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PARAOLIMPÍADAS 2008


CHarrit0!

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Nenhum ouro, mas tivemos medalhas importantes, como no lançamento de dardo, onde a brasileira ficou com a prata depois de quebrar o recorde mundial de sua categoria, a F37, porém como é um competição misturada, acabou não levando o ouro pelo critério de coeficiente, mas valeu! E o Daniel Dias ganhou outra medalha, dessa vez prata, já são 4. E o Brasil ficou em 4º no revezamento 4x100 livre...

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Como é bom ver esses brasileiros se destacando em Beijing!!!

A Superação é uma das coisas mais maravilhosa dessa vida.

Eles transformam algo impossivel em Medalha de Ouro!

Á Esses brasileiros meu Intenso respeito!! :reverencia:

VAI BRASIL!!! RUMO AO OURO...

VCS MERECEM MUITO!!!.. :campeao:

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Notícias do 5º dia dos jogos:

Natação

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Daniel Dias provou mais uma vez que é o grande nome brasileiro dos Jogos Paraolímpicos de Pequim. Nesta quinta-feira, ele faturou sua quinta medalha na competição, quarta de ouro, ao vencer a final dos 200m medley (categoria S5) com direito a mais um recorde mundial com o tempo de 2m52s60. A marca anterior (2m54s90) também era do nadador brasileiro. :campeao:

A prata ficou com o chinês He Junquan (3m00s92), e o bronze foi para o espanhol Pablo Cimadevila (3m01s58). O também brasileiro Ivanildo Vasconcelos terminou em sexto lugar com o tempo de 3m30s58.

http://globoesporte.globo.com/Esportes/fot...79829-EX,00.jpg

Na final dos 200m medley da categoria S10, mais uma medalha para o país. Desta vez, André Brasil não conseguiu garantir a medalha de ouro, mas levou a prata com o tempo de 2m14s20. O ouro ficou com o australiano Rick Pendleton, que ainda bateu o recorde mundial da prova com o tempo de 2m12s78. O canadense Benoit Huot, antigo recordista da prova, fez 2m15s22 e garantiu o bronze.

- Eu diminuí em quatro segundos a minha marca e pude trazer mais uma medalha para o Brasil. Sei que ainda tenho muito que melhorar no peito, então é continuar trabalhando - disse em entrevista ao SporTV. :vice:

http://img.terra.com.br/i/2008/09/02/857273-4355-cp.JPG

Já Clodoaldo Silva conquistou sua primeira medalha nas Paraolimpíadas de Pequim. Junto com Joon Seo, Daniel Dias e Adriano Lima, ele faturou o bronze no revezamento 4x50m livre nesta quinta-feira. A equipe brasileira completou a prova em 2m30s17 e ficou atrás de China e Espanha. :terceiro:

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Atletismo

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Depois de chegar em terceiro na final dos 800m, o brasileiro Odair Santos conquistou sua segunda medalha de bronze nos Jogos Paraolímpicos de Pequim, garantindo a terceira colocação na prova dos 5.000m para deficientes visuais (T13), com o tempo de 14m53s35. Odair já havia conquistado bronze nessa mesma prova, quatro anos antes, nas Paraolimpíadas de Atenas. :terceiro:

A prova foi liderada de ponta a ponta pelo queniano Henry Kipromo Kirwa, que baixou o recorde paraolímpico em mais de 20 segundos, cravando 14m24s02. A medalha de prata ficou com Youssef Benibrahim, de Marrocos, com o tempo de 14m50s32.

Não deu para o brasileiro Paulo Souza. Na final do lançamento de disco, classe F35/36, o atleta lançou 34m10 e ficou com a sexta colocação. O ouro ficou com o recordista mundial da classe F35 Wei Guo, da China, que fez um lançamento de 54m13. A prata foi para o chinês Wenbo Wang (38m98). O bronze foi para Reginald Benade, da Namíbia, que lançou 37m57.

A brasileira Shirlene Coelho, medalha de prata no lançamento de dardo, terminou a final do arremesso de peso, classe F37/38, na oitava posição, com 984 pontos. A medalha de ouro foi para a chinesa Mi Na, com 1129. Aldona Grigaliuniene, da Lituânia, e Eva Berna, do Cazaquistão, completaram o pódio, com 1102 e 1057 pontos, respectivamente.

Daniel Silva, Felipe Gomes e Lucas Prado conseguiram a classificação para as semifinais dos 200m rasos, classe T11. Nos 400m rasos, categoria T12, Emicarlo Souza garantiu vaga na disputa do ouro, mas Pedro Guilhermino foi eliminado. No feminino, Terezinha Guilhermina e Sirlene Guilhermino se classificaram para a final dos 400m rasos, classe T12. Zezé Alves não teve a mesma felicidade e foi eliminada.

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Remo

Os brasileiros Elton Santana e Josiane Lima conquistaram a primeira medalha do país no remo nesta edição dos Jogos Paraolímpicos de Pequim. Os remadores levaram a medalha de bronze da prova do skiff duplo misto, classe TA.

A medalha de ouro ficou com os chineses, que cravaram 4m20s69, e a dupla da Austrália abocanhou a prata com 4m21s58. Elton e Josiane fecharam a prova em 4m28s36. :terceiro:

Já a brasileira Claudia dos Santos terminou em sexto lugar no skiff simples, classe A, ao fazer o tempo de 6m54s76 na bateria final. A medalha de ouro foi para a britânica Helene Raynsford, que liderou a regata de ponta a ponta e fechou a prova em 6m12s93.

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Bocha

A dupla brasileira Dirceu Lopes e Eliseu Santos garantiu pelo menos a prata da bocha nos Jogos Paraolímpicos ao vencer na semifinal os tchecos Ladislav Kratina e Radek Prochazka por 4 a 1. A final será contra os portugueses Fernando Pereira e Bruno Valentim, que ganharam da dupla espanhola por 6 a 4.

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Tênis de Mesa

Luiz Algacir Silva lutou até o fim, mas caiu diante do espanhol Tomas Pinas na disputa pela medalha de bronze do tênis de mesa, classe 3. O brasileiro vendeu caro a derrota por 3 a 0, com parciais de 12/10, 11/7 e 11/9.

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Goalball

A seleção brasileira de goalball conseguiu sua primeira vitória nas Paraolimpíadas. O jogo já não valia mais nada, pois nenhuma das duas equipes tinha chances de classificação para as quartas-de-final, mas o Brasil ganhou por 6 a 3 do Canadá.

Já a seleção feminina de goalball não deu sorte e perdeu para a Suécia por 5 a 4, no Bit Gymnasium. É a segunda derrota brasileira na competição.

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Volêi

A seleção brasileira masculina de vôlei sentado conquistou a sua segunda vitória nos Jogos Paraolímpicos de Pequim ao derrotar o Iraque por 3 sets a 1, parcias de 23/25, 27/25, 25/15 e 25/23, em 1h44m de partida. Esta é a primeira vez que a equipe brasileira participa de uma Paraolimpíada na modalidade.

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Futebol de cinco

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Favoritas à conquista da medalha de ouro do futebol de 5 dos Jogos Paraolímpicos de Pequim, Brasil e Argentina empataram sem gols nesta quinta-feira, em partida válida pela terceira rodada do Grupo B.

Com duas vitórias nos dois primeiros jogos, o Brasil queria a vitória sobre a Argentina para garantir antecipadamente a classificação. Já os argentinos, que perderam para China na última rodada, tentavam a reabilitação no torneio.

As seleções, que fizeram a final da última Paraolimpíada, vencida pelo Brasil, entraram na quadra com espírito com o velho espírito de decisão e rivalidade que marcam as partidas entre Brasil e Argentina em todos os esportes.

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Notícias do 6º dia dos jogos:

Bocha

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O Brasil garantiu uma estréia brilhante na bocha paraolímpica. Na disputa individual, Dirceu Pinto havia conquistado o ouro e Eliseu Santos, o bronze. Os atletas se uniram para a disputa de duplas e o resultado não poderia ser diferente: pódio verde-amarelo outra vez. A parceria deu um show na final contra os portugueses Bruno Valentim e Fernando Pereira e garantiu a medalha dourada ao vencer por 5 a 2. :campeao:

Após a vitória, Dirceu Pinto vibrou muito e ainda brincou ao falar sobre o seu segundo ouro nos Jogos:

- É muito pesado (risos). É muito bom, a gente não esperava tanto. Agora é só comemorar – vibra Dirceu.

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Natação

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As Paraolimpíadas de Pequim terminam no próximo dia 17, mas o Brasil já tem seu grande nome da competição: Daniel Dias. Nadando uma prova que não é sua especialidade, os 100m peito da categoria SB4, o brasileiro admitiu que sentiu o cansaço após tantas competições. Mesmo assim, voou no final e garantiu a prata :vice: . Com o resultado, já são sete pódios em Pequim, com quatro medalhas de ouro, duas de prata e uma de bronze. Ivanildo Vasconcelos também competiu na mesma prova e ficou com o sexto lugar.

O Brasil ainda teve três brasileiros disputando medalhas. Único atleta com nanismo da equipe, Danielson Santos terminou em sétimo lugar na final dos 100m peito da categoria SB6. Fabiana Sugimori, por sua vez, ficou em sexto nos 100m livre da classe S11. Caçula da delegação verde-amarela, Valéria Lira, de 14 anos, ficou em oitavo nos 400m livre da classe S8.

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Em mais uma apresentação impecável, a sul-africana Natalie du Toit deu mais uma mostra na manhã desta sexta-feira que é um dos principais nomes do esporte paraolímpico mundial, quando novamente teve grande desempenho nos 400 m estilo livre, na categoria S9, e faturou mais uma medalha de ouro, a sua quarta na competição chinesa.

Competindo na classe que envolve nadadores com deficiências fisico-motoras, a paraatleta, que possui uma prótese na perna esquerda, mais uma vez abriu grande distância sobre as suas principais adversárias e não teve dificuldades para garantir a primeira posição, com novo recorde mundial.

Depois de ficar mundialmente conhecida por disputar a maratona aquática no Parque Olímpico de Remo e Canoagem Shunyi no mês passado, nos Jogos Olímpicos de Pequim, Natalie foi a vencedora dos 100 m borboleta, dos 100 m livre e 200 m medley, todos disputados na S9. A sul-africana ainda tem chance de deixar a capital chinesa com mais uma medalha, a dos 50 m estilo livre, que será disputada no próximo domingo.

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Atletismo

Ele já conquistou o ouro nos 100m rasos, e promete muito mais. Recordista mundial nos 200m rasos na categoria T11, Lucas Prado não teve dificuldades para se garantir na final da prova. De quebra, ainda bateu o recorde paraolímpico da disputa, com o tempo de 22s71. Outro brasileiro também está na decisão: Daniel Silva, que correu em 23s17.

Por muito pouco, o Brasil não garantiu mais uma medalha no atletismo. Emicarlo Souza, da classe T46, ficou na quarta colocação dos 400m rasos. O atleta largou bem, mas perdeu ritmo nos últimos metros e, com o tempo de 49s54, foi superado pelo venezuelano Samuel Colmenares.

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Futebol de sete

Já classificadas para as semifinais do futebol de sete, as seleções de Brasil e Rússia se enfrentaram nesta quinta-feira para a “final†do grupo A do torneiro paraolímpico: quem ganhasse passaria em primeiro. Pois os russos se deram bem e ganharam por 3 a 0, com dois gols de Andrey Kuvaev no primeiro tempo e um de Mamuka Dzimistarishvili no segundo. Foi a primeira derrota verde-amarela nos Jogos.

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Basquete

A seleção brasileira masculina de basquete em cadeira de rodas venceu sua segunda partida nos Jogos Paraolímpicos de Pequim, nesta sexta-feira, ao superar a Suécia por 75 a 56. Com o resultado, o time vai disputar o nono lugar dos Jogos no próximo domingo, contra a África do Sul.

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Goalball

A seleção feminina brasileira de goalball não conseguiu superar o Japão em sua sexta partida da fase eliminatória. Com dois gols de Masae Komiya e um de Akiko Adachi, as orientais venceram o time verde-amarelo por 3 a 1. Simone Silva descontou para o Brasil.

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Tiro

O brasileiro Carlos Garletti não foi bem nas eliminatórias do tiro, rifle 50m pronado, categoria SH1, e encerrou sua participação nos Jogos Paraolímpicos na 34ª colocação, com 573 pontos. O ouro ficou com o sueco Jonas Jacobsson, que confirmou o favoritismo e o primeiro lugar do pódio com 695,8 pontos.

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Ciclismo

Dois brasileiros ficaram entre os dez melhores no ciclismo de estrada, na corrida contra o tempo. Soelito Gohr, da LC1, ficou em sexto lugar, com o tempo de 35m50s02. Já Falviano Carvalho, da LC3, garantiu a nona colocação ao completar o percurso de 24,8km em 40m44s90.

Confira o quadro de medalhas

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Hoje o Brasil conquistou a medalha de ouro na Bocha em dupla, numa tacada sensacional do Eliseu Santos que se uniu ao Dirceu Pinto - ouro no individual - para fazer história. Na natação o Daniel Dias continua impossível, agora são 7 medalhas conquistadas, quatro medalhas de ouro, duas de prata e uma de bronze.

Quadro geral de medalhas:

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Notícias do 7º dia dos jogos:

Atletismo

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O Brasil também fez bonito no exuberante Ninho de Pássaro. Lucas Prado abocanhou nos 200m rasos, categoria T11, sua segunda medalha de ouro nos Jogos Paraolímpicos de Pequim. O atleta, que já havia vencido a prova dos 100m, ainda quebrou o recorde ao marcar 22s48. :campeao: Terezinha Guilhermina conquistou a medalha de bronze na prova dos 400m rasos, categoria T12. :terceiro:

No início da madrugada paraolímpica, Edson Pinheiro conseguiu a classificação para a final dos 200m rasos, classe T38, mesmo ficando em quarto lugar em sua bateria (23s62). Os três primeiros de cada chave avançam à final, mas sobram duas vagas para o sétimo e o oitavo melhores tempos na classificação geral. A disputa pela medalha de ouro acontece neste domingo, às7h16m. Carlos Barto também vai brigar por medalha, mas nos 1.500m, classe T11. O brasileiro fechou sua bateria com o tempo de 4m16s29 e garantiu sua vaga na decisão, que acontece nesta segunda-feira, às 7h45m.

Na final do lançamento de disco, categoria F57/F58, Leonardo Amâncio somou 947 pontos e ficou em sétimo lugar na classificação geral. Alexey Ashapatov, da Rússia, levou a medalha de ouro ao cravar o recorde mundial da prova: 57m61, 1079 pontos. Como duas categorias disputam juntas a prova, existe um sistema de pontuação para equilibrar a competição entre pessoas com diferentes níveis de deficiência. Assim, a prata foi para o chinês Weihai Zheng, que bateu o recorde mundial da classe F57 ao lançar o disco a 49m09 e fazer 1052 pontos. A medalha de bronze também ficou com um atleta da classe F57, o tcheco Rostislav Pohlmann, que conseguiu 975 pontos ao marcar 45m48.

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Principal nome do atletismo nos Jogos Paraolímpicos de Pequim, o sul-africano Oscar Pistorius confirmou mais uma vez o favoritismo na manhã deste sábado e novamente não deu chances aos seus competidores ao conseguir tranqüila vitória nos 200 m, na classe T44, garantindo a sua segunda medalha de ouro na capital chinesa.

O fenômeno das pistas, que ficou conhecido mundialmente após sua briga nos bastidores para disputar os Jogos Olímpicos de Pequim neste ano, até chegou a travar um duelo equilibrado com o norte-americano Jim Bob Bizzel, mas arrancou nos últimos metros e abriu vantagem superior a 1 s ao ultrapassar a linha de chegada.

Depois de faturar novo ouro em Pequim, após ter vencido também os 100 m, Pistorius ainda terá pela frente mais um compromisso na competição. O sul-africano tentará voltar ao lugar mais alto do pódio na disputa dos 400 m, quando fechará a sua brilhante participação nos Jogos de Pequim.

Em maio deste ano, Pistorius ganhou uma batalha legal para participar dos Jogos Olímpicos, após caso que envolveu o Tribunal Arbitral do Esporte e a Federação Internacional de Atletismo, que argumentava que as próteses em forma de "J" poderiam representar uma vantagem sobre os outros atletas olímpicos.

No entanto, o sul-africano ficou de fora dos Jogos ao não conseguir a marca olímpica para se classificar na equipe dos 4 x 400 m, já que havia pelo menos seis compatriotas com melhor tempo.

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Natação

O Cubo d'Água voltou a ser palco de grandes emoções. Depois da consagração de Daniel Dias, o grande destaque da delegação do Brasil em Pequim, e as medalhas de André Brasil, foi a vez de uma mulher exaltar o nome do país. Verônica Almeida conquistou, neste sábado, o bronze nos 50m borboleta (categoria S7) e foi a primeira brasileira na natação a subir no pódio nos Jogos Paraolímpicos. Antes de pôr a conquista no peito, a nadadora dedicou sua medalha à vida.

http://pan2007.globo.com/ESP/Home/foto/0,,11328711-EX,00.jpg

- Isso é a vontade de vencer, e mais ainda, a vontade de viver. A medalha é uma homenagem à minha vida - disse ela. :terceiro:

Verônica tem síndrome de Ellos Danos, uma doença rara que traz prejuízos progressivos e irreversíveis para os movimentos do corpo. Atualmente, a previsão de vida para a nadadora é de dois a seis anos de vida. Mas ela ainda tem chance de reverter a situação, assim como fez nos 50m borboleta, quando conseguiu o bronze em uma prova de recuperação. Após Pequim, a brasileira segue para a França, onde vai se submeter a um tratamento no Centro de Estudos de Doenças Coronarianas e Degenerativas. Será testado na nadadora o primeiro medicamento desenvolvido para a síndrome. A esperança é aumentar a expectativa de vida de Verônica em 30 anos.

Ainda no local de competições mais emocionante das Olimpíadas, André Brasil ficou em quarto nos 100m costas (categoria S10). O brasileiro soma três medalhas em Pequim, sendo duas de ouro, nos 100m borboleta e 100m livre, e um de prata, nos 200m medley. André ainda vai nadar mais três provas antes de encerrar sua participação nos Jogos.

Gabriel Feiten e Adriano Pereira acabaram a final dos 50m livre, categoria S2, nas últimas colocações. O grego Georgios Kapellakis garantiu o ouro com o tempo de 1m04s85, seguido pelo russo Dmitri Kokarev, que cravou 1m05s15. Jim Anderson, da Grã Bretanha, completou o pódio com a marca de 1m06s09. Gabriel e Adriano ficaram muito atrás, e fecharam com os tempos de 1m15s14 e 1m15s41, respectivamente.

Nos 50m borboleta, categoria S6, o brasileiro Lucas Silva terminou em oitavo lugar. A medalha de ouro ficou com o chinês Qing Xu, que bateu o recorde mundial da prova, com a marca de 30s79. A prata foi para o japonês Kyosuke Oyama e o bronze para o britânico Sascha Kindred.

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Goalball

As meninas do goalball brasileiro se despediram das Paraolimpíadas com derrota para a Dinamarca. Elas perderam por 3 a 2 e terminaram a campanha com quatro derrotas, um empate e duas vitórias. Lykke Vedsted fez os três gols das dinamarquesas. Claudia Amorim e Adriana Lino descontaram para o Brasil.

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Futebol de cinco

No futebol de cinco, a seleção brasileira goleou a Grã Bretanha por 5 a 0 e assumiu a segunda colocação da competição. Foi a terceira vitória brasileira nos Jogos Paraolímpicos de Pequim.

Nesta segunda-feira, à 1h, a equipe volta ao Estádio Olímpico de Hóquei de Grama para enfrentar a China na última partida da primeira fase. O time precisa ganhar para disputar a medalha de ouro sem depender de outros resultados.

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Volêi

Na estréia do Brasil no vôlei sentado em Jogos Paraolímpicos, a seleção masculina se despediu de Pequim na sexta colocação. A equipe perdeu para a China por 3 sets a 1, com parciais de 25/17, 17/25, 25/18 e 25/13. O principal pontuador do jogo foi o chinês Zhongmin Zhang, com 28 acertos. Pela China, também se destacou Hui Gao, com 16 pontos. Pelo lado brasileiro, Samuel Arantes e Wescley Oliveira terminaram com 12 pontos cada um.

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Tênis de Mesa

Parecia que não era o dia do Brasil no tênis de mesa em Pequim. As seleções das classes C1/C2 e C4/C5 foram eliminadas dos Jogos Paraolímpicos, nas quartas e nas oitavas-de-final, respectivamente, neste sábado, mas o time da classe C3 fez bonito e se classificou para as semifinais. Por 3 a 0, Luiz Algacir Silva e Welder Knaf ganharam suas partidas de simples e em dupla contra a Áustria, que conta com Egon Kramminger, Manfred Dollmann e Gunter Unger.

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Iatismo

Luiz César Faria, Darke Mattos e Rossano Leitão, únicos brasileiros representando o Brasil na vela paraolímpica, na classe sonar, até melhoraram a performance nas regatas deste sábado, mas não conseguiram recuperar o mau resultado dos primeiros dias de competição e se despediram dos Jogos de Pequim em último lugar na colocação geral, com 128 pontos. Em doze regatas, no total, a melhor colocação brasileira foi na nona, quando o barco ficou em sétimo.

A medalha de ouro foi para o barco da Alemanha, que ganhou apenas uma regata, mas se manteve sempre entre os primeiros e somou 55 pontos. O barco francês venceu três provas, mas teve dois sétimos e um oitavo lugar. Com a campanha, os franceses somaram 61 pontos e levaram a prata. O bronze ficou com os australianos, que também acumularam 61 pontos, mas perderam nos critérios de desempate.

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Ciclismo

Os brasileiros não foram bem nas corridas das classes LC1/LC2/CP4 e LC3/LC4/CP3 do ciclismo de estrada. Soelito Gohr foi o sexto colocado no Circuito de Triatlo, fechando a prova de seis voltas (72,6km) em 1h46m14s19. Flaviano Carvalho não ficou nem entre os 10 primeiros de sua categoria. Foi o 14º, com o tempo de 1h39m16s09 em cinco voltas (60,5km).

O ouro da LC1/LC2/CP4 foi para o italiano Fabio Tribolli, da Itália, que cravou 1h46m03s08. David Mercier, da França, e Michael Gallagher, da Austrália, completaram o pódio. Na LC3/LC4/CP3, o lugar mais alto do pódio foi de Darren Kenny, da Grã Bretanha, que completou a prova em 1h37m00s74. A medalha de prata ficou com Javier Ochoa, da Espanha. O tcheco Tomas Kvasnicka levou o bronze.

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Halterofilismo

Alexsander Whitaker não conseguiu passar dos 172,5kg levantados e ficou em 10º lugar na final do halterofilismo, categoria até 67,5kg. A medalha de ouro foi para o novo recordista paraolímpico Metwaly Ibrahim Mathna, do Egito, que agüentou 217,5kg. O iraniano Ali Hosseini também superou o antigo recorde paraolímpico, mas não ultrapassou o egípcio e garantiu a prata ao levantar 215kg. Maoshun Wu, da China, recebeu a medalha de bronze por erguer 200kg.

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E ontem o Brasil foi bem nas paraolimpiadas, ganhou o ouro com Lucas Prado, nos 200m, ele que é o atleta cego mais rápido do mundo. Também no atletismo tivemos o bronze com Terezinha nos 400m, mesmo competindo numa classe diferente da dela - ela é T11 e competiu na T12, que tem um pouco de visão, ela não tem nada - e também o bronze com a Verônica Almeida, na natação. O Brasil caiu para 11º no quadro geral.

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Notícias do 8º dia dos jogos:

Natação

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Não importa o local. Pode ser o ginásio da Universidade de Pequim, o Cubo d’Água ou o Ninho do Pássaro, o verde-amarelo vem brilhando nestes Jogos Paraolímpicos de Pequim. E o resultado é que neste domingo, o Brasil chegou às 35 medalhas, batendo seu recorde em Paraolimpíadas, que era de 33, obtido nos Jogos de Atenas. Os responsáveis pela marca foram o supercampeão André Brasil :campeao:, ouro nos 50m livre, categoria S10, que fez dobradinha no pódio com Phelipe Rodrigues, dono da medalha de prata. :vice: Agora, o Brasil tem 12 medalhas de ouro, nove de prata e 14 de bronze.

O show de André, porém, não se limitou apenas à final. Na manhã (em Pequim), o super nadador brasileiro já havia conseguido o recorde mundial da prova, que seria batido por ele novamente na final, quando cravou 23s61. A conquista é a quarta de André Brasil nestas Paraolimpíadas, ele que já havia levado o ouro nos 100m borboleta e 100m livre, além da prata nos 200m medley.

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A festa brasileira no Cubo d’Água teve ainda a terceira medalha paraolímpica para Fabiana Sugimori, que ficou com o bronze. :terceiro: Nos 100m rasos, classe T46, Yohansson Nascimento garantiu a vaga na final com a segunda posição em sua bateria, ao fazer o tempo de 11s18. Por fim, Rildane Firmino terminou na sexta colocação nos 150m medley, classe SM4, e Adriano Lima chegou em quarto nos 400m livre, classe S6, com 4m48s32.

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A sul-africana Natalie du Toit, uma das principais sensações dos Jogos Paraolímpicos de Pequim, comprovou novamente neste domingo a sua superioridade em relação às principais concorrentes na natação na classe S9 (para portadores de pouca limitação físico-motora), quando venceu a prova mais rápida da modalidade, os 50 m, e assumiu a liderança do quadro de medalhas individuais da competição ao faturar a sua quinta medalha de ouro na capital chinesa.

Em prova bastante disputada e que contava também com a presença da canadense Stephanie Dixon, dona de quatro pódios nos Jogos, o fenômeno sul-africano bateu pela segunda vez no dia o recorde paraolímpico, com o tempo de 29s20, baixando em 0s25 o seu tempo da primeira prova deste domingo.

No entanto, a vencedora dos 100 m borboleta, 100 m livre, 200 m medley e 400 m livre, que atuou pela última vez diante dos torcedores chineses, não conseguiu superar o recorde mundial da categoria, os 29s04, que foram registrados por ela mesma em maio de 2006, na Inglaterra.

Com velocidade impressionante, a sul-africana fechou a prova com 0s13 à frente da russa Irina Grazhdanova, que fez o tempo de 29s33, e voltará para casa com a prata. Já o bronze ficará com a britânica Loiuse Watkin, que marcou 29s80 na piscina do Cubo d'Água.

Já a decepção ds disputa ficou por conta da canadense Dixon, que não repetiu o bom desempenho das outras provas em que disputou e terminou apenas na sexta posição, atrás também da australiana Annabelle Williams e da americana April Kerley, quarto e quinto lugares, respectivamente.

Com o novo ouro conquistado, Natalie assume a condição de maior medalhista individual dos Jogos até o momento, superando o brasileiro Daniel Dias, o australiano Matthew Cowdrey, as americanas Erin Popovich e Jessica Long, os britânicos David Roberts e Darren Kenny, o espanhol Enhamed, a cananadense Chantal Petitclerc, a ucraniana Maksyn Veraksa e o chinês Lixin Zhang.

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Tênis de Mesa

No ginásio da Universidade de Pequim quem já faz história é a dupla do Brasil no tênis de mesa, classe C3, Welder Knaf e Luiz Algacir Silva. Na semifinal, Welder e Luiz Algacir eliminaram os favoritos ao ouro, os chineses Panfeng Feng e Ping Zhao por três vitórias contra duas dos adversários e nesta segunda-feira decidem o título contra os franceses Florian Merrien e Jean-Philippe Robin. Mais cedo, o Brasil foi eliminado nas quartas-de-final do torneio feminino, classe 6-10, com a derrota de Jane Karla Rodrigues e Carollina Maldonado para as francesas Thu Kamkasomphou e Audrey le Morvan por 3 a 0.

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Atletismo

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Dono do recorde mundial, Odair Santos terminou com a medalha de bronze nos 10.000m, categoria T12. :terceiro: O verde-amarelo do país ficou na frente boa parte da prova, primeiro com Aurélio Santos e depois com Odair, que só deixou o posto faltando duas voltas para o fim, quando foi ultrapassado pelo queniano Henry Kiprono Kirwa (ouro) e pelo tunisiano Abderrahim Zhiou (prata).

Campeão dos 100m e 200m rasos, classe T11 (deficiência visual total), Lucas Prado fez o tempo de 51s84, indo para a semifinal da categoria, ao lado de Daniel Silva, que fez 52s47 após completar o percurso puxando seu guia pelo braço. No arremesso de peso, classes F35/36 teve Paulo Souza com a nona colocação, enquanto Edson Pinheiro ficou em sexto nos 200m rasos, categoria T38. Por fim, nos 800m rasos, classe T46, Emicarlos Souza e José Carlos Alecrim foram eliminados na primeira rodada.

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Futebol de Sete

o campo de hóquei de grama de Pequim, a seleção verde-amarela foi goleada pelos ucranianos por 6 a 0. Com a derrota, o Brasil vai disputar a medalha de bronze, contra os iranianos, na próxima terça-feira.

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Basquete

No basquete para cadeirantes, o Brasil voltou a amargar uma derrota em Pequim. A seleção feminino perdeu a disputa pela nona posição para o México por 54 a 44 e sai da competição sem vitória.

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É o Brasil continua com tudo, principalmente na natação. Quebramos o recorde total de medalhas, agora o próximo passo é melhorar às 14 de ouro que tivemos em Atenas, até agora são 12, mas Daniel Dias, Lucas Prado, Futebol de 5, revezamento, enfim, o Brasil tem muitas chances de trazer ao menos 15 douradas!

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Hoje tivemos a medalha de ouro para André Brasil nos 400 metros da natação, enquanto o revezament 4x50 ficou com a medalha de prata. Daniel Dias ganhou mais uma de prata além do revezamento. E a Edênia Garcia, que é a melhor do mundo no nado costas - essa prova não teve na categoria dela por falta de atletas - conseguiu o bronze nos 50m livre, sendo a unica a nadar de costas, enquanto as outras foram de craw.

E obtivemos uma medalha histórica, a prata no tênis de mesa, sensacional. No atletismo tivemos dois brasileiros no 400m masculino T11 classificando para a final, enquanto no T11 feminino 200m tivemos duas brasileiras classificadas para final também. O destaque de hoje foi Yohansson, que apenas compete em sua primeira paraolimpiadas e conseguiu um bronze, ficando com 11s25 contra 11s26 do quarto colocado.

E no quadro de medalhas o Brasil aparece bem, em 11º lugar.

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Notícias do 9º dia dos jogos:

Natação

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Só que o momento principal estaria reservado para a piscina, onde aconteceria o último dia de competição da natação destes Jogos Paraolímpicos. Além de buscar o ouro, Daniel Dias estava na piscina para ampliar o recorde de medalhas de um atleta brasileiro nestas Paraolimpíadas. :vice::vice: E conseguiu, com duas pratas, nos 50m livre classe S5 e no revezamento 4x50m medley 20 pontos, passando a ter quatro ouros, quatro pratas e um bronze, após 11 disputas.

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O marco valeu ainda uma brincadeira com o rival André Brasil, que conseguiu “apenas” cinco medalhas (quatro de ouro e uma de prata), e nesta segunda-feira bateu o recorde paraolímpico no 400m livre classe S10 :campeao: . A outra medalha do país no Cubo veio com Edênia Garcia, que ganhou o bronze nos 50m livre S4. :terceiro:

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Atletismo

A delegação brasileira viveu um misto de emoções na série semifinal do revezamento 4x100m T11-T13. Confirmando o seu favoritismo ao ouro, a equipe formada por Julio Souza, Felipe Gomes, André Luiz e Lucas Prado correu abaixo do recorde mundial, fazendo 43s03, atrás apenas da China, que conseguiu 42s80.

A festa, porém, seria interrompida logo em seguida. Considerando ilegal a passagem de bastão do segundo (Felipe Gomes) para o terceiro velocista (André Luiz), a organização da prova desclassificou o Brasil, beneficiando Angola. A tristeza seria transformada em revolta pela Confederação Paraolímpica do Brasil, que afirma não ter havido problema nenhum durante a prova e promete recorrer da decisão. Esta não foi a única polêmica protagonizada por André Luiz nesta segunda-feira. Após queimar duas largadas nas eliminatórias dos 200m T13, o velocista confessou ao SporTV que havia feito de propósito para se poupar para a final do revezamento.

Enquanto André Luiz deve estar lamentando a desclassificação, caso ela se confirme, Lucas Prado ainda tem uma chance de sair de Pequim com a terceira medalha de ouro, ele que venceu nos 200m T11 e nos 100m T11. Nos 400m rasos T11, Lucas foi o mais rápido na dobradinha com Daniel Silva, garantindo vaga para a decisão de terça-feira. Na única conquista do dia no atletismo, Yohansson Nascimento ficou com o bronze 100m T46 após uma chegada espetacular. :terceiro:

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Tênis de Mesa

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No ginásio da Universidade de Pequim, a dupla de tênis de mesa, Luiz Algacir Silva e Welder Knaf, conseguiu uma medalha de prata inédita, na C-3, na derrota para os franceses Florian Merrien, Jean-Philippe Robin e Yann Guilhem por 3 a 1. :vice:

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Futebol de Cinco

A seleção de futebol de 5 garantiu a vaga na final após fazer 1 a 1 com a China em um ‘jogo de compadres’, com as duas equipes se beneficiando com o empate.

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Halterofilismo

O brasileiro João Euzébio ficou em terceiro lugar em sua bateria depois de levantar 170kg, na disputa pelo ouro do halterofilismo até 82,5kg, mas todos os atletas da segunda bateria superaram sua marca e ele se despediu dos Jogos Paraolímpicos de Pequim na 9ª posição na classificação geral.

O chinês Zhang Haidong levantou 230 kg e isso lhe valeu a medalha de ouro. A prata ficou com o grego Pavlos Mamalos. Ele falhou ao tentar levantar 222,5 kg, mas com um toque de ousadia, pediu para tentar 225 kg na terceira e última rodada, conseguiu, e ultrapassou o iraquiano Thaer Al-Ali, que estava com a marca de 222,5 kg.

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Notícias do penúltimo dia dos jogos:

Atletismo

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Favorita ao ouro nos 100m rasos, Terezinha Guilhermino não conseguiu superar a chinesa Chunmiao Wu na final da prova. Nesta terça-feira, a atleta sentiu o gostinho da vingança: desbancou a rival e garantiu a medalha dourada nos 200m. Tão emocionado quanto ela, estava o seu guia, Chocolate, que exaltou a superação dos dois na caminhada rumo ao lugar mais alto do pódio. :campeao:

Mas as fortes emoções ainda estavam longe do fim para o atletismo brasileiro. Um dia depois da desclassificação da equipe verde-amarela no revezamento 4x100m T11-T13, fato que gerou revolta no Comitê Paraolímpico Brasileiro, o país se redimiu. O time formado por André Luiz Oliveira, Yohansson Nascimento, Claudemir Santos e Alan Oliveira surpreendeu ao conquistar a prata no 4x100m T42-T46 . Com uma arrancada no final, só terminou atrás dos americanos, que levaram o ouro e o novo recorde mundial da prova. :vice:

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E, para fechar com chave de ouro, nada melhor do que um novo show de um dos grandes nomes do Brasil nestes Jogos. Campeão nos 100m e nos 200m rasos, Lucas Prado escreveu seu nome na história ao garantir seu terceiro ouro, desta vez nos 400m, e levar o país a ouvir seu hino pela 15ª vez no pódio de Pequim. :campeao:

O sul-africano Oscar Pistorius confirmou seu favoritismo na prova 400 m, categoria T44 (amputados), e faturou sua terceira medalha de ouro nos Jogos Paraolímpicos de Pequim, com tempo de 47s49, batendo novo recorde mundial.

Como já é de praxe em todas as provas que disputa, Pistorius iniciou a briga pelo ouro atrás da maioria de seus oponentes, porém, conseguiu a arrancada para o ouro na metade da prova, quando abriu vantagem de 4s para seu principal concorrente, o norte-americano Jim Bob Bizzel.

Bob Bizzel ficou com a segunda colocação, e levou a prata, com tempo de 50s98, batendo novo recorde mundial da classe T43. Ian Jones, da Grã-Bretanha, ficou o bronze, com a marca de 51s68.

Mesmo disputando o ouro contra atletas com uma perna amputada e em categoria superior à sua, Pistorius esteve à frente de todas as provas em que participou, inclusive nas eliminatórias, conquistando um ouro na prova dos 100 m e outro na dos 200 m.

Conhecido como "Blade Runner", devido às próteses nas duas pernas em formato de "J", Pistorius venceu em maio deste ano uma batalha judicial para participar dos Jogos Olímpicos, após caso que envolveu o Tribunal Arbitral do Esporte e a Federação Internacional de Atletismo, que argumentava que suas próteses poderiam representar uma vantagem sobre os outros atletas olímpicos.

O atleta, que tem como especialidade a prova dos 400 m, chegou a brigar para disputar a Olimpíada de Pequim nesta modalidade, porém, após garantir a autorização do Tribunal Arbitral de Esportes, não conseguiu a marca olímpica para se classificar na equipe dos 4 x 400 m, já que havia pelo menos seis compatriotas com melhor tempo.

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Futebol de Sete

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O time brasileiro de futebol de sete também sonhava sair de Pequim com um lugar no pódio, mas foi atropelado por um furacão chamado Abdolreza Karimzadeh. O iraniano marcou três gols e ajudou sua seleção a vencer a equipe verde-amarela por 4 a 0. Assim, o sonho brasuca de superar a prata conquistada em Atenas fica adiado por mais quatro anos, para Londres-2012. :(

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Basquete

A seleção brasileira de basquete para cadeirantes recuperou o bom basquete que apresentou no primeiro jogo das Paraolimpíadas e venceu a disputa pelo 9º lugar contra a África do Sul por 68 a 46. Como o Irã foi desqualificado da competição por ter se recusado a entrar em quadra para enfrentar os EUA pelas quartas-de-final, o Brasil ficou em oitavo lugar na classificação geral, o melhor desempenho do país na história da modalidade.

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E o Brasil conseguiu mais duas medalhas de ouro hoje, e no atletismo com Lucas Prado nos 400m para cegos (T11) e com Teresinha Guilhermo nos 200m feminino da T11 também. Agora o Brasil tem a maior quantidade de medalhas de ouro da história, são 15, estamos com o 10º lugar no quadro de medalhas agora. Parabéns aos brasileiros!

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NOTÍCIAS
ZERO HORA

O Brasil tem se mostrado uma potência paraolímpica em Pequim: prova disso é o 9º lugar em que ficou no quadro geral de medalhas, com 16 ouros. Até terça, o país estava em 10º. A 16ª medalha foi conquistada na madrugada desta quarta, último dia de competição, no futebol de cinco, contra China.

Os donos da casa abriram o placar com Yafeng Wang. O empate brasileiro saiu apenas no segundo tempo e a virada veio com um gol de pênalti, quando faltava menos de um minuto para o fim da partida.

Com a nona posição no quadro de medalhas, o país ficou à frente da Espanha, da França e da Alemanha. É o melhor resultado da história do país desde os Jogos da Alemanha, em 1972.

Em Atenas/2004, o Brasil ficou em 14º lugar, com 14 medalhas douradas, uma a mais que em Sydney/2000. O número de atletas na delegação quase duplicou em relação a 2004: passou de 98 para 188. Esse é um dos fatores apontados por David Farias Costa, 40 anos, presidente da Confederação Brasileira de Desportos para Cegos, para a evolução do Brasil nos Jogos. Também contaram a maior disponibilização de recursos, atletas mais profissionais e o próprio esforço de atletas, técnicos e entidades.

– Na nossa Confederação, por exemplo, cerca de 200 atletas conseguem viver exclusivamente do esporte. Isso faz com que sejam cada vez mais capacitados – explica o presidente, que afirma receber cerca de R$ 2 milhões de verbas anuais para a Confederação, vindas do Ministério do Esporte e do Comitê Paraolímpico Brasileiro.

David, porém, ainda não considera o Brasil uma potência paraolímpica:

– Potência, mesmo, é a China. Temos mais de 20 milhões de pessoas com deficiência no país, mas o esporte ainda não é acessível a todos. Poderíamos ter um desempenho ainda melhor nos Jogos se tivéssemos centros de treinamento com refeição, bons instrutores e equipamentos.

Ex-medalhista brasileiro no atletismo, Robson Caetano acredita que a evolução do Brasil se dá por causa da atenção que os meios de comunicação, especialmente a TV, dão ao esporte.

– Isso causa um otimismo muito grande em pessoas que estão escondidas em casa, presas em suas cadeiras de rodas. A partir do momento em que a TV mostra que isso existe, cria-se uma aceitação tanto do público quanto dos próprios deficientes – sustenta Caetano.

André Meneghetti, 28 anos, reserva da natação na categoria S11 (cego total), pensa parecido. O nadador acrescenta que o esporte paraolímpico oportuniza que um mesmo país consiga mais de uma medalha em cada prova. Exemplo: nas provas de natação tradicionais, há um ouro no feminino e outro no masculino. Na paraolímpica, em algumas provas as categorias vão de S1 a S13, distribuindo até 26 ouros.

– No caso da natação, temos verdadeiros ícones, como Daniel Dias e André Brasil, talentos individuais que nos proporcionaram vários pódios – diz Meneghetti.

Vale lembrar que o número de medalhas na modalidade só não foi maior porque Clodoaldo Silva, grande esperança em Pequim, teve de trocar de classe na última hora, prejudicando seu desempenho – em Atenas/2004, foram seis ouros e uma prata.

Você pode estar se perguntando: por que o Brasil é potência paraolímpica e não consegue o mesmo feito na Olimpíada? Segundo Robson Caetano, não há como compará-las:

– O esporte paraolímpico é muito mais recente do que o tradicional e veio para suprir uma necessidade americanizada de mutilados de guerra. Os recordes, nível de exigência e treinamento são muito diferentes.


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