição. Ainda pior é ver um médico abandonar a cena de um acidente quando novamente basta dizer um "basta".

Talvez o tom seja errado, a cartase chegue tarde demais e ainda inconsequente. Nem mesmo Lázaro consegue driblar as inconsistências do enredo. E as boas ideias acabam se perdendo.

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Estreia – 11/11/11

11/11/11. 2011. Direçao de Darren Lynn Bousman.

Elenco: Timothy Gibbs, Michael Landis, Brendan Price, Wendy Glen, Lluis Soler, Dennis Rafter.

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São tantos os apocalipses previstos pelo cinema que eu não estavapreparado para mais este, e ainda por cima tão próximo. Este é um filme de terror B, dirigido pelo mesmo sujeito que fez Jogos Mortais 2, 3 e 4 (por sinal os piores da série), rodado na Espanha (que está mesmo virando um centro de produção do gênero) e tem a habilidade de estrear nos cinemas justamente no dia fatal. o longa se dá ao luxo de não ter grande promoção e apresentar um cartaz que não quer dizer coisa alguma.

O curioso, porém, é que eu assisti ao filme em Buenos Aires, onde entrou uma semana antes e não o achei assim tão ruim. Ao contrário, me provocou alguns arrepios e surpresas, embora tenha ficado chocado com o primarismo de algumas maquiagens (uns demônios que andam a solta e não são nada convincentes) e um elenco desconhecido e bem fraco (nem falo de detalhes bobos como o fato do herói ter sido criado na Espanha, em Barcelona, e não saber falar nada de espanhol).

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Enfim, o protagonista é este Timothy Gibbs (filho que Mel Gibson e George Clooney nunca tiveram). O ator faz um famoso escritor ateu que perdeu a mulher e filho num incêndio provocado por um fã. Traumatizado, tenta se recuperar quando escapa milagrosamente de um acidente de carro. Ajudado por uma mulher da terapia, ele retorna à casa de sua família onde o velho pai com que nunca se deu está morrendo e se dá conta que o lugar está infestado de aparições e monstrengos (tanto o pai quanto o irmão mais novo são pregadores religiosos, sendo que o irmão está numa cadeira de rodas não se explica bem a razão). Aos poucos, o escritor vai percebendo que ele tem uma missão que seria a de salvar justamente esse irmão daqueles que desejam matá-lo.

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Ou seja, é outro destes terrores que tentam criar uma nova mitologia (segundo o filme, no dia 11 seria aberto um portal para outra dimensão, permitindo a entrada de seres estranhos). Na verdade, o roteiro não é muito claro e mero pretexto para aqueles efeitos baratos, novamente mostrados em câmeras de segurança, onde tentam criar muitos momentos de suspense (por exemplo, um sujeito que tenta matar os irmãos e persegue o herói num jardim-labirinto, mas no final das contas não explica muito, por exemplo, porque a moça se esforça tanto para pegar as fotos para queimá-las sem que a gente consiga ver direito o que tem nelas).

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Apesar de tudo isso, o filme tem um final meio inesperado, com uma reviravolta que pretende justificarsua proposta (sua frase de anúncio diz "o fim é agora") e quer assustar a gente de qualquer jeito. Apesar dos pesares, já vi piores.

Por: Rubens Ewarld Filho


NOTÍCIAS
Estreia – Em Busca de Vingança

Em Busca de Vingança (Colombiana) França/EUA, 11.Direção de Olivier Megaton.

Com Zoe Saldana, Michael Vartan, Jordi Mollá, Cliff Curtis, Lenny James, Amanda Stlenberg.

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Esta é uma daquelas produções europeias do cineasta Luc Besson (que também co-escreveu o roteiro) e que lembra um pouco seu melhor trabalho Nikita - Programada Para Matar. Mas seu visual e sua estética foi emprestada da parte mexicana de Traffic, de Steven Soderbergh (tudo muito solar, luz estourada), e seu ritmo narrativa é furiosamente rápido, até mais do que maior parte dos clipes musicais.

Com câmera na mão, ao que me parece usando até câmeras múltiplas para algumas tomadas de perseguição (inúmeras), o filme é daqueles em que a gente mal consegue ver a cara dos atores, que alternam detalhes, closes pertíssimos e planos gerais. Embora seja feito como veículo para a estrela de Avatar, a dominicana Zoe Saldana (embora tenha nascido em Queens, Nova York, ela se mudou pequena e se criou na República Dominicana. Já 11 anos de carreira desde Sob a Luz da Fama).

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A historia é o velho clichê de vingança de sempre. Começa na Colômbia, na casa de um grande traficante, que em troca da proteção da CIA trai seu homem de confiança que será morto. Mas não antes de conseguir dar a chave de sobrevivência da filha a pequena Catelya, que sai correndo numa escapada pelas favelas e esgotos depois de ver seus pais assassinados até conseguir refúgio nos Estados Unidos.

Zoe só vai entrar no filme depois de meia hora, usando seu tipo longilíneo com jeito da heroína de Aeon Flux e frequentemente seminua. Cat trabalha como assassina profissional para seu tio que vive na América e usa um enorme aparato para fugir da CIA /FBI e, além disso, se dar ao luxo de matar criminosos que escaparam da polícia, deixando com marca uma orquídea da Amazônia colombiana (essa orquídea é o cartaz americano).

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O francês de origem Michael Vartan faz o interesse romântico, mas não é um filme de atores, apenas muita ação e velocidade espantosa e confusa. Essa edição tresloucada só serve para muitos erros de continuidade e lógica. e com uma heroína indiferente. Não dá para torcer por ela, nem sequer gostar dela, quanto mais desculpar a violência gratuita de suas ações.

O diretor vem de Carga Explosiva 3 e usa esse sobrenome porque nasceu no dia em que jogaram a bomba de Hiroshima! Custou US$ 40 milhões e rendeu US$ 36 milhões nos EUA, o que não é tão mau para um filme de sua origem (em dezembro sai em home vídeo por lá com quatro minutos a mais). As críticas foram pavorosas. Por que será?

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Estreia – Pronto para Recomeçar

Pronto para Recomeçar (Everything Must Go). Eua, 11. Direção de Dan Rush.

Com Will Ferrell, Rebecca Hall, Michael Peña, Christopher Jordan Wallace, Laura Dern, Stephen Root. 97 min.

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Tinha certeza que este nem ia passar nos cinemas, já que foi um tremendo fracasso nos EUA (além disso o ator Ferrell ainda não conseguiu criar um público por aqui). Parece que o espectador americano tem rejeitado filmes que abordam a recessão e a crise econômica atual. E em particular, não gostam quando humoristas tentam fazer papéis sérios. Neste caso pode ser classificado no máximo como comédia-dramática. E assim mesmo com boa vontade. Aliás, não rendeu mais de US$ 2 milhões e 600 mil (embora só tenha custado US$ 5 milhões).

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O diretor é estreante e adaptou aqui um conto de Raymond Carver (que tem jeitão de peça de teatro) chamado Why Dont You Dance?. É sobre um vendedor que bebe muito e que perdeu ao mesmo tempo a esposa e o emprego. Ao descobrir que ela colocou todas as suas posses no jardim de frente da casa, ele se instala ali mesmo dormindo numa poltrona e criando problemas com os vizinhos. Eventualmente fica amigo de um garoto afro-americano, cria um relacionamento com a moça da casa defronte (a inglesa Rebecca, de Vicky Cristina Barcelona), uma visita a uma antiga namorada (a sempre ótima Laura Dern) e aos poucos vai deixando de beber... Até porque o dinheiro e a cerveja estão acabando. Enfim, a vida vai continuando. Quando aquilo acaba vira uma grande “venda de garagem” (uma venda informal de objetos de segunda mão muito comum nos EUA, a "garage sale").

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Porém, Ferrell é um ator frio, com um humor peculiar e nem sempre acerta em passar emoções mais triviais (já que não está na caricatura). Realmente há uma certa resistência em levá-lo a sério, num personagem que demanda alguém mais humano e caloroso. Até patético. O que pode explicar a rejeição ao filme.

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Estreia – Os 3

Os 3 . Brasil, 011. Direção de Nando Olival.

Com Juliana Schalch, Gabriel Godoy e Victor Mendes, além de Sophia Reis, Henrique Taubaté, Cecilia Homem de Melo. Warner.

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A Warner está fazendo um excepcional trabalho de marketing e divulgação com este filme brasileiro, que é o primeiro trabalho solo do diretor Nando Olival (vindo do cinema publicitário, ele co-dirigiu Domésticas com Fernando Meirelles).

Assisti ao filme no Festival de Paulínia, onde se saiu bem apesar de não ter sido premiado. Mas é um filme simpático, bem feito, com uma história interessante. Só não tenho certeza que com um elenco de desconhecidos, ele terá poder de atração para um público tão elusivo e difícil quanto os adolescentes na faixa dos 16 anos para cima para quem o filme é endereçado.

Nando e o co-roteirista Thiago Dottori foram beber na fonte de Jules e Jim de Truffaut, que foi se não o primeiro que soube melhor lidar com um triângulo amoroso, dois homens e uma mulher, só que no caso, e eram outros tempos, não tiveram coragem de ir mais longe e abrir para uma relação homossexual casual entre os homens (houve outros que tentaram, mas sempre castamente com medo da reação negativa da plateia machista que apoia este tipo de filme).

Espero que isso não afaste o espectador (homofobia é fato não coisa de imprensa) porque tudo está no nível da experiência e de uma certa safadeza brasileira, que tem a sabedoria de não levar tudo muito a sério.

O diretor preferiu escolher para os papéis masculinos dois atores desconhecidos, de aparência agradável, mas que estão longe de ser galãs ou tipos marcantes ou mesmo grandes atores. Ou seja, o Cauã não está no elenco (ele é o ator da moda) ainda que tenha caprichado mais na parte feminina.

A história pretende ser bem moderninha: três estudantes se conhecem numa festinha na fila do banheiro e acabam ficando amigos. Vão morar juntos numa espécie de loft (aquelas coisas que só existem em cinema, um escritório abandonado num prédio velho, com direito a tomar banho de piscina na caixa d´agua).

Eles são basicamente amigos, mas logo se formam os diversos ângulos do triangulo. Porém o roteiro não se conforma só com isso, inventa também uma espécie de reality show em que a vida dos três é documentada ao vivo, quanto mais apimentada melhor (outra coisa que não é para ser levada a sério demais, parece mais uma cutucada do diretor com os delírios de produtores e publicitários).

Ainda assim isso dá mais corpo e ajuda a sustentar o filme como interesse. Como disse, é bem realizado, o elenco funciona, a história é polêmica o suficiente para fugir da mesmice. Mas o título não ajuda (Os 3 não quer dizer nada e parece filme de mistério e terror) e o elenco não vende.

Será que alguém vai descobri-lo?
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