Popular Post Don Monchito 758 Posted January 16, 2019 Popular Post Share Posted January 16, 2019 (edited) Tópico criado para discussões, indicações, dúvidas, opiniões, resenhas e outros assuntos relacionados aos livros sobre Chespirito, suas obras, e afins. Vou fazer uma lista dos livros conhecidos, tanto em português quanto em espanhol, até a data da criação desse tópico. Quem já leu, pretende ler, ou quer saber algo sobre algum dos livros, fique a vontade para comentar aqui Livros CH em português: Chaves: foi sem querer querendo? (Luís Joly, Fernando Thuler e Paulo Franco) Editora: Matrix Citar O programa Chaves chegou ao Brasil em 1981 e é um marco na TV brasileira, alcançando diversas gerações. Quem consegue explicar o sucesso de tantos anos? Nesta obra, você vai entender um pouco dessa saga cheia de histórias engraçadas e interessantes. O livro mostra como o programa subverteu a lógica televisiva com seu humor; a batalha pelo ibope; a contribuição dos dubladores para o sucesso aqui no Brasil; a biografia dos atores e, no final, um capítulo com uma série de curiosidades imperdíveis. Chaves E Chapolin. Sigam-Me Os Bons! (Luís Joly e Fernando Thuler) Editora: Matrix Citar Dos mesmos autores de Chaves – Foi Sem Querer Querendo. Chaves e Chapolin são mais que programas de sucesso na TV brasileira. São ícones de várias gerações, temas constantes nas conversas de milhões de pessoas. Para quem é fã e para quem quer conhecer um pouco mais desse divertido mundo. Mais curiosidades, mais informações, um guia dos mais importantes e famosos episódios, um quiz com quase 600 perguntas. E ainda cifras de algumas das canções que são sucesso no programa, para tocar e cantar. Chaves de Um Sucesso (Pablo Kaschner) Editora: Senac Rio Citar Usando o que poderíamos chamar de um humor branco, não-agressivo, Chaves e Chapolin alcançaram um raro status, tornando-se clássicos da televisão latino-americana e mundial. Criados no início da década de 1970, no México os dois seriados são exibidos no Brasil desde 1984 pelo SBT (então TVS), e suas reprises são constantes, tanto quanto suas reprises são constantes, tanto quanto suas alterações de horário. Mesmo assim, mantêm boa audiência, e já se vão mais de 20 anos de sucesso desde a estréia por aqui. Uma verdadeira façanha, visto que a televisão, cada vez mais, tem se mostrado um veículo de programas efêmeros sobretudo na área do entretenimento. Seu Madruga - Vila e Obra (Pablo Kaschner) Editora: Mirabolante Citar Seu Madruga – Vila e Obra (Editora Mirabolante) presta homenagem a este personagem sui generis que já conquistou status de ícone pop, quiçá mito. Após lançar o livro Chaves de um Sucesso (Ed. Senac Rio), Pablo Kaschner percebeu que Seu Madruga merecia mais espaço e que daria, não só um capítulo, mas um livro à parte. O Diário Do Chaves (Roberto Goméz Bolaños) Editora: Suma das Letras Citar Escrito pelo próprio Chaves este livro traz uma coleção de pensamento e situações envolvendo a turma do programa de TV: Seu Madruga Kiko Chiquinha e muitos outros estão presentes no livro. Primeiro livro de ficção sobre Chaves a ser lançado no Brasil 'O Diário de Chaves' desvenda histórias nunca reveladas pelo personagem na série de TV que há quase 20 anos vem alcançando altos índices de audiência no país. A obra traz ainda ilustrações feitas pelo autor. Versão original, em espanhol: El diario del chavo del ocho Chaves. A História Oficial Ilustrada (Vários autores) Editora: Universo dos Livros Citar Roberto Gómez Bolaños, o grande humorista que deu vida a Chaves e Chapolin Colorado, dois dos maiores sucessos da televisão, ganha uma homenagem em Chaves – a história oficial ilustrada. Criador e intérprete desses heróis que levaram o riso a milhares de pessoas ao longo de quatro gerações, Chaves é a celebração da trajetória de um artista exemplar. O leitor está diante de uma biografia que resume alguns dos episódios mais marcantes da vida e dos quase sessenta anos de carreira do escritor, roteirista, ator, diretor, dramaturgo, comediante e compositor mexicano. Um fenômeno que, acompanhado por um espetacular grupo de comediantes, superou a popularidade de outros grandes nomes da comédia, como Charles Chaplin. Versão original, em espanhol: Chespirito: Vida y Magia del Comediante Mas Popular de America Livros CH em espanhol: Sin querer queriendo (Roberto Goméz Bolaños) Editora: Aquilar Citar Autobiografía de Roberto Gómez Bolaños "Chespirito". Esta autobiografía del genial Chespirito, escrita con su humor inconfundible, nos descubre el corazón de un hombre íntegro que ha hecho del noble oficio de entretener, un auténtico arte. Roberto Gómez Bolaños, "Chespirito", es uno de los comediantes más queridos y respetados en el mundo de habla hispana. Sus divertidos programas de televisión y entrañables personajes han marcado la infancia - y la vida-de varias generaciones de televidentes. Sin querer queriendo es un testimonio apasionante de las andanzas; luchas y triunfos de un hombre que supo conquistar el mundo del espectáculo mediante el trabajo, la tenacidad y el sentido humano. A través de innumerables anécdotas -las hay curiosas e insólitas, trágicas y cómicas-, Gómez Bolaños relata sus travesuras de infancia; sus pendencias de juventud; su ingreso casi fortuito al mundo de la radio y la televisión, la manera en que nacieron personajes entrañables como El Chapulín Colorado o El Chavo, y muchos otros aspectos de su vida y su trabajo que comparte por vez primera con los millones de hablantes que lo admiran. Después de usted (Rúben Aguirre) Editora: Planeta Citar Hurgar en los recuerdos de quien dio vida al Profesor Jirafales permite adentrarnos en la trayectoria de un hombre que con su talento, humor blanco y creatividad contribuyó a consolidación de uno de los fenómenos de la televisión más impactantes de América Latina. Rubén Aguirre Fuentes cuenta de manera entrañable a partir de fotografías, anécdotas personales y referencias periodísticas, sus inicios como cronista taurino y locutor de radio; la expansión de la televisión mexicana; el encuentro con Roberto Gómez Bolaños, Chespirito, y la creación de El Chavo del 8. Más allá de las crónicas sobre las giras internacionales, la relación con sus compañeros de trabajo y las disputas por los derechos de los personajes, la autobiografía del profesor más querido de América Latina ofrece no solo la oportunidad de asomarnos a la historia de uno de los programas humorísticos más reconocidos y exitosos de la televisión hispanoparlante sino que además nos deja la visión nostálgica de una época de sueños y una naciente industria del entretenimiento que ayudo a construirlos. Había una vez una niña en una vecindad (Maria Antonieta de las Nieves) Editora: Planeta Citar Esta historia empieza en una vecindad de La Lagunilla, en la Ciudad de México, cuando unos padres atestiguan la recuperación milagrosa de su hija, a punto de morir. En los años venideros, esta pequeña de carácter inquieto daría vida a uno de los personajes más queridos y entrañables de la televisión en América Latina: La Chilindrina. Desde sus primeras clases de actuación bajo la dirección de Andrés Soler, el doblaje de series emblemáticas de los sesenta, su inclusión en el teatro, el cine y las telenovelas mexicanas hasta el legendario encuentro con Roberto Gómez Bolaños, María Antonieta de las Nieves logra un recuento revelador de su vida (con fotografías inéditas), sobre la fama, la industria del entretenimiento y la verdad detrás de uno de los programas humorísticos más impactantes de los últimos tiempos. Nada queda fuera. La familia, su matrimonio, los momentos difíciles, la relación con los medios de comunicación, la popularidad inesperada, las giras internacionales y el show circense, los desencuentros al interior de El Chavo del Ocho y la disputa por los derechos de los personajes. Livros ficcionais escritos por fãs de CH: O Diário do Seu Madruga (Antonio Felipe Purcino) Editora: Clube de Autores Citar "O Diário do Seu Madruga" conta, de maneira ficcional, a história do Seu Madruga, um dos mais queridos personagens da série "Chaves", a partir da visão do próprio Madruguinha. Ao longo de 25 anos, o Seu Madruga conta sua história, relembra acontecimentos de sua vida, o que inclui momentos como o nascimento da Chiquinha, sua chegada à vila, a viagem a Acapulco e muitas coisas mais. Livros não CH por escritores relacionados ao meio CH: ...y también poemas (Roberto Goméz Bolaños) Editora: Punto de Lectura Citar Reconocido en todo el mundo de habla hispana como actor, guionista, comediante y creador de personajes inolvidables, Roberto Gómez Bolaños ha escrito teatro, television, cine... y también poemas. Con este libro, el autor descubre otra de sus facetas y nos ofrece poesía cálida, amorosa, a veces reflexiva, a veces humorística y siempre cercana, íntima, disfrutable. Escribe "a la antigua", en versos con rima, ritmo y métrica, con profundo respeto al quehacer poético, y en formas que se consideran clásicas: décima, romance y soneto. Livros não CH com capítulos ou trechos relacionados ao meio CH: Versão Brasileira (Nelson Machado) Editora: Kindle Direct Publishing Citar É agora. Ele resolveu falar o que sabe. E ele sabe muito. Ele se animou a contar o que lembra. E lembra de bastante coisa. Se propôs a dizer o que precisava ser dito. Expor o que podia ser exposto. E são sempre tantas as necessidades e as possibilidades... Ele é Nelson Machado: dublador, diretor de dublagem, tradutor, escritor... Sem dúvida, um amigo da palavra. Falada e escrita. E conta, neste livro, da paixão que nutre há mais de quarenta anos. Arrebatadora, como têm de ser as paixões. Versão Brasileira, fruto dessa paixão, é um livro de estórias. Um livro de História. De casos. De um caso de amor: de Nelson Machado com o Universo da Dublagem. (Tânia Gaidarji) Almanaque do SBT – 35 Anos (Vários autores) Editora: On Line Editora Citar Em 1981, iniciava-se uma história de amor entre SBT e seu público. Silvio Santos conhece seu público como ninguém. O coração do povo bate dentro de seu próprio peito. Percorrendo as páginas deste almanaque você irá sorrir muitas vezes, e se emocionar outras tantas, ao relembrar um pouco das histórias de sua própria família. Quanta diversão esta emissora trouxe para dentro de sua casa, para seus avós, suas mães, seus familiares queridos! O Almanaque SBT contém fotos exclusivas, curiosidades, bastidores, programas inesquecíveis e muito mais! Outros livros menores, homenagens, livretos, revistas, etc.: Obrigado Chespirito - A História de Chespirito e Sua Turma (Helládio Holanda) Tudo sobre Chaves: Curiosidades, fatos e pérolas (Fernando Bragança) Chaves e as estórias que ninguém contou: Uma biografia não autorizada (Fernando Silva) Chapolin Colorado: Ditados, bordões e outras curiosidades (Alan Silvestre) Chapolin: Ano Um (Flávio Falcioni da Silva) Te Contei? Especial 01 – Roberto Bolaños (Chaves) (On Line Editora) Edited January 16, 2019 by Don Monchito 5 Link to post
Doutor Delgadinho 697 Posted January 16, 2019 Share Posted January 16, 2019 Desses ai eu só li " O Diario do Chaves" em 2015, mas não gostei muito do livro não, só achei interessante a parte que fala da vida do Chaves antes de morar na vila, tipo quando ele morava com a mãe verdadeira e depois num orfanato. A partir do momento que menciona somente ele morando na vila, a historia perde o encanto na opinião. 2 Link to post
Ramiro Orci e Mazzaropi 298 Posted January 17, 2019 Share Posted January 17, 2019 Em falar nesse livro, alguém sabe onde posso achar uma versão impressa dele? 1 Link to post
Don Monchito 758 Posted January 17, 2019 Author Share Posted January 17, 2019 (edited) 18 horas atrás, O Disco Voador disse: Em falar nesse livro, alguém sabe onde posso achar uma versão impressa dele? Eu consegui comprar o meu ano passado no marketplace da Amazon, mas só tinha uma unidade disponível. Recebi há poucos dias uma notificação do Estante Virtual. Tem um sebo vendendo uma única unidade também. Segue o link: https://www.estantevirtual.com.br/balaiodigital/roberto-gomez-bolanos-diario-do-chaves-1527481125 O livro físico em português é uma raridade hoje em dia. Se você realmente quiser, é bom aproveitar este que ficou disponível 21 horas atrás, Doutor Delgadinho disse: Desses ai eu só li " O Diario do Chaves" em 2015, mas não gostei muito do livro não, só achei interessante a parte que fala da vida do Chaves antes de morar na vila, tipo quando ele morava com a mãe verdadeira e depois num orfanato. A partir do momento que menciona somente ele morando na vila, a historia perde o encanto na opinião. Eu li ele lá por 2011 ou 2012, e também não tive uma impressão muito boa naquela época. Mas já passou bastante tempo, e esse ano pretendo ler novamente. Quando fizer isso, posto o que achar sobre o livro por aqui. Edited January 17, 2019 by Don Monchito 2 Link to post
JoãoB 409 Posted January 21, 2019 Share Posted January 21, 2019 Eu tenho alguns desses livros aí. Mas até agora só li completo "O Diário do Chaves". Li em 2017 e até gostei de algumas coisas, mas achei o Chaves meio diferente nesse livro. Lembro que em uma parte do livro o Chaves fala que bota apelidos nas pessoas com a intenção de irritar os outros, porque o prazer dele é ver os outros irritados com os apelidos. Na TV o Chaves não parecia ser assim, lá parecia que ele botava apelidos sem necessariamente querer irritar alguém. Quero ler as biografias do Chespirito e do Rubén, quem sabe esse ano eu leia. Desses aí, o que eu mais tenho vontade de comprar é o livro do Nelson Machado. Mas esse eu não encontrei em lugar nenhum, não tem mais nem em lojas de livros usados. 1 Link to post
Don Monchito 758 Posted January 22, 2019 Author Share Posted January 22, 2019 2 horas atrás, JoãoB disse: Quero ler as biografias do Chespirito e do Rubén, quem sabe esse ano eu leia. Estão nas minhas metas desse ano também. 2 horas atrás, JoãoB disse: Desses aí, o que eu mais tenho vontade de comprar é o livro do Nelson Machado. Mas esse eu não encontrei em lugar nenhum, não tem mais nem em lojas de livros usados. O livro do Nelson é muito bom vale a pena ler se vc gosta de saber sobre dublagem. É mais sobre as experiências pessoais dele, mas ele viveu boa parte da história da dublagem no Brasil. Dá pra aprender muita coisa com ele, e saber de várias curiosidades. Além de ter uns 2 ou 3 capítulos sobre Chaves, dublagem do Quico, e a Maga. Eu li no final do ano passado, gostei muito, já quero reler quando puder. Eu comprei o ebook na Amazon: https://www.amazon.com.br/Versão-Brasileira-Nelson-Machado-ebook/dp/B06XC57MZC Está custando R$ 12. Você pode ler no aplicativo pra PC ou pra celular se não tiver o Kindle Link to post
Rodrigo Colorado 507 Posted January 22, 2019 Share Posted January 22, 2019 Eu estava lendo O Diário do Chaves, no dia do falecimento do Rubén. Quando estava lá pra página 50, eu decidi dá uma pausa, e descobri sobre sua morte em um site. 1 Link to post
Popular Post E.R 2,432 Posted February 21, 2021 Popular Post Share Posted February 21, 2021 NOTÍCIAS Novo livro sobre Chespirito será lançado em 2021. 3 Link to post
CHAVES Channel BR 89 Posted March 2, 2021 Share Posted March 2, 2021 Vou comprar com certeza... Link to post
JoelJunior15 3,117 Posted May 17, 2021 Share Posted May 17, 2021 (edited) Em 21/02/2021 às 20:42, E.R disse: NOTÍCIAS Novo livro sobre Chespirito será lançado em 2021. Já fiz a minha aquisição em pré-venda. Agora é só esperar o dia 21/06 chegar para "devorar". Achei o preço meio salgado (praticamente R$ 80,00, mas pelo menos o frete é grátis). Edited May 17, 2021 by JoelJunior15 Mula Andy 2 Link to post
E.R 2,432 Posted July 16, 2021 Share Posted July 16, 2021 NOTÍCIAS O livro "O diário do Chaves" terá lançamento especial no Brasil pela editora Pipoca & Nanquim. Título : O DIÁRIO DO CHAVES Autor : Roberto Gómez Bolaños Tradutora : Fabiana Camargo Preço : R$ 49,90 Capa dura 172 páginas 2 Link to post
JoelJunior15 3,117 Posted July 23, 2021 Share Posted July 23, 2021 Olá amigo(a)s. Olha só o que acabou de chegar. Livro lindo! Capa dura, fonte agradável para se ler, 447 páginas. E ainda de quebra mandaram um marca-página e um pôster do Roberto. Valeu a pena cada centavo investido. Recomendo a todos. Spoiler 2 Link to post
Don Monchito 758 Posted August 3, 2021 Author Share Posted August 3, 2021 (edited) SEU MADRUGA: VILA E OBRA Quem é Seu Madruga? Uma pergunta, muitas respostas. Fotógrafo, pedreiro, boxeador, toureiro? Um malandro sem um centavo no bolso que sempre traz no rosto um sorriso franco e espontâneo? Um sujeito mal-humorado e resmungão, mas, no fundo, no fundo, dono de um bondoso coração? Ou tudo isso e muito mais? Ao longo de 14 capítulos que vão sendo “quitados”, numa tentativa de ajudar o Seu Madruga a pagar os eternos 14 meses de aluguel, você irá se transformar em um profundo conhecedor dessa figura impagável que, vai ver por isso, tinha certa dificuldade para pagar as contas. Escrito por Pablo Kaschner, o livro presta homenagem a este personagem que, mesmo devedor confesso e trambiqueiro inveterado, conquistou o púbico graças tão somente ao seu carisma. Sua imagem talvez só não seja mais reproduzida em camisas que a de Che Guevara. Um verdadeiro ícone pop! Filósofo de doutrina bem particular, os ensinamentos deste velho lobo do mar estão na ponta da língua de crianças, jovens, adultos e idosos. Quem não concorda que “A vingança nunca é plena; mata a alma e a envenena”? Ainda que nem sempre suas atitudes condigam com seu discurso (sim, ele é humano! Sagradas são as dívidas), Seu Madruga provou morar não só no 72; mas no coração de milhões de fãs. Lançado originalmente e fora de catálogo há alguns anos, “Seu Madruga: Vila e Obra” ganha uma nova edição pela editora Estética Torta, com atualizações, novos conteúdos, novo projeto gráfico, capa dura e acabamento de luxo. O livro chega em novembro, mas já pode ser reservado em pré-venda no site da editora, com frete grátis e brindes exclusivos. As primeiras 2.000 pessoas que reservarem a nova edição do livro do madruguinha terão seus nomes eternizados na seção de agradecimentos da nova edição, e receberão um certificado numerado e autografado pelo autor. (Data limite para benefício: 15/9.) Aqueles que comeram mosca e ainda não garantiram o livro Sem Querer Querendo, a autobiografia de Roberto Gómez Bolaños, podem aproveitar a oportunidade e garantir o combo com os dois livros, com desconto. Para reservar o combo, clique aqui. *Capa provisória. Sujeita a alterações. Fonte: https://esteticatorta.lojavirtualnuvem.com.br/produtos/livro-seu-madruga-vila-e-obra Edited August 3, 2021 by Don Monchito 1 Link to post
E.R 2,432 Posted August 12, 2021 Share Posted August 12, 2021 NOTÍCIAS O ESTADO DE S.PAULO Uma mulher grávida se desesperou ao descobrir que tomou um antigripal sem saber que continha ingrediente abortivo. Diante de seu estado de dor aguda, o médico recomendou que ela aceitasse perder o bebê, mas a moça insistiu em manter a gravidez, mesmo sob o grave risco de morte, o que tornou a gestação um período de grande sofrimento. “Por causa disso, eu nasci em 21 de fevereiro de 1929”, afirma o mexicano Roberto Gómez Bolaños que, anos depois, alcançou grande sucesso nas séries de TV Chaves e Chapolin. A frase consta logo no início de Sem Querer Querendo, autobiografia lançada em 2006 e que só agora ganha versão em português, lançada pela editora Estética Torta. Com um texto bem-humorado, mas temperado por algumas alfinetadas em certas personalidades, o livro, cujo título repete um de seus mais conhecidos bordões, detalha a evolução do jovem boxeador frustrado (a baixa estatura o convenceu a abandonar o esporte), que abandonou o curso de engenharia para se tornar um ícone da comédia infantil latino-americana. Ao longo da vida, Roberto Gómez Bolaños, que morreu em 2014, revelou uma enorme capacidade de se reinventar quando necessário – resistência herdada da mãe. Segundo de três filhos de um pintor e ilustrador e de uma secretária bilíngue, ele sonhava jogar futebol e lutar boxe, mas acabou entrando em uma faculdade de Engenharia Mecânica, logo abandonada por considerar entediante. A grande virada de sua vida começou quando se interessou pelo anúncio de emprego como aprendiz de produtor em uma empresa de publicidade. Ao chegar lá, viu que havia cerca de 60 candidatos à vaga que ambicionava, mas, ao lado, havia outra fila, com apenas cinco pessoas, aspirantes ao cargo de redator aprendiz. “Meu futuro profissional foi definido pela diferença de tempo que eu deveria passar em uma fila”, diverte-se ele, no livro. Aos 22 anos, portanto, Roberto Gómez Bolaños começou a escrever freneticamente roteiros para programas de rádio, televisão e cinema – até ensaiou uma primeira carreira como ator no final dos anos 1950. Foi nessa época que ganhou o apelido de Chespirito, forma elogiosa nascida da admiração do cineasta Agustín Porfirio Delgado, que o chamava de “pequeno Shakespeare”, brincadeira por escrever muito apesar da pequena estatura : em espanhol, grafa-se “Shakespearito”, cuja pronúncia, “Chekspirito”, resultou em “Chespirito”. Na autobiografia, Sem Querer Querendo, Roberto Gómez Bolaños conta como, em 1968, assinou contrato com uma emissora de TV em ascensão, a Televisión Independiente de México, para inicialmente fazer um programa de meia hora nas tardes de sábado. A atração se chamava Chespirito e dois personagens se destacavam El Chavo del Ocho e El Chapulín Colorado. Os esquetes curtos e bem humorados fizeram tanto sucesso que ele logo ganhou o horário noturno da segunda-feira – e em uma atração de uma hora de duração. O êxito novamente foi tão estrondoso, especialmente entre as crianças, que cada personagem ganhou uma série semanal própria. El Chavo (cuja tradução seria “O Menino”, mas se tornou Chaves, no Brasil) era um menino órfão de 8 anos que vivia em um barril de madeira enquanto El Chapulín (Chapolin) era um herói atrapalhado que sempre aparece quando alguém precisa de ajuda. A conexão imediata com os pequenos era motivada, segundo Roberto Gómez Bolaños, pela imediata identificação – no livro, ele revela suas suspeitas em relação ao sucesso dos personagens. “Chaves foi o melhor exemplo de inocência e ingenuidade das crianças. E é bem provável que tenha sido esta característica que gerou o grande carinho que o público passou a sentir por ele”, comenta ele, acrescentand o: “Nunca pretendi que o público pensasse que eu era uma criança. Tudo o que eu procurava era que aceitasse que eu era um adulto fazendo o papel de uma criança”. Chaves e Chapolin estrearam no Brasil pelo SBT, em 1984, com alguns anos de atraso em relação a outros países. Na época, as duas séries já não existiam mais como programas independentes. “Era o início de uma jornada de mais de 35 anos das obras de Chespirito no Brasil”, observa o coletivo Fórum Chaves, site de fãs do programa, que assina a introdução do livro. “Nesse período, os seriados se tornaram parte do imaginário do público brasileiro, que se diverte até hoje com aqueles personagens – e com nomes próprios ao nosso português : Chaves (El Chavo), Quico, Seu Madruga (Don Ramón), Chiquinha (Chilindrina), Dona Florinda, Chapolin Colorado (El Chapulín Colorado), Racha Cuca (Rascabuches), Quase Nada (Cuajinais), entre tantos outros.” Ainda que tenha sido o último país latino a descobrir Chaves e sua turma, o Brasil logo desenvolveu uma paixão incomum pela série, a ponto de alguns mexicanos acreditarem que a idolatria aqui era maior que no próprio local de criação. A autobiografia de Roberto Gómez Bolaños é repleta de lances curiosos – como sua relação com a política. Em geral, manteve-se distante, relacionando-a com práticas de corrupção e trocas de favores. Um grande exemplo aconteceu quando seu primo Gustavo Díaz Ordaz foi presidente do México, entre 1964 e 1970. Ele relembra que, ao saber da notícia da candidatura do parente, decidiu não manter contato com o primo durante todo o seu mandato. Curioso também é o relato sobre o breve contato que teve com Pelé. Certo dia, Roberto Gómez Bolaños estava em um estúdio da Televisa quando lhe informaram que, em um telefone, o rei do futebol estava do outro lado da linha com uma proposta: realizar um filme juntos. “Ele queria que eu atuasse interpretando Chaves, e isso era algo que eu sempre tinha evitado e que continuaria evitando”, conta o mexicano, que explicou o motivo : o personagem ficaria grotesco na telona, pois era um produto da televisão e assim deveria permanecer. Roberto Gómez Bolaños conta que Pelé entendeu o motivo e se despediram afetuosamente. Outro grande nome do futebol, o argentino Diego Maradona, também procurou o intérprete de Chaves, anos depois. “Você tem que saber que é meu ídolo”, disse o jogador, por telefone. “Não perco nenhum de seus programas e levei um bom número deles gravados em vídeo para Cuba”, continuou Maradona, que viajou para a ilha a fim de fazer um tratamento médico. “Assisti-los era (e continua sendo) o melhor remédio que tive para combater meus estados de depressão.” Em 2019, estreou em São Paulo o espetáculo Chaves – Um Tributo Musical, elogiado trabalho dirigido por Zé Henrique de Paula sobre o famoso personagem e seus amigos e que chegou a arrancar lágrimas de Heriberto Lopez de Anda, diretor do Grupo Chespirito e que auxiliou Chespirito na direção cênica da série durante 13 anos. Roberto Gómez Bolaños morreu em 28 de novembro de 2014, aos 85 anos, vítima de uma parada cardíaca, em sua casa, em Cancún. Dois dias antes, ele escreveu no Twitter para a fã Maria do Carmo : “Todo o meu amor para o Brasil”. 1 Link to post
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