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CARROS


Marcos Albino

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Montadoras querem ressuscitar o carro popular. A iniciativa tem sido discutida entre fabricantes de veículos e o tema começa a ser avaliado em Brasília.

O setor acredita que, se houver acordo e o governo federal oferecer incentivos tributários, seria possível criar um programa que permita reduzir o preço ao consumidor em pelo menos R$ 10 mil. Assim, segundo a indústria, seria possível oferecer carros de entrada com valor entre R$ 50 mil e R$ 60 mil.

Atualmente, o modelo mais barato do Brasil é o Kwid, da Renault, que tem preço inicial em R$ 68,1 mil. O preço dos carros disparou nos últimos anos, especialmente na pandemia, com a falta de peças.

Para o programa ficar de pé, porém, será preciso uma contrapartida do governo federal e das próprias fabricantes. A discussão indica uma possível redução da carga tributária para os veículos de entrada.

Uma das possiblidades seria atribuir o caráter “verde” a esses carros que usariam apenas o etanol como combustível – motor com tecnologia anterior à atual usada nos carros brasileiros.

Em 2022, 83,3% dos veículos novos vendidos no Brasil tinham tecnologia “flex fuel” – que permite uso de gasolina ou etanol em uma tecnologia que substituiu os antigos “motores à álcool”. Ou seja, oito a cada dez veículos vendidos no Brasil já podem usar o etanol como combustível.

Por parte das montadoras, a discussão para ajudar a reduzir o preço dos veículos passa pela possibilidade de retirada de alguns itens não obrigatórios dos veículos, como os relacionados à navegação e conectividade do veículo.

A iniciativa tem sido debatida e muitos executivos encaram o tema como uma ajuda importante para o setor que tem sofrido com a queda nas vendas.

Apesar disso, reconhecem que reduzir o preço dos carros de entrada pode ter efeito limitado em um momento em que a economia tem juros altos e dificuldade na oferta de crédito.

Com juro elevado e instituições financeiras mais restritivas, o percentual de carros novos vendidos com financiamento ficou abaixo de 40% em 2022. Há pouco mais de uma década, a fatia era de 70%. Ou seja, o crédito mais caro e difícil ajuda a explicar parte da queda da intenção de compra dos motoristas.

Em Brasília, o tema começa a ser discutido, mas com mais cautela que a discussão nas montadoras. Há especial preocupação sobre o espaço fiscal, já que a equipe econômica não tem gordura para oferecer benefícios tributários.

Apesar desse tom cauteloso, o governo federal, especialmente o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, reconhece a importância da indústria automotiva e das iniciativas para incentivar toda a cadeia de produção.

Fonte : https://www.cnnbrasil.com.br/economia/montadoras-querem-a-volta-do-carro-popular-e-modelos-pelo-menos-r-10-mil-mais-baratos/

 

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Apesar das paradas de produção dos últimos dois meses, os estoques de veículos alcançaram o maior volume dos últimos três anos, exigindo novos ajustes das montadoras.

Pelo menos 12 das 27 fábricas de carros e caminhões ativas no Brasil já interromperam ou vão interromper ao menos parte da produção nos próximos dias na tentativa de impedir um excesso de oferta no mercado, algo que pressionaria para baixo os preços dos veículos.

Com a melhora no fornecimento de componentes eletrônicos, cuja escassez limitou a produção nos últimos dois anos, a indústria automotiva esperava retomar mais rapidamente os resultados de antes da pandemia de Covid-19.

Porém, mesmo com a reação, puxada por entregas às locadoras de veículos, em março, as vendas do primeiro trimestre de 2023, se comparadas a igual período dos últimos 17 anos, só ficaram acima mesmo de 2022, quando havia restrição de oferta em função da falta de peças.

O desempenho abaixo do previsto fez com que o setor começasse o mês com quase 204 mil veículos em estoque, um número que não se via desde abril de 2020.

A falta de compradores, atribuída ao contexto de desaceleração do emprego, endividamento das famílias e juros mais altos – uma combinação que pega os preços dos carros menos acessíveis – leva as montadoras a segurar o ritmo e a buscar sindicatos para discutir soluções que evitem demissões.

Nas maiores fabricantes de caminhões, a produção está sendo reduzida a um único turno. Com a antecipação das compras, antes do aperto dos limites de emissões na virada do ano, o setor já aguardava uma diminuição da demanda, mas as encomendas dos caminhões menos poluentes estão aquém do esperado.

Na quinta-feira, a fábrica que produz os caminhões da marca Volkswagen em Resende, no sul do Rio de Janeiro, aprovou a suspensão de contratos de trabalho, o chamado layoff, a partir de 2 de maio por pelo menos três meses.

O número de funcionários atingidos ainda está em discussão, mas, conforme adianta o sindicato local, deve ficar entre 700 e 900 trabalhadores, o que deve representar a suspensão de um turno de produção.

Segundo a Volkswagen Caminhões e Ônibus, a medida se tornou necessária diante das dificuldades do mercado tanto no Brasil quanto em alguns de seus principais destinos de exportação.

A montadora alemã segue os passos das concorrentes Mercedes-Benz, que já anunciou a redução da produção a um turno único a partir de maio, por dois ou três meses, assim como a Scania, que já está operando em apenas um turno.

Já a Volvo vem adequando a produção de caminhões pesados e semipesados com redução do volume diário, mas segue funcionando em dois turnos.

Nas fábricas de carros, os ajustes estão acontecendo com interrupções de linhas. Entre elas, a Nissan vai, nas próximas duas semanas, suspender a produção em sua fábrica, também instalada em Resende.

Em Taubaté, a Volkswagen retoma hoje a produção do Polo Track, o sucessor do Gol, porém em apenas um turno, já que 900 trabalhadores tiveram as férias iniciadas em 27 de março prorrogadas por mais dez dias.

A Volks também voltou a parar ontem a fabricação do utilitário esportivo T-Cross, no Paraná. A fábrica, que assim como a unidade da Volks em São Bernardo do Campo (SP) já tinha parado entre 22 de fevereiro e 3 de março, terá as atividades suspensas por mais 20 dias.

Além dessas montadoras, ajustes de produção também foram realizados recentemente pela Stellantis nas fábricas de Goiana (PE) e Porto Real (RJ); General Motors, em São José dos Campos (SP); Hyundai; e Renault.

Fonte : https://www.estadao.com.br/economia/montadoras-maior-estoque-carros-tres-anos-paralisacoes/

 

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A Toyoya anunciou um investimento de R$ 1,7 bilhão na fábrica de Sorocaba, no interior paulista.

O aporte na unidade fabril, que conta com apoio do governo estadual, é o maior já realizado no âmbito do programa ProVeículo Verde, lançado em março de 2022.

Com o dinheiro, a montadora japonesa prevê fazer o lançamento de um novo modelo de carro compacto híbrido flex.

Fonte https://valor.globo.com/empresas/noticia/2023/04/19/toyota-vai-investir-r-17-bilho-na-fbrica-de-sorocaba-com-apoio-do-governo-paulista.ghtml

 

Editado por E.R
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Em dezembro de 2020 e janeiro de 2021 o mercado automotivo brasileiro foi impactado por duas notícias bombásticas : a Mercedes-Benz e a Ford anunciaram que deixariam de produzir carros no Brasil.

Alguns meses depois, a marca alemã anunciou a venda de sua planta em Iracemápolis para a chinesa GWM, e agora, ao que tudo indica, a norte-americana passará a sua fábrica baiana para outra montadora sediada na China, a BYD.

Afinal, por que marcas tradicionais desistiram do país enquanto as chinesas apostam em nosso mercado ?

Sediadas no país com maior número de carros elétricos do mundo, BYD e GWM, naturalmente, produzirão modelos a baterias por aqui.

Essa é a principal diferença entre elas e Mercedes e Ford, que fabricavam veículos já estabelecidos a combustão e não tinham previsão de mudar a linha de produção. Na época, entre 2020 e 2021, as vendas dos carros fabricados no país não estavam compensando os custos com as fábricas.

A GWM é a maior empresa automotiva chinesa de capital 100% privado, e afirma que, nos próximos 10 anos, investirá mais de R$ 10 bilhões na sua operação no Brasil, com veículos eletrificados e conectados.

Já a BYD deu o primeiro passo para o início da comercialização de automóveis de passeio no país em 2021, e hoje já conta com cinco modelos lançados e uma rede de concessionárias em operação.

Para o consultor automotivo Cássio Pagliarini , da Bright Consulting, as chinesas vêm com uma proposta totalmente diferente das montadoras tradicionais que deixaram o país: produzir veículos eletrificados (BEV, HEV e PHEV). "Ford e Mercedes-Benz tinham fábricas que produziam veículos a combustão com baixa rentabilidade sem tecnologia interna para virar as fábricas para outra motorização. No caso da Ford, foram fechadas fábricas na Europa, Índia e Austrália. O próprio CEO da Ford disse que ainda não são tão eficientes quanto os chineses para determinadas manufaturas", opina.

O consultor ressalta que a escolha dos chineses por esses locais também leva em conta uma negociação favorável desses ativos e os incentivos fiscais disponíveis até o fim de 2025, e que poderão ser prorrogados.

Já o consultor automotivo Ricardo Bacellar explica que as chinesas vivem contextos diferentes das montadoras tradicionais. Segundo ele, o que realmente tem atraído as chinesas para cá é o tamanho do nosso mercado e o segmento de carros de volume, que vem sendo deixado de lado pelas montadoras locais. "As montadoras mesmo têm vocalizado que estão dando preferência a veículos de maior valor agregado em detrimento dos carros de volume, que são menos rentáveis. Com isso, os carros de entrada sumiram do mercado. Já as empresas chinesas têm um volume de produção grande em todo o mundo, conseguindo suprimentos com preços mais competitivos", analisa.

Para ele, BYD e GWM têm algo forte em comum: apostam em carros elétricos com alto embarque de tecnologia e com preços bem abaixo dos concorrentes do mesmo patamar. "Não estamos falando de preços populares, mas de preços competitivos dentro do seu segmento", pondera.

Uma prova da estratégia das chinesas é o aumento que a GWM promoveu na planta que pertencia à Mercedes-Benz, que ampliou a capacidade de produção de 20 mil unidades por ano para 100 mil. "A BYD deve fazer o mesmo em Camaçari, ampliar o volume. Enquanto as marcas tradicionais focam em margem em detrimento do volume, as chinesas estão fazendo o contrário. Não há certo ou errado, são formas diferentes de trabalhar", pontua o especialista.

Fonte : https://www.uol.com.br/carros/colunas/paula-gama/2023/07/10/por-que-marcas-chinesas-investem-no-pais-enquanto-tradicionais-dizem-adeus.htm

 

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  • 4 meses depois...
  • 1 mês depois...
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A Volkswagen anunciou hoje uma extensão do seu ciclo de investimentos no mercado brasileiro para os próximos anos.

A marca alemã gastará ao todo R$ 16 bilhões até 2028, com aportes voltados para suas quatro fábricas no país.

A principal novidade será um SUV compacto que se posicionará abaixo de Nivus e T-Cross e será produzido na unidade de Taubaté (SP), onde a marca fabrica o Polo Track.

Fonte : https://www.uol.com.br/carros/noticias/redacao/2024/02/01/novos-investimentos-da-volkswagen-no-brasil.htm

 

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