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QUADRINHOS & GIBIS


Victor235

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1 hora atrás, Victor235 disse:

Valeu por trazer o relato aqui, Pópis.

Esse código chegou a respingar indiretamente no Brasil. No começo dos anos 60, mesmo sem ser algo obrigatório, algumas editoras passaram a se antecipar a possíveis críticas e estampavam na capa dos gibis: "Aprovado pelo Código de Ética". Até no "Zé Carioca", um gibi totalmente tranquilo e mais voltado ao humor, o selo aparecia.

Quando não eram essas críticas mais pesadas, haviam outras que diziam que a leitura de gibis atrapalhava o aprendizado escolar e coisas do tipo. Uma bobagem sem tamanho, os gibis na verdade contribuem para desenvolver na criança habilidades de leitura e criatividade. A leitura de gibis deve ser algo incentivado, faz bem e tem pra todos os gostos.

Li uma vez num relato do Mauricio de Souza que certa época o Chico Bento sofreu por isso, por que não falava o português "correto", se eu não me engano, por um tempo chegaram a publicar umas histórias dele com o idioma mais "culto". Só que não podemos esquecer que o Chico não é assim pq quer, a criança alias fala conforme o dialeto que é usado em seu ambiente familiar, especialmente antes de entrar na escola.

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Pois é, é até preconceito julgar a forma como ele fala. Não há problema no personagem usar a forma própria de falar dos "caipiras".

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[MÊS ZÉ CARIOCA - CASA 1900 - #21]

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Em Zé Carioca # 1976, de junho de 1993, começou a ser publicada a saga "Zé no Brejo", que infelizmente nunca foi republicada na íntegra. Alguns capítulos chegaram a ser publicados na Itália, Portugal e Colômbia. A saga começa com cobradores correndo atrás de Zé Carioca, um deles segurando uma placa "Zé, chega de papagaio!". A partir do scan completo feito por Evandrops, seguem os desenhos de alguns animais do sítio do Urtigão:

• Prestimosa the cow
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• Caubi
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• Jumentino the burro
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Em "Vida fácil", Zé Carioca sonha com uma funcionária chamada Dona Cacilda:

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- Espécie de quebra da quarta parede:
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Em "O consozé", Zé Carioca cita nominalmente o dono de ferro-velho Juca Acetileno. Se não me engano, tal personagem aparece numa outra história. Nesta história o papagaio também cita o Brejo das Urtigas (na primeira história deste número, ele foi justamente para lá) e chega a chamar Nestor de "filhote". Aparecem também os personagens diferentes Zé Mané e o Bisteca, um cachorro:

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@Usagi White

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Estas nem eu faria:
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@Fabão, dois meses depois o Nescau abriu a mão.

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[MÊS ZÉ CARIOCA - CASA 1900 - #22]

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Consegui com o Rivaldo a edição Zé Carioca # 1978, de julho de 1993. O título traz a terceira parte da saga "Zé no Brejo". Na capa do gibi vemos a expressão "surfe", enquanto no título da história preferiram utilizar o termo em inglês, "surf". Aliás, só eu achei a disposição do logotipo da revista meio torto na capa? "A arte do descanso" e "Talirô!" estavam sem imagens correspondentes a esta edição no Inducks. Esta segunda, aliás, estava representada apenas por uma imagem da Colômbia.

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A primeira história repete uma ideia já utilizada anteriormente: alienígenas observam Zé Carioca e decidem buscá-lo na Terra para que este os ensine a "arte do descanso". Em "Nana Nenê (O Professor Soneca)", desenhada por Canini em 1976, por exemplo, alienígenas haviam raptado Zé Carioca na tentativa de solucionar problemas de insônia. Em "A arte do descanso", Zé Carioca chega a chamar os aliens de "seus analfabetos". Dias após estar em outro planeta, Rosinha pergunta se Nestor "tem visto o Zé". Era para ela estar muito mais desesperada, afinal o papagaio desapareceu sem avisar. Nesse sentido, poderiam ter colocado neste quadro um outro personagem, mais distante, ao invés da própria namorada de Zé Carioca.

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Em "Talirô!", vi pela primeira vez a expressão "macambúzio".

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[MÊS ZÉ CARIOCA - CASA 1900 - #23]

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Zé Carioca # 1979, lançado em agosto de 1993, trouxe a quarta parte (de um total de oito) da sub-série "Zé no Brejo". Na maior cara-de-pau, o papagaio se finge de doente para não ter que fazer nenhum esforço no sítio e comer na faixa. Segundo ele, seu médico receitou descanso e muita comida. Urtigão se comove e pede para Firmina fazer "aquela feijoada", mas depois descobre o truque e Zé Carioca acaba apanhando. Após vender sua produção de abóboras, Urtigão se inscreve numa corrida de carro de boi. O cartaz do evento apresenta diferenças entre um quadro e outro. Na primeira aparição, o anúncio diz "Grande Prêmio de Fórmula-Boi de Silvastone". Depois, o texto inicial do cartaz "aumenta" para "Grande Prêmio de Fórmula-Boi | Boiódromo de Silvastone". Na página 13, há uma referência a uma história publicada em Urtigão # 45, "O carro de boi", com Donald e Peninha. Urtigão se lembra e diz: "Da úrtima veis, aqueles dois pato maluco estragaro meu sonho dorado...". Confira os personagens diferentes e parodiados de "Fórmula-Boi":

• Elzo Reia
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• Bisteca the bull
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• Nerso Biqueti e Irto Penna
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@Chad'

Em "O estagiário", um rapaz tenta acompanhar Morcego Verde e assim ser estagiário de super-herói. Antes de saber que "Ultra Paf" pagaria "quinhentos paus pela taxa de inscrição", Zé Carioca desconversou com esse argumento:

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• Tampinha the robber
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• Tinhorão Marvadão
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- quebra da quarta-parede:
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Neste número também saiu uma história do Zé Carioca que eu nunca tinha lido, "Com uma baita fome". Totalmente duro, Zé Carioca começa a passar fome e seus amigos Pedrão, Afonsinho e Cris fazem uma vaquinha para lhe fornecer alimentos. O trio finge que a doação foi feita por Rosinha e acaba convidado para almoçar por Zé Carioca. @Maylene

• Sindoval from B 920332
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• Cris
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17 horas atrás, Victor235 disse:

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Hj em dia já passou da lotação :P 

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[MÊS ZÉ CARIOCA - CASA 1900 - #24]

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Zé Carioca # 1983, lançado em setembro de 1993, trouxe a oitava parte da saga "Zé no Brejo", que assim era concluída. No "expediente", a revista informou que uma nova mini-série iria estrear em novembro. Contudo, ela apareceu somente a partir de janeiro de 1994 (edição #1989, que será o tema de nossa próxima postagem). No mês seguinte ao da revista do brejo, ou seja, outubro de 1993, nenhum número de "Zé Carioca" foi publicado. No Inducks, vemos que o número posterior, #1984, só veio a sair em novembro mesmo. Ou seja, apesar do gibi ser quinzenal, houve esse "intervalo" que foi até anunciado com o texto "em novembro". Será que a influência da alta inflação da época atrasou a publicação de novas edições? Outra curiosidade é que a Abril republicou a segunda parte de "Quarta-feira 13" duas vezes (em 1999 e 2002), mas nunca republicou sua primeira parte. Esta saga também deu as caras na Colômbia.

Voltando ao final de "Zé no Brejo", confira scans dos personagens diferentes Celsu Íno e Tonete the pig:

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Em "Morcego-robô", Zé Carioca pede para Prof. Pardal criar um robô do Morcego Vermelho, pois assim o papagaio teria "mais tempo pra não fazer nada". Como todo eletrônico, o invento acabou não interpretando que Rosinha é namorada de Zé Carioca. Adotando o procedimento padrão, multou Rosinha, que teve que estacionar em local proibido pois a gasolina de seu carro acabou. Preocupado, Zé Carioca vai atrás de Rosinha e conta para ela sobre o robô. Qual a utilidade disso? Todos sabem que Zé Carioca é o Morcego Verde, mas ele não precisava contar sobre o robô. Ele poderia ter feito outra coisa: aproveitado a aparição pública do robô para ficar ao lado dele e assim fazer outras pessoas acreditarem que a identidade secreta do Morcego não recai nele.

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- Instituto Monitor se compromete a cobrar mensalidades fixas sem reajuste de preço em época de explosão inflacionária:
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(Imagens: Scans Néia e João)

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[MÊS ZÉ CARIOCA - CASA 1900 - #25]

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Zé Carioca # 1989, de janeiro de 1994, foi a segunda edição do papagaio com 68 páginas. O gibi começa com "Mais um? Essa não...", segunda ocasião na qual Zé Galo se veste de super-herói, o Supergalo. "Desafasta! Eu cheguei primeiro!", brada Zé Carioca, digo, o Morcego Verde. As cores dessa história indicam que ela se passa à noite, mas em determinado momento o Morcego Verde diz que está na hora de filar o almoço "na casa da Rosinha". Nesta história também vemos o ladrão Tiquinho Invocado:

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Em "Usando a cabeça" vemos outro vilão, Tonho Quarteirão, além do motorista Cacildo:

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Quadro de "Inimigo de boa pais!", história do Urtigão:

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• Tropa Amarela
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• Tropa Azul
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Neste gibi também saiu "Quarta-feira 13 - O pesadelo", história que nunca foi republicada e que eu nunca havia lido. Trata-se de uma paródia de filmes de terror. Já a segunda parte, "Quarta-Feira 13 Parte Final: O roubo dos pertences" estranhamente foi publicada desconexada da primeira parte em duas ocasiões. Esta segunda parte, que foi publicada três vezes, eu já havia lido.

• Pedrao's nightmare
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• Senhor Cumbuca (narrador)
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@Usagi White

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14 horas atrás, Victor235 disse:

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O Pardal está com um traço tão diferente do habitual. Engraçado, olha a cara do Donald no último quadro :lol::P

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Após quase 69 anos, em abril de 2019, o Pato Donald ganhou um novo número um, agora pela Editora Culturama.

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A edição começa com "O tesouro do Rei Viking". Ao verificar armadilhas do gramado da Caixa-Forte, Donald cai num alçapão e nota inscrições antigas esculpidas numa parede de madeira. Seus sobrinhos descobrem que se tratava de um símbolo que "era usado há dois séculos por madeireiros noruegueses da Fedristânia". Patinhas envia os patos para a Noruega com a missão de pesquisar e decifrar as inscrições. Não entendi porque Donald precisou ir para lá dirigindo um enorme caminhão de carga carregado de madeira. Nesta história, nomes de reis são citados sem algarismos romanos (aparecem como Fedrico 2º e Crispim 5º). A história também menciona o provável mito dos vikings usarem capacetes em formato de chifre. Segundo um dos sobrinhos de Donald, "vikings de verdade jamais usariam elmos com chifres".

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Um fotógrafo que aparece em "O encantador de animais" reclama na página 19: "Na semana passada foi o caso dos 404 gambás... Agora isto!". Por ser algo muito específico, será uma referência a outra história de Donald?

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Apesar de curta, "Os detetives do sítio" é a melhor história desta edição. Os sobrinhos de Donald encontram velhos livros de detetive no sítio de Vovó Donalda e a ajudam a não cair em um golpe que poderia ocasionar na perda de sua propriedade. O atendente do Registro de Imóveis conta que "hoje tudo é feito eletronicamente". Acho que ficaria melhor o termo "digitalmente".

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As tiras da série "Dicionário dos Milionários" foram publicadas com bordas em vermelho. Além disso, como muitos já comentaram, Patinhas passou a ser chamado pelo sobrenome McPato, em linha com a série Ducktales.

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O personagem Bombom Sorriso estrela uma longa história desta edição. Após ser reprovado num exame da Polícia, Bombom afirma: "Ninguém vai atrapalhar minha vocação. Vou ser policial de qualquer jeito!". Ele veste o uniforme de seu tio, ex-policial, e começa a atuar nas ruas como se fosse um. Delegado Malta afirma que não irá prendê-lo devido a uma "velha amizade" dele com o tio de Bombom. Como já havia acontecido em outra HQ, a cidade de Ratópolis foi mencionada em uma placa na auto-estrada (trata-se apenas de uma cidade mencionada ao lado da placa de Gansópolis, sem relação com o "universo" de Mickey). Na última página, vemos um livro chamado "Super Pato":

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Outra tira:

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@Usagi White

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Feira do Gibi reúne aficionados por quadrinhos em Porto Alegre
Um dos gibis mais raros no encontro estava nas mãos do expositor César Hingel, 60 anos, que divide a banca com o filho Rafael, 27  — mas não está à venda.  Trata-se de uma edição do Tio Patinhas de 1963, em que a foto de duas crianças divide a capa com o personagem. Ocorre que a Disney não gostou que a editora brasileira tenha misturado pessoas reais com animação, e mandou que as cópias fossem retiradas das bancas e incineradas. 
Não se sabe exatamente como, mas algumas edições chegaram nas mãos de leitores, e até hoje estes raros exemplares trocam de donos apenas em leilões que ocorrem pela internet. Há poucas semanas, um exemplar foi vendido por R$ 2,5 mil em São Paulo.
https://gauchazh.clicrbs.com.br/cultura-e-lazer/noticia/2019/06/feira-do-gibi-reune-aficionados-por-quadrinhos-em-porto-alegre-cjwdtb0z0020h01qtpsh5sgyb.html 

 

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