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Lembranças das Copas do Mundo passadas


Usagi White

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Em Zé Carioca # 1998, lançado em maio de 1994 (mais no tópico de gibis), foi publicado um texto de duas páginas destacando que a partir da Copa de 1994 as seleções vencedoras de cada partida passaram a conquistar três e não mais dois pontos na tabela:

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Aproveitando a revivida no tópico... A copa de 2018 foi pouco marcante pra mim, pessoal aqui tava pouco animado pra essa copa. Assisti boa parte dos jogos, mas sem aquela emoção toda igual a 2014. Claro, tiveram ótimos jogos como Alemanha x Coréia do Sul, mas ainda assim foi bem fraca.

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NOTÍCIAS

Melhores jogos da história da Copa do Mundo :

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. França 4 x 3 Argentina (Copa 2018)

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. Portugal 3 x 3 Espanha (Copa 2018)

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. Holanda 3 x 2 Uruguai (Copa 2010)

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. Brasil 2 x 0 Alemanha (Copa 2002)

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. Brasil 2 x 1 Inglaterra (Copa 2002)

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. Brasil 1 x 1 Holanda (Copa 1998)

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. Argentina 3 x 3 França (Copa 2022)

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. Holanda 2 x 2 Argentina (Copa 2022)

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. França 2 x 1 Inglaterra (Copa 2022)

. Brasil 3 x 2 Dinamarca (Copa 1998)

. Holanda 2 x 1 Argentina (Copa 1998)

. Argentina 2 x 2 Inglaterra (Copa 1998)

. Brasil 3 x 2 Holanda (Copa 1994)

. Romênia 3 x 2 Argentina (Copa 1994)

. Inglaterra 3 x 2 Camarões (Copa 1990)

. Argentina 3 x 2 Alemanha (Copa 1986)

. Argentina 2 x 1 Inglaterra (Copa 1986)

. Alemanha 3 x 3 França (Copa 1982)

. Itália 3 x 2 Brasil (Copa 1982)

. Argentina 3 x 1 Holanda (Copa 1978)

. Alemanha 2 x 1 Holanda (Copa 1974)

. Brasil 4 x 1 Itália (Copa 1970)

. Itália 4 x 3 Alemanha (Copa 1970)

. Brasil 3 x 1 Uruguai (Copa 1970)

. Alemanha 3 x 2 Inglaterra (Copa 1970)

. Brasil 1 x 0 Inglaterra (Copa 1970)

. Inglaterra 4 x 2 Alemanha (Copa 1966)

. Portugal 3 x 1 Brasil (Copa 1966)

. Brasil 3 x 1 Inglaterra (Copa 1962)

. Brasil 5 x 2 Suécia (Copa 1958)

. Brasil 5 x 2 França (Copa 1958)

. Alemanha 3 x 2 Hungria (Copa 1954)

. Hungria 4 x 2 Uruguai (Copa 1954)

. Uruguai 2 x 1 Brasil (Copa 1950)

. Itália 4 x 2 Hungria (Copa 1938)

. Uruguai 3 x 2 Argentina (Copa 1930)

 

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Copa 1994 - vinhetas e jogos importantes :

 

 

 

Copa 2002 - vinheta e jogos importantes :

 

 

 

 

 

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Jogos históricos da história da Copa do Mundo :

 

Romênia 3 x 2 Argentina (Copa 1994)

-
 

 

Camarões 1 x 0 Argentina (Copa 1990)

-

 

Alemanha 3 x 3 França (Copa 1982)

-

 

Holanda 2 x 1 Argentina (Copa 1998)

-

 

Romênia 3 x 1 Colômbia (Copa 1994)

-

 

Inglaterra 1 x 0 Argentina (Copa 2002)

-

 

Alemanha 3 x 2 Bélgica (Copa 1994)

-

 

Holanda 3 x 2 Uruguai (Copa 2010)

-

 

França 4 x 3 Argentina (Copa 2018)

-

Argentina 3 x 3 França (Copa 2022)
 

 

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O TRI EM IMAGENS

Veja as fotos das seleções de 58, 62 e 70

Uma homenagem em fotos ao tri conquistado pelo Rei

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Pelé, o Rei do Futebol, foi um marco do desenvolvimento do futebol brasileiro. Com sua participação, o Brasil quebrou todos os recordes e tornou-se em no período de uma década, tri-campeão mundial, o único no mundo a conquistar tal façanha.

As fotos das Copas ficaram registradas na história como o exemplo dos melhores times de futebol que o mundo já viu.

Copa de 1958: A taça do mundo é nossa

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Copa de 1962: Mané e Pelé

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Copa de 1970: A consagração do Rei

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https://causaoperaria.org.br/2023/veja-as-fotos-das-selecoes-de-58-62-e-70/

 

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Mais alguns grandes jogos da história das Copas do Mundo :

 

Brasil 3 x 2 Dinamarca (Copa 1998)

 

Argentina 3 x 2 Alemanha (Copa 1986)

 

Brasil 4 x 1 Itália (Copa 1970)

 

Inglaterra 4 x 2 Alemanha (Copa 1966)

 

Brasil 3 x 1 Uruguai (Copa 1970)

 

Brasil 1 x 0 Inglaterra (Copa 1970)

 

Itália 4 x 3 Alemanha (Copa 1970)

 

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NOTÍCIAS

LENDAS DO FUTEBOL

Pelé e Coutinho: a melhor dupla de ataque de todos os tempos

Agora, podem voltar a tabelar juntos

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Quando se fala em clubes, sem dúvida, Pelé e Coutinho foram a melhor dupla de ataque de todos os tempos. Ambos fizeram parte do grande time do Alvinegro Praiano na década de 1960, o maior time de todos os tempos, base para a Seleção Brasileira tricampeã mundial. Entraram para a história as famosas “tabeladas” entre os dois, nas quais iam se passando a bola até chegar à meta do adversário para marcar o gol.

“Quando eu entrava, o Pelé crescia, porque ele vinha de trás, ganhava espaço para jogar. Por outro lado, eu tinha problema com a balança. Então, era mais fácil para jogar dentro da área, paradinho ali, e deixar o Pelé solto para jogar fora da área, como ele gostava. Então, o que aconteceu é que a minha entrada na equipe favoreceu o estilo dele. Sem falsa modéstia, éramos dois jogadores inteligentes: um completava o outro”, lembrou Coutinho.

Em times compostos por grandes craques como Zito, Lima, Carlos Alberto Torres, Mengálvio, Clodoaldo, Pepe, Gilmar, Dorval, e outros, Pelé e Coutinho conquistaram, juntos, seis campeonatos paulistas (1960, 1961, 1962, 1964, 1965, 1967), cinco campeonatos brasileiros (1961, 1962, 1963, 1964, 1965), quatro Torneios Rio-São Paulo (1959, 1963, 1964, 1966), duas Libertadores (1962, 1963) e dois mundiais de clube (1962, 1963), além de diversos outros títulos internacionais. 

Além disso, Coutinho era considerado titular às vésperas da Copa do Mundo de 1962, quando o Brasil foi bicampeão mundial. No entanto, uma lesão o tirou da competição, num amistoso contra o País de Gales, no Pacaembu. Vavá, campeão de 1958, entrou no seu lugar, mas, mesmo assim, Coutinho ficou entre os 22 jogadores que conquistaram aquele Mundial (apenas não entrou em campo).

“Tínhamos um raciocínio rápido. Não foi uma dupla que não funcionou em um ou dois jogos, não; deu certo nos 16 anos em que jogamos juntos, seja no Santos, seja nas oportunidades em que formamos o ataque da Seleção Brasileira. A gente se dedicava, treinava; aí, não tinha para ninguém”, lembra o jogador. 

Em 457 partidas pelo Santos, Coutinho marcou 370 gols, boa parte deles ao lado do Rei. Pelé, no que lhe concerne, fez 1.116 jogos pelo Alvinegro Praiano, marcando 1.091 gols.

Coutinho morreu antes do Rei. Em 2019, aos 75 anos, após sofrer um infarto no miocárdio em decorrência de diabete, hipertensão arterial sistêmica e problemas vasculares, que já havia causado a amputação de três dedos do seu pé esquerdo em 2014. Na ocasião, Pelé o homenageou nas redes sociais:

“É uma grande perda. A tabelinha Pelé-Coutinho fez o Brasil ficar mais conhecido no mundo todo. Tenho certeza que um dia faremos tabelinha no céu. Minhas condolências à família”.

Agora, podem voltar a tabelar juntos…

https://causaoperaria.org.br/2022/pele-e-coutinho-a-melhor-dupla-de-ataque-de-todos-os-tempos/

 

 

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AQUI NÃO!

A cotovelada que ganhou a Copa de 1970

No jogo de 70 contra o Uruguai, depois ser atacado por Fontes, Pelé mostrou com uma cotovelada que não aceitaria mais aquilo. Fomos campeões

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As Copas do Mundo, de 1958 e 1962, onde o Brasil levou os seus dois primeiros títulos, mostrou a enormidade capacidade técnica do futebol brasileiro. Restava apenas, aqueles que assistiam se conformar com a melhor seleção do mundo, liderada por Pelé, ou definitivamente partir para a violência. Não tiveram dúvidas e na Copa do Mundo de 1966 realizada na Inglaterra, viu-se o avanço da violência contra a nossa seleção.

Já no primeiro jogo contra a Bulgária, o ataque foi tão grande contra Pelé que praticamente o tirou da Copa. Pelé de falta abriu o placar O jogador brasileeiro havia marcado nos 15 minutos, e após isso, em um sequência de faltas criminosas o rei não aguentou e foi substituído. No próximo jogo contra os Húngaros, já sem Pelé lesionado, continua a violência e o Brasil foi derrotado para a Hungria. Encerra a sua participação com derrota para Portugal.

O que em 66 teria sido um desastre, aprendeu-se para a Copa de 70 no México. Nas semifinais, o Brasil encarou a seleção uruguaia. Começa que já era um antigo fantasma, autor da maior tragédia da torcida brasileira:  “Celeste Olímpica”. O carrasco do Brasil na final do primeiro Mundial disputado no país, em 1950, quando derrotou a seleção de Ademir e Barbosa por 2 a 1, de virada, em pleno Maracanã. Mas agora seria diferente. Em um lance que Pelé tinha passado por diversos jogadores uruguaios e ficaria de frente para o gol, foi derrubado, sendo pisado por Dagoberto Fontes (camisa 15) quase no joelho do rei, Um lance claramente proposital e provocativo. No lance seguinte, minutos depois, Pelé arranca com a bola pela lateral esquerda, saindo do campo do Brasil e indo até quase a linha de fundo da defesa do Uruguai. Fontes, chega novamente para efetuar a marcação, mas Pelé atinge o uruguaio com uma cotovelada e, na sequência, jogou-se no gramado. O lance passou despercebido pelo juiz espanhol José Ortiz Mendizabal, que acabou dando falta contra o atleta celeste.

Lance que Pelé desfere uma cotovelado para cima de Fontes

Era o dia 17 de junho de 1970. Marcado de perto por Dagoberto Fontes (camisa 15 da Celeste), Pelé arrancou com a bola pela lateral esquerda, saindo do campo do Brasil e indo até quase a linha de fundo da defesa do Uruguai. E veio a agressão do eterno camisa 10 da seleção canarinho. Pelé atingiu o uruguaio com uma violenta cotovelada e, na sequência, jogou-se no gramado. A “malandragem” do Rei Pelé passou despercebida pelo juiz espanhol José Ortiz Mendizabal, que acabou dando falta contra o atleta celeste. 

A partir deste momento todos sabiam que os jogadores brasileiros não estavam mais dispostos a “apanharem calados”, principalmente o Rei Pelé. O Brasil ganhou de virada por 3 a 1 e se sagrava Tricampeão Mundial contra a Itália. Caso Pelé não tivesse tido essa atitude, muito provavelmente poderíamos ter novamente o futebol violento afastado o melhor jogador e colocado o título da copa em risco. A atitude de Pelé deu um basta, que resultou em mais um campeonato para a seleção canarinho.

 

https://causaoperaria.org.br/2023/a-cotovelada-que-ganhou-a-copa-de-1970/

 

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Ranking atualizado das principais seleções que disputaram a Copa do Mundo (baseado em títulos e número de vitórias em Copas do Mundo) :

1. Brasil
2. Alemanha
3. Itália
4. Argentina
5. França
6. Uruguai
7. Inglaterra
8. Espanha
9. Holanda
10. Croácia
11. Suécia
12. Bélgica
13. Portugal
14. México
15. Dinamarca
16. Colômbia
17. Hungria
18. Marrocos
19. Chile
20. Suíça
21. Grécia
22. Polônia
23. Rússia
24. Estados Unidos
25. Camarões
26. Coreia do Sul
27. Nigéria
28. Paraguai
28. Peru
39. Turquia
31. Bulgária
32. Romênia
33. Senegal
34. Japão
35. Costa Rica
36. Gana
37. Austrália
38. Sérvia
39. Irlanda (Eire)
40. República Tcheca
41. Escócia
42. Áustria
43. Ucrânia
44. Equador
45. Noruega
46. País de Gales
47. Argélia
48. Arábia Saudita
49. Irlanda do Norte
50. Islândia
51. Coreia do Norte
52. Eslováquia
53. Costa do Marfim
54. Irã
55. Tunísia
56. Nova Zelândia
57. África do Sul
58. Egito
59. Canadá
60. Bósnia

 

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DUPLA HISTÓRICA

A parceria e os dribles de Nilton Santos e Pelé

Nilton Santos lembra com alegria quando ele e Pelé davam chapéu nos europeus

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Dois dos grandes jogadores da história da seleção brasileira, Pelé e Nilton Santos têm muitas histórias para contar. O jornal Correio Braziliense, no ano de 1997, decidiu reunir o Rei e a Enciclopédia do Futebol para que eles relatassem alguns episódios que viveram juntos. Na época, Pelé era ministro dos esportes, enquanto Nilton tinha uma escolinha de futebol e morava em Brasília.

Durante a conversa, um repórter do jornal perguntou a Nilton se era verdade que ele havia dado um “chapéu” em Pelé durante uma partida entre Santos e Botafogo. O ex-lateral esquerdo deu um sorriso e disse que não queria aplicar o drible. Pelé, que estava sério, afirmou que tinha sido sem querer mesmo. O ex-jogador do Botafogo afirmou: ““Marcar Pelé era difícil. Se você estivesse de pernas abertas, ele passava a bola por baixo delas. Se você fechasse as pernas, ele tabelava nas pernas do marcador e saía com a bola. Você ia fazer o quê?” . Depois foi a vez de Pelé lembrar dos dribles em cima dos europeus: Puxa, dava até pena na Europa. Os gringos não sabiam desse negócio de ‘chapéu’. Os caras vinham marcar junto e a gente tinha a habilidade de moleque de rua, sempre jogando. A gente vivia dando ‘chapéu’ nos europeus. Era demais”.

Os dois jogadores foram campeões juntos nas Copas de 1958, na Suécia, e de 1962, no Chile.

https://causaoperaria.org.br/2023/a-parceria-e-os-dribles-de-nilton-santos-e-pele/

 

 

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 ÚNICO TRICAMPEÃO MUNDIAL

A história das Copas conquistadas pelo Rei

Aos 17 anos, em 1958, Pelé é o jogador mais jovem a marcar numa final e ganhar uma Copa até os dias atuais

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Pelé é o único jogador tricampeão mundial na história do futebol. Das quatro Copas nas quais participou (1958, 1962, 1966 e 1970), ganhou três. Aos 17 anos, em 1958, é o jogador mais jovem a marcar numa final e ganhar uma Copa até os dias atuais.

Na Copa do Mundo de 1958, na Suécia, assim como outros grandes craques negros, como Zito, seu companheiro no Santos, Vavá e Garrincha, começou a competição na reserva, diante de uma campanha exercida contra o futebol brasileiro na época, após os fracassos nas Copas de 1950 e 1954.

No entanto, após o empate brasileiros contra a Inglaterra, na segunda partida da Copa do Mundo, Pelé foi escalado com Garrincha, Vavá e Zito para disputar a terceira partida, contra a União Soviética. Ao lado desses grandes jogadores, numa Seleção que ainda contava com Didi, Nilton Santos e Zagallo, Pelé foi um dos protagonistas do que ficou conhecido como “os três minutos mais incríveis da história do futebol”. A atuação espetacular da Seleção, que venceu o forte escrete soviético por 2 a 0, e, especialmente, de Pelé, garantiram aos novos jogadores a titularidade até o fim do torneio.

Pelé foi fundamental para a conquista do primeiro mundial do Brasil. Nas quartas-de-final, realizou o único gol brasileiro sobre País de Gales, que garantiu a Seleção nas semifinais. Ele foi apontado como salvador da pátria, terminando com a agonia do povo brasileiro durante o jogo, que estava “morrendo ao pé do rádio” (Morrendo ao pé do rádio, Manchete Esportiva, Nelson Rodrigues, 1958). “Nunca, em nossa passagem terrena, conhecemos uma euforia assim brutal. Foi um desses momentos em que cada um de nós deixa de ter vergonha e passa a ter orgulho de sua condição nacional. E pergunto: como esquecer que foi Pelé, um garoto de cor, dos seus dezessete anos, quem nos arrancou, ontem, de nossa agonia e de nossa morte?”

Depois, teve uma atuação espetacular contra a França. Ele marcou três dos cinco gols brasileiros, eliminando o time com até então a melhor campanha na Copa do Mundo. 

O jornal francês L’Équipe escreveu à época: “A honra que a equipe francesa havia guardado desde o início de sua campanha sueca foi valentemente defendida ontem. Não há censura. Os brasileiros eram mais fortes — eis tudo. Garrincha, indolente, felino, inspirado, os jogadores brasileiros pareceram ter vindo de outro planeta, com suas leis próprias, inacessíveis aos pobres mortais do futebol que éramos nós, ontem. Não esqueceremos tão cedo os Garrincha, Didi, Pelé e Zagallo e podemos escrever, no nosso cartão de visita, o dia e a hora em que nos enfrentamos na semifinal do Campeonato Mundial: era um presente dos deuses”.

O jornalista Maneco Muller comentou: “O menino Pelé estava com o diabo no corpo. Os franceses corriam em bandos de três e quatro para marcar Garrincha, e surgia o ‘saci’ de 18 anos [na verdade, 17], que fez três gols, um dos quais, verdadeiramente maravilhoso”.

Na final, contra a Suécia, Pelé brilhou novamente. A Seleção Brasileira venceu por 5 a 2, com dois gols de Pelé — o primeiro, uma verdadeira obra de gênio: recebe um cruzamento de Nilton Santos, mata no peito e, sem deixar a bola cair, dá um “chapéu” no gigante zagueiro Gustavsson, e enfia a bola na rede adversária. Segundo Muller, a atuação da Seleção foi “uma das maiores exibições jamais vistas num campo europeu”. O Brasil conquistava seu primeiro mundial. “Desde então, dois nomes passaram a ser reverenciados por todos os cidadãos do mundo: Garrincha, do Botafogo, no esplendor da forma aos 25 anos, e Pelé, 17 anos, jogador do Santos, que recém iniciava”, destaca Abrão Aspis.

Aos 17 anos, Pelé se tornou o jogador mais jovem a marcar numa final de Copa do Mundo, e também a conquistar o torneio — recordes até hoje não superados. Pelé também foi o artilheiro da Seleção Brasileira na competição, marcando seis gols nos quatro jogos que disputou.

Para a Copa seguinte, em 1962, no Chile, Pelé foi novamente convocado. O time era o mesmo, com poucas alterações em relação ao selecionado de 1958. Já no primeiro jogo, contra o México, o Camisa 10 foi fundamental. Na vitória por 2 a 0, Pelé marcou um e deu o passe para o outro gol, de Zagallo. O craque brasileiro, no entanto, não teve sorte. Ainda no segundo jogo, contra a Tchecoslováquia, Pelé se lesionou durante a partida e foi incapaz de continuar jogando a Copa. Com uma campanha extraordinária, e a genialidade de Garrincha, todavia, o Brasil sagrou-se campeão do mundo. E, aos 21 anos, Pelé já era bicampeão mundial.

Na Copa de 1966, disputada na Inglaterra, para barrar o Brasil, as seleções europeias montaram um esquema de violência contra os jogadores do escrete nacional, com a conivência da arbitragem. Pelé foi caçado em campo. No primeiro jogo, marcou um dos gols brasileiros na vitória por 2 a 0 contra a Bulgária. No entanto, foi lesionado e não conseguiu disputar a segunda partida, contra a Hungria, que os brasileiros perderam por 3 a 1. Mesmo voltando na terceira partida, contra Portugal, não conseguiu atuar direito diante da violência dos adversários. O Brasil perdeu a partida por 3 a 1 sendo eliminado da Copa. Como se confirmaria ao longo da competição, o torneio estava arranjado para a conquista dos ingleses e, por isso, era necessário eliminar a Seleção Brasileira. A gigantesca violência era parte do esquema.

A Copa terminou com a vitória do time da casa, a Inglaterra. Nelson Rodrigues definiu o torneio como “a copa do apito”, diante do escândalo absurdo da arbitragem em favor dos ingleses, que venceram a final contra a Alemanha. Ele ainda denunciou que o roubo contra a Seleção Brasileira:

“Aserviço da Inglaterra, a FIFA escalou oito juízes ingleses para os jogos do Brasil. A arbitragem foi manipulada para liquidar primeiro os bicampeões e, sem seguida, os outros países latino-americanos. O match Inglaterra x Argentina foi um roubo. Uruguai x Alemanha, outro escândalo”, afirma o escritor, referindo-se também aos jogos Inglaterra 1 x 0 Argentina e Alemanha 4 × 0 Uruguai, pelas quartas-de-final (A Copa do Apito, Nelson Rodrigues, O Globo, 1966). 

“Um juiz alemão deu a vitória à Inglaterra contra a Argentina, um juiz inglês deu a vitória à Alemanha contra o Uruguai. No match Argentina x Alemanha, foi expulso um jogador argentino. Terminando o jogo, cinco jogadores sul-americanos tiveram que sair de maca”, comenta o escritor. 

“Valeu tudo contra o Brasil e, sobretudo, contra Pelé. O crioulo foi caçado contra a Bulgária. Não pôde jogar contra a Hungria e só voltou contra Portugal. Nova caçada. Sofreu um tiro de meta no joelho. Verdadeiro tentativa de homicídio. O juiz inglês nem piou. Silva levou um bico nas costelas. Jairzinho foi outra vítima e assim Paraná. O árbitro tudo assistia com lívido descaro”. (idem.).

Na Copa de 1970, no México, a atuação de Pelé foi uma das maiores atuações individuais da história das Copas do Mundo. O Camisa 10 chegava já como um craque absoluto, reconhecido internacionalmente. Uma famosa foto no país-sede da competição mostra um cartaz mexicano com os dizeres: “Hoje não trabalhamos, pois vamos ver Pelé”. Nesta copa, o craque brasileiro elaborou algumas das jogadas mais extraordinárias da história do futebol. Sua ótima atuação foi consagrada pela conquista do tricampeonato brasileiro. Pelé, assim, se tornou o único jogador da história a conquistar três Copas do Mundo e se consagrou como melhor jogador de todos os tempos.

Aspis destaca:

“Esta seleção se excedeu: venceu todas [as partidas], sem um simples empate. Marcou 19 gols e levou 7. Os não-gols foram tão lindos quanto os gols válidos: Pelé vislumbrou o goleiro Vitor da Tchecoslováquia, avançado. Estava na intermediária do Brasil e bateu forte. A bola se encaminhava para a meta e o pobre guarda-vala correu desesperado para trás, mas não chegou a tempo. Infelizmente a bola passou poucos centímetros, sem entrar. No jogo contra o Uruguai, Pelé recebeu uma bola na grande área. Se a controlasse, teria o goleiro Mazurkiewicz à frente. Pelé deixou a bola passar e foi recebê-la mais adiante, completamente livre. O goleiro, literalmente, ficou a ver navios. O rei chutou, mas a bola passou rente à trave”, escreve Aspis (Futebol brasileiro — Do início amador à paixão nacional”).

É, até hoje, o maior artilheiro da Seleção Brasileira, com 95 gols em 113 jogos — por mais que a FIFA, deturpando os dados reais, busque validar apenas 77, considerando os outros 18 gols em partidas “não oficiais”. Em Copas do Mundo, Pelé tem 12 gols.

https://causaoperaria.org.br/2022/a-historia-das-copas-conquistadas-pelo-rei/

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A Naturalização dos jogadores em 1962

A Copa do Mundo de 1962 foi marcada pela possibilidade de troca entre jogadores de outros países. O centroavante húngaro Puskás atuou pela Espanha.

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Sabemos que o futebol europeu é famoso por importar jogadores em grande escala. O fato virou tão absurdo que na última semana o Real Madrid, time espanhol, entrou em campo com jogadores estrangeiros, nenhum jogador espanhol estava em campo. Mostra-se que a suposta “qualidade” do campeonato espanhol não se sustenta e a realidade é que jogadores estrangeiros que mantêm o futebol espanhol e europeu, caso contrário, teríamos uma péssima qualidade.

Caso parecido já aconteceu bem antes, no bicampeonato do Brasil na Copa do Mundo de 1962. Entre os favoritos daquele ano estavam Espanha e Itália. O principal motivo deste favoritismo das seleções, era a naturalização de jogadores estrangeiros. A Itália contava com os brasileiros Sormani e Mazzolla e os argentinos Maschio e Sivori em seu elenco. Todos eles com ascendência italiana. A Espanha, chegou a naturalizar três jogadores sem qualquer descendência espanhola: o mais famoso jogador húngaro Ferenc Puskas, o argentino Di Stéfano e o paraguaio Eulogio Martínez. Outro caso curioso era o de José João Altafini, conhecido no Brasil como Mazzola. Campeão mundial com a Seleção Brasileira em 1958, e na próxima Copa em 1962 atuou pela Itália.  Os casos iam se repetindo, que três dias antes da Copa, a Federação Internacional de Futebol (FIFA) se reuniu em Santiago do Chile, sede da Copa daquele ano (1962), e formulou algumas regras para a naturalização de jogadores. As regras determinavam que a partir da Copa do Mundo de 1966 um jogador só poderia jogar por uma seleção caso nunca tivesse participado pela seleção de outro país em partidas oficiais.

Até hoje temos jogadores brasileiros atuando por seleções ao redor do mundo. Contudo, o casos mais comuns são jogadores de países africanos, vítimas da colonização, onde seus pais migraram para os países imperialistas em busca de supostas melhores oportunidades. Caso famoso de Zinédine Zidane, de família argelina, que se tornou um dos grandes jogadores franceses. A FIFA tentou em 1962, fazendo valer a regra em 1966, coibir a troca de jogadores entre países, contudo, mesmo depois, jogadores estrangeiros ainda mantêm o nível das competições nos clubes. Nem conseguiríamos imaginar o campeonato italiano sem Adriano Imperador, o espanhol sem Romário, Ronaldo e Ronaldinho Gaúcho e o francês sem Neymar. Os brasileiros colocaram o futebol europeu em outro patamar que eles mesmos – os europeus – não conseguem atingir até hoje. A copa de 1962 foi um aviso para as seleções, contudo, em termos de clubes não foi possível parar, e os países imperialistas investem muito dinheiro importando jogadores, que caso contrário, jamais poderiam ver em seus clubes.

https://causaoperaria.org.br/2023/a-naturalizacao-dos-jogadores-em-1962/

 

 

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