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EDUCAÇÃO


Marcos Albino

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GOVERNO LULA

Camilo Santana é convidado para comandar o Ministério da Educação

Anteriormente, o nome de Izolda Cela era tido como o favorito para estar a frente da pasta

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Opresidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chamou o ex-governador do Ceará e agora senador Camilo Santana (PT-CE) para assumir o Ministério da Educação (MEC). O convite foi feito depois de reivindicar uma das principais pastas da Esplanada. Izolda Cela, atual governadora do Ceará, era a favorita para assumir o ministério, mas ela deve ficar com a Secretaria de Educação Básica.

De acordo com um aliado de Santana, Lula fez o convite durante um encontro que aconteceu na última segunda-feira (12/12), em Brasília. Quem também esteve nessa reunião foram Elmano de Freitas (PT), governador eleito do Ceará, e o deputado federal José Guimarães (PT-CE).

O senador viajou para Forteleza ontem (15/12) a fim de conversar com Izolda e falar sobre a sucessão no ministério.

A previsão é de que Lula anuncie novos nomes para os ministérios nos próximos dias. Segundo aliados, a confirmação desses nomes acontecerá entre esta sexta-feira (16/12) e domingo (18/12).

Nomes como o da presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, e o do deputado federal Luiz Marinho (PT-SP), são mais cotados para o Ministério da Saúde e para o Ministério do Trabalho, respectivamente.

causaoperaria.org.br/2022/camilo-santana-e-convidado-para-comandar-o-ministerio-da-educacao/

 

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RIO GRANDE DO SUL

Merendeiras de escolas protestam para cobrar salários e direitos

Nem mesmo a chuva foi capaz de afastar as dezenas de manifestantes que se posicionaram em busca de seus direitos em frente ao Palácio Piratini, em Porto Alegre (RS)

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Nem mesmo a chuva foi capaz de afastar as dezenas de manifestantes que se posicionaram em busca de seus direitos em frente ao Palácio Piratini, em Porto Alegre (RS), entre a manhã e início da tarde desta segunda-feira (19). O grupo de merendeiras de escolas das regiões de Porto Alegre, Gravataí e Guaíba entoou palavras de ordem contra a omissão do governo do estado sobre a atuação de empresas terceirizadas que não arcam com o pagamento de salários e benefícios de merendeiras em instituições de ensino gaúchas.

Com a nova mobilização, a meta é seguir pressionando o governo para que sejam encaminhados os valores atrasados do salário de novembro e de vale-alimentação e vale-transporte, além da garantia de 13º salário.

Esse foi o segundo protesto da categoria em frente à sede do governo gaúcho no espaço de uma semana. Na quarta-feira (14) passada, o grupo esteve no mesmo local para chamar a atenção do governo de Ranolfo (PSDB) sobre a necessidade de fiscalização adequada dos repasses efetuados para as terceirizadas.

Assim como no último encontro, o movimento foi intermediado pela Associação Terceirizados Unidos, que representa funcionários de empresas contratadas em processos de licitação. Contou também com representantes dos núcleos 39°, 22° e 38° do Cpers-Sindicato, entidade representativa dos trabalhadores da educação pública estadual.

Jogo de empurra-empurra

Após se posicionarem em frente ao Piratini, as merendeiras reivindicaram uma nova audiência para verificar o cumprimento da promessa de solução para o assunto, feita no último encontro com o chefe da Casa Civil, Artur Lemos Júnior. Naquela oportunidade, a comissão já havia denunciado a falta de cumprimento das obrigações contratuais da licitação pelas terceirizadas.

Entretanto, o grupo foi informado de que não seria recebido pela Casa Civil, o que provocou grande indignação. Com a impossibilidade de uma nova reunião, uma das interlocutoras das merendeiras, a deputada Sofia Cavedon (PT) entrou em contato com o diretor-geral da Secretaria Estadual de Educação (Seduc), Guilherme Daltrozzo Corte, que informou que os repasses foram feitos para as empresas.

“Estamos diante de uma situação injusta. O governo empurra para a empresa e a empresa Benetton empurra para a Seduc-RS. Nós iremos encaminhar uma denúncia à Comissão de Educação nesta terça-feira (20) e tomar outras providências junto à Justiça do Trabalho”, relata a diretora do 39º núcleo do Cpers, Neiva Lazzarotto.

Em paralelo ao protesto, as merendeiras organizaram uma espécie de “pedágio solidário” junto aos motoristas que se sensibilizaram com as demandas da categoria. Em alguns momentos, o fluxo de automóveis foi interrompido pelas manifestantes para chamar a atenção sobre a causa.

“Empresas e estado podem estar juntos contra os trabalhadores”

Um dos principais problemas na situação das merendeiras reside no desencontro de informações sobre os valores quitados e os recursos de rendimentos e benefícios que ainda devem ser saldados pelas empresas. Uma audiência para discutir o assunto ocorreu no Tribunal Regional do Trabalho (TRT -4) na tarde desta segunda, ao mesmo tempo em que o protesto acontecia.

Participaram da reunião no TRT-4 representantes das empresas, do governo do estado, das merendeiras e do Cpers.

“A empresa diz que pagou o que devia e o estado diz o mesmo, mas as trabalhadoras seguem sem receber. Parte delas recebeu parte do vale-transporte e vale-alimentação de dezembro, e agora tanto a empresa como o próprio governo dizem que pagaram somente o que foi trabalhado. É possível que as terceirizadas e o estado estejam mancomunados nessa questão, contra os trabalhadores”, explica Neiva Lazarotto.

“Não podemos encarar como normal essa situação”

A preocupação com a possibilidade de que os valores tenham sido depositados e que o governo do estado esteja “fazendo corpo mole” na fiscalização dos contratos das empresas terceirizadas é uma das principais motivações dos protestos das merendeiras. São três empresas que não arcam com os rendimentos das funcionárias e que, portanto, não cumprem as suas obrigações contratuais: Benetton Serviços Terceirizados Ltda, Andolini Gestão de Recursos Humanos Ltda e Opus Serviços Administrativos Ltda.

Se a atual situação se mantiver, centenas de funcionárias de instituições de ensino correm sérios riscos de passar o Natal e o Ano-Novo sem o pagamento de benefícios previstos em lei.

“O Natal se aproxima e não podemos encarar como normal centenas de mulheres, mães solo sem receber os seus benefícios e salários, sem poder comprar nada para seus filhos”, destaca a Presidente da Associação Unidos Terceirizados, Adriana Cunha.

Assim como Adriana, várias merendeiras concederam entrevistas a diversos veículos jornalísticos que registraram o movimento durante a manhã.

Empresa ingressou com pedido de dissídio coletivo

Poucas horas após os protestos, a Benetton Serviços Terceirizados Ltda entrou com Dissídio Coletivo de Greve das Merendeiras, no Tribunal Regional do Trabalho. A ação provocou muita estranheza em membros de sindicato e representantes da comunidade escolar, tendo vista que a decisão pelo afastamento das funcionárias que estão sem receber partiu das próprias merendeiras, e não das empresas.

De acordo com Neiva Lazzarotto, essa pode ser uma estratégia da empresa para retirar a legitimidade do movimento.

“Essa é uma atitude que caracteriza o chamado locaute, que é quando o próprio patrão usa os trabalhadores para interromper os trabalhos e não ceder às demandas. Nesse caso, foi a empresa que mandou as merendeiras e os merendeiros se retirarem das escolas, no dia 8 de novembro, porque a Secretaria de Educação não teria feito os pagamentos”, salienta Neiva.

O Brasil de Fato RS solicitou posição da Secretaria Estadual de Educação sobre a situação das merendeiras. O espaço segue aberto aguardando retorno.

https://causaoperaria.org.br/2022/merendeiras-de-escolas-protestam-para-cobrar-salarios-e-direitos/

 

 

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DIREITA NEOLIBERAL

O abandono da educação no Equador pelo governo Lasso

A onda de violência nas ruas e nas prisões, a piora das condições de vida das famílias no Equador e a falta de empregos dignos são dívidas de Guillermo Lasso

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–Rádio Havana Cuba – A onda de violência nas ruas e nas prisões, a piora das condições de vida das famílias no Equador e a falta de empregos dignos são dívidas de Guillermo Lasso, que finaliza 2022 como um dos presidentes latino-americanos com menor aprovação nos últimos anos.

O governo também deve à população na área de educação. De acordo com dirigentes sindicais do setor, o sistema educativo público equatoriano está abandonado por causa da política neoliberal das autoridades.

O futuro de centenas de milhares de crianças e jovens está em jogo, pois para cumprir as exigências do Fundo Monetário Internacional, o governo cortou verbas em áreas tão sensíveis como a educação.

Vale recordar que a instituição financeira volta ao Equador durante o governo do ex-presidente Lenin Moreno, porquanto seu antecessor, Rafael Correa, tinha cortado relações com a mesma e batalhado contra a dívida ilegal.

Diante da situação atual, os estudantes pobres viram reduzidas suas possibilidades de entrar no mercado de trabalho.

Ao longo do ano, professores e estudantes saíram às ruas para defender a educação pública e a  alocação de mais verbas. Só no primeiro ano de governo de Lasso, que começou em maio de 2021, os fundos alocados às faculdades e escolas politécnicas tiveram um corte de 113 milhões de dólares.

O mais recente protesto ocorreu nos últimos dias para denunciar a falta de vontade política do governo, que prejudica a infraestrutura educacional, a concessão de vagas, bolsas de estudos e estipêndios provocando a demissão de professores.

Por isso, há mais de 200 mil crianças e adolescentes fora dos colégios em todo o país. Sem verbas, não têm professores.

Lasso prometeu melhoras no sistema de vagas para a educação superior, todavia, em maio passado, as autoridades confirmaram que perto de 90 mil jovens não poderiam entrar nas faculdades ou institutos superiores.

Os manifestantes reclamaram concursos para que novos professores possam ser admitidos, aumentar as horas letivas dos estudantes como recomendam organismos internacionais e o pagamento dos salários de 30 mil professores de acordo com a mais recente legislação.

Há muitas promessas que não foram cumpridas. A verdade é que Lasso mergulhou no neoliberalismo e favorece as privatizações deixando de lado o investimento social, o que se traduz em maior desigualdade no Equador.

https://causaoperaria.org.br/2022/o-abandono-da-educacao-no-equador-pelo-governo-lasso/

 

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NOTÍCIAS

REVOLUÇÃO CUBANA

Federação de Estudantes Universitários de Cuba completa 100 anos

É impossível falar na luta revolucionária em Cuba sem mencionar a FEU (Federação Estudantil Universitária) que acaba de completar seus 100 anos de vida

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É impossível falar na luta revolucionária em Cuba sem mencionar a FEU (Federação Estudantil Universitária) que acaba de completar seus 100 anos de vida, em 20 de dezembro, com uma trajetória de dignidade, resistência e estreitamente ligada à sociedade.

O líder estudantil Júlio Antonio Mella deu vida a esta organização, que ao longo de 100 anos preservou seu pensamento libertador, antiimperialista e de justiça social.

Seus membros acolheram com entusiasmo e compromisso a Universidade Popular José Marti, fundada por Mella, para quebrar o monopólio classista da cultura. Este projeto contribuiu para que os operários se instruíssem e possibilitou a unidade entre os trabalhadores e os estudantes.

A FEU esteve e está presente em importantes acontecimentos de nossa história. Muitas vezes saiu às ruas para defender seus direitos, a necessária transformação da universidade e para denunciar a situação do país, neocolônia dos Estados Unidos desde 1902.

A organização sempre acompanhou a situação política e social de Cuba, e muitos desses jovens formados nas salas de aula da universidade deram suas vidas pela verdadeira independência e soberania da Pátria.

Seus membros se destacaram em acontecimentos transcendentes como o Assalto ao Palácio Presidencial e a tomada da emissora Rádio Reloj em março de 1957. José Antonio Echeverria, presidente à época da FEU, liderou essas ações durante a ditadura de Fulgencio Batista.

Após a vitória revolucionária de janeiro de 1959, os estudantes universitários estiveram presentes na Campanha de Alfabetização de 1961 e em Playa Girón defendendo suas conquistas da invasão mercenária naquele mesmo ano.

Sempre na vanguarda, foram imprescindíveis durante a pandemia da Covid-19. Os estudantes universitários estiveram presentes nas pesquisas realizadas nas comunidades, nos centros de isolamento e apoiaram os idosos para evitar que se contagiassem.

Em seu 10º Congresso, que acaba de ser encerrado, foram debatidos temas ligados ao funcionamento da organização, à docência, à pesquisa e às relações internacionais.

O encontro esteve antecedido de debates dos jovens nas residências estudantis, nas faculdades, nas, para que participassem mais e mais pessoas do processo de transformação que se realiza nesses lugares.

Entusiasmo, alegria, compromisso com seu tempo e seu país define estes jovens, que tanto apoiam a sociedade e são herdeiros de um legado de luta e resistência das gerações anteriores, que traçaram o caminho para um país melhor.

Fonte: Rádio Havana Cuba

https://causaoperaria.org.br/2022/federacao-de-estudantes-universitarios-de-cuba-completa-100-anos/

 

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NOTÍCIAS

EDUCAÇÃO

Camilo Santana comenta sobre prioridades na área da educação

Futuro ministro da educação diz que priorizará reajuste da merenda

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Em entrevista ao canal da TV fechada GloboNews, Camilo Santana (PT), que comandará o Ministério da Educação a partir da posse de Luiz Inácio Lula da Silva no dia 1 de janeiro de 2023, declarou que o reajuste na merenda escolar será prioridade na sua administração à frente do MEC. “Alguns pontos são urgentes, merenda escolar. Nós vamos de imediato, tenho conversado com o presidente e o ministro Haddad sobre a alteração dos valores da merenda escolar para garantir a segurança alimentar nas escolas brasileiras”, disse o petista.

De acordo com Santana, a proposta visa recompor as verbas para o setor o quanto antes. Ele afirmou o seguinte: “Conseguimos recuperar um pouco o orçamento do Ministério. Já vai dar certo fôlego”.

O senador eleito no estado do Ceará também comentou sobre outros pontos que terão a atenção total da nova gestão da pasta. Ele falou que será feito um estudo sobre obras que estão paradas e haverá um encontro com representantes de universidades federais, as quais passam dificuldades devido ao bloqueio de recursos promovido pelo governo de Jair Bolsonaro (PL).

https://causaoperaria.org.br/2022/camilo-santana-comenta-sobre-prioridades-na-area-da-educacao/

 

 

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NOTÍCIAS

O REI PELÉ

A campanha de Pelé pela alfabetização das crianças

Além de Rei do Futebol, Pelé tinha uma preocupação importante com as pessoas pobres

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Em 19 de novembro de 1969, Pelé fez seu milésimo gol e lembrou das crianças pobres e miseráveis empurradas para a marginalidade.

Após marcar seu milésimo gol, Pelé foi totalmente cercado por jornalistas e fotógrafos, finalmente foi o primeiro jogador a chegar na marca dos 1.000 gols e ultrapassar, chegou a 1.282 gols. Todos esperavam ansiosamente para saber quais seriam suas primeiras palavras após esse grande feito, e foi uma surpresa, muito emocionado Pelé disse:

 “Pelo amor de Deus, o povo brasileiro não pode esquecer das criancinhas, as criancinhas pobres, as casas de caridade. Vamos pensar nisso. Não vamos pensar só em festa.

Pelo amor de Deus, olha o Natal das crianças, olha o Natal das pessoas pobres, dos velhinhos cegos. Tem tantas instituições de caridade por aí. Pelo amor de Deus, vamos pensar nessas pessoas. Não vamos pensar só em festa. Ouça o que eu estou falando. É um apelo, pelo amor de Deus. Muito obrigado.

Essa camisa aqui eu agradeço a todos vocês terem apoiado. Essa camisa aqui e essa bola do jogo de hoje eu vou oferecer para a minha filha, vocês já sabem. Em nome da minha filha, quero oferecer esse milésimo gol a todas as crianças do mundo

Não foi fácil esse gol. A minha situação. Quase todo Maracanã pedindo para eu bater uma penalidade em um jogo difícil desses.”

Foi uma surpresa e Pelé foi até taxado de demagogo, foi cobrado de ter feito um discurso contra a ditadura militar em pleno momento da criação do Ato Institucional Número 5 (AI5), que dava ao presidente da República o poder de fechar o Congresso Nacional e as Assembleias Legislativas dos estados, onde foi  instituída a censura na música, no cinema, no teatro, na televisão e nos jornais, entre outras consequências.

Além de se tornar o Rei do Futebol, Pelé também teve participações em filmes no cinema, compôs e cantou músicas inclusive com cantores famosos como Elis Regina, que ficou conhecido como “Tabelinha Pelé E Elis”; com Sérgio Mendes; e com  Roberto Carlos nos shows de final de ano. 

A música que Pelé cantou com Roberto Carlos no show de final de ano é a famosa música ABC, que Pelé protagonizou na campanha “ABC, toda criança tem que saber ler e escrever” em 1998. 

É importante pontuar que Pelé aceitou ser protagonista da campanha porque ele mesmo foi uma criança pobre, e quis ajudar seu povo. Pelé já era muito bem sucedido, não tinha necessidade de fazer a campanha por dinheiro, foi manipulado por FHC que precisava de uma figura popular para legitimar uma política ruim que não fez nada pelas crianças, ou melhor, fez as criancinhas brasileiras passarem fome.    

https://causaoperaria.org.br/2022/a-campanha-de-pele-pela-alfabetizacao-das-criancas/

 

 

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NOTÍCIAS

POLÍTICA DO IMPERIALISMO

Presidente do Andifes denuncia endividamento das universidades

A burguesia permanece com a mesma postura adotada após o golpe de 2016, assaltar o orçamento da União

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Neste sábado (31) a Escola Politécnica da UFRJ fará seu 230º aniversário e pela primeira vez vai virar o ano com dívidas não pagas. Ricardo Marcelo Fonseca, presidente da Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino) denuncia que apesar da atuação do TCU, STF e do Congresso que sinalizaram para o governo Bolsonaro a liberação de verba para pagamento das dívidas, o governo Bolsonaro não autorizou o repasse.

O setor da burguesia que levou Bolsonaro ao poder se mostra intransigente em levar à frente o projeto imperialista do golpe de 2016, de cessação do estado de bem-estar social garantido pela Constituição de 88, alterada pela proposta do teto de gastos, PEC 241, aprovada pelo Congresso no governo Temer que congelou os investimentos em educação e saúde por duas décadas.

—Essa é a primeira vez que a minha universidade vai terminar no vermelho — afirmou Ricardo Marcelo Fonseca, reitor da UFPR.

Marcelo Fonseca esperava que fossem liberados R$ 438 milhões bloqueados pelo governo Bolsonaro, o que não foi acatado pela pasta da Economia do governo, inviabilizando a recomposição do orçamento das universidades.

Esse bloqueio dos valores liberados leva quase todas as universidades a repassar a dívida para o orçamento do próximo ano. A Universidade Federal do Rio de Janeiro, entre elas, leva uma dívida de R$ 94  milhões; o equivalente à Federal do Rio ter ficado sem dinheiro por quase quatro meses. Não foi permitido à UFRJ sequer o uso de valores que estavam disponíveis em caixa em obediência ao teto para a Educação imposto pelo golpe de 2016, através da PEC.

A UFRJ tinha R$ 18 milhões de superávit de arrecadação própria que não pode utilizar (por conta da lei do teto de gastos) — afirmou Eduardo Raupp, pró-reitor de Planejamento, Desenvolvimento e Finanças.

Somado aos ataques diretos à Constituição com a PEC do teto no governo Temer, a burguesia continuou o ataque ao desenvolvimento do país manipulando os índices inflacionários para corroer ainda mais o valor destinado às Universidades.

O prolongamento de uma dívida não é uma conta simples que resulta num pagamento atrasado de um débito. Com esta interferência, o Ministério da Economia de Guedes favorece o aumento da dívida pública brasileira imposta pelo Banco privado internacional BIS, denunciada neste Diário, sob os termos do estudo feito sobre a Auditoria Cidadã da Dívida. Este arrasto da dívida para o próximo ano, associado à constante manipulação pela burguesia brasileira da taxa Selic, resulta na multiplicação em várias vezes do valor da dívida pública da União; o que leva ao aumento bilionário a ser repassado para os bancos nacionais e internacionais.

Tudo isso com aparência de legalidade devido às várias alterações na lei através de várias PECs que foram aprovadas na surdina pelo Congresso, após o golpe de 2016. Enquanto isso a imprensa pró-imperialista distraía a população com questões como sonegação de imposto por atletas, luta contra corrupção, identitarismo, a questão ambiental, a destruição de estátuas, o inquérito ilegal das fake news do togado e o fascismo teatral de Bolsonaro; coisas que mantêm até hoje a esquerda pequeno burguesa brasileira em um estado de total letargia e capitulação para a direita, além de sufocarem a classe trabalhadora com a inflação, a crise sanitária e a fome. O ataque deflagrado pela burguesia capitalista tem que ser revertido em favor dos trabalhadores e a burguesia tem que ser destituída do controle do Estado. A administração do Estado brasileiro tem que estar totalmente nas mãos da classe trabalhadora.

https://causaoperaria.org.br/2023/presidente-do-andifes-denuncia-endividamento-das-universidades/

 

 

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NOTÍCIAS

https://oglobo.globo.com/opiniao/editorial/coluna/2023/01/formacao-de-jovens-e-fundamental-para-conseguir-reduzir-desemprego.ghtml

A formação deficiente é a principal causa da escassez de mão de obra nos setores ligados à tecnologia digital. 

O país enfrenta agora outro gargalo : falta de profissionais para postos de menor qualificação. 

A plataforma de recrutamento Gupy, que usa sistemas automáticos para associar a oferta à demanda de mão de obra, recebe 10 milhões de pedidos de emprego por mês.

Só consegue pôr no mercado 70 mil, e 10 mil vagas ficam abertas por falta de qualificação do desempregado. 

Há enorme preconceito contra os cursos profissionalizantes, muitas vezes considerados um ensino de menor qualidade para pobres. Nada mais equivocado. O Brasil precisa entender a real importância do “ensino profissionalizante”.

Enquanto nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) 38% dos alunos estão matriculados nesses cursos profissionalizantes, no Brasil são apenas 9%.

É evidente que, se a realidade do ensino técnico fosse outra, o desemprego entre os jovens seria bem menor.

 

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NOTÍCIAS

VESTIBULAR

A falsa defesa da Universidade

A burguesia esconde as intenções de privatização e devastação do ensino sob discursos ponderados e supostamente sensatos

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Ojornal O Estado de S.Paulo, principal porta-voz conservador da burguesia brasileira e do imperialismo no nosso País, escreveu em editorial que “o ensino superior precisa se reinventar”. Não fosse o histórico e a atividade cotidiana desse monopólio da imprensa contra o ensino superior, poderíamos até mesmo concordar com ele.

“O ensino universitário, da forma como está estruturado, parece incapaz de despertar o interesse de uma parcela da juventude”, diz o veículo da família Mesquita. O principal sintoma que ajudaria a comprovar essa tese seria o da cada vez menor participação de estudantes nos principais vestibulares. Muitos jovens, afirma o jornal, trocam um curso de graduação por outros tipos de curso que lhes darão melhores oportunidades de trabalho.

“É nesse contexto que uma parcela da juventude deixa de perceber a universidade como a principal rota para a conquista do emprego. A perspectiva de passar três, quatro ou cinco anos na faculdade, não raro em estruturas engessadas nas quais uma disciplina é pré-requisito para cursar outra, desagrada a muitos jovens. Ainda mais diante do risco de obter o diploma e continuar desempregado. Ou de só conseguir emprego com baixo salário”, afirma o Estadão.

Somos os mais ardorosos críticos da estrutura burocrática da Universidade no Brasil. Como todo o aparato do Estado burguês, a Universidade serve para manter o domínio da burguesia sobre o proletariado, formar uma casta de intelectuais provenientes da burguesia e da pequena burguesia abastada e, sendo o Brasil um País oprimido, parasitar o Estado – inclusive no ensino superior privado – e impedir o desenvolvimento científico e tecnológico da nação.

A burguesia, da qual o Estadão é uma caixa de ressonância, portanto, não está interessada em modificar essa estrutura. Como já demonstrou inúmeras vezes ao longo de suas publicações, esse jornal busca aprofundar ainda mais o caráter antidemocrático da Universidade através da privatização do ensino superior, entregando de uma vez por todas a educação aos tubarões capitalistas. Essa é a ideia encoberta pelas palavras aparentemente sensatas do jornal.

A juventude não tem comparecido aos vestibulares. Mas o motivo seria aquele evocado pelo Estadão? Claro que não. O principal problema é que a juventude, ainda mais diante da crise capitalista que a assola mais do que aos outros setores já muito explorados da população, não tem perspectivas. Não encontra emprego, nem mesmo aqueles que concluíram a graduação ou mesmo o mestrado e o doutorado. Os capitalistas, para garantirem os seus lucros, tiveram de implementar uma política de terra arrasada, com demissões em massa em todos os setores no mundo todo. O exército industrial de reserva cresceu e, logo, o preço da força de trabalho foi rebaixado.

O vestibular é um filtro que serve exatamente para selecionar os membros das camadas privilegiadas da sociedade, garantindo-lhes o privilégio de entrar na carreira da burocracia universitária, primeiro como estudantes e depois como professores, pesquisadores e funcionários administrativos. O pobre, que teve de estudar e trabalhar ao mesmo tempo, que não tem computador nem acesso à Internet, que estudou a vida inteira em escolas sucateadas pelos governos neoliberais que destruíram o ensino público básico e médio, praticamente não tem chance de entrar em uma universidade pública. Isso o desmotiva.

Se o ingresso no ensino superior fosse livre, como nós reivindicamos, todos os estudantes teriam a oportunidade de cursar a universidade. Seria uma oportunidade real. A vaga do pobre estaria garantida. Além do mais, a universidade deveria ser um instrumento não de parasitismo, mas de desenvolvimento do País. Nesse sentido, deveria formar um verdadeiro exército de cientistas, técnicos, pesquisadores e especialistas que possam exercer sua profissão com total respaldo do Estado e a serviço da sociedade.

O valor rebaixado da força de trabalho, criado pela crise capitalista, faz com que os trabalhadores não encontrem empregos com salário digno. Nem mesmo o governo Lula, que acabou de assumir, elevou de forma suficiente o salário mínimo que, segundo o Dieese, deveria estar na casa dos 7 mil reais.

Nem precisamos dizer que a estatização do ensino superior e o aumento para 7 mil reais do salário mínimo são ideias radicalmente repudiadas pelo Estadão e pela burguesia a qual representa. O que eles defendem é o exato oposto, a implantação do neoliberalismo mais selvagem e genocida. Mas, como os capitalistas são mestres do cinismo e da propaganda enganosa, isso é disfarçado sob um discurso de bom-moço.

https://causaoperaria.org.br/2023/a-falsa-defesa-da-universidade/

 

 

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NOTÍCIAS

CONTRA OS GOLPES DO GOVENRO

Professores querem nova atribuição de aulas

Educadores da redes estadual de SP voltam a realizar protesto contra as atribuições de aulas que prejudicaram milhares de professores

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Centenas de professores compareceram mais uma vez à Praça da República, em frente à Secretaria Estadual de Educação (SEDUC) para protestar contra o processo de atribuição de aulas realizado em dezembro passado que deixou milhares de professores sem aulas (desempregados) ou em condições de vinculou totalmente precários.

Dentre os inúmeros ataques a burocracia da SEDUC e o governo Dória/Rodrigo impuseram a escolha das aulas, em primeiro lugar, para os docentes com maior “opção” de jornada de trabalho (maiores jornadas), antes dos professores comais tempo de serviço e – muitas vezes – melhor formação; seguindo a politica de procurar dividir a categoria.

Perseguindo os professores categoria O, a burocracia da SEDUC não garantiu acesso à lista completa de classificação por Diretoria de Ensino e foram milhares de casos com pontuação errada.

Milhares de professores habilitados também foram prejudicados porque foram inscritos indevidamente pelas escolas e/ou Diretorias de ensino como qualificados, ficando para terem aulas atribuídas após os habilitados. Além disso, muitos  outros da categoria O, que iniciaram em 2018 e 2019  (que tiveram seus contratos prorrogados pela Lei Complementar 1381/2022), foram prejudicados, recebendo uma pontuação menor, pelos erros na migração dos seus dados. E os  professores desligados do PEI não foram incluídos na classificação geral.

Os professores, que já haviam realizado um primeiro protesto no dia 4, voltaram à sede da Seduc ontem, bradaram gritos pelo cancelamento da atribuição e reivindicaram que o Secretário recebesse o Sindicato para negociar o atendimento das reivindicações da categoria.

A corrente Educadores em Luta (PCO e simpatizantes)  presente, distribui mais de 500 boletins entre os participantes, funcionários da SEDUC e transeuntes)

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Representantes da SEDUC solicitaram um prazo de cinco dias para a secretária analisar os dados e ficou de dar uma resposta sobre o pedido de cancelamento da atribuição. A direção do  sindicato prometeu ficar alerta neste período e ficou estabelecido que – diante do não atendimento – uma assembleia da categoria poderá ser convocada nas próximas semanas. O que deve ser feito para unir a categoria em torno dessas e demais reivindicações do professorado, diante dos ataques do antigo e do novo governo. 

Ao contrário do que procura fazer crer a burocracia da SEDUC e seus chefes politicos, não se trata de “falhas” ocasionais mas de uma política consciente de ataques ao professorado e ao ensino público nos quase 30 anos de governos tucanos que o governo do bolsonarista Tarcísio quer manter.

O caminho para derrotar os ataques da direita é a mobilização nas ruas da categoria.

Leia abaixo parte do Boletim Educadores em Luta distribuído na assembleia.

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https://causaoperaria.org.br/2023/professores-querem-nova-atribuicao-de-aulas/

 

 

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NOTÍCIAS

EM FEVEREIRO

Reino Unido: 70.000 funcionários de 150 universidades em greve

Situação em um dos principais países imperialistas do mundo é a mais explosiva para a burguesia, com inúmeras greves da classe operária nos últimos meses

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–Sputnik News – Após greves no setor de saúde, transportes e rodoviário, 150 universidades do Reino Unido anunciaram nesta quinta-feira (12) que farão paralisações em fevereiro.

Ao todo, mais de 70 mil funcionários entrarão em greve por causa dos salários baixos e dos “ataques” do governo de Rishi Sunak, primeiro-ministro do Reino Unido, às pensões e benefícios do funcionalismo.

As paralisações começam em fevereiro, segundo publicação do jornal The Guardian, que esclarece que as datas precisas da greve serão fornecidas na próxima semana.

“O sindicato está exigindo um acordo significativo sobre aumento salarial para lidar com a crise do custo de vida, bem como ações para acabar com o uso de contratos inseguros”, dizem os sindicatos dos professores.

O governo britânico ofereceu aumentar o salário dos funcionários entre 4% e 5%, mas a categoria disse que a oferta “não era suficiente“. Os sindicatos também estão exigindo que “os empregadores revoguem os cortes e restaurem os benefícios”.

As greves dos trabalhadores tornaram-se mais frequentes no Reino Unido, em paralelo com o aumento da inflação, que atingiu um recorde de 11,1% em outubro.

O fracasso da ex-primeira-ministra, Liz Truss, em conter o aumento dos preços e eliminar o déficit orçamentário provocou a sua renúncia em outubro passado.

O governo sucessor, com Rishi Sunak, apresentou um plano financeiro de médio prazo que conta com aumentos de impostos e cortes nos gastos públicos para estabilizar a economia.

Em dezembro de 2022, cerca de 100.000 enfermeiros entraram em greve, a primeira nos 106 anos de história de seu sindicato, o Royal College of Nursing (RCN), um movimento que reflete o tamanho do descontentamento no Reino Unido.

https://causaoperaria.org.br/2023/reino-unido-70-000-funcionarios-de-150-universidades-em-greve/

 

 

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NOTÍCIAS

 

UNIVERSIDADE DE FÉRIAS

A política cultural é uma ditadura contra a população

A política cultural é uma política que no seu extremo, desencadeia uma ditadura profunda

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Na segunda aula do curso da Universidade de Férias e do Acampamento da Aliança da Juventude Revolucionária (AJR), com o tema “Uma crítica marxista do identitarismo: woke; decolonialismo; cancelamento”, Rui Costa Pimenta, presidente nacional do Partido da Causa Operária (PCO), realizou uma exposição sobre a política cultural e o identitarismo.

A respeito deste problema, Rui destacou que a política cultural é uma legislação estabelecida na proibição de determinadas ideias presentes na sociedade, ou seja, no modo de pensar do próprio povo. Coibir hábitos, a maneira de pensar de grupos sociais, impor pela força estas questões, é a base da política cultural que surge do identitarismo.

A política cultural é uma política que no seu extremo, desencadeia uma ditadura profunda, nem mesmo na ditadura militar de 64, onde havia a censura, não existia o policiamento do pensamento, nesse sentido, até mesmo superior ao nazismo. O identitarismo é uma tentativa de condicionar, obrigar pela força, que as pessoas pensem “o que é bom”.

O identitarismo surge no ambiente universitário, composto por um linguajar burocrático, e em um meio onde todos buscam se colocar como “pessoas originais”. Dessa forma, as diversas teorias que aparecem neste círculo identitário se proliferam. Outra característica importante é que para a esquerda pequeno-burguesa, já não se trata mais de travar a luta contra o capitalismo, seja do ponto de vista revolucionário ou do ponto de vista reformista, a política identitária na verdade tem como única preocupação a luta contra determinados grupos ou indivíduos. Assim, no último período pode-se notar que determinadas lutas, como a do negro, tornou-se a luta contra o homem branco, a luta da mulher seria a luta contra o “patriarcado”, já as minorias (LBGTS, etc.) estariam na luta contra a população “cis”, o que na prática representa 99% da população. Por fim, a luta torna-se meramente uma luta contra indivíduos.

Mesmo os setores da esquerda pequeno-burguesa que buscam atrelar estas lutas com a luta marxista contra o capital são igualmente identitários. Na prática, não há como lutar com dois programas, um contra setores da sociedade, e outro contra o sistema social. O objetivo social de um programa socialista é a destruição do capitalismo, algo que para esses setores é considerado “não suficiente”, ou seja, que supostamente derrubar o capitalismo não resolveria nenhum problema destes setores, uma total farsa que busca tornar o objetivo revolucionário algo irrelevante.

Um marxista tem como única solução a derrubada do capitalismo, o restante são problemas secundários. Apesar de haver várias frentes de combate, com diferentes insatisfações que existem na sociedade capitalista, e que decorrem da existência da mesma, a luta deve ser organizada em um objetivo central. A luta não também contra os capitalistas em si, individualmente, mas sim pela destruição do capitalismo como sistema. Esta é uma luta de classes, que apenas se resolve com a derrubada das bases daquilo que sustenta a outra classe.

De um lado há luta cultural, ou seja, uma luta contra aquilo que ocorre nas relações entre os indivíduos na sociedade, baseada nas ideias pós-estruturalistas, do outro há a luta revolucionária contra o sistema social capitalista que é a base de todos estes problemas sociais.

A palavra de ordem da política identitária é “guerra de todos contra todos”. Os marxistas colocam que tudo que ocorre aos demais seres humanos diz respeito a todos os indivíduos, logo o padecimento, os problemas, as fraquezas, ou seja, a condição humana, é compartilhada por todos os seres humanos. A ideia de uma sociedade onde todos estão contra todos, onde os setores brancos estão alienados a respeito da situação do negro, onde há o lugar de fala da mulher, do homem, do LGBT, do negro homem, da mulher negra, fragmentando toda a sociedade nessas chamadas “identidades”, é algo profundamente reacionário.

Teorias como de Karl Popper, teorias profundamente reacionárias, servem apenas para uma política ditatorial. A luta contra o excesso de liberdade é na prática a luta contra qualquer realidade. Esta questão de denunciar, prender, incriminar todos aqueles que pensem diferente deste ou aquele setor, é algo profundamente autoritário, que gerará graves consequências à esquerda e aos próprios setores que estes dizem defender.

https://causaoperaria.org.br/2023/a-politica-cultural-e-uma-ditadura-contra-a-populacao

 

 

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NOTÍCIAS

UNIVERSIDADE DE FÉRIAS

46° Acampamento de Férias encerra aulas com “decolonialismo”

Acompanhe como foi a 5ª aula do curso "Uma crítica marxista ao identitarismo", que ocorreu no Acampamento da AJR

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Neste último sábado (21), o companheiro Rui ministrou a quarta aula da Universidade Marxista, com o tema “Uma crítica marxista do identitarismo”, que ocorre como parte do 46º acampamento da Aliança da Juventude Revolucionária (AJR) e do Partido da Causa Operária (PCO). O curso está sendo ministrado pelo companheiro Rui Costa Pimenta e tem procurado demonstrar como são as concepções marxistas a respeito dos temas que são utilizados pelos identitários para fazer demagogia e enganar a população.

Nessa última aula, o companheiro Rui tratou da questão da diversidade sexual, particularmente sobre o problema dos LGBT, que é uma das demagogias mais presentes no vocabulário identitário.

Através da discussão presente na aula, foi possível ver que a política defendida pelos identitários para a questão da diversidade sexual não possui nenhum fundamento na realidade. A principal diferença dessa questão com relação à das mulheres e à dos negros, é que os LGBT são uma minoria ínfima da população mundial, menos de 1% no total.

É um problema porque o movimento procura se apresentar como dominante, mas ele é ultra-minoritário. Isso apresenta um problema para a política identitária, cuja principal forma de atuar é estigmatizar um inimigo a ser combatido. Como fazer isso se o seu inimigo teria que ser o conjunto da população mundial?

Para solucionar essa questão, surge a chamada “ideologia de gênero”. O termo desagrada os identitários, por ser utilizado pela direita, mas ele é adequado. Essa ideologia apresenta algumas das ideias mais extravagantes dos identitários.

A ideia central seria que não existe um sexo biológico, o importante é o que eles chamam de “gênero”. Esse conceito nunca é explicado de uma forma científica. Ele seria algo em que as pessoas acreditam em seu íntimo, quase como algo espiritual.

Por esse caráter anti-científico, o movimento rejeita todas as pesquisas feitas na área da psicologia sobre esse tema. As pesquisas indicam que o “normal” e majoritário é que sua atração sexual seja definida por sua biologia. Ou seja, que o homem se atraia pela mulher e vice-versa.

Isso se desenvolveu ainda mais entre os identitários, de modo que as classificações de homossexual e heterossexual não bastavam mais. A questão dos transexuais também aparece nesse movimento. O oposto de trans seria o cis. E as pessoas só seriam cis porque existiria uma “cis-normatividade” na sociedade, que “obrigaria” a pessoa a seguir seu sexo biológico. Nesse sentido, o cis seria um conservador e o trans um revolucionário. Algo totalmente absurdo.

O curso levanta o fato de que algumas questões ficam sem ser respondidas pelo movimento LGBT identitário. Primeiramente, por que os pedófilos, zoófilos e outros, que também possui comportamento sexual diverso do normal, não são inclusos nesse movimento?

Outra questão: por que seria o “normal” uma espécie ter comportamentos sexuais que se diferem do que leva à reprodução?

A teoria absurda do “decolonialismo”

Na mesma aula, o companheiro Rui tratou da teoria chamada de “decolonialismo”. Esse termo, um anglicismo aberrante, já demonstra a mentalidade colonial de seus defensores. A teoria foi elaborada por um peruano, chamado Aníbal Quijano, que procura supostamente lutar pela decolonização dos países latino-americanos, mas possui ideias todas saídas das universidades europeias e norte-americanas.

Um dos conceitos principais da teoria de Quijano é a “colonialidade do poder”. Segundo essa teoria, os países da América Latina, por exemplo, se tornaram independentes de seus colonizadores, mas não superaram a situação de colônia – uma ideia paradoxal. Como se o processo de independência não tivesse tido importância nenhuma.

Quijano considera que o fator que define o quão democrático é um país é a relação entre as raças da sua população. Se um país possui diversas raças em conflito em seu território, ele não é verdadeiramente independente e democrático. Ele afirma que os Estados Unidos seriam portanto democráticos pelo fato de haver uma minoria de negros lá, o que é totalmente absurdo, tendo em vista a quantidade gigantesca de conflitos raciais que se vê nos EUA.

Só pelo fato de ele colocar as coisas em termos de democrático e não-democrático já mostra que é uma teoria pequeno-burguesa e que não tem nada de marxista. O companheiro Rui, durante a aula, entra em detalhes nas considerações de Quijano a respeito dos diferentes países e por que eles seriam democráticos ou não.

Sobre o Brasil, a consideração dele é totalmente fora da realidade: Quijano afirma que, na época da independência, os negros eram escravos e a maioria dos índios eram “estrangeiros” por estarem na Amazônia. A afirmação denuncia seu total desconhecimento sobre o Brasil.

À época, já havia negros livres e miscigenados no país. Os índios estavam em todo o território nacional, e não só na Amazônia. E mesmo os que estavam na Amazônia não eram estrangeiros de forma alguma. Alguns dos estados mais importantes do país naquela época eram os que estavam em território amazônico, como o Pará.

A teoria da colonialidade de Quijano ainda se expande para outros campos: colonialidade da cultura, colonialidade sexual, etc. Com esse conceito mal explicado, ele procura sintetizar tudo e explicar que o principal problema seria o “eurocentrismo”.

O fato de uma teoria como essa ter se espalhado em diversos países da forma como foi é uma demonstração da decadência intelectual das universidade no mundo todo. A contradição principal dela é justamente que o conceito de “decolonial” é algo diretamente importado da Europa e dos EUA.

Para compreender melhor a polêmica e os detalhes da discussão, basta acompanhar a quarta aula do curso da Universidade de Férias, pela plataforma unimarxista.org.br. O debate sobre temas tão polêmicos é fundamental para mostrar as posições absurdas da esquerda pequeno-burguesa e fazer avançar a luta política contra o identitarismo.

 

https://causaoperaria.org.br/2023/46-acampamento-de-ferias-encerra-aulas-com-decolonialismo/

 

 

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UNIVERSIDADE DE FÉRIAS

“A Universidade de Férias foi uma experiência braba”

Relatos do companheiro Isaque sobre o acampamento da AJR

 

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AAJR organizou, na última semana, seu 46º Acampamento de Férias. Debatendo o tema Identitarismo e Cultura Woke, os companheiros se reuniram no Jaraguá para assistir ao curso ministrado pelo companheiro Rui; como parte da cobertura do evento partidário, o DCO publica uma série de relatos dos militantes que participaram do acampamento.

Um deles é o camarada Isaque Borges, de Brasília-DF, que declarou: “A Universidade de Férias foi uma experiência braba. Aprendi muitas coisas. Me diverti demais com os jogos, com os campeonatos; o curso foi da hora pra caramba esclareceu um monte de dúvidas que eu tinha e me abriu a cabeça para novos debates”.

Com isso, o companheiro ressaltou o caráter de educação política da atividade. No entanto, não se limitou a isso, mas também buscou integrar os militantes, desenvolvendo uma convivência amistosa entre eles, tal qual ressaltou o camarada.

“Fora que tinham militantes de vários cantos do país, e que socializar e discutir com gente de outros estados é sempre importante, né?. Valeu, Universidade Marxista!”, declarou o Isaque, em declaração para o Diário Causa Operária.

https://causaoperaria.org.br/2023/a-universidade-de-ferias-foi-uma-experiencia-braba/

 

 

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R$4.420 É POUCO!

Por uma mobilização nacional pelo piso dos professores

Vai ser preciso uma grande mobilização nacional para garantir que governadores e prefeitos cumpram a Lei e paguem o que é devido aos educadores

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O Ministério da Educação do governo Lula, anunciou no último dia 16, que o novo Piso Salarial Nacional dos Professores é de R$4.420, a partir de 1º de janeiro.

A “Lei do Piso” foi aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada por Lula em 2008 e além do seu valor inicial fixou a fórmula do seu reajuste. No começo de cada ano, o piso deve ser reajustado com o mesmo percentual do aumento do valor anual mínimo investido por aluno dos anos iniciais do ensino fundamental urbano, definido pelo Fundeb (Fundo Nacional de Desenvolvimento do Ensino Básico). Governos estaduais e municipais devem repassar aos professores o mesmo percentual de aumento que recebem do Fundeb.

Portaria ministerial, de dezembro do ano passado, determinou que esse percentual foi de 14,95%; índice aplicado pelo MEC para fixar o novo Piso de acordo com a legislação em vigor.

O valor do piso docente é miserável. Fica longe de atender às necessidades de um professor e de sua família (como estabelece até mesmo a reacionária Constituição Federal no seu Artigo 7º) e não equivale sequer ao salário mínimo necessário, calculado pelo DIEESE, e que deveria ser pago a qualquer trabalhador, mesmo sem qualificação profissional, que em janeiro deste ano foi calculado em R$5.997,14.

Por trás de toda demagogia com a categoria docente, os professores estão entre os profissionais com qualificação superior com menor salário. A Federação Nacional dos Médicos (Fenam), por exemplo, indicava como piso salarial, em dezembro de 2022, um salário de R$17.742,78, para uma jornada de 20 horas semanais, metade da jornada dos professores.

Os engenheiros, em geral, têm piso salarial diferentes para cada área de atuação: engenheiro de petróleo – cerca de R$15.126; engenheiro de segurança do trabalho – em torno de R$8.024,00; engenheiro civil – cerca de R$7.325,00.

Em São Paulo, um advogado generalista tem salário inicial de R$6.320,26. Já um delegado de Polícia tem salários que variam de R$10.382,48 a R$24.451,11. 

A reacionária Confederação Nacional dos Municípios (CNM) recomendou – no dia seguinte ao anúncio do MEC – que os prefeitos ignorem o reajuste de 14,9% e concedam apenas aumento com base na inflação de 2022 medida pelo IPCA que foi de 5,79%.

Vários prefeitos e governadores estão devendo aos professores o reajuste de vários anos anteriores e não sequer pagam o piso de 2022 que era de R$3.845.

Além do piso os salário de todos os profissionais da Educação deveriam ser reajustados em 15% como parte da luta de todos os educadores para reposição de 100% das perdas salariais e pela conquista de um piso salarial dos professores que hoje não poderia ser menor do que R$8 mil, para o máximo de 30 h/aula semanais, sendo 20h/aula em classes. Isso para garantir condições elementares para os profissionais de um setor que deveria ser tratado como sendo fundamental para o desenvolvimento do País.

É preciso uma grande mobilização nacional para cumprir a Lei do Piso. É hora dos professores cobrarem a conta. A Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE) e os seus Sindicatos devem mobilizar já os professores.

O chamado deve ser claro: ou os prefeitos e governadores pagam o piso e reajustam os salários de todos os professores em 15% ou é preciso começar o ano com assembleias gerais que deliberem uma greve nacional unificada da Educação.

Para impulsionar essa politica a Corrente Educadores em Luta (PCO e simpatizantes) está divulgando em todo o País, material da corrente divulgando a necessidade de uma mobilização nacional convocada pelas organizações de luta dos trabalhadores da Educação. Veja abaixo, faz-simile da edição número 321 do Boletim dos professores do PCO.

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https://causaoperaria.org.br/2023/por-uma-mobilizacao-nacional-pelo-piso-dos-professores/

Editado por E.R
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