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O fim da televisão como conhecemos?


Marcos Albino

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Calma pessoa, esse post não é obviamente uma notícia. É apenas uma reflexão sobre os rumos que a humanidade está tomando e principalmente, como a evolução da tecnologia mudará nossos costumes e sepultará a televisão.

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Não quero me alongar muito e deixar espaço para que você leitor discuta a respeito do tema: até quando teremos a TV da forma que conhecemos ( falo aqui do próprio aparelho, da TV aberta grátis e da TV por assinatura).

Sobre a TV por assinatura

Ano passado até comentei sobre o assunto relacionado ao fim da TV por assinatura como ela é hoje (sinalizei para a mudança de todos os canais e operadoras para algo parecido como um Netflix é hoje). Seria o On demand que permite a visualização de conteúdo à qualquer momento e que possibilita também a visualização de conteúdo ao vivo, em qualidade Full HD, garantido por conexões de internet ultra modernas (como a Fibra ótica é hoje ou melhores).

Isso é uma previsão até tola de se fazer, porque ninguém pode negar que tudo vai caminhar para esse rumo mesmo. O difícil é saber se os pacotes e o estilo que temos hoje será simplesmente assassinado ou vai subsistir por anos…

É uma tendência que não é tão complicada de se aderir e se adaptar, porque mesmo aqueles assinantes que mantenham os televisores sem interatividade os receptores fariam perfeitamente o papel de estações mídia, facilitando o acesso do conteúdo on demand (como o Net Now já faz bem, por exemplo).

Preços, modelos e quais canais sobreviveriam não é tão fácil de prever, mas não vejo muita saída. A transmissão via satélite está fadada ao fracasso, e a TV à cabo pode muito bem aproveitar todos os benefícios da expansão da rede para oferecer todos os serviços comuns (TV, internet e telefone) via fibra ótica.

Sobre a TV aberta

Essa sim é realmente um caso sério. Foram décadas para mudar do preto e branco para o colorido. Décadas para resolver aumentar a definição. Anos para concluir o processo de eliminação do sinal analógico de péssima qualidade. Além de toda a demora comum na maior parte dos países do mundo, demorasse tanto para chegar à um conteúdo que já está limitado, antigo. Comprou-se uma tecnologia que não é barata e que no máximo oferece um EPG e uma qualidade de imagem que muito em breve deixará de ser padrão.

O que quero dizer é que uma transição necessária, mas tão cara, demorada e problemática, entregará um produto que já é defasado tecnicamente e que está fadado à morte.

A substituição da TV aberta pelo Youtube e da TV fechada pelo conteúdo On Demand

Em resumo, a internet irá cedo ou tarde substituir a televisão, seja aberta ou fechada. Dia após dia o ato de ver clipes de música, episódio de novelas, séries, documentários, vai sendo transferido para a Internet (e muitas vezes de forma totalmente legal). Os lucros agora vem de anúncios clicáveis em vídeos, sites e afins. É mesmo uma questão de tempo para que a maioria dos usuários utilize desse meio e que a internet possibilite transmissões em altíssima definição ao vivo. Aí sim teremos a propagada INTERATIVIDADE da TV por assinatura que NUNCA pegou e NUNCA pegará, e uma TV aberta onde apenas o conteúdo de excelente qualidade vai se propagar, pois a concorrência será monstruosa.

O objetivo do post está muito longe de ser meramente sensacionalista. A tragédia (ou evolução como queiram) já é anunciada há anos, e aguarda apenas o ciclo do aperfeiçoamento da internet e da qualificação dos usuários se encerrar, para findar com as transmissões limitadas, estáticas e antiquadas da televisão. Haverá quem preze pelo “charme” de esperar pelo capítulo da novela sempre no mesmo horário, mas que assim como as máquinas de escrever, câmeras fotográficas com filme e tantos outros exemplos, tornaram-se produto (ou serviço) de pequeninos nichos nostálgicos e meramente isso. A sociedade caminha para o livre acesso ao conteúdo, onde os ganhos não se resumem ao entupimento e alienação das pessoas com comerciais recheados de baboseiras e mensagens subliminares.

É a era digital, da interatividade, onde apenas o nome de uma emissora não mais garantirá a existência de atores e profissionais ridículos, com conteúdo estúpido que se aproveita da fraqueza intelectual da massa para sobreviver.



eXorbeo

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Eu acredito que isso não irá acontecer tão cedo, as pessoas estão muito acostumados à forma tradicional de ver TV. Será difícil fazer um migração.

Mas à longo prazo, talvez aconteça isso mesmo.

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Seria o On demand que permite a visualização de conteúdo à qualquer momento e que possibilita também a visualização de conteúdo ao vivo, em qualidade Full HD, garantido por conexões de internet ultra modernas (como a Fibra ótica é hoje ou melhores).

Não pode-se falar que isso seja uma tendência.

A tecnologia existe, no caso, a fibra ótica, mas sua disponibilidade é muito reduzida e atinge poucas cidades brasileiras. Ao contrádio da transmissão via satélite, que atinge todo o território nacional.

E Full HD nem o Netflix roda se os provedores não fazerem parte da rede deles (qualidade que eles chamam de Super-HD).

Então, isso pode sim acontecer, mas vai demorar bastante até que se tenha investimento na rede brasileira.

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Eu discordo, acho que a televisão não vai acabar, ela vai se transformar. Vai ter muito mais interatividade, o telespectador vai poder interagir com os programas. E em um país como o Brasil, de dimensões continentais, isso vai demorar muito... falavam que o rádio iria acabar com a chegada da televisão, e pelo contrário, o rádio se fortaleceu e está aí até hoje.

E eu concordo com o Boni, ele disse no livro dele, que a TV iria priorizar o jornalismo e o esporte, e é algo que já vemos. Ou seja, seriados, novelas, isso tudo passará para o on-demand. O factual fica na televisão "normal".

O que tenho dúvida é a qualidade da televisão no futuro, se irá elevar ou baixar ainda mais.

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  • 3 semanas depois...

Acabar não vai... tende a evoluir. É uma pena que os valores iniciais se perderam com o tempo, partindo para a apelação por audiência. Sou do tempo em que era raro você ouvir um "mer**" sem o apito da censura na televisão. Hoje em dia, tem se tornado comum ouvir palavrões na TV (já ouvi muitos no Programa SS, por exemplo). Acredito que em alguns anos, o famoso "piiiii" nem existirá mais...

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Na TV americana os palavrões são liberados, dependo do horário, claro. E é comum na TV de lá.

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Não vejo muita lógica em proibir palavrões na TV. Se é por causa das crianças, elas aprendem de qualquer jeito, sendo pela TV ou não. Mas é sempre bom ver programas que não utilizam esse tipo de linguagem.

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Palavrões eu não sei se daria certo mesmo proibir,por causa do que o Barbirotto disse.

Minha opinião é que se controlam a faixa etária deveria fazer o mesmo com os comerciais de programas e produtos inpróprios para menores em horários inoportunos.Se tem um publico alvo para cada horário deveria ter comerciais somente para tal.

Outra coisa que não sei se continua acontecendo...na Discovery Kids uma vez passava muitos comerciais de produtos para mulheres,não sei se vcs concordam mas se o canal é para crianças ou para a familia pq não passa coisas destinada a isso.

Ok fescura e moralismo demais.

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Hahahahaha, eu não entendi o que a Pópis disse :P

Me da uma tremenda raiva nesses pseudo-rockeiros que reclamam de que na dublagem não tem palavrões. Prefiro que não tenha. Não sou santinho, mas filmes com muito palavrão (Estilo "Trovão Tropical") me dão mal-estar.

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Hahahahaha, eu não entendi o que a Pópis disse :P

Me da uma tremenda raiva nesses pseudo-rockeiros que reclamam de que na dublagem não tem palavrões. Prefiro que não tenha. Não sou santinho, mas filmes com muito palavrão (Estilo "Trovão Tropical") me dão mal-estar.

Somos dois. Acho uma sacanagem esse pessoal pedindo palavrões a roda nas dublagens. Eu não gostaria de ver a Megan Fox falando como o Zé pequeno...

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Tem que haver um limite, lógico, mas não como atualmente que fazem um falso moralismo com a classificação indicatica, que usa o MESMO, o IDÊNTICO modo que, nos anos 70, foi implantado no Brasil com a ajuda dos generais da censura, se estendeu até 88, e que acabou com a promulgação da nova Constituição, voltaram com isso em 2006 como ''uma nova forma de instruir as crianças''.



Somos dois. Acho uma sacanagem esse pessoal pedindo palavrões a roda nas dublagens. Eu não gostaria de ver a Megan Fox falando como o Zé pequeno...

Ah, ok. Então vamos continuar com todo mundo xingando o outro de ''panaca'' ''boboca'' ''otário'' ''cretino'' nos filmes... Fica muito estranho.

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Acho que uma das primeiras "palavras fortes" do cinema dublado, foi em "Epidemia", e foi num dos dialogos mais sensacionais dos anos 80 :lol:

Dustin Hoffman: Com todo o respeito, senhor, vai a mer**!

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Hahahahaha, eu não entendi o que a Pópis disse :P

Me da uma tremenda raiva nesses pseudo-rockeiros que reclamam de que na dublagem não tem palavrões. Prefiro que não tenha. Não sou santinho, mas filmes com muito palavrão (Estilo "Trovão Tropical") me dão mal-estar.

Como vou explicar?

Se fazem questão de colocar faixa etária nos programas,deveria amenizar os comerciais,não mostrando digamos o lado "luxuria" de tal atração ou até do produto.Para como dizem não chocar,por exemplo quando der o comercial em programas de classificação livre moderar os jeitos dos comerciais.

Entendeu?

A Censura antigamente era até mais certa.Mas hoje em dia não dá mais certo.

Bem minha visão é essa se na dublagem não tem palavrão,não dá para a pessoa colocar.

Mas aí o pessoal vai achar que agente é muito certinho e santinho.

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Só não gosto de programas,principalmente jornalistico que apela muito para a baixaria.Isso eu acho uma vergonha para a nossa nação.

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Confesso que assisto ás vezes o Cidade Alerta só por causa do Rezende. :lol: (sim, eu sei que tem apelação, não é um programa cult...)

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