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QUADRINHOS & GIBIS


Victor235

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Apesar de ter sido republicada apenas na coleção "Anos de Ouro do Zé Carioca", a história "Confusões de um centenário" (Zé Carioca # 495, de maio de 1961) é lembrada pela aparição do personagem Zico, primo de Zé Carioca. Zico convida o papagaio para assistir um jogo de futebol na cidade de Moji das Corujas (tradicional trocadilho feito pelos roteiristas da época). Pateta, sonhando ser árbitro de futebol, compra um uniforme e é confundido com o juiz internacional Mr. Barricka. Parece que ninguém reparou no "F.P.F." de seu uniforme, possível referência à Federação Paulista de Futebol (ou, quem sabe, "Patopolense").

- Antigamente a expressão "né" era escrita desta maneira?
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Em determinado quadro da história, Primo Zico usa a expressão "beque de fazenda". Segundo um blog do jornalista Heródoto Barbeiro, o termo remete a jogos de futebol de várzea que aconteciam em fazendas de café. Dois jogadores se destacavam, o "goleador" e o "beque", responsável por parar investidas do time adversário. Segundo o texto, "qualquer um achava que não sendo goleador podia ser o beque, conhecido na época do Charles Miller como back. Os ruins de bola tinham a missão de dar chutão para frente, tirar a bola de capotão, de couro cru e pesadona, da área. Por isso eram apelidados de beques de fazenda".

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Confira abaixo imagens dos personagens diferentes que ainda não estavam no Inducks. Para preservar meu exemplar, que comprei do Gilciliano, ilustrei este post (exceto capa) com imagens provenientes do scan disponibilizado pelo blog Marduke Evolution.

• Dr. Venâncio
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• Seu Tenório
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• Jarbas from B ZC 495-B
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Dentre as demais histórias desta edição podemos ver o uso da mesóclise em "mantê-las-ão" e uma citação a "azeitonas gregas".

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@Usagi White

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Fazia muito tempo que eu não lia uma revista do Tio Patinhas do começo dos anos 2000. Através de um lote de leitura que arrematei do Rivaldo, pude ler Tio Patinhas # 436, lançado em novembro de 2001 (as imagens que ilustram meu post foram extraídas do "Scan Néia e João"). Na época, o gibi do milionário vinha com frontispício e índice. Neste caso, a ilustração inicial partiu da história "O slogan invencível". Esta HQ tira uma dúvida que alguns leitores têm em relação ao parentesco de Prof. Ludovico com a Família Pato. Em um programa de televisão, Ludovico revela: "meus antepassados pertenciam ao clã dos Mac Patinhas". Também podemos ver na prática um conceito da psicologia: devido ao efeito sonoro de um slogan, no qual "quem ouve entra imediatamente em pânico", clientes de produtos do Patacôncio associaram o som à imagem e passaram a ficar com medo só de ver seus produtos.

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Antes desta HQ, a publicação trouxe "A noz que nós amamos", história em duas partes. Na página 15, o personagem Clogg foi chamado de "Glogg". Podemos ver também um modelo antigo (e enorme) de celular, que praticamente era composto de um telefone residencial incorporado a uma base móvel (há até fio):

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- Homenagem ao Esquiloscans:
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"O efeito Pato Stones" é uma história pertencente à sub-série "Os patos das pedras". Com uma linguagem bastante livre e até alguns elementos "non-sense", a saga colocou os personagens de Patópolis para viver na Idade da Pedra, como acontece em "Os Flintstones". Acredito que os patos ficaram meio descaracterizados nesse universo.

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Este gibi trouxe pela primeira vez no Brasil o segundo capítulo de "A odisséia do ouro", saga do universo Ducktales que foi republicada na íntegra em 2009 e 2016 (parece que, na compilação, o título "Terror no topo do mundo" foi atribuído a outro capítulo). No quadro narrativo inicial desta parte, o narrador fala como se fosse um narrador-participante, em vez de apenas narrar os fatos que aconteceram com Capitão Bóing. Podemos ver ainda um contorno roxo em volta do logotipo "Ducktales" e um erro de digitação:

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@Usagi White

Um artigo contextualizou a história "Na velha Califórnia", clássico de Carl Barks. Enquanto sentia-se na Califórnia de 1848, Donald foi chamado de "Donaldo". Na página 118, a tradução fez Rolando, o vaqueiro, cantar "Um sonhador", de Leandro & Leonardo. Alguém sabe qual foi a música "cantada" na publicação feita em Pato Donald # 1794?

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• Don Porko de Lardo (Don Porco de La Baña)
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- Propaganda anuncia o "Novo Disney Especial", que retornou às bancas em outubro de 2001 com o tema "Os rivais". É provável que durante a criação da propaganda o título "Novo Disney Especial" ainda não tinha sido oficialmente adotado, pois o anúncio menciona apenas "Disney Especial", e com um logotipo diferente daquele que foi utilizado nesta fase da publicação.
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Através de um presente para leitura, pude ler o Almanaque Disney # 86, lançado em julho de 1978. Esta edição está muito rica, com grandes histórias e curiosidades. Confira meus comentários sobre elas, acompanhados de imagens do scan disponível no site A Gibiteca, de Daniel Alencar. Na seção de cartas, a Editora Abril respondeu a um leitor de forma genérica, dizendo que "os personagens Pateta, Pluto, Mickey, Pato Donald, Tio Patinhas e Dunga foram criados por Walt Disney e sua equipe". 

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Este almanaque trouxe, no formato de história, as tiras clássicas de Floyd Gottfredson, Ted Osborne e Ted Thwaites publicadas originalmente entre 30 de abril e 27 de julho de 1934. Um selo comemorativo ("50 anos felizes com Mickey") marcou o cinquentenário de trabalhos como este. Na tradução de "Uma aventura no Oeste", Don Jollio foi chamado de Dom Pablo e Juan Seis-Tiros. Mr. Chinky virou "China" (apelido bem apropriado) e o cavalo Steamboat foi chamado de Molambo. Também aparece Mortimer, o tio mais famoso de Mickey. Uma curiosidade é que o personagem Horácio não utiliza roupas nessa história. Em duas ocasiões, o nome Mickey foi escrito com a separação silábica "Mic-key".

Um recurso bem interessante utilizado no "desmascaramento" de Dom Pablo (personagem que posteriormente chegou a ser chamado de "Morcegão") foi o fato de o personagem ter sido pego em flagrante. Acontece que, após assustar-se, a máscara de Pablo "pulou" de sua cabeça, tornando sua face visível. Desta maneira, o vilão pode ser descoberto. Durante luta corporal com Mickey, os personagens tiveram o seguinte diálogo: "- Você não poderá me vencer com suas armas! Quem luta limpo sempre acaba vencendo! / - Não estamos no cinema, idiota!". O final da história também é bem legal, mas é melhor não revelar para o caso de alguém ainda não ter lido este clássico. A propósito, talvez o final real da HQ tenha mais uma tira, pois o Inducks diz que ela foi publicada até o dia 28 (e não 27) de julho de 1934.

- Vacas com cara de Clarabela:
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"O Tesouro do Capitão Polvo" nunca foi republicada no Brasil. Na trama, Huguinho, Zezinho e Luisinho começam a tomar lições de navegação com Capitão Mobidique. Ao tentar localizar um tesouro, os sobrinhos de Donald sonham em "comprar um navio pra cada um e velejar felizes para sempre". Há alguns erros de colorização nesta história, como no rosto de Lobélio (que sem cor ficou parecido com Lobão) e nas listras da camiseta de Mobidique, em um quadro específico.

- Os dizeres desta placa de "Pôxa, que maçada!" deveriam estar orientados para o lado de fora:
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Pedi a inclusão e enviei ao Inducks as imagens dos personagens diferentes que aparecem em "Ajudando o Inimigo", história do Zorro:

• Jimenez from B 770231
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• Manolito or Manolo
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• Pedro from B 770231
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• Sr. Manoel
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• Srta. Dolores
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- Esta história caiu na última Gincana dos Esquilos, através desta carta endereçada ao Sargento Garcia:
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@Usagi White

Em "A onça e o valente", de Ivan Saidenberg e Renato Canini, Zé Carioca e Nestor visitam Zé Queijinho, que tentava defender sua cabra Gabriela de uma onça. O parente mineiro de Zé Carioca utiliza uma arma chamada "ronqueira", "fabricada em casa". Com intenção de afastar a onça, os personagens colocam fogo no barraco de Zé Queijinho. A onça não entra lá, mas os personagens tem que sair da casa, ficam de cara com o bicho e ainda perdem o barraco.

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A tartaruga Zé Veloz foi chamada de William na história "Esquilos encestados".

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Fechando esse almanaque, vemos "As férias forçadas de um quaquilionário". Com a "pressão mais alta do que suas ações na Bolsa", Patinhas é recomendado por um médico a fazer "uma longa viagem marítima", para esquecer dos negócios durante um tempo. Após uma tempestade tropical, os patos são resgatados por um cargueiro "pertencente à Companhia Marítima Jinjibirra". Lembrei do Cini Gengibirra, um famoso refrigerante do Paraná que tive a oportunidade de tomar uma vez. Ao final da história, quando os personagens voltam ao local em que haviam naufragado, poderiam ter recuperado também os diversos livros que estavam no primeiro barco.

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Passatempos:

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Em Friday, December 13, 2019 às 22:39, Victor235 disse:
 

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Eu tenho essas três revistas. Até lembro da história de abertura desses dois do Mickey.

O primeiro é aquele que Mickey enfrenta um colega dele numa luta de robôs gigantes. Enquanto que no outro o Mickey investiga sobre os bonecos Quasar.

Meu irmão diz que a história "Bobo por um dia" é o favorito dele.

 

Sobre a história do slogan:

Fiquei curiosa com isso. Ultimamente tenho sofrido de pânico relacionado a alguma coisa, não só efeito sonoro, como visual também. Tem algum link de um artigo que fala sobre isso pra mim ler, ou pelo menos como se chama isso pra mim pesquisar?

Editado por Maylene
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Que boa memória. Por acaso o amigo do Mickey era o Dr. Sabetudo?

Não tenho nenhuma referência sobre isso, Bia. Sabia da existência do fenômeno pois numa aula da Graduação mencionaram algo a respeito, mas não curso Psicologia. A ideia é a pessoa associar alguma coisa a tal ponto que só de ter um outro efeito dela já lembra de tal coisa. Por exemplo: depois de anos, sentir algum cheiro que remete a alguma coisa ruim que via no passado enquanto sentia esse cheiro, ou alguma música tocar enquanto algo muito ruim acontecia, e depois disso a pessoa ficar com medo só de ouvir tal música, mesmo que durante uma situação boa.

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[RESENHA EXCLUSIVA] No último Dia dos Namorados, a editora Culturama lançou o especial "Histórias para se Apaixonar", cujas histórias temáticas foram traduzidas por Fernando Ventura. A primeira delas é "O perfil de Dia dos Namorados", história que mostra a todo tempo elementos da tecnologia e da internet, como redes sociais e aplicativos. Até a câmara GoPro foi referenciada, com o nome QuackPro. Kevin Systrom e Mike Krieger, os criadores do Instagram, aparecem sintetizados na figura de "Mike Kevin Bourbon, o fundador do Instaquac". Nas notas do tradutor, também vemos que o símbolo # se chama "cerquilha" (muitos o chamam de "sustenido", que na verdade é representado por ♯). Na página 7, Donald diz que, em uma foto publicada por ele, era possível ver uma pizza que "estava comendo". Pelos desenhos, contudo, podemos ver apenas o boné de Donald em cima do sofá. Na primeira página da história, após receber um pisão no pé, uma personagem-figurante diz "Ai! Meu grau aumentou!".

Em "A surpresa de Dia dos Namorados", Minnie revela que já foi "membro das Bandeirantes". "Três patas irresistíveis" é estrelada por Pata Lee. Aparecem personagens diferentes chamadas Clô, Amanda, Vanélope, Samanta Docinho, Dona Polvilho, Madeline. Também podemos ver o nome completo da Vovó Donalda: Elvira Donalda Patus. Vemos ainda que a flor miosótis também é conhecida como "não-me-esqueças". Na página 54, a frase de Margarida "... ou quase!" deveria estar em um balão de pensamento, e não de fala. A cidade de Ratópolis é mencionada na página seguinte (no padrão brasileiro, os personagens patos e ratos moram na mesma cidade, Patópolis, mas Ratópolis por vezes é citada como uma cidade qualquer, como Gansópolis e Marrecópolis). Outro detalhe que reparei foi o jornal que Brigite utilizou em uma armadilha: "Boatos de Patópolis".

Após essas histórias bem bobinhas, o especial começa a ficar bom com "João Bafo-de-Onça e o Jogo dos Casais", história que mostra casais Disney participando de um programa de televisão. Faço apenas uma ressalva: o anúncio para os "nossos convidados de hoje" deveria ser substituído para "do próximo programa" ou algo do tipo, pois quando a apresentadora fez esta chamada os participantes mencionados ainda estavam em suas casas, assistindo ao programa em questão, para só posteriormente irem ao estúdio participar da atração. Tudinha diz que "potássio, fósforo, magnésio e espinafre" são "componentes necessários ao bom processo criativo". Fuinha, por sua vez, nos apresenta um "spray corta-circuito". Um túnel subterrâneo e uma escada embaixo de um cofre foram bem convenientes ao roteiro dessa história. Não fosse para a trama "funcionar", estes elementos não fariam sentido de existir próximo a um banco.

A história curta "A poção da paixão" tem piadas ousadas, como esta abaixo:

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"Dia dos Namorados em Patópolis: Cintilante x Brigite?" é uma das melhores HQs desta edição. A história mostra um crossover entre Dora Cintilante e Brigite, ou seja, uma mulher que conquistou o coração do milionário e outra que vem tentando fazer isto. Ventura optou por manter o sobrenome em inglês e polonês da personagem Brigite: Brigite McBridge. Ele também bolou um bom sobrenome para o Filomeno: Filomeno Regateio. Na colorização desta história, mesmo nas cenas de "flashback" de Dora Cintilante jovem, os cabelos da personagem foram mostrados grisalhos.

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Esquálidus também aparece neste especial, na HQ "A paixão estelar", de Marco Gervasio. Apesar do personagem ter essa aparência, me chamou a atenção ver ele entrando "sem camisa" no supermercado. Num cartaz do local, a palavra "oferta" foi escrita como "offerta" (provavelmente foi mantida do original italiano). Para evitar revelar que Esquálidus veio do futuro, Mickey inventa que o personagem teria vindo de "Futurópolis, uma cidadezinha longe daqui". Apesar do efeito humorístico pretendido, achei desnecessária a "cena" em que Esquálidus come um balde na frente de sua pretendente. Isso afastaria qualquer possível namorada.

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Editado por Victor235
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17 horas atrás, Victor235 disse:

Que boa memória. Por acaso o amigo do Mickey era o Dr. Sabetudo?

Não tenho nenhuma referência sobre isso, Bia. Sabia da existência do fenômeno pois numa aula da Graduação mencionaram algo a respeito, mas não curso Psicologia. A ideia é a pessoa associar alguma coisa a tal ponto que só de ter um outro efeito dela já lembra de tal coisa. Por exemplo: depois de anos, sentir algum cheiro que remete a alguma coisa ruim que via no passado enquanto sentia esse cheiro, ou alguma música tocar enquanto algo muito ruim acontecia, e depois disso a pessoa ficar com medo só de ouvir tal música, mesmo que durante uma situação boa.

Na historia dos robos aparece um tal de Tiago Rilão, se não me engano.

Lembrei uma coisa agora, acho que o nome do cientista amigo do Mickey é Dr Nozelo, que eu me lembre. É que nessa mesma edição aparece uma história com esse cientista.

Explicando o meu caso, até um tempão atrás eu assistia televisão normalmente mas depois de um tempo pra cá não queria mais ver tv, a não ser pra ver desenhos, após lembrar de um momento ruim no passado, e isso se associou ao que acontece por aqui.

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Bom, você teria que conversar melhor com alguém que cursou Psicologia. Deve ter alguém aqui no fórum ;) 

Esse Dr. Nozelo é o próprio Dr. Sabetudo. Antigamente ele recebeu esse nome em algumas traduções.

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Através de um vendedor chamado João Pedro, adquiri o Almanaque do Pato Donald (1s) # 21, lançado em abril de 1995. Esta edição trouxe uma seleção de histórias muito boa, que inclui tramas de nacionalidades diversas e trabalhos de artistas como Carl Barks, Dick Kinney, Tony Strobl, Jaime Diaz Studio, Bob Foster e Pete Alvarado. Diversas HQs deste almanaque tem como tema o futebol.

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"Um dia na vida de um pato" (Roteiro: Carl Barks / Desenho: Kay Wright / Arte-final: Larry Mayer) abre esta edição. Na trama, Donald constrói um carro de corrida e conclui que "o carro precisa de peso atrás". Expressões como "injetor", "regiamente", "meia-sola" e "cal viva" aparecem nas páginas desta HQ. Em "Que vontade de torcer... o pescoço!", por sua vez, uma catraca foi chamada de "borboleta".

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Em "Numa barganha, um perde e outro ganha" (bom título), Peninha vende carros usados e Ronrom tenta impedir que Donald caia no papo de seu primo. Com esta intenção, o gato pisa no acelerador do carro de Donald enquanto o pato tentava estacionar para espiar o novo negócio de Peninha. Os pensamentos do gato também são bem engraçados, como "Tomara que seus olhos o estejam enganando!".

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Esqueceram de colorizar o laço de Margarida em um quadro da história "É boa de bola!". Em "Novo pato no pedaço", por sua vez, não colorizaram o bico da pata em um quadro específico. Esta HQ brasileira traz o personagem diferente Nonóia, um fotógrafo. Apesar do efeito cômico desejado ter sido obtido, não fez muito sentido a amiga de Margarida pedir para ela "apresentar o pão", uma vez que Margarida já havia chamado Nonóia pelo nome na frente de sua amiga, e esta já sabia que Margarida estava interessada no fotógrafo. No final, Nonóia apanha de Donald, que se reconciliou com Margarida. O fotógrafo fica sozinho e pergunta se Peninha "tem irmã, cunhada, prima". Pensei que ele iria terminar a história ficando com a amiga de Margarida.

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Na história "Um estranho no ninho", os sobrinhos de Donald revelam que o tio "nunca foi escoteiro". Se não me engano, já li uma história na qual Donald afirmava já ter servido ao escotismo. A trama "É um cano" também tem suas particularidades. Donald usa um desentupidor de pia com uma tesoura acoplada na ponta e seus sobrinhos jogam "boliche" com buracos numerados feitos no gramado.

 

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Um dos poucos mensais da Culturama que consegui comprar em banca na data certa foi Histórias Curtas # 02, lançado em setembro de 2019. Dentre outros artistas, este gibi trouxe seis histórias de Enrico Faccini.

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- Ilustração de Cèsar Ferioli Pelaez mostra que os sobrinhos de Donald têm dentes:
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- Não entendi porque ressaltaram a palavra "clara" neste diálogo. Talvez faria sentido colocarem a palavra em negrito e itálico se a personagem se chamasse Clara (em trocadilho com "claro"), mas ela se chama Ana Celeste.
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@Usagi White

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- Minnie observa um livro sem nada impresso em suas páginas:
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Em "A cidade dos drones", Patópolis é tomada por entregas por meio de drones. As entregas das lojas de Patinhas são controladas por Donald. Enquanto isso acontece, Huguinho, Zezinho e Luisinho sentem pena das pessoas que perderam seus empregos por causa desta tecnologia. Para inviabilizar as entregas por drone, os sobrinhos de Donald sobrecarregam os sistemas solicitando centenas de entregas. Em nenhum momento foi questionado que, ao agir assim, os sobrinhos também colocariam um emprego em risco, no caso, o de seu próprio tio. No final, como é recorrente, Donald se dá mal. Além disso, quem terá pago todos os pedidos que eles e seus amigos encomendaram? Duas personagens secundárias desta história se chamam Clara e Belinha. Será uma referência indireta à Clarabela?

- Faccini copia "Os Flintstones":
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- Em "A infusão da sorte", o cavalo Baio não tem a crina e as extremidades de seus pelos na cor preta. Reparem na placa do carro de Gastão que aparece nesta história:
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- Prof. Pardal e Lampadinha nos traços de Lorenzo Pastrovicchio:
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Editado por Victor235
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Recentemente, troquei com o Jonas alguns gibis do Mickey que ele tinha em duplicata. Mickey # 337, de novembro de 1980, é uma ótima edição, a começar por sua capa, que ressalta a história principal. "Furtos à domicílio" tem uma narrativa interessante, embora tenha alguns "furos", como destacado pelo Jonas no último mês de abril. Também soa estranho a transferência temporária do escritório da polícia de Patópolis para o meio do mato. O roteiro também diz que é proibido soltar fogos de artifício, e vemos que as "latinhas" de inseticidas não são tão "inofensivas" como imaginava o Coronel Cintra.

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Alguém sabe se esses "Passatempos" publicados nesta edição fazem referência a alguma HQ real do Pato Donald?

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Margarida não foi nem um pouco compreensível no final de "O escravo da sorte". Donald enfim consegue ganhar um carro num concurso, mas por azar acabam batendo em seu automóvel antes de Donald estreá-lo. Por isso, Margarida deixa seu namorado na mão e sai com Gastão. Em seguida, foi publicada uma história bem engraçada do Pateta, chamada "Dito e feito!".

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Além da história de capa, o outro grande destaque desta edição sem dúvida é a HQ "O conde de Montecristal", roteirizada por Ivan Saidenberg como parte da sub-série "Metralhas Históricos". Eu já havia lido essa história na Edição de Luxo # 02 - Metralhas na História, de novembro de 1989, que comentei em junho de 2016. A trama traz os personagens Conde de Montecristal e Edmundo Metralhês. A propósito, o plano de fuga do conde deixou de fazer sentido quando ele resolveu agir sozinho e socou Edmundo. Desta forma, os guardas veriam um prisioneiro caído no chão e a terra revolvida, o que entregaria que um outro tentou fugir. O plano só daria certo se ambos agissem juntos até o fim. Edmundo acaba revidando e consegue fugir, mas submerge junto com um mapa. Apesar de molhado, o mapa ficou intacto! Nessa história vemos ainda citação ao Castelo de If e palavras como "gendarme" e "mandrião".

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Esse video mostra um pouco sobre o que foi a era sombria dos quadrinhos nos anos 50: 

 

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Um dos títulos Disney que eu nunca havia visto era o Superalmanaque Disney, criado no final dos anos 90 para comercialização em supermercados. A publicação em formato grande (as imagens foram redimensionadas nesse post) era mista e por vezes também trazia personagens não-Disney. Recentemente, consegui o Superalmanaque Disney # 60, de janeiro de 2003. A "linha editorial" do gibi é bem próxima ao "Especial de Férias", lançado recentemente pela Editora Culturama. A diferença é que o "Superalmanaque" também trazia passatempos. Uma borda publicada nas páginas mostrava desenhos de personagens Disney.

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A edição #60 é aberta com um frontispício que recupera uma capa que já havia sido utilizada no próprio "Superalmanaque Disney", em 2001. Outra "folga" foi chamarem o dinheiro de "reais" em todas as citações, em vez de "patacas". As histórias também são republicações, e algumas foram "esticadas" para o formato de página grande e ficaram "pixelizadas". "Lagarteando" é da época que Dr. Sabetudo era chamado no Brasil de Dr. Nozelo. O inventor cria um novo protetor solar e Mickey utiliza todo o conteúdo da embalagem quando o doutor sai para testá-la. O curioso é que todos os personagens ficaram queimados pela exposição ao sol, menos Pateta, pois sua "pele naturalmente bronzeada é imune".

@Maylene

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A HQ nacional "O rei do Free Style", de Orlando Paes Filho e Dave Santana, ganhou uma peculiar publicação no Reino Unido.

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A publicação de "Azar no vôo 171" ignorou que a história pertence à sub-série italiana "Hai chiuso il gas". A lousa que originalmente é utilizada para a inclusão do título da série ficou vazia no Brasil. Outra coisa ignorada nesta história foi a origem do personagem Peninha, que em sua primeira história americana atuava como piloto de avião. Em "Azar no vôo 171", o pato nunca havia sequer viajado num avião. Nessa história aparece também um gato chamado Chanim.

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A tradução de "Viagem futurista" nomeou no Brasil o primo de Prof. Pardal originalmente nomeado Chip Gearloose. Por aqui ele foi chamado de "Primo Pardeco, do século trinta". Para Lars Jensen e Christopher Spencer, os Metralhas também terão descendentes no próximo século, os B-Boyz. O roteirista também nos apresenta o meio de transporte futurista chamado "andarilho público". Na trama, Patinhas viaja ao futuro para recuperar sua moeda número um, que no próximo século ficaria exposta em um museu. Isso não causaria um paradoxo temporal? Se a viagem fosse bem sucedida, o pato voltaria ao presente com duas moedas iguais?!

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Grandes personagens das HQs marcaram presença no suplemento Super PLÁ
Super PLÁ foi o nome de batismo de um suplemento em quadrinhos da editora homônima, publicado em 1971, que trouxe diversos personagens famosos – dentre eles, por exemplo, Fantasma, Tio Patinhas, Príncipe Valente, Popeye, Pinduca, Brick Bradford, Pafúncio, Pato Donald, Príncipe Valente e Flash Gordon.
http://www.universohq.com/museu-dos-quadrinhos/grandes-personagens-das-hqs-marcaram-presenca-no-suplemento-super-pla/ 

 

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@Victor235 Esse superalmanaque acabei desfazendo há pouco tempo, mas vi no Inducks que as histórias vem das revistas dessa mesma época ou um pouco antes. Devo ter tido uma revista com a história "Azar no Vôo 171". Quando eu olho as revistas também vasculho as da Disney dessa época pra trás, quem sabe me deparo com a tal revista com essa história.

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