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Fórmula 1 - 2014


Barbirotto

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Eu também acho que o Massa fez o certo. Valendo um 7º lugar é apenas a segunda corrida do ano.

Foi ao contrário. A RBR pediu para o Vettel não ultrapassar o Webber, ele desobedeceu e venceu a corrida.

Sim, me confundi. Mas você entendeu o que eu quis dizer :D

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Porque vou dizer que não se é sim :D

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Em corrida histórica, Hamilton segura Rosberg para vencer GP do Bahrein

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Por ser a 900ª corrida da Fórmula 1, o GP do Bahrein já tinha seu lugar reservado na história. Mas a prova deste domingo deverá ser lembrada também como a afirmação da "nova F-1". No deserto de Sakhir, não faltou emoção. O que se viu neste domingo foi uma das corridas mais emocionantes dos últimos tempos. Uma prova recheada de disputadas por todo pelotão, da largada até a bandeirada. Uma bela resposta às enxurradas de críticas às novas regras. E sob os milhares de holofotes que iluminavam o primeiro GP noturno disputado no circuito barenita, brilhou intensamente a estrela de Lewis Hamilton. Com os carros da Mercedes imbatíveis por todo o fim de semana, o britânico tomou a liderança do companheiro Nico Rosberg na largada, perdeu a ponta durante a prova e recuperou na parada dos boxes. Nas voltas finais, mostrou que não é campeão mundial à toa ao segurar o parceiro "no braço", mesmo estando com pneus mais lentos (médios x macios).

Mais que um triunfo, o resultado deste domingo foi uma demonstração de força de Hamilton, em um duelo que promete se estender até o fim do ano valendo a taça de 2014. De quebra, o inglês chegou à 24ª vitória na carreira, passou Nelson Piquet e igualou a lenda Juan Manuel Fangio no top 10 dos maiores vencedores da categoria. Apesar da "derrota", Rosberg se mantém na liderança do campeonato, com 61 pontos contra 50 de Lewis.

Massa chega à frente de Bottas

Após um GP da Malásia marcado pela polêmica das ordens de equipe na Williams, o que se viu no Bahrein foram disputas francas entre pilotos do mesmo time. Dentre elas, batalhas entre Felipe Massa e Valtteri Bottas, que andaram próximos durante toda a corrida. Na maior parte da prova, a dupla disputou a terceira posição com Pérez e Hulk. Mas com uma estratégia de três pit stops contra dois dos demais pilotos do pelotão da frente, o brasileiro e o finlandês ainda se viram superados pelas RBR de Daniel Ricciardo, o quarto, e Sebastian Vettel, o sexto, ao longo da prova. Para Massa, a entrada do safety car nas voltas finais prejudicou os planos da dupla da Williams, já que os rivais puderam economizar pneus durante o tempo que a corrida ficou sob bandeira amarela. O carro de segurança entrou em ação em razão da inconsequente batida de Pastor Maldonado (Lotus) em Esteban Gutiérrez (Sauber). O venezuelano saía dos boxes e não tomou conhecimento do mexicano, que contornava normalmente a primeira curva, acertando em cheio a Sauber do rival, que capotou e demorou alguns segundos para se recuperar do susto.

Outros pilotos que brilharam neste domingo foram Sergio Pérez (Force India) e Daniel Ricciardo (RBR). O mexicano levou a batalha interna com o badalado Nico Hulkenberg e colocou pela primeira vez a Force India no pódio. Já o australiano, que largou em 13º por causa de uma punição, não tomou conhecimento do tetracampeão Sebastian Vettel e ainda passou Hulk para receber a bandeirada em quarto. Fernando Alonso levou uma discretíssima Ferrari ao nono lugar e ainda comemorou. Kimi Raikkonen fechou a zona de pontuação. Enquanto as demais equipes de motor Mercedes brilharam, a McLaren decepcionou. Jenson Button e Kevin Magnussen não figuraram em nenhum momento entre os ponteiros e abandonaram, ambos com problemas na embreagem de seus carros.

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Confira o resultado final do GP do Bahrein:

1) Lewis Hamilton (ING/Mercedes) 1h38m42s743
2) Nico Rosberg (ALE/Mercedes) +1s085
3) Sergio Pérez (MEX/Force India-Mercedes) +24s067
4) Daniel Ricciardo (AUS/RBR-Renault) +24s489
5) Nico Hulkenberg (ALE/Force India-Mercedes) +28s654
6) Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) +29s879
7) Felipe Massa (BRA/Williams-Mercedes) +31s200
8) Valtteri Bottas (FIN/Williams-Mercedes) +31s800
9) Fernando Alonso (ESP/Ferrari) +32s500
10) Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) +33s400
11) Daniil Kvyat (RUS/STR-Renault) +41s300
12) Romain Grosjean (FRA/Lotus-Renault) +43s100
13) Max Chilton (ING/Marussia-Ferrari) +59s900
14) Pastor Maldonado (VEN/Lotus-Renault) +1m02s800
15) Kamui Kobayashi (JAP/Caterham-Renault) +1m27s900
16) Jules Bianchi (FRA/Marussia-Ferrari) +1 Volta
17) Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) +2 Voltas

Não completaram:

Kevin Magnussen (DIN/McLaren-Mercedes) 40 Voltas
Esteban Gutiérrez (MEX/Sauber-Ferrari) 39 Voltas
Marcus Ericsson (SUE/Caterham-Renault) 33 Voltas
Jean-Eric Vergne (FRA/STR-Renault) 18 Voltas
Adrian Sutil (ALE/Sauber-Ferrari) 17 Voltas

http://globoesporte.globo.com/motor/formula-1/noticia/2014/04/em-corrida-historica-hamilton-segura-rosberg-e-fatura-gp-do-bahrein.html

Corrida épica. :D

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É daquelas corridas pra não se afastar da televisão um segundo, senão pode acabar perdendo uma ultrapassagem, um acidente ou não entender as estratégias das equipes.

E gostei do desempenho do Massa, sem dúvida, o que atrapalhou ele foi o Safety Car :triste:

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Foi épica mesmo essa corrida, Hamilton mandou bem demais nessa corrida. Geralmente não assisto F1, mas como todos os outros canais estavam fora do ar...

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Esse Maldonado é um idiota mesmo.

O cara sai dos pits era pra manter na linha dele e dá um chutão que provoca um barrel roll desses.

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PQP! mais que corrida foi essa? :o

Uma das melhores corridas dos últimos 5/6 anos, isso se não foi a melhor :D

Estava confiante num possível pódio do Massa e da Williams, mais ainda não foi dessa vez :triste:

O GP de número 900 vai ficar pra história! :reverencia:

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  • 2 semanas depois...

Hamilton vence com tranquilidade na China; Massa prejudicado em pit stop


Se na corrida anterior, no Bahrein, Lewis Hamilton teve que suar para conter as investidas de Nico Rosberg e sair vitorioso, no GP da China deste domingo, o britânico da Mercedes não deu a mínima chance para os adversários. Largando na pole position, faturou a prova com extrema facilidade, de ponta a ponta, com 18s de vantagem. Um "chocolate" de Páscoa. Com o terceiro triunfo seguido em quatro corridas, o campeão mundial de 2008 chegou aos 79 pontos no campeonato, mas mesmo assim não assumiu a liderança do campeonato, pois seu companheiro Nico Rosberg completou a dobradinha das Flechas de Prata. O alemão, que se recuperou após ter caído para a sétima posição na largada, passou a prova sem que a equipe pudesse ler os dados da telemetria de seu carro. Com o 25º triunfo na carreira, Hamilton ultrapassou a lenda Juan Manuel Fangio e se igualou a outros dois gigantes, Jim Clark e Niki Lauda, como o oitavo piloto com mais vitórias na Fórmula 1. No primeiro GP sob o comando do novo chefe da Ferrari, Marco Mattiacci, o espanhol Fernando Alonso, com uma atuação consistente, levou o carro vermelho a um inédito pódio em 2014.

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Williams faz lambança em pit de Massa

Felipe Massa, que chegou a ser tocado por Alonso na largada, poderia estar brigando com o espanhol por um lugar no pódio, mas uma lambança da Williams em seu primeiro pit stop, na volta 11, prejudicou completamente sua corrida. Os mecânicos trocaram os pneus traseiros entre si. Ao perceber o equívoco, eles se corrigiram, mas tiveram muita dificuldade para fixar as rodas corretamente por as terem forçado antes. Com isso, o brasileiro ficou uma “eternidade” nos boxes, caindo para a última posição. No fim, completou em 15º, longe da zona de pontuação.

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Quem ameaçou o pódio de Alonso foi um - mais uma vez - inspirado Daniel Ricciardo. O australiano da RBR chegou a ser superado por Sebastian Vettel no início, mas imprimiu um bom ritmo e forçou o tetracampeão mundial, pela segunda prova seguida, a receber ordem dos boxes para abrir caminho. O alemão chegou em quinto, seguido por Nico Hulkenberg (Force India) e Valtteri Bottas (Williams). Novamente discreto, Kimi Raikkonen completou a prova na oitava posição. Sergio Pérez (Force India) e Daniil Kvyat (STR) completaram a zona de pontuação.

Confira o resultado final do GP da China (após 54 das 56 voltas previstas*):

1) Lewis Hamilton (ING/Mercedes) 1h33m26s338 (25 pontos)
2) Nico Rosberg (ALE/Mercedes) +18s0 (18)
3) Fernando Alonso (ESP/Ferrari) +23s6 (15)
4) Daniel Ricciardo (AUS/RBR-Renault) +27s1 (12)
5) Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) +47s8 (10)
6) Nico Hulkenberg (ALE/Force India-Mercedes) +54s3 (8)
7) Valtteri Bottas (FIN/Williams-Mercedes) +55s7 (6)
8) Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) +1m16s3 (4)
9) Sergio Pérez (MEX/Force India-Mercedes) +1m22s6 (2)
10) Daniil Kvyat (RUS/STR-Renault) +1 volta (1)
11) Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) +1 volta
12) Jean-Eric Vergne (FRA/STR-Renault) +1 volta
13) Kevin Magnussen (DIN/McLaren-Mercedes) +1 volta
14) Pastor Maldonado (VEN/Lotus-Renault) +1 volta
15) Felipe Massa (BRA/Williams-Mercedes) +1 volta
16) Esteban Gutiérrez (MEX/Sauber-Ferrari) +1 volta
17) Jules Bianchi (FRA/Marussia-Ferrari) +1 volta
18) Kamui Kobayashi (JAP/Caterham-Renault) +1 volta
19) Max Chilton (ING/Marussia-Ferrari) +2 voltas
20) Marcus Ericsson (SUE/Caterham-Renault) +2 voltas

Abandonaram:

Romain Grosjean (FRA/Lotus-Renault) 27 voltas
Adrian Sutil (ALE/Sauber-Ferrari) 4 voltas

* Como a bandeira quadriculada foi mostrada para o líder ao fim da 55ª das 56 voltas, o resultado final levou em consideração a classificação da 54, como previsto no artigo 43.2 do regulamento desportivo.

http://globoesporte.globo.com/motor/formula-1/noticia/2014/04/hamilton-vence-com-tranquilidade-na-china-massa-prejudicado-em-pit-stop.html

Impressionante o domínio da Mercedes.

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Essa corrida foi fraca. E a Williams não consegue chegar no pódio <_<

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NOTÍCIAS

Ele teve vida salva por Senna e carrega culpa por não ter retribuído

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Ayrton Senna foi muito mais do que um amigo para Erik Comas. O brasileiro salvou a vida do então piloto francês, em 1992, ao socorrê-lo após batida violenta contra o muro durante treino no GP da Bélgica. Senna não teve dúvida ao passar pelo local segundos após o acidente: parou sua McLaren e correu em direção a Ligier/Renault, que vazava combustível e estava prestes a explodir.

Percebendo que Erik Comas estava desacordado no cockpit, Senna desligou a ignição do carro do companheiro e evitou o risco de a Ligier pegar fogo. Quis o destino que dois anos depois o drama tivesse papel invertido.

O último piloto a se aproximar da Williams destruída com Senna foi justamente Erik Comas. Em entrevista ao UOL Esporte, o ex-piloto francês reverencia Senna pelo ato heroico em 1992, mas ainda se remói por não ter conseguido ajudar o amigo em estado gravíssimo após acidente na curva Tamburello, em Ímola, em 1994.

A bordo de uma Larrousse/Ford, Comas bem que pensou em repetir o gesto feito pelo colega dois anos antes: sair em disparada para salvá-lo. Mas os fiscais de prova impediram que o francês deixasse o cockpit. Com o carro parado a metros da Williams e de Senna, Comas assistiu a todo atendimento médico impressionado com a gravidade da batida.

A prova em Ímola estava suspensa para o atendimento de Senna. Nenhum carro tinha autorização para seguir caminho; mas Comas descumpriu a ordem e continuou na pista, parando apenas quando chegou à área do desastre, com o helicóptero já na pista.

"É difícil aceitar que alguém que salvou sua vida dois anos antes estava agora a poucos metros de mim, ferido gravemente. Eu tinha que deixar o carro e ir lá para ajudar de alguma maneira. Mas os médicos não deixaram. Eu entendi que ele estava morrendo ou estava morto. Sou cristão, não praticante, e senti uma radiação enorme. Eu tive a sensação de que o Senna estava indo para o céu. Eu nunca tinha visto isso", descreve Comas.

Senna foi levado de helicóptero ao hospital. Impedido de prosseguir caminho com a Larousse, Comas teve de retornar aos boxes com a ambulância então colocada para resgatar o piloto brasileiro. Horas mais tarde veio a confirmação do falecimento.

Abalado, Comas se recusou a continuar na prova. O GP foi vencido por Michael Schumacher. No fim daquele ano, o francês decidiu largar a Fórmula 1.

"Foi difícil ver falecer a pessoa que salvou a minha vida. Eu me senti horrível. Não queria dirigir mais. Fui convencido pela equipe a ficar até o fim da temporada. Mas depois parei com a Fórmula 1", destacou o francês, que anos depois correria por competições de turismo.

Ver mais: http://esporte.uol.com.br/f1/ultimas-noticias/2014/04/26/ele-teve-vida-salva-por-senna-mas-carrega-culpa-por-nao-ter-retribuido.htm

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Tempo de uma F1 mais braço, e menos carro.

Tempo de uma F1 sem cotovelos e curvas de 90 graus.

Tempo de uma F1 com mais disputa que hoje, mesmo com o Xuxu.

Tempo de uma F1 com mais corridas na Europa, em países com tradição no esporte a motor.

Tempos que nunca mais voltarão...

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Puxa, que história essa do Erik Comas. :triste:

No caso do seu acidente, o Ayrton podia fazer alguma cosia, e fez, mas no caso do acidente dele, mesmo que saísse do cockpit, não tinha mais o que ser feito :(

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  • 1 mês depois...

Abandonaram o tópico? :lol::P

NOTÍCIAS
http://globoesporte.globo.com/motor/formula-1/noticia/2014/05/rosberg-ignora-hamilton-vence-em-monaco-e-retoma-ponta-do-mundial.html

Rosberg "ignora" Hamilton, vence em Mônaco e retoma ponta do Mundial

Após polêmica pole, alemão vence de ponta a ponta. Em corrida de recuperação, Massa termina em 7º após largar em 16º. Bianchi marca primeiros pontos da Marussia

Em uma pista tão estreita como as ruas do Principado de Mônaco, largar na frente é um grande passo para a vitória. E a polêmica pole position que Nico Rosberg conquistou no treino de sábado, sob a suspeita de que teria errado propositalmente no fim para atrapalhar Lewis Hamilton, acabou sendo vital. Era grande a expectativa para saber como iam se comportar os amigos (ou seriam desafetos?) da Mercedes. Mas o alemão não deu chances para qualquer aproximação. Manteve a primeira posição na primeira curva e administrou o britânico pelos retrovisores ao longo de toda a prova para vencer de ponta a ponta. Mesmo precisando economizar combustível, seu trabalho ficou mais fácil no fim, quando Hamilton alegou um problema no olho esquerdo, perdeu rendimento e foi se preocupar em segurar Daniel Ricciardo, da RBR, para manter a segunda posição. Foi a quinta dobradinha das "Flechas de Prata" em seis etapas, consolidando o melhor início de temporada de uma equipe na história da F-1, superando a McLaren de 1988 de Ayrton Senna e Alain Prost.

"Não somos amigos", dispara Hamilton sobre relação com Rosberg após corrida

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Com sua segunda vitória na temporada, Rosberg quebrou a série invicta de quatro provas de Hamilton, subiu para os 122 pontos e retomou a liderança do campeonato, quatro pontos à frente do parceiro de time. Criado em Monte Carlo, Nico chegou também ao segundo triunfo consecutivo na mais charmosa prova do calendário. Um feito com sabor especial para o alemão de 28 anos, que com cinco vitórias na carreira, igualou o pai – e ídolo – Keke Rosberg, campeão mundial de 1982.

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Já Felipe Massa fez uma bela corrida de recuperação. Após o azar de ter sido tirado do treino classificatório, o brasileiro da Williams largou em 16º, foi galgando posições e cruzou a linha de chegada em sétimo. Com os seis pontos marcados, Massa subiu para a 11ª colocação no Mundial, com 18, deixando para trás Kimi Raikkonen, seu substituto na Ferrari, com 17. À frente de Massa chegaram Fernando Alonso (Ferrari), em quinto, seguido por Nico Hulkenberg (Force India) e Jenson Button (McLaren).

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Com Bianchi, Marussia marca seus primeiros pontos na história

Mas a grande surpresa da prova ficou por conta de Jules Bianchi. No melhor estilo “come-quieto”, o promissor francês largou em 21º (havia perdido cinco posições por trocar o câmbio), foi ganhando posições com abandonos e ultrapassagens e levou a “nanica” Marussia, pela primeira vez na história, à zona de pontuação. Bianchi havia cruzado em oitavo, mas teve 5s acrescidos em seu tempo em razão de uma punição. Mesmo perdendo uma posição para Romain Grosjean, o francês deixou sua marca na história. Kevin Magnussen (McLaren) fechou o top 10. Bem mais atrás, em 14º, o companheiro de Bianchi na Marussia, Max Chilton, completou sua 25ª corrida consecutiva, quarta maior marca da categoria. A outra "nanica", Caterham, também quase pontuou: bateu na trave com Marcus Ericsson, o 11º.

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Prova recheada de abandonos e acidentes

Como de costume, os guard rails de Monte Carlo não passaram impunes. Batidas foram “estreladas” por Esteban Gutiérrez (Sauber), Adrian Sutil (Force India) e Sergio Pérez (Force India). Vários pilotos também abandonaram, mas com problemas: Pastor Maldonado (Lotus) sequer largou; Sebastian Vettel - em sua 100ª corrida na RBR - voltou ver o motor de seu carro falhar; Bottas deixou a prova com problemas na Williams, assim como a dupla da STR, Jean-Eric Vergne e Daniil Kvyat. Quem não chegou a abandonar por batida mas teve um dia complicado foi Kimi Raikkonen. O finlandês da Ferrari tinha boas chances de subir ao pódio, mas foi tocado por Max Chilton (Marussia) durante um período de Safety Car e furou um pneu. Já no meio do pelotão, faltou frieza para o “Homem de Gelo”, que se enroscou com Marcus Ericsson (Caterham) e Magnussen, e terminou apenas em 12º. Como consolo, anotou a melhor volta da prova: 1m18s479, na 75ª das 78 voltas. A Fórmula 1 dá uma pausa na “temporada europeia” para dar um pulo na América do Norte para o GP do Canadá, de 6 a 8 de junho, válido pela sétima etapa do campeonato.

A corrida

Apesar de toda tensão, Hamilton e Rosberg não se estranharam na curva St. Devote. Vettel passou Ricciardo e subiu para terceiro. Quem largou bem foi Raikkonen, que deu o bote em Alonso e Ricciardo e subiu para quarto. Partindo de 16º, Massa ganhou três posições e pulou para 13º. Pérez e Button ressuscitaram a rivalidade de 2013 e se estranharam, pior para o mexicano da Force India, que bateu e abandonou. O acidente provocou a entrada do Safety Car por três voltas. Com problemas na Lotus durante a volta de aquecimento, Maldonado sequer largou.

Vettel volta a ter problemas

Na relargada, Rosberg manteve a ponta à frente de Hamilton. Vettel, mais uma vez, enfrentou problemas de potência do motor e foi ultrapassado por diversos carros, seguindo para os boxes e voltando em último. Poucas voltas depois, o alemão teve mais problemas: seu câmbio ficou travado na primeira marcha. Mesmo recuperando a potência, o tetracampeão foi ordenado pela RBR a recolher o carro para a garagem. Com isso, Raikkonen passou para terceiro, seguido por Ricciardo, Alonso, Magnussen. Massa já era o 12º, logo atrás do companheiro de Williams, Bottas.
Com 15 das 78 voltas completadas, Rosberg administrava a liderança, com pouco menos de 2s de vantagem para Hamilton. A dupla da Mercedes já tinha colocado 6s de diferença para o terceiro, Kimi. Com problemas em sua STR, Kvyat foi mais um a abandonar. Assim, Massa subiu para 11º.

Massa é único a não parar no Safety Car

Na volta 25, Sutil – que vinha fazendo belas ultrapassagens na curva do Grand Hotel – perdeu o controle de sua Sauber na saída do túnel e bateu sozinho, na parte interna do guard rail. A batida do alemão provocou a segunda entrada do carro de segurança.

A maioria dos competidores aproveitara o período de bandeira amarela para fazer seus pit stops. Exceto Felipe Massa, que preferiu arriscar e optou por seguir na pista, subindo para a sexta colocação, atrás de Rosberg, Hamilton, Raikkonen, Ricciardo e Alonso. O finlandês da Ferrari, no entanto, foi tocado pela Marussia de Chilton, teve um pneu furado e precisou voltar aos boxes, prejudicando totalmente sua corrida. Com isso, o brasileiro da Williams passou para quinto.

Com 45 voltas, Hamilton seguia acompanhando de perto o líder Rosberg. Dez segundos depois vinha Ricciardo, logo à frente de Alonso. Em quinto, Massa resistia bravamente com os pneus supermacios, com os quais havia largado. Ele foi para os boxes no giro seguinte, e retornou à pista na 11ª posição, três atrás de Bottas, o oitavo.

Bottas comanda "trenzinho", mas quebra

Com poucas disputas no pelotão da frente, a grande atração da prova passou a ser o “trenzinho” comandado por Bottas. O finlandês da Williams era acompanhado de perto por Gutiérrez, Raikkonen e Massa. Mas a “cabine do maquinista” Bottas acabou "fumando". Com o motor estourado, o companheiro do brasileiro ficou parado na curva do Grand Hotel. Assim, Gutiérrez passou para oitavo, Kimi para nono e Massa voltou à zona de pontuação. Os fiscais agiram rápido e o guindaste estrategicamente colocado atrás dos guard rails retirou rapidamente a Williams da pista evitando mais uma entrada do Safety Car.

A 16 voltas do fim, Gutiérrez – sozinho – esbarrou com a roda traseira direita no guard rail na Rascasse, furou o pneu e ficou virado na pista. Raikkonen e Massa, que vinham logo atrás, tiveram que ter o reflexo apurado para desviar da Sauber do mexicano. Os comissários, novamente, agiram com eficácia e impediram a paralisação da prova.

Com isso, Bianchi passou para décimo colocando a Marussia, pela primeira vez, com chances reais de pontuação. O francês, porém, teria que chegar mais de 5s à frente do 11º para assegurar o ponto, já que carregava um acréscimo de tempo em seu resultado final em razão de uma punição.

Cisco no olho atrapalha Hamilton

Em segundo, Hamilton disse para seu engenheiro que não queria saber de Ricciardo, mas sim de Rosberg, quem desejava superar. O alemão precisou tirar o pé para economizar combustível e perdia terreno para o britânico. Mas ironicamente, pouco tempo depois, o Lewis reportou que uma sujeira entrou em seu olho esquerdo e começou a andar mais lento. Rosberg, então, abriu cinco segundos na liderança, enquanto o australiano da RBR, o terceiro, reduziu parte da desvantagem. A Mercedes chegou a se aprontar nos boxes, mas o britânico decidiu seguir na pista e levar o carro até o final.

Com dificuldades para enxergar, Hamilton foi alcançado por Ricciardo nas voltas finais. Mais à frente, Rosberg recebia a bandeira quadriculada com quase dez segundos de vantagem. O britânico conseguiu resistir à pressão do australiano da RBR e completou a quinta dobradinha da Mercedes em seis etapas. Alonso completou em quarto. Com uma volta a menos, Hulk foi o quinto, seguido por Button e Massa. A surpresa ficou por conta de Bianchi, que cruzou em oitavo, e mesmo perdendo a posição para Grosjean por causa da punição, marcou os primeiros pontos da história da Marussia. Magnussen completou os dez primeiros.

Confira o resultado final do GP de Mônaco, sexta etapa da temporada 2014:

1) Nico Rosberg (ALE/Mercedes) 78 voltas, em 1h49m27s661
2) Lewis Hamilton (ING/Mercedes) + 9s210
3) Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull-Renault) + 9s614
4) Fernando Alonso (ESP/Ferrari) + 32s452
5) Nico Hulkenberg (ALE/Force India-Mercedes) - 1 volta
6) Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - 1 volta
7) Felipe Massa (BRA/Williams-Mercedes) - 1 volta
8) Romain Grosjean (FRA/Lotus-Renault) - 1 volta
9) Jules Bianchi (FRA/Marussia-Ferrari) - 1 volta
10) Kevin Magnussen (DIN/McLaren-Mercedes) - 1 volta
11) Marcus Ericsson (SUE/Caterham-Renault) - 1 volta
12) Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) - 1 volta
13) Kamui Kobayashi (JAP/Caterham-Renault) - 3 voltas
14) Max Chilton (ING/Marussia-Ferrari) - 3 voltas

Abandonos:

Esteban Gutiérrez (MEX/Sauber-Ferrari) 59 voltas
Valtteri Bottas (FIN/Williams-Mercedes)55 voltas
Jean-Eric Vergne (FRA/STR-Renault) 50 voltas
Adrian Sutil (ALE/Sauber-Ferrari) 23 voltas
Daniil Kvyat (RUS/STR-Renault) 10 voltas
Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) 5 voltas
Sergio Pérez (MEX/Force India-Mercedes) 0 voltas
Pastor Maldonado (VEN/Lotus-Renault) 0 voltas

Melhor volta: Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) - 1m18s479, na 75ª volta

circuito_gpdaespanha.jpg

Vamos ver o vai acontecer, com essa possível briga entre Hamilton e Rosberg.

E a Marussia conseguiu seus primeiros pontos na F1 :D

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