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Clark Kent

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NOTÍCIAS

O Twitter tentou procurar maneiras de implementar um serviço de assinatura para os perfis adultos na rede social, informou o site The Verge.

A tentativa de monetização seria uma forma do Twitter competir com a plataforma de vídeos exclusivos OnlyFans.

O serviço de assinatura do Twitter, no entanto, não foi para frente após análise de equipe criada pela companhia para encontrar problemas no serviço, então batizado de Adult Content Monetization (ACM). O time especializado teria feito alertas sobre problemas com moderação de conteúdo, já que a plataforma não teria controle sobre o que seria monetizado. O projeto foi engavetado em maio de 2022.

Nos últimos meses, o Twitter vem tentando atrair novas formas de monetização além da publicidade, principal fonte de receita da companhia americana.

Fonte : https://www.estadao.com.br/link/empresas/twitter-estudou-monetizar-conteudo-pornografico-para-competir-com-onlyfans/

 

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  • 1 mês depois...
NOTÍCIAS

O bilionário Elon Musk voltou atrás e aceitou comprar o Twitter por cerca US$ 44 bilhões (R$ 230 bilhões), o preço original da negociação, reportaram nesta terça-feira os jornais Bloomberg e Washington Post com base em fontes que estariam acompanhando a negociação de perto.

Fonte : https://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2022/10/04/elon-musk-volta-atras-e-aceita-comprar-twitter.ghtml

 

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  • 3 semanas depois...
NOTÍCIAS

O bilionário Elon Musk declarou a investidores que planeja demitir 75% dos funcionários do Twitter, caso conclua a compra da rede social na próxima semana. 

Os cortes enxugariam a empresa das atuais 7,5 mil pessoas para cerca de 2 mil, segundo reportagem do jornal americano Washington Post.

As demissões seriam para melhorar a eficiência do Twitter, considerada pelo bilionário uma “empresa inchada”.

Fonte : https://www.estadao.com.br/link/empresas/musk-diz-a-investidores-que-vai-demitir-75-dos-funcionarios-do-twitter/

 

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NOTÍCIAS

Elon Musk, o homem mais rico do mundo, mudou sua descrição no seu perfil público para “Chief Twit” no Twitter e deve visitar o escritório da rede social em São Francisco nesta semana antes da sexta-feira, prazo imposto pelo tribunal para comprar a empresa.

Espera-se que Elon Musk será efetivamente dono da rede social em 28 de outubro de 2022 às 17h, no horário de Nova York.

Até lá, advogados e banqueiros de ambos os lados correm para finalizar a papelada.

Fonte : https://valor.globo.com/empresas/noticia/2022/10/26/elon-musk-deve-fechar-a-compra-do-twitter-na-sexta-feira.ghtml

 

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NOTÍCIAS

O Twitter revisará seu processo de verificação de usuários, disse Elon Musk em um tuíte no domingo.

“Todo o processo de verificação está sendo reformulado agora”, disse Elon Musk, sem dar mais detalhes.

O Twitter está considerando cobrar pela cobiçada marca azul que verifica a identidade do titular da conta.

Pela proposta, os usuários teriam que se inscrever no Twitter Blue por US$ 4,99 por mês ou perderiam seus selos “verificados”, segundo a reportagem.

Elon Musk não tomou uma decisão final e o projeto ainda pode ser descartado mas, de acordo com a Platformer, é provável que a verificação se torne parte do Twitter Blue.

O Twitter Blue foi lançado em junho do ano passado como o primeiro serviço de assinatura da plataforma, que oferece “acesso exclusivo a recursos premium” por assinatura mensal, incluindo a opção de editar tuítes.

Fonte : https://www.cnnbrasil.com.br/business/selo-de-verificado-do-twitter-pode-custar-ate-us-1999-por-mes/

Uma coisa que deviam fazer é na timeline da pessoa só aparecer conteúdo de gente que a pessoa segue e, no máximo, propagandas.

Parece que o algoritmo do Twitter aqui no Brasil propositalmente fica indicando comentários sobre política, do tipo, se a pessoa segue a hashtag de uma série, aparece do nada na timeline, uma pessoa comentando sobre a série mas fazendo um comentário político ao mesmo tempo, isso o Musk deveria acabar, o Twitter antigamente não tinha nada disso.

Editado por E.R
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NOTÍCIAS

Na madrugada desta sexta-feira, parte dos 150 funcionários da subsidiária brasileira do Twitter tiveram seus computadores de trabalho bloqueados e receberam um e-mail em suas contas pessoais informando que seus cargos não eram mais necessários.

Fonte : https://valor.globo.com/empresas/noticia/2022/11/04/twitter-demite-parte-da-equipe-no-brasil.ghtml

  • Uau 1
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  • 1 mês depois...
NOTÍCIAS

 

CRISE

Caixa preta do Twitter começa a atiçar burguesia imperialista

Arquivos do Twitter liberados por Elon Musk influenciam crise no regime norte-americano

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Na última sexta-feira, o dono do Twitter, Elon Musk, soltou o que vinha prometendo desde que adquiriu a empresa: soltar os “arquivos do Twitter”, ou seja, mensagens e e-mails entre funcionários internos que demonstram o papel da rede social perante à política norte-americana, sobretudo quando relativo às eleições de 2020 que elegeram Joe Biden.

Musk já havia tuitado admitindo que o Twitter interferiu em eleições. Agora, com uma pequena parte das informações no ar, é possível não só provar os absurdos que ocorreram, mas também a ligação da situação com o Partido Democrata norte-americano.

O principal caso revelado trata sobre o caso de Hunter Biden. O filho de Joe Biden teve informações de um laptop seu vazadas para o portal New York Post, o qual fez reportagens e, como não poderia ser diferente, postou em suas redes sociais, inclusive o Twitter.

A rede social agiu de prontidão, bloqueando todo e qualquer perfil que compartilhasse os links, assim como suspendendo o próprio New York Post. A equipe de moderação da rede chegou até mesmo a tomar medidas extremas como bloquear links enviados nas mensagens privadas dos usuários, algo que só era feito em casos graves, como compartilhamento de pornografia infantil.

Musk, por meio do jornalista Matt Taibbi, publicou a primeira parte do que chamou de “Arquivos do Twitter” em formato de fio na própria rede social. Um resumo dos principais pontos pode ser encontrado aqui:

O fato mais significativo apresentado pelas informações que foram ao público é o envolvimento do Partido Democrata e o incentivo ao acirramento da moderação no Twitter. Alegando não poder “cometer os mesmos erros de 2016”, quando um escândalo sobre Hillary Clinton, adversária de Donald Trump, estourou às vésperas da eleição, desmoralizando a candidata e, de acordo com essas informações, levando Trump à vitória.

A equipe de moderação do Twitter quis evitar essa situação novamente, escondendo completamente qualquer informação comprometedora a Biden. Trump perdeu a reeleição e até hoje denuncia que o processo foi uma fraude, pedindo a anulação deste.

Agora, com a liberação das informações por Musk, muitas provas dessas ações vem a tona, sobretudo por parte do Twitter. Taibbi denuncia que quase a totalidade da equipe de moderação da empresa havia apoiado os Democratas e inclusive doado dinheiro para suas campanhas.

Diversas figuras famosas como membros do Partido Democrata e celebridades estão desmoralizando as informações, tentando limpar a barra dos envolvidos. Mas o fato é que existem muitos indícios dos Democratas afirmando que mais moderação ainda era necessária, e que esses atos verdadeiros de censura colaboram para a democracia norte-americana. Não só isso, mas também a conivência do Twitter.

O fato é que mesmo Donald Trump sendo um membro da burguesia e integrante da extrema-direita norte-americana, ele possui diversos aspectos que incomodam a burguesia, sobretudo quando se trata de política externa. Não só isso, mas Trump, pelo seu caráter mais radical, tende a fazer o que bem entender e ser uma espécie de cachorro enlouquecido amarrado por uma coleira, a qual a burguesia tenta segurar com firmeza, mas falha constantemente.

Diferentemente de Trump, Joe Biden e outros membros do Partido Democrata são representantes natos da burguesia, por mais senil que pareçam ou efetivamente sejam. Eles estão a par da política da burguesia e obedecem suas ordens, mantendo também um ar de “progressismo, igualdade, fraternidade” e outras baboseiras mais que não passam de pura demagogia.

Apesar disso, o Partido democrata está em franca decadência e qualquer política levada a frente por Biden é encarada com extrema desconfiança pela população, que já é descrente com qualquer demagogia proposta por ele. Não só isso, mas Trump vem recuperando sua popularidade gradualmente, o tornando um dos favoritos para a eleição de 2024 por parte da população, apesar de não ser pela parte da burguesia, que tenta reprimi-lo de todas as maneiras possíveis.

Com mais esse escândalo indo às redes (e com mais por vir), Trump continua subindo no pódio enquanto Biden e o Partido Democrata continuam descendo. Os Arquivos do Twitter, no fim das contas, não apenas revivem ou colocam em cheque as eleições de 2020 nos EUA, mas também o caso de Hunter Biden, algo que foi completamente abafado pela imprensa burguesa.

Com tudo isso voltando, a tendência à crise aumenta significantemente. A derrota no Afeganistão, a guerra contra a Rússia — tudo isso já vem debilitando o imperialismo e os EUA de maneira imprescindível, assim como tem afetado de maneiras gigantescas à sua população. Conforme mais informações forem soltas, mais a propaganda contra Musk, o Twitter e Trump irão se acentuar, assim como a defesa da censura por parte dos EUA.

Isso, curiosamente, acaba se refletindo em outros lugares, como no Brasil. Conforme a ditadura da burguesia for se sentindo mais ameaçada, ainda mais no país mais importante do mundo, mais essa ditadura irá endurecer e se aplicará não só nos EUA, mas no mundo inteiro.

https://causaoperaria.org.br/2022/caixa-preta-do-twitter-comeca-a-aticar-burguesia-imperialista/

 

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NOTÍCIAS

O Twitter relançará uma versão renovada de seu serviço de assinatura, Twitter Blue, na segunda-feira, a um preço mais alto para usuários da Apple.

A empresa afirmou que os usuários podem assinar o serviço renovado que permitirá que editem tuítes, subam vídeos 1080p e recebam o selo azul de verificação, por US$ 8 por mês no site e US$ 11 (R$ 57,6) por mês pelo sistema operacional da Apple.

O Twitter não explicou por que usuários da Apple pagariam mais caro que os outros na internet, mas houve reportagens da imprensa de que a empresa estava procurando maneiras de compensar taxas cobradas pela App Store.

Fonte : https://www1.folha.uol.com.br/tec/2022/12/twitter-relancara-servico-de-assinatura-twitter-blue-a-preco-mais-alto-para-usuarios-da-apple.shtml


 

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NOTÍCIAS

CENSURA

Conta de jornalistas nos EUA são suspensas pelo Twitter

Elon Musk, dono da rede social, justificou a medida alegando divulgação de informação pessoal

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Vários jornalistas, incluindo os de veículos como Washington Post e The New York Times, tiveram suas contas no Twitter suspensa nessa quinta-feira (15/12). Todos os que tiveram a conta na rede social comprometida escreveram sobre Elon Musk, dono da plataforma, e as mudanças implantadas pelo bilionário desde que ele assumiu o comando.

Musk postou a seguinte mensagem explicando o que aconteceu: “As mesmas regras de doxxing se aplicam a ‘jornalistas’ como a todos os outros”. O doxxing é relacionado as regras do Twitter que proíbem a divulgação de informações pessoais.

O dono da rede sociais ainda completou com o seguinte: “Criticar-me o dia todo não tem problema, mas divulgar minha localização em tempo real, colocando minha família em perigo, não”.

A rede social já havia suspendido uma conta que rastreava o jato de Musk em tempo real. O episódio ocorreu um mês após ele declarar que o compromisso com a liberdade de expressão incluía não banir contas.

“A suspensão desta noite das contas do Twitter de vários jornalistas proeminentes, incluindo Ryan Mac do The New York Times, é questionável e lamentável. Nem o Times nem Ryan receberam qualquer explicação sobre porque isso ocorreu. Esperamos que todas as contas dos jornalistas sejam restabelecidas e que o Twitter forneça uma explicação satisfatória para esta ação”, afirmou um porta-voz do The New York Times.

 

https://causaoperaria.org.br/2022/conta-de-jornalistas-nos-eua-sao-suspensas-pelo-twitter/

 

 

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NOTÍCIAS

ANUNCIADO NESTE SÁBADO

Twitter anuncia reativação de contas suspensas

Anúncio veio após o empresário lançar na sexta-feira (16) uma enquete questionando se as contas deveriam ser reativadas

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O bilionário Elon Musk anunciou neste sábado (17) que as contas suspensas dos jornalistas serão reativadas. O anúncio veio após o empresário lançar na sexta-feira (16) uma enquete questionando se as contas deveriam ser reativadas “agora” ou “em sete dias”: 58,7% votaram pela retomada imediata; 41,3%, em sete dias.

“O povo falou. Contas envolvidas em doxing (revelação intencional e pública de informações pessoais sem autorização) com minha localização terão sua suspensão suspensa agora”, tuitou Musk.

https://causaoperaria.org.br/2022/twitter-anuncia-reativacao-de-contas-suspensas/

 

Editado por Chapolin Gremista
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NOTÍCIAS

ATAQUES À SOBERANIA

“Twitter Files”: Twitter precisaria ser investigado no Brasil

Recentes revelações mostram cooperação estreita dos órgãos de inteligência dos EUA com a rede social, comprovado isso, teria que haver sanção no Brasil

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Após assumir o controle do Twitter, o empresário Elon Musk organizou junto a um conjunto de jornalistas uma série de reportagens batizadas de “Twitter Files”, ou arquivos do Twitter, no Brasil.  A série mostra os bastidores do funcionamento da censura contra usuários do Twitter e da supressão da liberdade de expressão em escala global, bem como do processo que levou ao banimento do ex-presidente Donald Trump da plataforma.

“Nossas regras são bem mais rígidas que a lei”

Os arquivos demonstraram que dentro da empresa havia um entendimento bastante claro do que estava sendo feito, com um dos funcionários dizendo abertamente que as restrições à liberdade de expressão impostas pelos moderadores da empresa eram bastante mais rígidas que aquelas que a legislação americana aplicava. Em outra ocasião, chegaram a consultar um especialista em direito nos EUA que simplesmente disse que a decisão da empresa de esconder reportagem do New York Post sobre um escândalo relacionado a Joe Biden por motivos secundários violava a 1ª Emenda da Constituição dos EUA. Eles então procuraram políticos do partido de Biden, que disseram “a 1ª emenda não é absoluta” e prosseguiram para censurar a reportagem. Mostram ainda que as pessoas encarregadas da censura tomavam decisões como estas em questão de minutos ou horas, sem o direito ao contraditório, sem direito de resposta ou mesmo o direito de saber a motivação de uma decisão e até se a decisão foi tomada. Era de conhecimento geral que o que faziam excedia, e muito, os limites legais. 

Trump foi banido sem violar as próprias regras do Twitter

A decisão de banir Donald Trump foi feita à revelia das próprias regras do Twitter. Conversas entre os censores do Twitter mostram que eles avaliaram os tweets de Trump durante o dia 6 de Janeiro (dia da ocupação do Capitólio) e não viram em suas postagens nenhuma violação dos termos de uso do Twitter, que, como vimos, são ainda mais restritivos que a lei. A decisão de banir Donald Trump foi feita baseada na necessidade política de bani-lo, não em qualquer regra ou lei. Como vemos, o sistema de censura funciona apenas para dar uma cobertura “imparcial” para um sistema generalizado de arbítrio

Contenção da distribuição do conteúdo

Ao analisarem as mensagens, os jornalistas responsáveis pelos “Twitter Files” constataram que os moderadores também atuam no trabalho de conter a distribuição do conteúdo de forma a modificar o peso de determinados  campos políticos no debate. Foi constatado que durante o processo eleitoral que viu Joe Biden se tornar presidente, o Twitter diminuiu artificialmente o alcance de diversos perfis e de postagens defendendo o candidato Trump, bem como organizou ferramentas de inteligência artificial para conduzir este tipo de trabalho. Este tipo de cobertura e distribuição unilateral de conteúdo político, havia sido categoricamente negado pela empresa em momentos anteriores.

Reunião Semanais com o FBI e DHS

Às vésperas da eleição presidencial norte-americana (novembro de 2020) mensagens num grupo do Twitter mostram que o executivo responsável pela censura tinha reuniões semanais com o Departamento de Segurança Nacional dos EUA (DHS em inglês), com o FBI e o escritório do diretor nacional de inteligência. Nas reuniões, narra o executivo, discutia-se a supressão de conteúdos, inclusive a supressão de conteúdos do presidente em exercício, Donald Trump. Como mostrado nos casos anteriores, a censura atuou de forma inequívoca para amplificar apoiadores do candidato Biden e para suprimir e até proscrever opositores.

Implicações legais para o Brasil

Aqui não se trata de uma mera opinião política, mas de um problema legal. As redes sociais se apresentam como plataformas para a condução do debate público, portanto não estariam publicando nada, mas apenas servindo como meio para a publicação, e assim não estariam sujeitos às mesmas limitações que temos com empresas de Rádio e Televisão. Se estivéssemos falando de uma rádio seria quase como dizer que são meros fabricantes de microfones e equipamento usado na radiodifusão, não são empresa de radiodifusão, aquilo que fazem com seus microfones portanto seria de responsabilidade de quem está falando. Ocorre que, ao praticar uma seleção sistemática do que pode ser publicado e o que não pode ser publicado, eles deixam de ser empresas que fabricam microfones e viram uma emissora de rádio. As redes sociais, por conta da imensa censura e decisão sobre qual conteúdo deve ser amplificado e qual não deve, são verdadeiras editoras de conteúdo, veículos de imprensa e de entretenimento, quase como multitudinárias emissoras da internet, deveriam estar sujeitas a algumas das mesmas regulações que existem na lei brasileira. 

Em primeiro lugar exige-se que 70% de todo o capital de emissoras sejam, direta ou indiretamente de brasileiros e estes têm de ter o controle decisivo sobre o que acontece na empresa. Não é o caso do Twitter. Onde, como vemos, um governo estrangeiro trabalha de forma íntima para manipular a comunicação em escala internacional. Em segundo lugar, deve-se ter uma garantia de imparcialidade e transparência. A Constituição no Artigo 220, inciso 2º, proíbe de forma categórica a censura política, as redes socais teriam de seguir a lei. Mais ainda, qualquer atividade econômica no Brasil, tem que, por lei, resguardar, garantir e fomentar a soberania nacional, se o Twitter funciona a mando de serviços estrangeiros de inteligência, como parece ser pelos vazamentos, simplesmente não poderia operar no Brasil. Qualquer país soberano iria iniciar uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) e averiguar estas graves violações das leis brasileiras, garantias constitucionais e da soberania, constatadas, medidas teriam que ser tomadas.  

https://causaoperaria.org.br/2022/twitter-files-twitter-precisaria-ser-investigado-no-brasil/

 

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NOTÍCIAS

ESTADO PROFUNDO

Twitter Files parte V: a censura de Donald Trump

A quinta parte do vazamento Twitter Files revela como foi organizada a censura do presidente dos EUA em janeiro de 2021, uma das mais escandalosas até hoje

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Após a aquisição da rede social Twitter pelo bilionário Elon Musk uma série de vazamentos passou a ser publicada pelos jornalistas Matt Taibbi e Bari Weiss. Neles se evidencia o gigantesco aparato de censura que existia no Twitter, que no seu  ápice chegou a bloquear a conta do próprio presidente Donald Trump em janeiro de 2021. Os últimos vazamentos, publicados no dia 12/12 revelam justamente os bastidores da censura mais importante feita a um único indivíduo na história das redes sociais, a do presidente da principal nação imperialista do planeta.

No dia 7 de janeiros os funcionários do Twitter, responsáveis pela censura conversavam: “nós começamos a etiquetar/restringir os seus (Trump) twits quando eles se tornaram uma ameaça a Democracia, e parece que esse foi o nosso limite; ontem. Ele claramente tentou derrubar o nosso sistema Democrático de governo e não demonstrou nenhum remorso … se isso não é motivo o suficiente para suspendê-lo (novamente como um líder descontrolado tentando subverter a mais poderosa democracia do mundo) eu não sei o que mais seria.” A tentativa de derrubar o sistema democrático seria a invasão do Capitólio, que não era um golpe e nem tinha relação direta com o próprio Trump.

O Twitter, antes das demissões em massa de Elon Musk, possuía um enorme aparato de censura que talvez chegasse a mais de mil funcionários, dado que milhares foram demitidos. As suas conversas vazadas seguem o padrão citado acima, tentando justificar o banimento do presidente dos EUA com o argumento da defesa da democracia. Anteriormente, em outubro, a porta-voz da Casa Branca, Kaleigh McEnany, já havia sido banida, o que no momento era a figura mais relevante do governo censurada até então. Se com ela já havia sido um escândalo com Trump seria outro ainda maior, e por isso hesitaram mais em censurá-lo.

A funcionária responsável por passar a censura foi  Vijaya Gadde, a chefe do setor jurídico, de políticas e confiança que queria definir os twits de Trump como “incitação a mais violência codificada”. Pouco depois Trump foi definido como “líder de um grupo terrorista responsável por violência/mortes comparáveis ao assassino de Christchurch ou Hitler e que com base nisso e na totalidade de seus twits ele deveria ser bloqueado.” Duas horas depois o Twitter faz uma reunião dos executivos, estão presentes Gadde e o CEO da empresa Jack Dorsey, o tema é o não banimento da conta de Donald Trump.

DUrante a reunião Dorsey pediu para simplificar a linguagem, uma hora depois o presidente dos EUA havia sido banido. A mensagem explicando foi a seguinte: “devido ao risco do aumento da incitação a violência”. Após a censura do presidente, os funcionários já queriam ampliar para censurar assuntos relacionados à medicina: “a desinformação médica é uma categoria muito mais ampla de conteúdo danoso. Nós construímos um embasamento para a nossa política quando trabalhávamos com o Covid e as eleições.” Isso mostra que o Twitter havia criado um verdadeiro monstro censurador, com os funcionários estando a direita da própria direção da empresa, que os segurou em mais de um momento.

Outro funcionário comentou: “Por muito tempo a postura do Twitter é que nós não somos os árbitros da verdade, que eu respeitava, mas nunca foi algo que me deu uma sensação agradável.” O COO, que viria a se tornar CEO da empresa afirmou: “Acho que alguns de nós deveríamos pensar nos efeitos disso. A moderação centralizada de conteúdo chegou em um ponto de inflexão agora.” Com este comentário termina o quinto vazamento das Twitter Files. Que estão sendo divulgados pelo próprio novo dono da empresa Elon Musk, como forma de justificar a sua política de diminuir profundamente o nível de censura nessa rede social.

O que fica de fora destes documentos são as relações do FBI e dos serviços de inteligência com a censura de Trump. O parte um dos Twitter Files aborda o caso da censura ao escândalo do laptop do filho de Biden, que foi feita durante o período eleitoral para garantir que Trump fosse derrotado. Outros vazamentos, já expostos nesse Diário, mostram que quem dirigia todo esse aparato de censura no Twitter era o próprio FBI e o Departamento de Segurança Interna dos EUA. Inclusive muitos desses funcionários eram agentes desses serviços de inteligência. A censura de Trump foi parte da perseguição ao movimento trumpista, que é uma ameaça ao domínio imperialista do mundo.

A relação do bilionário Elon Musk com os vazamentos é um indício de que existe uma disputa entre dois setores do imperialismo. Por isso também o Twitter Files não apresenta uma crítica aberta aos aparatos de inteligência dos EUA, como fez Edward Snowden e Julian Assange por exemplo. De qualquer forma eles são documentos importantes que mostram que os monopólios das redes sociais detém um poder gigantesco que pode ser facilmente controlado pelos governos imperialistas para atacar qualquer um. Se até mesmo o próprio presidente dos EUA foi censurado, imagine o que esses monopólios estão dispostos a fazer com os trabalhadores e suas organizações.

causaoperaria.org.br/2022/twitter-files-parte-v-a-censura-de-donald-trump/

 

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