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Fanfics e Remakes


Bugiga

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Mais um remake feito por mim, de Ovos podres e moscas. Só que esse muda bastante a história:

ROUBANDO OMELETES

Ano: 1985

Elenco: Chespirito, Florinda Meza, Rubén Aguirre e Raul "Chato" Padilla.

Sinopse: Um mendigo está roubando as refeições de um casal, que vive com a janela aberta. O casal, dono da casa, acaba brigando porque um pensa que o outro está lhe tirando sarro. Mas a esposa decide chamar o Chapolin e ele consegue por um fim nisso tudo.

Plano na casa. Florinda está arrumando a mesa de jantar. Rubén vem apressado.

FLORINDA - Bom dia, meu tesouro!

RUBÉN - Bom dia, minha vida!

FLORINDA - Não vai tomar café da manhã?

RUBÉN - Não posso, tenho uma reunião hoje cedo com o meu chefe.

FLORINDA - Sim, mas...

[discussão]

Enquanto os dois discutem, um mendigo rouba o omelete que estava no prato sem eles perceberem.

FLORINDA - Você viu?

RUBÉN - O que?

FLORINDA - O omelete sumiu!

RUBÉN - Querida, eu já disse pra você ir ao psiquiatra!

FLORINDA - Eu juro que tinha feito um omelete pro café da manhã e ele estava aqui neste prato [Florinda pega o prato e mostra].

RUBÉN - Nossa!

FLORINDA - O que vou comer de café?

RUBÉN - Deixa que eu te ajudo a encontrar o omelete.

FLORINDA - Eu tenho uma ideia melhor.

RUBÉN - Qual?

FLORINDA - Chamar o Chapolin Colorado.

RUBÉN - Podia ser o Ligeirinho, o Super Homem, o Homem Aranha, por que logo o Chapolin?!

FLORINDA - Porque ele é o nosso herói da América!

RUBÉN - E cadê ele?

FLORINDA - Calma... Oh, e agora quem poderá nos ajudar?

Chapolin aparece na janela.

CHAPOLIN - Eu!

FLORINDA e RUBEN - O Chapolin Colorado!

CHAPOLIN - Não contavam com minha astúcia, sigam-me os bons! [ele pula da janela e cai sobre a mesa]

FIM DO PRIMEIRO BLOCO

INICIO DO SEGUNDO BLOCO

Chapolin anda pela sala. Florinda o acompanha. Rubén está sentado no sofá observando.

CHAPOLIN - Para quê me chamaram?

FLORINDA - Eu fiz um omelete para comermos no café da manhã e ele sumiu!

CHAPOLIN - Nossa! E o que aconteceu com o omelete?

FLORINDA - Ele sumiu!

CHAPOLIN - Quem sumiu?

FLORINDA - O omelete!

CHAPOLIN - E o que aconteceu com ele?

FLORINDA - Já chega!

RUBÉN - Eu falei pra chamar outro super-herói...

CHAPOLIN - E você cale-se! [barulhos] Minhas anteninhas estão detectando a presença do inimigo.

FLORINDA - E o que iremos fazer?

CHAPOLIN - Palma, palma, não priemos cânico! Eu tenho o plano! Você [aponta para Rubén] fica escondido perto da janela com um balde d'água. E você [falando pra Florinda] fica com um garfo esperando o bandido e garfeia ele quando for pegar o omelete.

FLORINDA - Isso, isso, isso.

Efeito de transição

FLORINDA - Está tudo pronto, Chapolin!

CHAPOLIN - Se escondam! E cadê aquele tonto?

RUBÉN - Aqui estou. Fui encher os baldes com água lá na torneira do quintal

Enquanto isso, o balde vaza.

RUBÉN - [pensando] Puxa, o balde está furado. Vou ter de encher de novo.

Ele sai. Vai encher o balde, só que coloca sem querer a mão na janela.

FLORINDA - Agora você vai ver!

Florinda dá uma garfada na mão de Rubén.

RUBÉN - Ai, ai, ai, ai!

FLORINDA - Rubén, o que faz aí?

RUBÉN - Estava enchendo o balde!

CHAPOLIN - Vem logo, tonto!

RUBÉN - Eu falei pra chamar outro super-herói.

Rubén entra dentro de casa com os baldes cheios.

FLORINDA - Aí vem o ladrão!

CHAPOLIN - Preparem-se!

MENDIGO - E agora vou pegar este omelete!

Florinda dá a garfada, Chapolin bate com a marreta bionica e Ruben joga os baldes d'agua.

MENDIGO - Ai, ai, ai, ai! Calma, eu só quero um prato de comida!

RUBÉN - Era só isso? Entre homem.

Efeito de transição.

FLORINDA - Viu só Chapolin? Ele só queria um prato de comida. Hoje em dia, há muita gente passando fome e mesmo assim, os seres humanos não lembram de uma coisa básica: "As boas pessoas devem amar aos seus semelhantes"!

O mendigo come feliz o prato de comida.

CHAPOLIN - É, eu vi.

RUBÉN - Eu falei pra chamar outro super-herói...

FIM DO EPISÓDIO

Gostei SF, o melhor remake que você fez até agora, finalmente entendeu que um remake não precisa ser exatamente igual a história original. Nota 8,0 :joia:

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Chaves

A boneca da Chiquinha (1979 – não remake)

rjnwcx.jpg

Era dia na vizinhança, Quico estava brincando no pátio principal da vila com sua bola bem colorida e grande.

Quico: Garoto, garoto... Eu sou bacana! Esperem só o Professor Girafales trazer a minha bola quadrada, hihihihi!

Quico continuou jogando com sua bola. Chaves aparece do outro pátio arrastando uma caixa cheia de garrafas vazias:

Quico: Chaves, Chavinho!

Chaves: O que foi Quico?

Quico: Olha que bola bonita que eu tenho...

Chaves: Nem me importo, vou vender essas garrafas vazias para o dono da venda da esquina e saiba que ele vai me pagar muito bem!

Quico: Vai vender essas garrafas para o dono da venda da esquina!?

Chaves: Sim, você sabe que o dono da venda da esquina compra garrafas vazias, não é?

Quico: Sim, sim. É verdade, é mesmo!

Chaves: Pois então, eu vou até a venda da esquina para que ele me compre essas garrafas vazias, porque ele compra garrafas vazias e eu vou vender as minhas garrafas vazias pra ganhar dinheiro e juntar outras garrafas vazias pra...

O bochechudo do quatorze se estressou ao limite:

Quico: Ai cale-se! Cale-se! Cale-se, você me deixa louco!

Chaves: Ah, ô!

O garoto do oito continuou arrastando a caixa com garrafas vazias nem ligando para o que o riquinho dissesse:

Quico: Bem que minha mãe fala pra eu não ligar pra gentalha, num vou ligar mesmo, a gente num tem telefone em casa...

Neste momento, Professor Girafales entra pelo portão da vila segurando um buquê de rosas e fumando seu típico charuto francês de boa marca:

Professor Girafales: Bom dia Quico.

Quico: Como vai? Como vai? Como vai? Como vai? Como vai!?

Professor Girafales: Por que está perguntando tanto?

Quico: Porque minha mamãe disse que quando o senhor chegar é para eu lhe cumprimentar bastante.

Professor Girafales: Ah! Hahahaha... Então ela disse isso?

Quico: Não, estou gozando com a sua cara! Claro que disse!!

Professor Girafales: Como!?

Quico: Ai, ai... Professor, minha mamãe disse que quando o senhor chegar é pra eu lhe dizer que ela já está em casa lhe esperando.

Professor Girafales: Sua mãe disse isso?

O mestre de classe estava fascinado pelo que Dona Florinda tinha dito:

Quico: Não, dessa vez eu estou gozando com a sua cara mesmo...

Professor Girafales: Tá, ta, ta, ta, ta!!! Ouça Quico, se me fizer de palhaço mais uma vez, eu...

Quico: Quem lhe fez de palhaço foi sua mamãe, querido professor.

Professor Girafales: Agora já chega!

O professor Girafales olha para o horizonte e se prepara para dar um beliscão em Quico, o menino percebe e foge, porém professor Girafales não nota que o menino havia se afastado e sem querer belisca Chiquinha, que tinha acabado de sair de sua casa e se aproximar de onde o apaixonado estava:

Chiquinha: Ué! Ué! Ué! Ué! Ué!!!

Quico percebe que poderia estar encrencado, e entra em sua casa. Professor Girafales fica sem graça por ter beliscado a menina sem que ela tenha feito nada:

Chiquinha: Vo-cê me belis-cou justo no dia do meu ani-ver-sário... Ué! Ué! Ué!!!

Professor Girafales: Ai, Chiquinha... Perdoe-me, não queria ter beliscado você. Era...

Chiquinha: Ta bom, professor. Desde que desconte na minha nota.

A garota falou com a maior naturalidade do mundo, e deixou seu professor sem ter o que falar:

Professor Girafales: Hum, hum... Chiquinha é mesmo verdade que hoje é o seu aniversário?

Chiquinha: Sim, querido professor... E eu vou ganhar uma linda festa e uma boneca!

Professor Girafales: É mesmo, Chiquinha?

Chiquinha: Sim, meu papai quem vai fazer a festa e vai me dar a boneca.

Professor Girafales: No entanto, seu pai não está viajando?

Chiquinha: Está, mas é que ele me jurou no inicio do ano que iria me fazer uma festa de aniversário a todo o custo e também me daria uma linda boneca.

Professor Girafales: Ah, ah... Bem, lhe desejo muitas felicidades!

Chiquinha: Professor, o senhor está convidado para a minha festa!

O professor olhou para trás emocionado, achava que não seria possível seu pai chegar para fazer uma festa à garota:

Professor Girafales: Obrigado Chiquinha, com certeza vou...

O professor se dirigiu à casa de Dona Florinda, preocupado, tinha fé de que Seu Madruga não chegaria a tempo para fazer a festa para a menina que estava crente de que ganharia uma festa. Entrando, notou que dentro da casa estava Quico e Dona Florinda:

Professor Girafales: Quico poderia nos dar licença para que eu fale com sua mãe?

Quico: Sim, querido professor.

Quico saiu pela porta de sua casa e voltou a brincar com sua bola no pátio da vila. Dona Florinda estava apreensiva querendo saber sobre o que o professor queria falar com ela:

Professor Girafales: Dona Florinda, você sabia que hoje é aniversário da Chiquinha?

Dona Florinda: Hoje é aniversário da Chiquinha?

Professor Girafales: Sim, não sabia?

Dona Florinda: Não, eu não sabia... E o que tem hoje ser o aniversário da Chiquinha?

Professor Girafales: Seu Madruga jurou para ela que lhe faria uma festa comemorando o seu aniversário, e ele já partiu procurando a “fortuna” faz muito tempo.

Dona Florinda: É verdade, iludiu a pobre coitada dizendo que prepararia uma festa... Mas, o que podemos fazer, não é professor? A única coisa que nos resta é lamentar...

Professor Girafales: Vamos esperar mais...

Enquanto isso, Pópis entrava pelo portão da vila conversando com sua boneca Serafina e, vendo seu primo, vai logo conversar com ele:

Pópis: Oi Quico.

Quico: Pópis! O que está fazendo aqui na vizinhança?

Pópis: Ah, é que hoje... Você não ta sabendo?

Quico: Não, conta!

Pópis: Bom, é que hoje é o... Ninguém te contou!?

Quico: Ninguém me contou nada.

Pópis: É que é o ani... Você tem certeza de que ninguém te contou?

Quico: Tenho...

Pópis: É hoje o... É sério que...

De repente, Quico muito nervoso interrompeu a garota:

Quico: Ai cale-se! Cale-se! Cale-se! Você me deixa louco!!!

Pópis: É hoje o aniversário da Chiquinha!

Quico: Aniversário da Chiquinha?

Pópis: Sim!

Quico: Hoje!?

Pópis: É!

Quico: O aniversário da Chiquinha?

Pópis: É isso ai...

Quico: Ho...

Assim como seu primo, Pópis interrompeu:

Pópis: Ai cale-se! Cale-se! Cale-se! Você me deixa louca!!!

Quico: E será que vai ter festa?

Pópis: Num sei...

Quico: Vamos perguntar pra ela?

Pópis: Sim!

Os dois seguiram à casa de Chiquinha e entraram. A garota estava sentada vendo televisão:

Quico: Chiquinha, Chiquinha!

Chiquinha: O que foi Quico?

Quico: É verdade que hoje é o seu aniversário?

Chiquinha: Sim, e também vou ganhar uma boneca lindíssima, quem te contou?

Quico: Foi a Pópis...

Pópis: É, fui eu...

Chiquinha: Fofoqueira!

Quico: O que tem ela ter me falado?

Chiquinha: É que eu não ia te convidar pra minha festa!

Quico: O que!?

Chiquinha: Quero dizer, é que era surpresa!

Quico e Pópis saem da casa de Chiquinha e começam a brincar de amarelinha no pátio principal da vila, Chaves chega do portão com um sorriso estampado no rosto:

Pópis: Por que está tão sorridente Chavinho?

Chaves: Porque consegui muito dinheiro, tanto dinheiro que agora vou poder comer um sanduíche durante dez dias.

Quico: Um sanduíche durante dez dias?

Chaves: Sim, uma mordida por dia para economizar, ai dura dez dias.

Quico: Então não conseguiu muito...

Chaves: Consegui sim, mas é que eu quero ter garantia para eu sempre ter algo para comer...

Pópis: Pobre Chavinho...

A porta da casa de Chiquinha abriu do lado de dentro e a menina cabisbaixa saiu em direção ao portão da vila, estava notavelmente triste. Além de não ter ganhado uma festa de aniversário, também não havia ganhado a boneca que seu pai tinha lhe prometido. Chaves correu rapidamente até o portão da vila passando na frente de Chiquinha, ninguém sabia para onde o menino estava indo:

Pópis: Pra onde será que ele foi?

Chiquinha: Vamos lá ver!

Quico: Nada disso! Minha mãe nos proibiu de sair para a rua, não se lembra Pópis?

Pópis: Quando?

Quico: Na semana passada.

Pópis: Ai Quico...

Chiquinha não estava afim de esperar Quico e Pópis, saiu correndo pelo portão da vila em busca de seu amigo Chaves. Correu, correu e correu, mas não encontrou o garoto em lugar nenhum. Quando foi atravessar a rua não olhou para os dois lados e estava cara-a-cara com um carro:

Chaves: Chiquinha!!

O menino jogou no chão um pacote que estava segurando e rapidamente pulou empurrando Chiquinha pra longe da direção onde o carro estava indo, sendo salva:

Chiquinha: Chaves...!

Chaves: Olha Chiquinha, eu comprei uma boneca que consegui com o dinheiro das garrafas, mas eu acho que quebrou.

Chaves avisou apontando o dedo para o pacote que jogou no chão para tentar salvar a vida da menina:

Chiquinha: Uma boneca? Com seu dinheiro? Para mim!?

A garota feliz da vida abraçou seu amigo, agradecendo a todo instante.

Chiquinha: Olha, Chaves. O braço da boneca quebrou...

Chaves: E agora? Você vai ficar sem sua boneca de aniversário.

Chiquinha: Ah, Chaves. Não importa... Pelo menos você fez o que pôde e é o melhor amigo do mundo!

Quando Chaves e Chiquinha chegaram a casa, tiveram uma surpresa, o pai da garota, sua biscavó e toda a vila estavam reunidos com uma linda festa para o aniversário de Chiquinha:

Todos: Surpresa! Parabéns pra você, nessa data querida muita felicidade muitos anos de vida! Viva Chiquinha!

Chiquinha: Papi, biscavó! Vocês voltaram!

A menina foi correndo abraçar seus parentes que tinham como os mais preciosos. Depois de toda a festa, Chiquinha canta ao lado de toda a vila.

Canção

Que Bonita Vizinhança (cantada por Chiquinha)

Que bonita vizinhança...

Passamos boas fases...

Na vizinhança do Chaves (Isso, isso, isso)

Que não vale um centavo

Mas linda de verdade. (toda a vila canta)

Seu nome é Chaves

Toda sua roupa tem curtos remendos – Isso, isso, isso! (Chaves)

Só se lava, às vezes.

E faz maldades sempre sem querer querendo.

Que bonita vizinhança...

Passamos boas fases...

Na vizinhança do Chaves (Isso, isso, isso)

Que não vale um centavo

Mas linda de verdade. (toda a vila canta)

O ricão é o Quico.

Que bochechão e feio é esse menino. – Você não vai com a minha cara? (Quico)

Mas a mais espertinha.

Essa sou eu – a tremenda Chiquinha. (toda a vila faz a 2ª voz)

Que bonita vizinhança...

Passamos boas fases...

Na vizinhança do Chaves (Isso, isso, isso)

Que não vale um centavo

Mas linda de verdade. (toda a vila canta)

Por milagre, Professor Girafales visita. – “Ahhh.” (Professor Girafales)

É casamento, que ele está em busca.

E Seu Madruga, não evita. – “Dá uma licencinha pro Madruguinha...” (Seu Madruga)

Um golpe injustiçado de Dona Florinda – “E da próxima vez, vá ficar bêbado na casa da sua avó!” (Dona Florinda)

Que bonita vizinhança...

Passamos boas fases...

Na vizinhança do Chaves (Isso, isso, isso)

Que não vale um centavo

Mas linda de verdade. (toda a vila canta)

A Popis é tão boba. – “Eu vou te acusar!” (Pópis)

A bruxa do 71 com sua vassoura... “Que!?” (Dona Clotilde)

O Nhonho não se manca.

Do Seu Barriga leva sempre uma bronca! . “Olha ela, olha ela, olha ela!” (Nhonho)

Que bonita vizinhança...

Passamos boas fases...

Na vizinhança do Chaves (Isso, isso, isso)

Que não vale um centavo

Mas linda de verdade. (toda a vila canta)

Editado por Gustavo-CH
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Chaves

A boneca da Chiquinha (1979 – não remake)

rjnwcx.jpg

Era dia na vizinhança, Quico estava brincando no pátio principal da vila com sua bola bem colorida e grande.

Quico: Garoto, garoto... Eu sou bacana! Esperem só o Professor Girafales trazer a minha bola quadrada, hihihihi!

Quico continuou jogando com sua bola. Chaves aparece do outro pátio arrastando uma caixa cheia de garrafas vazias:

Quico: Chaves, Chavinho!

Chaves: O que foi Quico?

Quico: Olha que bola bonita que eu tenho...

Chaves: Nem me importo, vou vender essas garrafas vazias para o dono da venda da esquina e saiba que ele vai me pagar muito bem!

Quico: Vai vender essas garrafas para o dono da venda da esquina!?

Chaves: Sim, você sabe que o dono da venda da esquina compra garrafas vazias, não é?

Quico: Sim, sim. É verdade, é mesmo!

Chaves: Pois então, eu vou até a venda da esquina para que ele me compre essas garrafas vazias, porque ele compra garrafas vazias e eu vou vender as minhas garrafas vazias pra ganhar dinheiro e juntar outras garrafas vazias pra...

O bochechudo do quatorze se estressou ao limite:

Quico: Ai cale-se! Cale-se! Cale-se, você me deixa louco!

Chaves: Ah, ô!

O garoto do oito continuou arrastando a caixa com garrafas vazias nem ligando para o que o riquinho dissesse:

Quico: Bem que minha mãe fala pra eu não ligar pra gentalha, num vou ligar mesmo, a gente num tem telefone em casa...

Neste momento, Professor Girafales entra pelo portão da vila segurando um buquê de rosas e fumando seu típico charuto francês de boa marca:

Professor Girafales: Bom dia Quico.

Quico: Como vai? Como vai? Como vai? Como vai? Como vai!?

Professor Girafales: Por que está perguntando tanto?

Quico: Porque minha mamãe disse que quando o senhor chegar é para eu lhe cumprimentar bastante.

Professor Girafales: Ah! Hahahaha... Então ela disse isso?

Quico: Não, estou gozando com a sua cara! Claro que disse!!

Professor Girafales: Como!?

Quico: Ai, ai... Professor, minha mamãe disse que quando o senhor chegar é pra eu lhe dizer que ela já está em casa lhe esperando.

Professor Girafales: Sua mãe disse isso?

O mestre de classe estava fascinado pelo que Dona Florinda tinha dito:

Quico: Não, dessa vez eu estou gozando com a sua cara mesmo...

Professor Girafales: Tá, ta, ta, ta, ta!!! Ouça Quico, se me fizer de palhaço mais uma vez, eu...

Quico: Quem lhe fez de palhaço foi sua mamãe, querido professor.

Professor Girafales: Agora já chega!

O professor Girafales olha para o horizonte e se prepara para dar um beliscão em Quico, o menino percebe e foge, porém professor Girafales não nota que o menino havia se afastado e sem querer belisca Chiquinha, que tinha acabado de sair de sua casa e se aproximar de onde o apaixonado estava:

Chiquinha: Ué! Ué! Ué! Ué! Ué!!!

Quico percebe que poderia estar encrencado, e entra em sua casa. Professor Girafales fica sem graça por ter beliscado a menina sem que ela tenha feito nada:

Chiquinha: Vo-cê me belis-cou justo no dia do meu ani-ver-sário... Ué! Ué! Ué!!!

Professor Girafales: Ai, Chiquinha... Perdoe-me, não queria ter beliscado você. Era...

Chiquinha: Ta bom, professor. Desde que desconte na minha nota.

A garota falou com a maior naturalidade do mundo, e deixou seu professor sem ter o que falar:

Professor Girafales: Hum, hum... Chiquinha é mesmo verdade que hoje é o seu aniversário?

Chiquinha: Sim, querido professor... E eu vou ganhar uma linda festa e uma boneca!

Professor Girafales: É mesmo, Chiquinha?

Chiquinha: Sim, meu papai quem vai fazer a festa e vai me dar a boneca.

Professor Girafales: No entanto, seu pai não está viajando?

Chiquinha: Está, mas é que ele me jurou no inicio do ano que iria me fazer uma festa de aniversário a todo o custo e também me daria uma linda boneca.

Professor Girafales: Ah, ah... Bem, lhe desejo muitas felicidades!

Chiquinha: Professor, o senhor está convidado para a minha festa!

O professor olhou para trás emocionado, achava que não seria possível seu pai chegar para fazer uma festa à garota:

Professor Girafales: Obrigado Chiquinha, com certeza vou...

O professor se dirigiu à casa de Dona Florinda, preocupado, tinha fé de que Seu Madruga não chegaria a tempo para fazer a festa para a menina que estava crente de que ganharia uma festa. Entrando, notou que dentro da casa estava Quico e Dona Florinda:

Professor Girafales: Quico poderia nos dar licença para que eu fale com sua mãe?

Quico: Sim, querido professor.

Quico saiu pela porta de sua casa e voltou a brincar com sua bola no pátio da vila. Dona Florinda estava apreensiva querendo saber sobre o que o professor queria falar com ela:

Professor Girafales: Dona Florinda, você sabia que hoje é aniversário da Chiquinha?

Dona Florinda: Hoje é aniversário da Chiquinha?

Professor Girafales: Sim, não sabia?

Dona Florinda: Não, eu não sabia... E o que tem hoje ser o aniversário da Chiquinha?

Professor Girafales: Seu Madruga jurou para ela que lhe faria uma festa comemorando o seu aniversário, e ele já partiu procurando a “fortuna” faz muito tempo.

Dona Florinda: É verdade, iludiu a pobre coitada dizendo que prepararia uma festa... Mas, o que podemos fazer, não é professor? A única coisa que nos resta é lamentar...

Professor Girafales: Vamos esperar mais...

Enquanto isso, Pópis entrava pelo portão da vila conversando com sua boneca Serafina e, vendo seu primo, vai logo conversar com ele:

Pópis: Oi Quico.

Quico: Pópis! O que está fazendo aqui na vizinhança?

Pópis: Ah, é que hoje... Você não ta sabendo?

Quico: Não, conta!

Pópis: Bom, é que hoje é o... Ninguém te contou!?

Quico: Ninguém me contou nada.

Pópis: É que é o ani... Você tem certeza de que ninguém te contou?

Quico: Tenho...

Pópis: É hoje o... É sério que...

De repente, Quico muito nervoso interrompeu a garota:

Quico: Ai cale-se! Cale-se! Cale-se! Você me deixa louco!!!

Pópis: É hoje o aniversário da Chiquinha!

Quico: Aniversário da Chiquinha?

Pópis: Sim!

Quico: Hoje!?

Pópis: É!

Quico: O aniversário da Chiquinha?

Pópis: É isso ai...

Quico: Ho...

Assim como seu primo, Pópis interrompeu:

Pópis: Ai cale-se! Cale-se! Cale-se! Você me deixa louca!!!

Quico: E será que vai ter festa?

Pópis: Num sei...

Quico: Vamos perguntar pra ela?

Pópis: Sim!

Os dois seguiram à casa de Chiquinha e entraram. A garota estava sentada vendo televisão:

Quico: Chiquinha, Chiquinha!

Chiquinha: O que foi Quico?

Quico: É verdade que hoje é o seu aniversário?

Chiquinha: Sim, e também vou ganhar uma boneca lindíssima, quem te contou?

Quico: Foi a Pópis...

Pópis: É, fui eu...

Chiquinha: Fofoqueira!

Quico: O que tem ela ter me falado?

Chiquinha: É que eu não ia te convidar pra minha festa!

Quico: O que!?

Chiquinha: Quero dizer, é que era surpresa!

Quico e Pópis saem da casa de Chiquinha e começam a brincar de amarelinha no pátio principal da vila, Chaves chega do portão com um sorriso estampado no rosto:

Pópis: Por que está tão sorridente Chavinho?

Chaves: Porque consegui muito dinheiro, tanto dinheiro que agora vou poder comer um sanduíche durante dez dias.

Quico: Um sanduíche durante dez dias?

Chaves: Sim, uma mordida por dia para economizar, ai dura dez dias.

Quico: Então não conseguiu muito...

Chaves: Consegui sim, mas é que eu quero ter garantia para eu sempre ter algo para comer...

Pópis: Pobre Chavinho...

A porta da casa de Chiquinha abriu do lado de dentro e a menina cabisbaixa saiu em direção ao portão da vila, estava notavelmente triste. Além de não ter ganhado uma festa de aniversário, também não havia ganhado a boneca que seu pai tinha lhe prometido. Chaves correu rapidamente até o portão da vila passando na frente de Chiquinha, ninguém sabia para onde o menino estava indo:

Pópis: Pra onde será que ele foi?

Chiquinha: Vamos lá ver!

Quico: Nada disso! Minha mãe nos proibiu de sair para a rua, não se lembra Pópis?

Pópis: Quando?

Quico: Na semana passada.

Pópis: Ai Quico...

Chiquinha não estava afim de esperar Quico e Pópis, saiu correndo pelo portão da vila em busca de seu amigo Chaves. Correu, correu e correu, mas não encontrou o garoto em lugar nenhum. Quando foi atravessar a rua não olhou para os dois lados e estava cara-a-cara com um carro:

Chaves: Chiquinha!!

O menino jogou no chão um pacote que estava segurando e rapidamente pulou empurrando Chiquinha pra longe da direção onde o carro estava indo, sendo salva:

Chiquinha: Chaves...!

Chaves: Olha Chiquinha, eu comprei uma boneca que consegui com o dinheiro das garrafas, mas eu acho que quebrou.

Chaves avisou apontando o dedo para o pacote que jogou no chão para tentar salvar a vida da menina:

Chiquinha: Uma boneca? Com seu dinheiro? Para mim!?

A garota feliz da vida abraçou seu amigo, agradecendo a todo instante.

Chiquinha: Olha, Chaves. O braço da boneca quebrou...

Chaves: E agora? Você vai ficar sem sua boneca de aniversário.

Chiquinha: Ah, Chaves. Não importa... Pelo menos você fez o que pôde e é o melhor amigo do mundo!

Quando Chaves e Chiquinha chegaram a casa, tiveram uma surpresa, o pai da garota, sua biscavó e toda a vila estavam reunidos com uma linda festa para o aniversário de Chiquinha:

Todos: Surpresa! Parabéns pra você, nessa data querida muita felicidade muitos anos de vida! Viva Chiquinha!

Chiquinha: Papi, biscavó! Vocês voltaram!

A menina foi correndo abraçar seus parentes que tinham como os mais preciosos. Depois de toda a festa, Chiquinha canta ao lado de toda a vila.

Canção

Que Bonita Vizinhança (cantada por Chiquinha)

Que bonita vizinhança...

Passamos boas fases...

Na vizinhança do Chaves (Isso, isso, isso)

Que não vale um centavo

Mas linda de verdade. (toda a vila canta)

Seu nome é Chaves

Toda sua roupa tem curtos remendos – Isso, isso, isso! (Chaves)

Só se lava, às vezes.

E faz maldades sempre sem querer querendo.

Que bonita vizinhança...

Passamos boas fases...

Na vizinhança do Chaves (Isso, isso, isso)

Que não vale um centavo

Mas linda de verdade. (toda a vila canta)

O ricão é o Quico.

Que bochechão e feio é esse menino. – Você não vai com a minha cara? (Quico)

Mas a mais espertinha.

Essa sou eu – a tremenda Chiquinha. (toda a vila faz a 2ª voz)

Que bonita vizinhança...

Passamos boas fases...

Na vizinhança do Chaves (Isso, isso, isso)

Que não vale um centavo

Mas linda de verdade. (toda a vila canta)

Por milagre, Professor Girafales visita. – “Ahhh.” (Professor Girafales)

É casamento, que ele está em busca.

E Seu Madruga, não evita. – “Dá uma licencinha pro Madruguinha...” (Seu Madruga)

Um golpe injustiçado de Dona Florinda – “E da próxima vez, vá ficar bêbado na casa da sua avó!” (Dona Florinda)

Que bonita vizinhança...

Passamos boas fases...

Na vizinhança do Chaves (Isso, isso, isso)

Que não vale um centavo

Mas linda de verdade. (toda a vila canta)

A Popis é tão boba. – “Eu vou te acusar!” (Pópis)

A bruxa do 71 com sua vassoura... “Que!?” (Dona Clotilde)

O Nhonho não se manca.

Do Seu Barriga leva sempre uma bronca! . “Olha ela, olha ela, olha ela!” (Nhonho)

Que bonita vizinhança...

Passamos boas fases...

Na vizinhança do Chaves (Isso, isso, isso)

Que não vale um centavo

Mas linda de verdade. (toda a vila canta)

Muito boa!

Uma das melhores que já li nesse tópico :joia:

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Chaves

A boneca da Chiquinha (1979 – não remake)

rjnwcx.jpg

Era dia na vizinhança, Quico estava brincando no pátio principal da vila com sua bola bem colorida e grande.

Quico: Garoto, garoto... Eu sou bacana! Esperem só o Professor Girafales trazer a minha bola quadrada, hihihihi!

Quico continuou jogando com sua bola. Chaves aparece do outro pátio arrastando uma caixa cheia de garrafas vazias:

Quico: Chaves, Chavinho!

Chaves: O que foi Quico?

Quico: Olha que bola bonita que eu tenho...

Chaves: Nem me importo, vou vender essas garrafas vazias para o dono da venda da esquina e saiba que ele vai me pagar muito bem!

Quico: Vai vender essas garrafas para o dono da venda da esquina!?

Chaves: Sim, você sabe que o dono da venda da esquina compra garrafas vazias, não é?

Quico: Sim, sim. É verdade, é mesmo!

Chaves: Pois então, eu vou até a venda da esquina para que ele me compre essas garrafas vazias, porque ele compra garrafas vazias e eu vou vender as minhas garrafas vazias pra ganhar dinheiro e juntar outras garrafas vazias pra...

O bochechudo do quatorze se estressou ao limite:

Quico: Ai cale-se! Cale-se! Cale-se, você me deixa louco!

Chaves: Ah, ô!

O garoto do oito continuou arrastando a caixa com garrafas vazias nem ligando para o que o riquinho dissesse:

Quico: Bem que minha mãe fala pra eu não ligar pra gentalha, num vou ligar mesmo, a gente num tem telefone em casa...

Neste momento, Professor Girafales entra pelo portão da vila segurando um buquê de rosas e fumando seu típico charuto francês de boa marca:

Professor Girafales: Bom dia Quico.

Quico: Como vai? Como vai? Como vai? Como vai? Como vai!?

Professor Girafales: Por que está perguntando tanto?

Quico: Porque minha mamãe disse que quando o senhor chegar é para eu lhe cumprimentar bastante.

Professor Girafales: Ah! Hahahaha... Então ela disse isso?

Quico: Não, estou gozando com a sua cara! Claro que disse!!

Professor Girafales: Como!?

Quico: Ai, ai... Professor, minha mamãe disse que quando o senhor chegar é pra eu lhe dizer que ela já está em casa lhe esperando.

Professor Girafales: Sua mãe disse isso?

O mestre de classe estava fascinado pelo que Dona Florinda tinha dito:

Quico: Não, dessa vez eu estou gozando com a sua cara mesmo...

Professor Girafales: Tá, ta, ta, ta, ta!!! Ouça Quico, se me fizer de palhaço mais uma vez, eu...

Quico: Quem lhe fez de palhaço foi sua mamãe, querido professor.

Professor Girafales: Agora já chega!

O professor Girafales olha para o horizonte e se prepara para dar um beliscão em Quico, o menino percebe e foge, porém professor Girafales não nota que o menino havia se afastado e sem querer belisca Chiquinha, que tinha acabado de sair de sua casa e se aproximar de onde o apaixonado estava:

Chiquinha: Ué! Ué! Ué! Ué! Ué!!!

Quico percebe que poderia estar encrencado, e entra em sua casa. Professor Girafales fica sem graça por ter beliscado a menina sem que ela tenha feito nada:

Chiquinha: Vo-cê me belis-cou justo no dia do meu ani-ver-sário... Ué! Ué! Ué!!!

Professor Girafales: Ai, Chiquinha... Perdoe-me, não queria ter beliscado você. Era...

Chiquinha: Ta bom, professor. Desde que desconte na minha nota.

A garota falou com a maior naturalidade do mundo, e deixou seu professor sem ter o que falar:

Professor Girafales: Hum, hum... Chiquinha é mesmo verdade que hoje é o seu aniversário?

Chiquinha: Sim, querido professor... E eu vou ganhar uma linda festa e uma boneca!

Professor Girafales: É mesmo, Chiquinha?

Chiquinha: Sim, meu papai quem vai fazer a festa e vai me dar a boneca.

Professor Girafales: No entanto, seu pai não está viajando?

Chiquinha: Está, mas é que ele me jurou no inicio do ano que iria me fazer uma festa de aniversário a todo o custo e também me daria uma linda boneca.

Professor Girafales: Ah, ah... Bem, lhe desejo muitas felicidades!

Chiquinha: Professor, o senhor está convidado para a minha festa!

O professor olhou para trás emocionado, achava que não seria possível seu pai chegar para fazer uma festa à garota:

Professor Girafales: Obrigado Chiquinha, com certeza vou...

O professor se dirigiu à casa de Dona Florinda, preocupado, tinha fé de que Seu Madruga não chegaria a tempo para fazer a festa para a menina que estava crente de que ganharia uma festa. Entrando, notou que dentro da casa estava Quico e Dona Florinda:

Professor Girafales: Quico poderia nos dar licença para que eu fale com sua mãe?

Quico: Sim, querido professor.

Quico saiu pela porta de sua casa e voltou a brincar com sua bola no pátio da vila. Dona Florinda estava apreensiva querendo saber sobre o que o professor queria falar com ela:

Professor Girafales: Dona Florinda, você sabia que hoje é aniversário da Chiquinha?

Dona Florinda: Hoje é aniversário da Chiquinha?

Professor Girafales: Sim, não sabia?

Dona Florinda: Não, eu não sabia... E o que tem hoje ser o aniversário da Chiquinha?

Professor Girafales: Seu Madruga jurou para ela que lhe faria uma festa comemorando o seu aniversário, e ele já partiu procurando a “fortuna” faz muito tempo.

Dona Florinda: É verdade, iludiu a pobre coitada dizendo que prepararia uma festa... Mas, o que podemos fazer, não é professor? A única coisa que nos resta é lamentar...

Professor Girafales: Vamos esperar mais...

Enquanto isso, Pópis entrava pelo portão da vila conversando com sua boneca Serafina e, vendo seu primo, vai logo conversar com ele:

Pópis: Oi Quico.

Quico: Pópis! O que está fazendo aqui na vizinhança?

Pópis: Ah, é que hoje... Você não ta sabendo?

Quico: Não, conta!

Pópis: Bom, é que hoje é o... Ninguém te contou!?

Quico: Ninguém me contou nada.

Pópis: É que é o ani... Você tem certeza de que ninguém te contou?

Quico: Tenho...

Pópis: É hoje o... É sério que...

De repente, Quico muito nervoso interrompeu a garota:

Quico: Ai cale-se! Cale-se! Cale-se! Você me deixa louco!!!

Pópis: É hoje o aniversário da Chiquinha!

Quico: Aniversário da Chiquinha?

Pópis: Sim!

Quico: Hoje!?

Pópis: É!

Quico: O aniversário da Chiquinha?

Pópis: É isso ai...

Quico: Ho...

Assim como seu primo, Pópis interrompeu:

Pópis: Ai cale-se! Cale-se! Cale-se! Você me deixa louca!!!

Quico: E será que vai ter festa?

Pópis: Num sei...

Quico: Vamos perguntar pra ela?

Pópis: Sim!

Os dois seguiram à casa de Chiquinha e entraram. A garota estava sentada vendo televisão:

Quico: Chiquinha, Chiquinha!

Chiquinha: O que foi Quico?

Quico: É verdade que hoje é o seu aniversário?

Chiquinha: Sim, e também vou ganhar uma boneca lindíssima, quem te contou?

Quico: Foi a Pópis...

Pópis: É, fui eu...

Chiquinha: Fofoqueira!

Quico: O que tem ela ter me falado?

Chiquinha: É que eu não ia te convidar pra minha festa!

Quico: O que!?

Chiquinha: Quero dizer, é que era surpresa!

Quico e Pópis saem da casa de Chiquinha e começam a brincar de amarelinha no pátio principal da vila, Chaves chega do portão com um sorriso estampado no rosto:

Pópis: Por que está tão sorridente Chavinho?

Chaves: Porque consegui muito dinheiro, tanto dinheiro que agora vou poder comer um sanduíche durante dez dias.

Quico: Um sanduíche durante dez dias?

Chaves: Sim, uma mordida por dia para economizar, ai dura dez dias.

Quico: Então não conseguiu muito...

Chaves: Consegui sim, mas é que eu quero ter garantia para eu sempre ter algo para comer...

Pópis: Pobre Chavinho...

A porta da casa de Chiquinha abriu do lado de dentro e a menina cabisbaixa saiu em direção ao portão da vila, estava notavelmente triste. Além de não ter ganhado uma festa de aniversário, também não havia ganhado a boneca que seu pai tinha lhe prometido. Chaves correu rapidamente até o portão da vila passando na frente de Chiquinha, ninguém sabia para onde o menino estava indo:

Pópis: Pra onde será que ele foi?

Chiquinha: Vamos lá ver!

Quico: Nada disso! Minha mãe nos proibiu de sair para a rua, não se lembra Pópis?

Pópis: Quando?

Quico: Na semana passada.

Pópis: Ai Quico...

Chiquinha não estava afim de esperar Quico e Pópis, saiu correndo pelo portão da vila em busca de seu amigo Chaves. Correu, correu e correu, mas não encontrou o garoto em lugar nenhum. Quando foi atravessar a rua não olhou para os dois lados e estava cara-a-cara com um carro:

Chaves: Chiquinha!!

O menino jogou no chão um pacote que estava segurando e rapidamente pulou empurrando Chiquinha pra longe da direção onde o carro estava indo, sendo salva:

Chiquinha: Chaves...!

Chaves: Olha Chiquinha, eu comprei uma boneca que consegui com o dinheiro das garrafas, mas eu acho que quebrou.

Chaves avisou apontando o dedo para o pacote que jogou no chão para tentar salvar a vida da menina:

Chiquinha: Uma boneca? Com seu dinheiro? Para mim!?

A garota feliz da vida abraçou seu amigo, agradecendo a todo instante.

Chiquinha: Olha, Chaves. O braço da boneca quebrou...

Chaves: E agora? Você vai ficar sem sua boneca de aniversário.

Chiquinha: Ah, Chaves. Não importa... Pelo menos você fez o que pôde e é o melhor amigo do mundo!

Quando Chaves e Chiquinha chegaram a casa, tiveram uma surpresa, o pai da garota, sua biscavó e toda a vila estavam reunidos com uma linda festa para o aniversário de Chiquinha:

Todos: Surpresa! Parabéns pra você, nessa data querida muita felicidade muitos anos de vida! Viva Chiquinha!

Chiquinha: Papi, biscavó! Vocês voltaram!

A menina foi correndo abraçar seus parentes que tinham como os mais preciosos. Depois de toda a festa, Chiquinha canta ao lado de toda a vila.

Canção

Que Bonita Vizinhança (cantada por Chiquinha)

Que bonita vizinhança...

Passamos boas fases...

Na vizinhança do Chaves (Isso, isso, isso)

Que não vale um centavo

Mas linda de verdade. (toda a vila canta)

Seu nome é Chaves

Toda sua roupa tem curtos remendos – Isso, isso, isso! (Chaves)

Só se lava, às vezes.

E faz maldades sempre sem querer querendo.

Que bonita vizinhança...

Passamos boas fases...

Na vizinhança do Chaves (Isso, isso, isso)

Que não vale um centavo

Mas linda de verdade. (toda a vila canta)

O ricão é o Quico.

Que bochechão e feio é esse menino. – Você não vai com a minha cara? (Quico)

Mas a mais espertinha.

Essa sou eu – a tremenda Chiquinha. (toda a vila faz a 2ª voz)

Que bonita vizinhança...

Passamos boas fases...

Na vizinhança do Chaves (Isso, isso, isso)

Que não vale um centavo

Mas linda de verdade. (toda a vila canta)

Por milagre, Professor Girafales visita. – “Ahhh.” (Professor Girafales)

É casamento, que ele está em busca.

E Seu Madruga, não evita. – “Dá uma licencinha pro Madruguinha...” (Seu Madruga)

Um golpe injustiçado de Dona Florinda – “E da próxima vez, vá ficar bêbado na casa da sua avó!” (Dona Florinda)

Que bonita vizinhança...

Passamos boas fases...

Na vizinhança do Chaves (Isso, isso, isso)

Que não vale um centavo

Mas linda de verdade. (toda a vila canta)

A Popis é tão boba. – “Eu vou te acusar!” (Pópis)

A bruxa do 71 com sua vassoura... “Que!?” (Dona Clotilde)

O Nhonho não se manca.

Do Seu Barriga leva sempre uma bronca! . “Olha ela, olha ela, olha ela!” (Nhonho)

Que bonita vizinhança...

Passamos boas fases...

Na vizinhança do Chaves (Isso, isso, isso)

Que não vale um centavo

Mas linda de verdade. (toda a vila canta)

Muito bom Gustavo.

Nenhum erro de ortografia.

Nota 10.0 :joia:

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  • 2 semanas depois...

Agradeço à todos que comentaram sobre a história, bom, ai vai um remake com uma surpresa negativa...

A casinha do Quico (remake 1979 – Maria Antonieta sai do elenco por conta da volta de Carlos Villagran)

4r7vvl.jpg

Quico sai de sua casa feliz da vida, havia decorado uma casinha próxima à sua casa.

Quico: Chaves... Chavinho... Veja que bonita minha casinha.

Chaves: Nossa, é mesmo Quico! “Deixa eu” brincar!?

Quico: Como se diz?

Chaves: Posso brincar na sua casinha com você, Quico?

Quico: Não!!!

Chaves: Mas, por que não Quico!?

Quico: Porque não!!!

Chaves: Ah, mas nem ligo; porque eu vou até a venda da esquina comprar um pirulito, e não te dou!

Quico: E com que dinheiro você vai comprar?

Chaves: O que você faria se encontrasse um dinheiro que você mesmo perdeu?

Quico: Pois eu comprava um pirulito!

Chaves: Então, eu vou comprar um pirulito com o dinheiro que você mesmo perdeu!

Chaves caminha até o portão da vila em direção à venda da esquina. Quico não gosta da atitude de seu amigo, porém não diz nada. Pópis sai da casa de seu primo com uma cadeira e se aproxima dele.

Pópis: Olha Quico! Trouxe uma cadeira.

Quico: Pópis!!! Você não ouviu minha mamãe dizer que não era para pegar as cadeiras da cozinha?

Pópis: Sim, Quico. Mas, ela disse isso cedo e já está de tarde!

Quico: É mesmo...

Pópis: Então!

Quico: E que tal se a gente entrasse, fosse até o meu quarto e pegássemos os travesseiros?

Pópis: Pois vamos!

Os dois entram novamente na casa de número 14, que, como todos sabem, é a moradia de Dona Florinda e seu herdeiro. Chaves entra na vila, e, vendo a casinha de Quico, se aproxima discretamente e derruba tudo. Fugindo no mesmo instante.

Seu Madruga: Larali... Laralá... ♪♫

O velho do 72 entrou pelo portão da vila, parando próximo à escadaria. De repente, alguém lança um travesseiro da janela da casa de Quico e acerta a cabeça de Seu Madruga, que cai sentado na escadaria e fica com o rosto próximo às laterais. E, como bateu a cabeça, ficou bastante confuso:

Seu Madruga: O que!? Quero ver meu advogado! Quero ver meu advogado!!!

Dona Florinda aparece do outro pátio e presencia a cômica cena:

Dona Florinda: Rrrum... Bêbado!

A valentona entra em sua moradia. Pópis e Quico saem olhando para Dona Florinda, Pópis estava segurando um travesseiro e Seu Madruga se aproxima bastante irritado:

Seu Madruga: Ah... Ah... Então você que me acertou com o travesseiro?

Pópis: Eu!?

Seu Madruga: “Eu!?” Sim, você!

Quico: Fui eu, Seu Madruga...

Seu Madruga: Então, e acha que não vou te bater que nem hoje de manhã?

Quico: Acho que não... Porque é próprio dos sábios repensarem suas atitudes.

Seu Madruga: Pois parem de me perturbar... Mais tarde irei visitar uma tia que não vejo há bastante tempo.

Pópis e Quico: Sim, Seu Madruga.

Seu Madruga entra em sua casa. Chaves chega novamente à vila.

Pópis: Vamos voltar a brincar de casinha. Eu fico com esse travesseiro...

A garota falou com um travesseiro já em suas mãos.

Quico: Ta bom, você fica com esse travesseiro.

Chaves: E eu fico com o outro!

O menino com a camisa toda cheia de remendos pega a almofada que estava jogado no chão.

Quico: E você fica com o ou... Chaves me dá meu travesseiro!

Chaves: Eu pedi primeiro, Quico...

Quico: Você vai me dar o travesseiro; sim ou não?

Chaves: N-a-o-til... Nunca!

O bochechudo acerta seu amigo com um soco na cara.

Quico: “Me dá” meu travesseiro...

Chaves: Só porque insiste...

O garoto do oito entregou o travesseiro para Quico.

Pópis: Que burrão!

Chaves: Burrão? Você vai ver só!

Chaves pega a almofada das mãos de Quico e tenta acertar em Pópis, mas a garota desvia e o garoto acerta Seu Barriga que tinha acabado de chegar na vila.

Seu Barriga: Ah, Chaves...

O dono da vila cai no chão graças à pancada de Chaves.

Bloco 2

Pópis havia construído novamente sua casinha, que acabara de si trajar com um vestido novo. Chaves percebe que a garota estava com outra roupa e chega perto para conversar.

Chaves: Por que está vestida assim?

Pópis: Ah, é porque o Seu Madruga vai à casa de sua tia com uma roupa elegante.

Chaves: E o que isso tem haver?

Pópis: Minha tia Florinda pediu para que Quico e eu estreássemos nossas roupas novas para que não nos parecêssemos menos arrumados.

Chaves: O Quico também está com vestido!?

Quico sai de sua casa, tendo ouvido o que Chaves havia perguntado.

Quico: Claro que não, tonto! Estou estreando meu novo terninho de marinheiro... E custou muito caro!

Chaves: Custou muito caro!?

Quico: Sim, porque custou a cara dos olhos de minha mãe...

Chaves: O que!?

Quico: Digo, digo... Os olhos da cara de minha mãe. E você Chaves, não estreou nada esse ano?

Chaves: Sim...

O menino socou sua mão no bolso de sua calça.

Quico: O que!?

Chaves: Uma caixinha de chicle!

Quico: Não é disso que eu to falando, eu to falando alguma coisa de roupa!

Chaves: Ah, eu tenho esse remendo novo...

Quico: Claro, porque o que você tem de sujo tem de pobre!

Chaves: O que!? Você vai ver o que vai ficar sujo quando eu te bater com essa vassoura!

Chaves pegou uma vassoura e tentou acertar Quico, entretanto no final acertou Seu Barriga, que entrara na vila naquele mesmo momento.

Seu Barriga: Tinha que ser o Chaves de novo!

Chaves: Foi sem querer querendo... É que eu queria acertar na cara do Quico.

Seu Barriga: Chaves, vai ver se meu burro ta bem amarrado!

Quico: Mamãe!!!

Neste mesmo instante, Seu Madruga sai de sua casa ao ter ouço o que o menino do oito havia contestado.

Seu Madruga: Francamente, francamente... Me dá essa vassoura, Chaves!

Dona Florinda sai furiosa de sua casa ao ouvir os gritos de seu filho.

Dona Florinda: O que foi, Quico!?

Quico: Queria me acertar com a vassoura!

Dona Florinda: Ah, mas é claro...

A valentona se aproxima de Seu Madruga e lhe acerta com um de suas doídas tapas.

Dona Florinda: E da próxima vez... Vai acertar com a vassoura na cabeça da sua avó!

Como Seu Madruga estava bem trajado e sem sua típica vestimenta, não pegou seu chapéu para jogá-lo no chão.

Chaves: Seu Madruga, sua vózinha tem muita dor de cabeça?

Seu Madruga: Que!? Toma!!!

O homem acerta o garoto com um cascudo.

Chaves: Pipipipipi...

Chaves entra chorando dentro do barril.

Seu Madruga: Só não te dou outra por que... Minha vózinha toma remédio pra esquizofrenia... Diga pra sua tia que a sua cara de múmia me da nos nervos!

Pópis: Eu vou te acusar!

A menina fanha adentra na residência de Dona Florinda, sua tia. Seu Madruga continua a caminhar, ignorando a presença de Seu Barriga no pátio da vila.

Seu Barriga: Aonde vai?

Seu Madruga: Como: “Aonde vai?” não se lembra de quando lhe disse que iria visitar minha tia?

Seu Barriga: Mas o senhor me disse isso na semana retrasada... Quando vim cobrar o aluguel.

Seu Madruga: Bom... É que... É que hoje eu também vou visitar minha tia!

Seu Barriga: E não acha que seria melhor ficar lá por uns dois dias!?

Seu Madruga: Está me expulsando de casa, Seu Barriga!?

Seu Barriga: Eu não disse isso...

Seu Madruga: Vamos lá! Mande os brutamontes virem aqui em minha casa e tirar tudo de que tenho em meu direito!

Seu Barriga: Não, Seu Madruga... Eu não quis dizer isso, eu...

Seu Madruga: Não quero ouvir mais nada!!!

Seu Barriga: Eu espero um mês...

Seu Madruga: Um misero mês!? Não dá tempo nem de eu achar um barraco velho!

Seu Barriga: Dois meses?

Seu Madruga: Ta me fazendo de bonequinho de chumbo, né? Eu não sou burro, ta? Eu sou esperto!

Chaves aparece do portão da vila e se une a conversa.

Chaves: Não.

Seu Madruga: O que!?

Chaves: Seu burro não ta bem amarrado, Senhor Barriga...

Seu Barriga: Como!?

Chaves: O senhor não se lembra de que me pediu para ver se seu burro tava bem amarrado?

BLOCO 3

O residente da casa número setenta e dois fugiu, aproveitando a discussão entre Chaves e Seu Barriga. Logo após, o pai de Nhonho percebe que Seu Madruga estava fugindo.

Seu Barriga: Volte aqui! Volte aqui!!

O gordão correu atrás do caloteiro. Pópis sai da casa de sua tia e vai conversar com Chaves, que acabava de abrir sua caixinha de chicle.

Pópis: Chavinho... Me dá um chicle?

Chaves: Não!

Pópis: Por favor...

Chaves: Não!

Pópis: Só um pedacinho... Uma mordidinha... Um belisquinho...

Chaves: Sim.

Sem se importar com nada, o menino de gorrinho colorido belisca o braço de Pópis.

Pópis: Mas eu vou te acusar...

Chaves: Hmm....

Chaves não liga, Pópis caminha até a casa de sua tia, porém retorna para onde estava.

Pópis: Mas eu vou te acusar!!

Novamente Pópis caminha até a casa de sua tia e retorna para onde estava, pois Chaves nem ligou.

Pópis: Ah, é!? Então toma!

A garota acertou Chaves com sua boneca Serafina.

Chaves: Pipipipipi...

Pópis: Ah, me desculpa Chavinho... Não queria te machucar!

Chaves: Se não queria, porque me bateu com essa boneca!?

Pópis: É porque...

Chaves: Vai ver o que eu vou fazer!

O menino pegou a boneca de Pópis e lançou longe, acertando Quico que aparecera ali naquele momento.

Pópis: Conta tudo pra sua mãe, Quico!

Passa para outra cena, Quico e Chaves estão no pátio principal da vila.

Chaves: E acabou que o Seu Madruga dormiu em sua casa...

Quico: Sim, e o Seu Barriga dormiu em minha casa esperando Seu Madruga acordar...

Chaves: Seu Barriga dormiu na sua casa!?

Quico: Sim! Olha ali!

Quico apontou o dedo em direção à casinha que havia construído, Seu Barriga estava deitado, dormindo e roncando.

FIM

Editado por Gustavo-CH
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Estou desenvolvendo um novo fanfic. Desta vez vai ser do Chapolin Colorado com uma história totalmente inédita.

O título que eu já dei ao episódio é uma frase que Chespirito disse na entrevista com o Ratinho:

"A Mistura de Mãe e Política, o Resultado só pode ser Sogra"

Não foi exatamente assim que ele disse, mas esta é a ideia.

Editado por Chaves 1000
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Agradeço à todos que comentaram sobre a história, bom, ai vai um remake com uma surpresa negativa...

A casinha do Quico (remake 1979 – Maria Antonieta sai do elenco por conta da volta de Carlos Villagran)

4r7vvl.jpg

Quico sai de sua casa feliz da vida, havia decorado uma casinha próxima à sua casa.

Quico: Chaves... Chavinho... Veja que bonita minha casinha.

Chaves: Nossa, é mesmo Quico! “Deixa eu” brincar!?

Quico: Como se diz?

Chaves: Posso brincar na sua casinha com você, Quico?

Quico: Não!!!

Chaves: Mas, por que não Quico!?

Quico: Porque não!!!

Chaves: Ah, mas nem ligo; porque eu vou até a venda da esquina comprar um pirulito, e não te dou!

Quico: E com que dinheiro você vai comprar?

Chaves: O que você faria se encontrasse um dinheiro que você mesmo perdeu?

Quico: Pois eu comprava um pirulito!

Chaves: Então, eu vou comprar um pirulito com o dinheiro que você mesmo perdeu!

Chaves caminha até o portão da vila em direção à venda da esquina. Quico não gosta da atitude de seu amigo, porém não diz nada. Pópis sai da casa de seu primo com uma cadeira e se aproxima dele.

Pópis: Olha Quico! Trouxe uma cadeira.

Quico: Pópis!!! Você não ouviu minha mamãe dizer que não era para pegar as cadeiras da cozinha?

Pópis: Sim, Quico. Mas, ela disse isso cedo e já está de tarde!

Quico: É mesmo...

Pópis: Então!

Quico: E que tal se a gente entrasse, fosse até o meu quarto e pegássemos os travesseiros?

Pópis: Pois vamos!

Os dois entram novamente na casa de número 14, que, como todos sabem, é a moradia de Dona Florinda e seu herdeiro. Chaves entra na vila, e, vendo a casinha de Quico, se aproxima discretamente e derruba tudo. Fugindo no mesmo instante.

Seu Madruga: Larali... Laralá... ♪♫

O velho do 72 entrou pelo portão da vila, parando próximo à escadaria. De repente, alguém lança um travesseiro da janela da casa de Quico e acerta a cabeça de Seu Madruga, que cai sentado na escadaria e fica com o rosto próximo às laterais. E, como bateu a cabeça, ficou bastante confuso:

Seu Madruga: O que!? Quero ver meu advogado! Quero ver meu advogado!!!

Dona Florinda aparece do outro pátio e presencia a cômica cena:

Dona Florinda: Rrrum... Bêbado!

A valentona entra em sua moradia. Pópis e Quico saem olhando para Dona Florinda, Pópis estava segurando um travesseiro e Seu Madruga se aproxima bastante irritado:

Seu Madruga: Ah... Ah... Então você que me acertou com o travesseiro?

Pópis: Eu!?

Seu Madruga: “Eu!?” Sim, você!

Quico: Fui eu, Seu Madruga...

Seu Madruga: Então, e acha que não vou te bater que nem hoje de manhã?

Quico: Acho que não... Porque é próprio dos sábios repensarem suas atitudes.

Seu Madruga: Pois parem de me perturbar... Mais tarde irei visitar uma tia que não vejo há bastante tempo.

Pópis e Quico: Sim, Seu Madruga.

Seu Madruga entra em sua casa. Chaves chega novamente à vila.

Pópis: Vamos voltar a brincar de casinha. Eu fico com esse travesseiro...

A garota falou com um travesseiro já em suas mãos.

Quico: Ta bom, você fica com esse travesseiro.

Chaves: E eu fico com o outro!

O menino com a camisa toda cheia de remendos pega a almofada que estava jogado no chão.

Quico: E você fica com o ou... Chaves me dá meu travesseiro!

Chaves: Eu pedi primeiro, Quico...

Quico: Você vai me dar o travesseiro; sim ou não?

Chaves: N-a-o-til... Nunca!

O bochechudo acerta seu amigo com um soco na cara.

Quico: “Me dá” meu travesseiro...

Chaves: Só porque insiste...

O garoto do oito entregou o travesseiro para Quico.

Pópis: Que burrão!

Chaves: Burrão? Você vai ver só!

Chaves pega a almofada das mãos de Quico e tenta acertar em Pópis, mas a garota desvia e o garoto acerta Seu Barriga que tinha acabado de chegar na vila.

Seu Barriga: Ah, Chaves...

O dono da vila cai no chão graças à pancada de Chaves.

Bloco 2

Pópis havia construído novamente sua casinha, que acabara de si trajar com um vestido novo. Chaves percebe que a garota estava com outra roupa e chega perto para conversar.

Chaves: Por que está vestida assim?

Pópis: Ah, é porque o Seu Madruga vai à casa de sua tia com uma roupa elegante.

Chaves: E o que isso tem haver?

Pópis: Minha tia Florinda pediu para que Quico e eu estreássemos nossas roupas novas para que não nos parecêssemos menos arrumados.

Chaves: O Quico também está com vestido!?

Quico sai de sua casa, tendo ouvido o que Chaves havia perguntado.

Quico: Claro que não, tonto! Estou estreando meu novo terninho de marinheiro... E custou muito caro!

Chaves: Custou muito caro!?

Quico: Sim, porque custou a cara dos olhos de minha mãe...

Chaves: O que!?

Quico: Digo, digo... Os olhos da cara de minha mãe. E você Chaves, não estreou nada esse ano?

Chaves: Sim...

O menino socou sua mão no bolso de sua calça.

Quico: O que!?

Chaves: Uma caixinha de chicle!

Quico: Não é disso que eu to falando, eu to falando alguma coisa de roupa!

Chaves: Ah, eu tenho esse remendo novo...

Quico: Claro, porque o que você tem de sujo tem de pobre!

Chaves: O que!? Você vai ver o que vai ficar sujo quando eu te bater com essa vassoura!

Chaves pegou uma vassoura e tentou acertar Quico, entretanto no final acertou Seu Barriga, que entrara na vila naquele mesmo momento.

Seu Barriga: Tinha que ser o Chaves de novo!

Chaves: Foi sem querer querendo... É que eu queria acertar na cara do Quico.

Seu Barriga: Chaves, vai ver se meu burro ta bem amarrado!

Quico: Mamãe!!!

Neste mesmo instante, Seu Madruga sai de sua casa ao ter ouço o que o menino do oito havia contestado.

Seu Madruga: Francamente, francamente... Me dá essa vassoura, Chaves!

Dona Florinda sai furiosa de sua casa ao ouvir os gritos de seu filho.

Dona Florinda: O que foi, Quico!?

Quico: Queria me acertar com a vassoura!

Dona Florinda: Ah, mas é claro...

A valentona se aproxima de Seu Madruga e lhe acerta com um de suas doídas tapas.

Dona Florinda: E da próxima vez... Vai acertar com a vassoura na cabeça da sua avó!

Como Seu Madruga estava bem trajado e sem sua típica vestimenta, não pegou seu chapéu para jogá-lo no chão.

Chaves: Seu Madruga, sua vózinha tem muita dor de cabeça?

Seu Madruga: Que!? Toma!!!

O homem acerta o garoto com um cascudo.

Chaves: Pipipipipi...

Chaves entra chorando dentro do barril.

Seu Madruga: Só não te dou outra por que... Minha vózinha toma remédio pra esquizofrenia... Diga pra sua tia que a sua cara de múmia me da nos nervos!

Pópis: Eu vou te acusar!

A menina fanha adentra na residência de Dona Florinda, sua tia. Seu Madruga continua a caminhar, ignorando a presença de Seu Barriga no pátio da vila.

Seu Barriga: Aonde vai?

Seu Madruga: Como: “Aonde vai?” não se lembra de quando lhe disse que iria visitar minha tia?

Seu Barriga: Mas o senhor me disse isso na semana retrasada... Quando vim cobrar o aluguel.

Seu Madruga: Bom... É que... É que hoje eu também vou visitar minha tia!

Seu Barriga: E não acha que seria melhor ficar lá por uns dois dias!?

Seu Madruga: Está me expulsando de casa, Seu Barriga!?

Seu Barriga: Eu não disse isso...

Seu Madruga: Vamos lá! Mande os brutamontes virem aqui em minha casa e tirar tudo de que tenho em meu direito!

Seu Barriga: Não, Seu Madruga... Eu não quis dizer isso, eu...

Seu Madruga: Não quero ouvir mais nada!!!

Seu Barriga: Eu espero um mês...

Seu Madruga: Um misero mês!? Não dá tempo nem de eu achar um barraco velho!

Seu Barriga: Dois meses?

Seu Madruga: Ta me fazendo de bonequinho de chumbo, né? Eu não sou burro, ta? Eu sou esperto!

Chaves aparece do portão da vila e se une a conversa.

Chaves: Não.

Seu Madruga: O que!?

Chaves: Seu burro não ta bem amarrado, Senhor Barriga...

Seu Barriga: Como!?

Chaves: O senhor não se lembra de que me pediu para ver se seu burro tava bem amarrado?

BLOCO 3

O residente da casa número setenta e dois fugiu, aproveitando a discussão entre Chaves e Seu Barriga. Logo após, o pai de Nhonho percebe que Seu Madruga estava fugindo.

Seu Barriga: Volte aqui! Volte aqui!!

O gordão correu atrás do caloteiro. Pópis sai da casa de sua tia e vai conversar com Chaves, que acabava de abrir sua caixinha de chicle.

Pópis: Chavinho... Me dá um chicle?

Chaves: Não!

Pópis: Por favor...

Chaves: Não!

Pópis: Só um pedacinho... Uma mordidinha... Um belisquinho...

Chaves: Sim.

Sem se importar com nada, o menino de gorrinho colorido belisca o braço de Pópis.

Pópis: Mais eu vou te acusar...

Chaves: Hmm....

Chaves não liga, Pópis caminha até a casa de sua tia, porém retorna para onde estava.

Pópis: Mais eu vou te acusar!!

Novamente Pópis caminha até a casa de sua tia e retorna para onde estava, pois Chaves nem ligou.

Pópis: Ah, é!? Então toma!

A garota acertou Chaves com sua boneca Serafina.

Chaves: Pipipipipi...

Pópis: Ah, me desculpa Chavinho... Não queria te machucar!

Chaves: Se não queria, porque me bateu com essa boneca!?

Pópis: É porque...

Chaves: Vai ver o que eu vou fazer!

O menino pegou a boneca de Pópis e lançou longe, acertando Quico que aparecera ali naquele momento.

Pópis: Conta tudo pra sua mãe, Quico!

Passa para outra cena, Quico e Chaves estão no pátio principal da vila.

Chaves: E acabou que o Seu Madruga dormiu em sua casa...

Quico: Sim, e o Seu Barriga dormiu em minha casa esperando Seu Madruga acordar...

Chaves: Seu Barriga dormiu na sua casa!?

Quico: Sim! Olha ali!

Quico apontou o dedo em direção à casinha que havia construído, Seu Barriga estava deitado, dormindo e roncando.

FIM

Ótimo remake, Gustavo, mais um de seus ótimos textos! :D

Estou desenvolvendo um novo fanfic. Desta vez vai ser do Chapolin Colorado com uma história totalmente inédita.

O título que eu já dei ao episódio é uma frase que Chespirito disse na entrevista com o Ratinho:

"A Mistura de Mãe e Política, o Resultado só pode ser Sogra"

Não foi exatamente assim que ele disse, mas esta é a ideia.

Esperando anciosamente, Chaves 1000 :joia:

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Agradeço à todos que comentaram sobre a história, bom, ai vai um remake com uma surpresa negativa...

A casinha do Quico (remake 1979 – Maria Antonieta sai do elenco por conta da volta de Carlos Villagran)

4r7vvl.jpg

Quico sai de sua casa feliz da vida, havia decorado uma casinha próxima à sua casa.

Quico: Chaves... Chavinho... Veja que bonita minha casinha.

Chaves: Nossa, é mesmo Quico! “Deixa eu” brincar!?

Quico: Como se diz?

Chaves: Posso brincar na sua casinha com você, Quico?

Quico: Não!!!

Chaves: Mas, por que não Quico!?

Quico: Porque não!!!

Chaves: Ah, mas nem ligo; porque eu vou até a venda da esquina comprar um pirulito, e não te dou!

Quico: E com que dinheiro você vai comprar?

Chaves: O que você faria se encontrasse um dinheiro que você mesmo perdeu?

Quico: Pois eu comprava um pirulito!

Chaves: Então, eu vou comprar um pirulito com o dinheiro que você mesmo perdeu!

Chaves caminha até o portão da vila em direção à venda da esquina. Quico não gosta da atitude de seu amigo, porém não diz nada. Pópis sai da casa de seu primo com uma cadeira e se aproxima dele.

Pópis: Olha Quico! Trouxe uma cadeira.

Quico: Pópis!!! Você não ouviu minha mamãe dizer que não era para pegar as cadeiras da cozinha?

Pópis: Sim, Quico. Mas, ela disse isso cedo e já está de tarde!

Quico: É mesmo...

Pópis: Então!

Quico: E que tal se a gente entrasse, fosse até o meu quarto e pegássemos os travesseiros?

Pópis: Pois vamos!

Os dois entram novamente na casa de número 14, que, como todos sabem, é a moradia de Dona Florinda e seu herdeiro. Chaves entra na vila, e, vendo a casinha de Quico, se aproxima discretamente e derruba tudo. Fugindo no mesmo instante.

Seu Madruga: Larali... Laralá... ♪♫

O velho do 72 entrou pelo portão da vila, parando próximo à escadaria. De repente, alguém lança um travesseiro da janela da casa de Quico e acerta a cabeça de Seu Madruga, que cai sentado na escadaria e fica com o rosto próximo às laterais. E, como bateu a cabeça, ficou bastante confuso:

Seu Madruga: O que!? Quero ver meu advogado! Quero ver meu advogado!!!

Dona Florinda aparece do outro pátio e presencia a cômica cena:

Dona Florinda: Rrrum... Bêbado!

A valentona entra em sua moradia. Pópis e Quico saem olhando para Dona Florinda, Pópis estava segurando um travesseiro e Seu Madruga se aproxima bastante irritado:

Seu Madruga: Ah... Ah... Então você que me acertou com o travesseiro?

Pópis: Eu!?

Seu Madruga: “Eu!?” Sim, você!

Quico: Fui eu, Seu Madruga...

Seu Madruga: Então, e acha que não vou te bater que nem hoje de manhã?

Quico: Acho que não... Porque é próprio dos sábios repensarem suas atitudes.

Seu Madruga: Pois parem de me perturbar... Mais tarde irei visitar uma tia que não vejo há bastante tempo.

Pópis e Quico: Sim, Seu Madruga.

Seu Madruga entra em sua casa. Chaves chega novamente à vila.

Pópis: Vamos voltar a brincar de casinha. Eu fico com esse travesseiro...

A garota falou com um travesseiro já em suas mãos.

Quico: Ta bom, você fica com esse travesseiro.

Chaves: E eu fico com o outro!

O menino com a camisa toda cheia de remendos pega a almofada que estava jogado no chão.

Quico: E você fica com o ou... Chaves me dá meu travesseiro!

Chaves: Eu pedi primeiro, Quico...

Quico: Você vai me dar o travesseiro; sim ou não?

Chaves: N-a-o-til... Nunca!

O bochechudo acerta seu amigo com um soco na cara.

Quico: “Me dá” meu travesseiro...

Chaves: Só porque insiste...

O garoto do oito entregou o travesseiro para Quico.

Pópis: Que burrão!

Chaves: Burrão? Você vai ver só!

Chaves pega a almofada das mãos de Quico e tenta acertar em Pópis, mas a garota desvia e o garoto acerta Seu Barriga que tinha acabado de chegar na vila.

Seu Barriga: Ah, Chaves...

O dono da vila cai no chão graças à pancada de Chaves.

Bloco 2

Pópis havia construído novamente sua casinha, que acabara de si trajar com um vestido novo. Chaves percebe que a garota estava com outra roupa e chega perto para conversar.

Chaves: Por que está vestida assim?

Pópis: Ah, é porque o Seu Madruga vai à casa de sua tia com uma roupa elegante.

Chaves: E o que isso tem haver?

Pópis: Minha tia Florinda pediu para que Quico e eu estreássemos nossas roupas novas para que não nos parecêssemos menos arrumados.

Chaves: O Quico também está com vestido!?

Quico sai de sua casa, tendo ouvido o que Chaves havia perguntado.

Quico: Claro que não, tonto! Estou estreando meu novo terninho de marinheiro... E custou muito caro!

Chaves: Custou muito caro!?

Quico: Sim, porque custou a cara dos olhos de minha mãe...

Chaves: O que!?

Quico: Digo, digo... Os olhos da cara de minha mãe. E você Chaves, não estreou nada esse ano?

Chaves: Sim...

O menino socou sua mão no bolso de sua calça.

Quico: O que!?

Chaves: Uma caixinha de chicle!

Quico: Não é disso que eu to falando, eu to falando alguma coisa de roupa!

Chaves: Ah, eu tenho esse remendo novo...

Quico: Claro, porque o que você tem de sujo tem de pobre!

Chaves: O que!? Você vai ver o que vai ficar sujo quando eu te bater com essa vassoura!

Chaves pegou uma vassoura e tentou acertar Quico, entretanto no final acertou Seu Barriga, que entrara na vila naquele mesmo momento.

Seu Barriga: Tinha que ser o Chaves de novo!

Chaves: Foi sem querer querendo... É que eu queria acertar na cara do Quico.

Seu Barriga: Chaves, vai ver se meu burro ta bem amarrado!

Quico: Mamãe!!!

Neste mesmo instante, Seu Madruga sai de sua casa ao ter ouço o que o menino do oito havia contestado.

Seu Madruga: Francamente, francamente... Me dá essa vassoura, Chaves!

Dona Florinda sai furiosa de sua casa ao ouvir os gritos de seu filho.

Dona Florinda: O que foi, Quico!?

Quico: Queria me acertar com a vassoura!

Dona Florinda: Ah, mas é claro...

A valentona se aproxima de Seu Madruga e lhe acerta com um de suas doídas tapas.

Dona Florinda: E da próxima vez... Vai acertar com a vassoura na cabeça da sua avó!

Como Seu Madruga estava bem trajado e sem sua típica vestimenta, não pegou seu chapéu para jogá-lo no chão.

Chaves: Seu Madruga, sua vózinha tem muita dor de cabeça?

Seu Madruga: Que!? Toma!!!

O homem acerta o garoto com um cascudo.

Chaves: Pipipipipi...

Chaves entra chorando dentro do barril.

Seu Madruga: Só não te dou outra por que... Minha vózinha toma remédio pra esquizofrenia... Diga pra sua tia que a sua cara de múmia me da nos nervos!

Pópis: Eu vou te acusar!

A menina fanha adentra na residência de Dona Florinda, sua tia. Seu Madruga continua a caminhar, ignorando a presença de Seu Barriga no pátio da vila.

Seu Barriga: Aonde vai?

Seu Madruga: Como: “Aonde vai?” não se lembra de quando lhe disse que iria visitar minha tia?

Seu Barriga: Mas o senhor me disse isso na semana retrasada... Quando vim cobrar o aluguel.

Seu Madruga: Bom... É que... É que hoje eu também vou visitar minha tia!

Seu Barriga: E não acha que seria melhor ficar lá por uns dois dias!?

Seu Madruga: Está me expulsando de casa, Seu Barriga!?

Seu Barriga: Eu não disse isso...

Seu Madruga: Vamos lá! Mande os brutamontes virem aqui em minha casa e tirar tudo de que tenho em meu direito!

Seu Barriga: Não, Seu Madruga... Eu não quis dizer isso, eu...

Seu Madruga: Não quero ouvir mais nada!!!

Seu Barriga: Eu espero um mês...

Seu Madruga: Um misero mês!? Não dá tempo nem de eu achar um barraco velho!

Seu Barriga: Dois meses?

Seu Madruga: Ta me fazendo de bonequinho de chumbo, né? Eu não sou burro, ta? Eu sou esperto!

Chaves aparece do portão da vila e se une a conversa.

Chaves: Não.

Seu Madruga: O que!?

Chaves: Seu burro não ta bem amarrado, Senhor Barriga...

Seu Barriga: Como!?

Chaves: O senhor não se lembra de que me pediu para ver se seu burro tava bem amarrado?

BLOCO 3

O residente da casa número setenta e dois fugiu, aproveitando a discussão entre Chaves e Seu Barriga. Logo após, o pai de Nhonho percebe que Seu Madruga estava fugindo.

Seu Barriga: Volte aqui! Volte aqui!!

O gordão correu atrás do caloteiro. Pópis sai da casa de sua tia e vai conversar com Chaves, que acabava de abrir sua caixinha de chicle.

Pópis: Chavinho... Me dá um chicle?

Chaves: Não!

Pópis: Por favor...

Chaves: Não!

Pópis: Só um pedacinho... Uma mordidinha... Um belisquinho...

Chaves: Sim.

Sem se importar com nada, o menino de gorrinho colorido belisca o braço de Pópis.

Pópis: Mais eu vou te acusar...

Chaves: Hmm....

Chaves não liga, Pópis caminha até a casa de sua tia, porém retorna para onde estava.

Pópis: Mais eu vou te acusar!!

Novamente Pópis caminha até a casa de sua tia e retorna para onde estava, pois Chaves nem ligou.

Pópis: Ah, é!? Então toma!

A garota acertou Chaves com sua boneca Serafina.

Chaves: Pipipipipi...

Pópis: Ah, me desculpa Chavinho... Não queria te machucar!

Chaves: Se não queria, porque me bateu com essa boneca!?

Pópis: É porque...

Chaves: Vai ver o que eu vou fazer!

O menino pegou a boneca de Pópis e lançou longe, acertando Quico que aparecera ali naquele momento.

Pópis: Conta tudo pra sua mãe, Quico!

Passa para outra cena, Quico e Chaves estão no pátio principal da vila.

Chaves: E acabou que o Seu Madruga dormiu em sua casa...

Quico: Sim, e o Seu Barriga dormiu em minha casa esperando Seu Madruga acordar...

Chaves: Seu Barriga dormiu na sua casa!?

Quico: Sim! Olha ali!

Quico apontou o dedo em direção à casinha que havia construído, Seu Barriga estava deitado, dormindo e roncando.

FIM

Gostei Gustavo. :joia:

Só tem um erro aqui:

"Pópis: Mais eu vou te acusar!!"

*Mas.

E parabéns. :reverencia:

Nota 9,5. :aplausos:

Estou desenvolvendo um novo fanfic. Desta vez vai ser do Chapolin Colorado com uma história totalmente inédita.

O título que eu já dei ao episódio é uma frase que Chespirito disse na entrevista com o Ratinho:

"A Mistura de Mãe e Política, o Resultado só pode ser Sogra"

Não foi exatamente assim que ele disse, mas esta é a ideia.

Finalmente. :feliz:

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Obrigado pelos seus comentários, suas notas são incríveis. Penso em criar uma história de Pancada Bonaparte, um dos meus quadros preferidos.

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Aí vai a ficha do episódio que estou para escrever:

A Mistura de Mãe e Política, o Resultado só pode ser Sogra

Roteiro original: Guilherme Aldeia de Souza

Ano: 1975

Personagens:

Roberto Gómez Bolaños – Chapolin Colorado

Ramón Valdés – Prefeito Faz Nada

Carlos Villagrán – Quase Nada

Maria Antonieta de las Nieves – Maria

Rubén Aguirre – Rubén

Edgar Vivar - Policial

Angelines Fernández – A sogra

Horacio Gómez – Bandido Qualquer

Editado por Chaves 1000
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Vou postar o começo do roteiro que escreví para o Chapolin. Queria que avaliassem e me dissessem se devo continuar.

O Interessante Caso da Casada Interesseira

00:00 a 00:21 - BGM "Story Time"(sem Intro) tocando enquanto a câmera mostra o cenário. Uma mansão aparentemente luxuosa, e ao fundo se vê uma estante com troféis de ouro á frente de uma janela. Um homem(Ramón Valdez) entra acompanhado de uma mulher(Angelinez Fernandes), ambos aparentam estar rindo

00:22 a 00:37: Ramón entrou com Angelinez no colo. Diálogo.

RAMÓN: Não acredito que finalmente estamos casados! Pode acreditar, depois de tantos anos juntos?!

ANGELINEZ: Sim, sim! Mal posso acreditar! É como um sonho!

RAMÓN: Fique aqui! [Ele a deixa no chão] Eu não demoro!

[sobe as escadas]

0:37 a 1:54: O criado da mansão(Carlos Villagrán) se aproxima de Angelinez. Diálogo.

CARLOS: Eu lhe dou os parabéns por ter se casado, senhora. Mas eu conheço o meu chefe faz tempo e... não posso deixar de notar... Você deve amá-lo muito!

ANGELINEZ: Por que?

CARLOS: Porque tem que amar muito para se casar com alguem tão feio... [Risadas de fundo] Digo, digo...

ANGELINEZ: Não seja ingênuo, menino... por que causa, motivo, razão ou circunstância eu o amaria? Veja estes troféis... devem espelhar sua riqueza! [Ao dizer "riqueza", ela se vira do nada para Carlos fazendo um gesto, encarando Carlos que está olhando com um olhar de confuso. Risadas] Enfim...

CARLOS: Escuta, senhora...

ANGELINEZ: Senhorita!

[Carlos olha confuso pra câmera, Risadas de fundo]

ANGELINEZ: Digo... o que dizia?

CARLOS: Você não pode fazer isto com meu chefe! Ele morreria do coração se soubesse que você está o usando pelas riquezas dele...

ANGELINEZ: Assim farei e um criado qualquer não irá me impedir!

RAMÓN: [Desce as escadas] Tudo pronto, agora tenho que comprar as passagens para a lua de mel! Se importa de esperar mais um pouco aqui? Eu não demoro! [Ele sai pela porta, Angelinez dá uma risada]

ANGELINEZ: Muito bem... estarei lá encima no quarto de meu marido, e não quero que você me incomode lá ou estará no olho da rua, ouviu?

CARLOS: S-sim senhora... [Angelinez sobe as escadas]

1:54 a 3:09: Diálogo

CARLOS: Oh! E agora? Quem poderá me ajudar?

CHAPOLIN: [Aparece no parapeito da janela, segurando a janela aberta] Eu!! [bGM: Stiff Uper Lip]

CARLOS: O Chapolin Colorado!

CHAPOLIN: Não contavam com a minha astúcia! Sigam-me os bons! [Tenta pular pra dentro de casa, mas tropeça pelos troféus e cai no chão com alguns. Risadas de fundo]

CARLOS: ....Buuurrooo!

CHAPOLIN: [se levanta] Qualquer um comete um erro! [Falando enquanto Carlos começa a colocar de volta os troféus na estante cuidadosamente] Afinal, somos todos seres humanos, qualquer humano é passivel de erros, até eu que sou um super-herói! Não devemos sair por aí julgando os outros, como se um erro fosse algo terrível, todos nós temos o completo direito de errar, por isso eu sou completamente contra qualquer atitude de repreensão contra os-- [Carlos acaba deixando um troféu cair de novo] Seu idiota, presta atenção no que está fazendo caramba! [Risadas de fundo]

CARLOS: [se levanta e coloca o troféu na estante de volta] Veio pra dar sermão ou pra me ajudar?!

CHAPOLIN: Pois diga o que houve!

CARLOS: É o meu chefe...

CHAPOLIN: O que ele fez?

CARLOS: Nada, mas... A esposa dele...

CHAPOLIN: [Encara Carlos, Risadas de fundo]

CARLOS: Não, não é isso! Ela se casou com ele apenas pelo dinheiro e quer rouba-lo...

CHAPOLIN: [Olha pra camera] Puxa!

CARLOS: Ela está lá encima, no quarto do meu patrão, e se eu tentar subir lá, ela vai me colocar no olho da rua, Chapolin!

CHAPOLIN: Palma, palma, não priemos canico! Subirei de mansinho e verei o que ela está fazendo... Você espera aqui, e se seu chefe chegar, distraia-no para que ele não suba! Combinado?

CARLOS: Certo, Chapolin... [Chapolin sobe as escadas devagarzinho]

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  • 2 semanas depois...

Eu queria ter inspiração para poder continuar a minha fanfic de Chapolin.De vez em quando tenho ideias mas elas sempre sugerem reescrever a história e nunca tenho um meio e um fim já concreto na minha cabeça,somente o inicio mais ou menos.Eu quando escrevo uma Fanfic gosto de pensar um pouco na história principalmente no final antes de escreve-la.

Mas ainda irei conseguir escrever uma história boa do vermelinho!Quem sabe quando ele voltar eu consiga.

Editado por Pópis-Iara
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Vou postar o começo do roteiro que escreví para o Chapolin. Queria que avaliassem e me dissessem se devo continuar.

O Interessante Caso da Casada Interesseira

00:00 a 00:21 - BGM "Story Time"(sem Intro) tocando enquanto a câmera mostra o cenário. Uma mansão aparentemente luxuosa, e ao fundo se vê uma estante com troféis de ouro á frente de uma janela. Um homem(Ramón Valdez) entra acompanhado de uma mulher(Angelinez Fernandes), ambos aparentam estar rindo

00:22 a 00:37: Ramón entrou com Angelinez no colo. Diálogo.

RAMÓN: Não acredito que finalmente estamos casados! Pode acreditar, depois de tantos anos juntos?!

ANGELINEZ: Sim, sim! Mal posso acreditar! É como um sonho!

RAMÓN: Fique aqui! [Ele a deixa no chão] Eu não demoro!

[sobe as escadas]

0:37 a 1:54: O criado da mansão(Carlos Villagrán) se aproxima de Angelinez. Diálogo.

CARLOS: Eu lhe dou os parabéns por ter se casado, senhora. Mas eu conheço o meu chefe faz tempo e... não posso deixar de notar... Você deve amá-lo muito!

ANGELINEZ: Por que?

CARLOS: Porque tem que amar muito para se casar com alguem tão feio... [Risadas de fundo] Digo, digo...

ANGELINEZ: Não seja ingênuo, menino... por que causa, motivo, razão ou circunstância eu o amaria? Veja estes troféis... devem espelhar sua riqueza! [Ao dizer "riqueza", ela se vira do nada para Carlos fazendo um gesto, encarando Carlos que está olhando com um olhar de confuso. Risadas] Enfim...

CARLOS: Escuta, senhora...

ANGELINEZ: Senhorita!

[Carlos olha confuso pra câmera, Risadas de fundo]

ANGELINEZ: Digo... o que dizia?

CARLOS: Você não pode fazer isto com meu chefe! Ele morreria do coração se soubesse que você está o usando pelas riquezas dele...

ANGELINEZ: Assim farei e um criado qualquer não irá me impedir!

RAMÓN: [Desce as escadas] Tudo pronto, agora tenho que comprar as passagens para a lua de mel! Se importa de esperar mais um pouco aqui? Eu não demoro! [Ele sai pela porta, Angelinez dá uma risada]

ANGELINEZ: Muito bem... estarei lá encima no quarto de meu marido, e não quero que você me incomode lá ou estará no olho da rua, ouviu?

CARLOS: S-sim senhora... [Angelinez sobe as escadas]

1:54 a 3:09: Diálogo

CARLOS: Oh! E agora? Quem poderá me ajudar?

CHAPOLIN: [Aparece no parapeito da janela, segurando a janela aberta] Eu!! [bGM: Stiff Uper Lip]

CARLOS: O Chapolin Colorado!

CHAPOLIN: Não contavam com a minha astúcia! Sigam-me os bons! [Tenta pular pra dentro de casa, mas tropeça pelos troféus e cai no chão com alguns. Risadas de fundo]

CARLOS: ....Buuurrooo!

CHAPOLIN: [se levanta] Qualquer um comete um erro! [Falando enquanto Carlos começa a colocar de volta os troféus na estante cuidadosamente] Afinal, somos todos seres humanos, qualquer humano é passivel de erros, até eu que sou um super-herói! Não devemos sair por aí julgando os outros, como se um erro fosse algo terrível, todos nós temos o completo direito de errar, por isso eu sou completamente contra qualquer atitude de repreensão contra os-- [Carlos acaba deixando um troféu cair de novo] Seu idiota, presta atenção no que está fazendo caramba! [Risadas de fundo]

CARLOS: [se levanta e coloca o troféu na estante de volta] Veio pra dar sermão ou pra me ajudar?!

CHAPOLIN: Pois diga o que houve!

CARLOS: É o meu chefe...

CHAPOLIN: O que ele fez?

CARLOS: Nada, mas... A esposa dele...

CHAPOLIN: [Encara Carlos, Risadas de fundo]

CARLOS: Não, não é isso! Ela se casou com ele apenas pelo dinheiro e quer rouba-lo...

CHAPOLIN: [Olha pra camera] Puxa!

CARLOS: Ela está lá encima, no quarto do meu patrão, e se eu tentar subir lá, ela vai me colocar no olho da rua, Chapolin!

CHAPOLIN: Palma, palma, não priemos canico! Subirei de mansinho e verei o que ela está fazendo... Você espera aqui, e se seu chefe chegar, distraia-no para que ele não suba! Combinado?

CARLOS: Certo, Chapolin... [Chapolin sobe as escadas devagarzinho]

Boa iniciativa Riddle, continue escrevendo ela. ^^

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Esta é a minha primeira fanfic. Vejam se está boa:

Chapolin – O Cheque

O episódio começa mostrando uma rua movimentada de uma cidadezinha interiorana. Várias pessoas passam de um lado para o outro. Um homem passa a cavalo. Ramón e Florinda se aproximam, e param na frente de um mercado.

Ramón: _Bom, chegamos.

Florinda:_Ah, eu nem sei por que concordei em vir com você. Você não tem dinheiro algum.

R (tirando um cheque do bolso):_Não importa, minha filha, não importa. Pagarei com este cheque!

F:_Onde você arranjou este cheque?

R:_Bom, um homem estava me devendo e me pagou com este cheque. E é com ele que iremos fazer as compras.

F:_Isso é algo que eu não posso engolir.

R:_Mas é claro que não. Estamos passando dificuldades mas não é pra tanto. Digo, vai comer o cheque?

F:_O que eu quero dizer é que não posso crer que este cheque tenha fundos.

R:_Bom, não tem mesmo. Mas o importante é podermos comprar comida. Ou prefere morrer de fome?

F:_Claro que não. Mas já ouvi rumores de que o dono dessa venda não recebe cheques.

R:_Não importa. Vou pedir com jeitinho e ele não terá como recusar. E depois, o pior que pode acontecer é ele dizer não.

Neste instante, um homem (Horácio G. Bolaños) com a roupa toda rasgada é arremessado da janela da venda.

R:_O que houve?

Horácio:_É que eu tentei passar um cheque para o dono da venda, mas não sabia que ele iria se zangar tanto!

R:_ Nossa!

Horácio se levanta e vai embora.

Ramón e Florinda ficam muito assustados e invocam o Chapolin:

Ramón e Florinda:_Oh, e agora quem poderá nos defender?

De dentro de um barril sai o Chapolin:

Chapolin:_Eu!

Ramón e Florinda:_O Chapolin Colorado!

C:_Não contavam com a minha astúcia!

Chapolim vai sair do barril e toma um de seus clássicos tombos.

F:_Você se machucou, Chapolim?

C:_Não, fiz isso intencionalmente pra sair do barril. Todos os meus movimentos são friamente calculados.

R:_Sim, claro...

C:_E você, quem é? Hã?

F:_Este é meu pai, Chapolin.

C:_Hi, hi. Então você puxou bastante a sua mãe, há, há.

R:_Que que foi, que que foi, que que há? Ela nem se parece com a mãe. Ela tem a minha cara!

C:_Ele está bêbado?

Chapolin e Ramón começam a discutir.

F:_Chega! Assim não estamos resolvendo o problema.

C:_Tem razão. Afinal, para que me chamaram?

R:_É que eu estou duro, Polegar.

C:_Claro. Isso é comum na sua idade. Mas se você se alongar um pouco...Eu por exemplo me alongo todos os dias e nunca tive esse tipo de problema.

F:_O que meu pai quer dizer é que estamos quebrados.

C:_Bom, então deviam procurar um médico pra engessar. Eu recomendaria o Doutor Chapatin.

R:_O que estamos dizendo é que não temos nenhum dinheiro.

C:_Aaahhh. E?

F:_E precisamos comprar comida. Só que só temos um cheque. E o último que tentou dar um cheque para o dono da venda apanhou feio.

Chapolin fica com medo e arruma um pretexto pra sair e ir embora.

C:_Acabo de me lembrar que é hora do meu almoço.

F:_Chapolin, se você ir agora o dono da venda vai pensar que você fugiu dele.

C:_Pois fique sabendo que o Chapolin Colorado jamais fugiu de pessoa alguma.

R:_Então por que você estava indo agora?

C:_Bom, por que... por que era hora do meu almoço. E na cláusula número 3459 do Regulamento Geral do Sindicato Universal dos Súper Heróis Latino-americanos diz claramente que o Super Herói tem o direito de cumprir 1 hora de almoço sem ser incomodado.

F:_Bom, eu ainda tenho pescoço de frango.

C:_Ué, mas você pode usar um cachecol que ninguém vai notar.

F:_Eu ainda tenho pescoço de frango pra comer.

R:_Ora, já basta! Eu deveria ter chamado o Super Homem, que na certa já teria resolvido o problema.

C:_Em primeiro lugar, fique sabendo que o Super Homem não poderia ter vindo porque está de férias, hospedado num SPA para perder peso. E em segundo lugar, Eu sou o Chapolin Colorado, e o Chapolim Colorado ajuda a qualquer um, a qualquer hora e em qualquer lugar!

F:_Então você vai nos ajudar?

C:_Mas é claro que sim. Podem considerar o problema resolvido.

R:_Eu me pergunto se será tão fácil como você diz.

Continua...

E então, pessoal? Gostaram? Acham que eu devo terminá-la?

Editado por AchavoChapolin
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