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Dublador evangélico se recusa a dublar personagem gay (Milk)

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A história ganhou ares de polêmica quando foi publicada na Folha de São Paulo. O ator brasileiro Marco Ribeiro, que normalmente é o dublador de Sean Penn no Brasil, se recusou a fazer a voz do vencedor do Oscar no filme “Milk- A Voz da Igualdade“. A matéria foi feita por Silas Martí, para a Folha de S.Paulo.

No filme, que rendeu o segundo Oscar na carreira de Penn, o ator interpreta Harvey Milk (1930-1978), ativista gay e primeiro homossexual a ser eleito para um cargo político nos EUA. “Não me sentia à vontade para fazer o filme“, afirmou Ribeiro, 38, que é também pastor evangélico, à Folha. “Não tive vontade porque tenho a voz envolvida com outras questões, assim como não faço determinados comerciais.”

“Não é que [Ribeiro] tenha algo contra homossexuais, é que as pessoas ao seu redor confundem sua profissão de ator com o lado religioso”, afirmou Marlene Costa, 55, diretora de dublagem de “Milk”, que substituiu Ribeiro pelo ator Alexandre Moreno.

Além de fazer a voz de Sean Penn, Ribeiro já dublou Tom Hanks, Jim Carrey e Antonio Banderas. Dentre seus personagens mais famosos estão Yusuke de “Yuyu Hakushô”, Evil Tiga em Ultraman Tiga, Dylan em “Barrados no baile”, Rafael em “Tartarugas Ninjas”, Woody (“Toy Story”), Flik (“Vida de Inseto”) e Bobby em “Animaniacs”.

Este assunto renderia ainda muitas crônicas, muito texto, uma verdadeira tese (ou dissertação) poderia ser feita em cima deste assunto. Como um artista se comporta desta forma? O que Sean Penn pensaria disto? Isto é a prova viva de que Milk morreu em vão? Mas uma crítica foi tão brilhantemente escrita por Pablo Villaça do site “Cinema em Cena” que resolvi reproduzi-la em meu site:

http://cultureba.com.br/2009/03/03/dublado...personagem-gay/

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Bom, já discutimos esse assunto em um fórum de dublagem. Tem uma coisa, o Marco não é 'normalmente' a voz do Sean Penn no Brasil, deve ter dublado esse ator nem em cinco filmes, esse é um dos atores que, mesmo sendo famosos, cada filme acabam tendo uma voz diferente, como Kevin Bacon, Omar Shariff, Christopher Lee, por exemplo, que foram dublados por muita gente, poucas vezes tendo a mesma voz no Brasil.

Sobre a decisão do Marco Ribeiro, o que me impressionou mesmo é saber que o Marco sofre esse tipo de pressões e que as pessoas, em pleno século 21, não conseguem separar a pessoa Marco Ribeiro do artista Marco Ribeiro. Parafraseando Fernando Pessoa, o artista é um fingidor (só que ele escreveu poeta)

Parece até que estou lendo atores da velha guarda falando que eram criticados na padaria na época da TV Tupi pelos vilões que faziam, sendo alguns inclusive sendo vítimas de agressões de telespectadores...

Ainda sobre a decisão, o Marco é livre pra fazer o que quiser, e se tivesse que recusar um papel por motivo de saúde ou dublagem? O Júlio Chaves, por exemplo, é obrigado a dublar o Mel Gibson sempre? Claro que não. Ainda mais se quiser tirar umas férias, tem todo o direito de recusar um convite.

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Mas a voz dele nada tem a ver com o Sean Penn.

O dublador do Sean Penn tradicional é o Élcio Romar.

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Mas a voz dele nada tem a ver com o Sean Penn.

O dublador do Sean Penn tradicional é o Élcio Romar.

Não, eu também prefiro o Élcio, mas ele só dublou o Sean Penn em 'Sobre Meninos e Lobos'.

Veja esse link, o ator não tem dublador fixo:

http://www.dublanet.com.br/index.php?ind=g...ow&ida=3568

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Está certo ele, apesar da arte ser apenas uma ficção, princípios são princípios, não veja nada de errado em ser contra o homossexualismo, chega de hipocrisia!

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Primeiro... Rodolfo, não vem ao caso se isto foi discutido em outro fórum ou não, isto é outro tópico e outras pessoas. Mas sua opinião é bem interessante e válida.

Segundo... Joanilson, não sei como pessoas como você ainda são moderadores. Pessoas com pensamento como o seu que "mataram" o Milk. Aqui tem um post pra você ler: http://cultureba.com.br/2009/02/26/cronica...-e-a-sociedade/ e quem sabe ser mais toletante com as diferenças.

Terceiro... Com o Rodolfo citou algo de outro fórum, vou também postar o que colocou no "Cosplay Brasil" hoje: http://www.cosplaybr.com.br/forum/viewtopi...f=11&t=3845

A pessoa tem que ser acima de tudo honesta e sincera com o que quer da vida. Ele pode ser pastor e ter a fé dele, mas assuma isto como estilo de vida definitivamente.

A primeira coisa que aprendemos como ator é ver o olhar do outro, é depender um do outro (e a distribuidora e a diretora de dublagem dependiam dele), aprender a lidar com diferenças, saber conhecer os mais variados tipos e papéis.

Ele jogou tudo que aprendi sobre teatro e Stanislavisky no lixo com esta atitude. Um artista não é só uma artista claro, mas ele é mais que isto foi diretor de dublagem, dono de estúdio.

Como uma pessoa destas pode ter ressalvas em nome da arte? Com um filme que ganhou o Oscar de melhor ator?

Deveria era agradecer a Deus por um papel destes, por uma oportunidade destas de mostrar o quanto é talentoso. Em época de crise é feo recusar trabalho, mas mais feio ainda é trair sua profissão, seu ganha pão, o ator de ser ator, o ato de ser um artísta.

Não o condeno, claro, cada um tem sua fé e o direito de exercer ela livremente, mas confundir as coisas é um ato pequeno. Eu como fã dele me senti traído, eu como ator me senti ridículo, eu como homossexual me senti humilhado.

Minha mãe é evangélica, fervorosa, porteira voluntária na igreja, fiel a Deus e vai em eventos de animê, julga cosplay (seja de demônio ou o que for), é assessora dos mais variados artístas e eventos... E acima de tudo, me aceita e sabe respeitar os outros. E nunca se deixa levar pelo que os outros vão pensar dela e do trabalho dela e sim do que Deus vai pensar.

Foi assim que fui criado em um ambiente de amor e respeito, não somente a Deus ou a crença das pessoas. Mas sim ao próximo, a liberdade e a arte. A arte que tanto amo... Seja ela dublagem, teatro, televisão... A arte vai estar sempre viva, seja em um filme com um personagem gay ou não.

Aliás, vejam o filme e pesquisem mais sobre Milk, um homem que lutou pela liberdade dos homossexuais e pelo direito de expressão.

Apesar de tudo isto, desejo felicidades ao Marco e sucesso na vida dele como pastor e religioso. Agora não mais como fã, mas como um ser humano que respeita outro ser humano e que também quer ser respeitado, mesmo que indiretamente, por sua vida, suas escolhas e por sua arte.

Pra encerrar só um adendo que também fiz no Cultureba após a citação do texto de Pablo é quando ele atribui a Marco Ribeiro a frase de que famílias encabeçadas por membros do mesmo sexo são uma “distorção do que Deus disse sobre o que deveria ser a família”. Exatamente o que os adversários políticos de Milk dizem para ele no filme (veja o trailer no site). Impressionante como a vida imita a arte. Não deveria ser o contrário? Ou será que já está sendo…

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Pra quem não leu no Cultureba segue abaixo o texto do respeitado crítico Pablo Villaça do site “Cinema em Cena”.

"O dublador Marco Ribeiro, que normalmente empresta a voz às versões brasileiras dos filmes estrelados por Sean Penn, recusou-se a desempenhar esta função em Milk. Inicialmente, pensei que sua hesitação devia-se à dificuldade do projeto, já que o trabalho de voz de Penn é extremamente complexo ao equilibrar-se delicadamente entre a afetação e a sobriedade – e qualquer leve desvio neste equilíbrio poderia transformar a atuação em algo caricato e risível.

Infelizmente, eu estava errado: Ribeiro recusou o trabalho por ser pastor evangélico. Em sua defesa, ele alega não ter preconceito algum contra homossexuais, embora tenha dito ter “a voz envolvida com outras questões”. Disse, também, que queria apenas “evitar aborrecimentos”, já que muitos membros da comunidade evangélica o condenariam por seu envolvimento na dublagem de Milk.

Em primeiro lugar, Ribeiro escreveu, no site de sua congregação, que famílias encabeçadas por membros do mesmo sexo são uma “distorção do que Deus disse sobre o que deveria ser a família” – mais um exemplo de pastores que, em sua inabalável certeza de falarem por Deus, se entregam sem reservas a incitar o ódio entre seus filhos (ou os homossexuais foram criados por Xenu?).

Além disso, mesmo que Ribeiro queira apenas evitar problemas (algo que, como exposto acima, me parece duvidoso), sua atitude conformista diante do preconceito de seus companheiros de credo é covarde e cúmplice – especialmente se considerarmos sua posição de “pastor”, de líder da congregação. Não deveria ele ser o primeiro a iluminar seus “irmãos”, afastando-os do caminho do ódio e da intolerância?

Ao se recusar a dublar Milk, Marco Ribeiro apenas toma uma atitude similar à de Dan White, tirando a voz de alguém que, ao contrário dele, buscava fazer algo do qual seu Deus se orgulharia: promover a harmonia, o amor e a união entre os habitantes deste já suficientemente hostil planeta. "

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Falar mal de homossexual é homofobia e é feio.

Falar mal de cristão é bonito, religião é o ópio do povo, e é fashion ser ateu.

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Pelo amor de Deus, ninguém aqui está criticando cristãos ou evangélicos está? Meus pais e toda minha família são da Congregação Cristã no Brasil. Eu os amo e os respeito, assim como eles me amam e me respeitam. Odeio quando falam mal de crentes, falando que é tudo brega e ladrão. Defendo firmemente a religião dos meus pais, até porque a adimiro muito, já que na Congregação nem dizimo é pedido e cada um da o que sente/pode e ninguém ganha nada para "trabalhar" lá. Meus pais são porteiros voluntários. Qualquer forma de preconceito é horrivel. Eu amo a Deus, rezo todas as noites e tenho o maior respeito por todas as religiões e religiosos. E acho que todos deveriam fazer isto, o mundo teria mais paz!

Mas voltando ao assunto em questão do tópico e não desviando ou fugindo dele... Vou continuar com a lógica do Rodolfo e dar exemplos de outro fórum...

No fórum Cosplay Brasil um fã de dublagem falou... Cada pessoa tem sua visao das coisas. Se for analisar so pelo lado que trabalho é trabalho e ponto final, imagina uma cena dessas: "Voce é advogado, e pega o trabalho de defender um traficante barra pesada, e sabe que ele causou a morte de uma pessoa querida da sua familia, mesmo assim pegaria o caso para defende-lo de todos os crimes que ele cometeu ou nao pegaria?"

Eu respondi: Comparação completamente diferente Robert Nukenin... Arte é arte... Direito é outro assunto, advogados lidam com leis e não com convicções pessoais, se ele defende um criminoso ele está indo contra a lei.

Mas ok... Você gostam de comparações. Imagine um médico... ele tem como obrigação salvar vidas correto? Foi pra isto que ele estudou, pra isto se preparou, pra isto confiaram nele, pra isto ele trabalha... Ele se negaria a salvar a vida de um homossexual baleado por convicções religiosas? Ele se negaria a salvar um traficante bandido por convicções da lei? (não cabe a Deus julgar os homossexuais e a lei julgar os bandidos... Ou o médico tem este direito?)

Como eu falei, arte é arte e não posso também ficar buscando comparações... Só trouxe esta do médico, pra mostrar que tudo é "relativo", inclusive sua comparação com o advogado...

Lembrando que se um psicologo que quiser "curar" um gay ou se negar a atende-lo ele perde o direito de exercer a profissão. Se um advogado se negar a defender uma pessoa por ela ser homossexual o mesmo pode ocorrer com ela e ser tirado da OAB. São situações diferentes Nukenin... Uma pessoa que mata alguém e uma pessoa gay... Uma pessoa com convicções religiosas e uma pessoa respeita a lei...

E isto é vida... Não papo de bar!

PS.: E a mensagem do filme "Milk" é linda... Eu odeio o filme gay "O Segredo de Brokeback Mountain" pois acho meio longo, sem sentido, cliche... Mas "Milk" fala da vida real, de alguém que defende seus direitos, luta por seus sonhos e é assassinado por conta disto. É a arte retratando a vida real, passando boas mensagens.

Depois o mesmo usuário falou: Fly, sabia que nos EUA, teve uma vez que o Marilyn Manson sofreu um acidente e os medicos se negaram a atende-lo so pelo fato de ele ser o MM, na epoca do seu CD Anthicrist Superstar? E la é um país puritano, e ninguém la foi nem sequer advertido pela direção do hospital (não lembro qual cidade que aconteceu isso), um país onde uma criança dar um selinho em uma coleguinha de escola primaria ja foi algemado e posto em julgamento por "assedio sexual" (isso aconteceu ja tem anos e saiu em varios jornais na epoca).

E eu respondi: Pelo amor de Deus, você não pode estar falando sério com este exemplo... Um caso de outras décadas, outros tempos. Estou falando de outro século, outras época. E estou falando do Brasil, de nossas leis, nosso modo de pensar. E é contra médicos assim (que podem na época ter sido ou não punidos, mas que hoje em dia, sim seriam) que Milk lutava.; Pra coisas assim acabarem que ele MORREU.

Qualquer um pode negar um trabalho, mas que seja com algo coerente. O Marco poderia ter simplesmente dito pra diretora e pro estúdio de dublagem que não faria, tem tantos outros dubladores que já dublaram o Sean Penn, mas dar esta explicação pra eles e depois confirmar pra um jornal... Precisava disto? Pra que? Talvez isto aumentar preconceitos... Talvez isto aumente ódios...

Mas algo de bom isto tudo gerou... Discussão! Estão falando disto, saiu até no site da G Magazine... Era o que Penn queria, era o que o diretor do filme queria, e acima de tudo é o que Milk queria... O díalogo, o direito de falar, de contestar o pre-conceito, de ser livre pra ser homossexual em público sem medos de críticas ou credos.

PS.: Eu não ingenuo e nem bobo ao ponto de achar que não existam médicos e advogados preconceituosos e que trabalhem de forma errada hoje em dia se recusando a atender alguém por ser gay, só quero dizer que isto é errado e anti-ético e que era pessoa pode perder o emprego e ser processada. Simples assim. Sem dificultar o assunto!

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Segundo... Joanilson, não sei como pessoas como você ainda são moderadores. Pessoas com pensamento como o seu que "mataram" o Milk. Aqui tem um post pra você ler: http://cultureba.com.br/2009/02/26/cronica...-e-a-sociedade/ e quem sabe ser mais toletante com as diferenças.

Em algum momento eu disse que era contra os homossexuais? Eu disse e repito, sou contra o homossexualismo, mas não contra quem o pratica. Se o cara quer ser homossexual, está no direito dele, eu não tenho nada com isso, se for meu amigo, meu parente, tratarei da mesma forma com que trato os heteros, mas não me peça pra ser a favor disso.

Meu pensamento não matou ninguém e se sou moderador, minha opinião quanto a homossexualidade não deveria interferir nisso pois isso não me torna um moderador melhor ou pior, desde que eu não aja com imparcialidade pelo fato de o cara ser homossexual, a minha opinião sobre a homossexualidade não interfere em nada na minha capacidade de análise e julgamento de fatos que ocorrem no fórum.

Quer dizer que quem não é a favor é necessariamente um skinhead que quer bater em todos os homossexuais por ai? Acho que se alguém aqui tem que ser mais tolerante aqui são vocês, que não conseguem distinguir uma diferença ideológica de um grupo de extremistas, que não conseguem ter uma opinião contrária, que acha que todo mundo deve ser a favor...

Falar mal de homossexual é homofobia e é feio.

Falar mal de cristão é bonito, religião é o ópio do povo, e é fashion ser ateu.

OWNED!

simples e preciso.

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Homosexual é ser humano, mas não é nenhum Deus pra ter respeito de todos. Continua sendo humano com cabeça, mãos e pés.

O Joanilson não pensou em matar ninguém no que disse. E o Lucas disse tudo. Cristão é matado por várias mídias mas ninguém tá aí por isso. Então tem de ser aceitável as contrariedas.

Mas a voz dele nada tem a ver com o Sean Penn.

O dublador do Sean Penn tradicional é o Élcio Romar.

Não, eu também prefiro o Élcio, mas ele só dublou o Sean Penn em 'Sobre Meninos e Lobos'.

Veja esse link, o ator não tem dublador fixo:

http://www.dublanet.com.br/index.php?ind=g...ow&ida=3568

Selton Mello???? :o

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Cada um tem o pensamento que quiser ter.

Respeitar é uma coisa, aprovar é outra bem diferente.

Os homossexuais e os que aprovam essa conduta cismaram que todos tem que aceitar assim como eles.

Isso sim é visão tacanha. Cada um pensa como quer, desde que não desrespeite o outro.

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Eu acho que no trabalho, principalmente se ligado à arte, o profissional tem que se sentir a vontade, para que possa fazer um bom trabalho. No caso do Marco, ele não se sentiria nem um pouco a vontade para realizar esse trabalho, então, ele fez muito bem em recusar. Assim como um cantor sertanejo poderia se recusar a cantar rock e vice-versa, por não se sentir a vontade fazendo esse tipo de arte. :joinha:

Quanto às convicções religiosas, o que tem que prevalecer sempre é o respeito. Respeito perfeitamente os cristãos do fórum, bem como sua fé, e espero que ajam da mesma maneira, e não como extremistas que não toleram o ateísmo... Claro que o fato de respeitar não nos impede de manifestarmos nossa opinião sobre homossexualismo, religiões, igrejas, etc. Não se pode misturar opiniões com falta de respeito, são coisas bem distintas. E, obviamente, respeitar crenças é diferente de respeitar instituições. Respeito os cristãos, católicos, evangélicos, etc. Não respeito de forma igrejas que em nome de Deus já mataram, roubaram e enganaram pessoas. ;)

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  • Autor

Ok Fabão, a partir de hoje você ganhou o meu respeito e vou pensar no que você falou, sim você me fez refletir com o modo como se expressou.

Diferente de certas pessoas que sendo "simples e diretas" só mostram que não sabem conversar e argumentar, só ser engraçadinho e dar "tiradinhas". Uma pena!

Imagens dele como pastor no YouTube (enviado por um de nossos leitores)

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Primeiro... Rodolfo, não vem ao caso se isto foi discutido em outro fórum ou não, isto é outro tópico e outras pessoas. Mas sua opinião é bem interessante e válida.

Só quis citar que já tinha visto isso, ou seja, estava a par do assunto, e não pedindo para que não fosse discutido aqui. Até pq aqui também tem muitos fãs de dublagem :joinha:

Selton Mello???? :o

Os irmãos Selton e Danton Mello foram dubladores. Tanto é que o Selton dublou o Daniel Sam em Karatê Kid 3 e o Danton dublou o Di Caprio em Titanic e A Praia.

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Here we go.

Primeiro de tudo, Joanilson, o termo homossexualismo não é usado desde os anos 90, quando a OMS retirou a orientação sexual da lista de doenças. Homossexualidade é a palavra correta. Parece bobeira, frescura, mas isso evita várias discussões desnecessárias. E não custa nada usar o outro termo.

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Segundo, fundamentar o preconceito contra homossexuais com o "preconceito contra cristãos" é de uma falta de propósito ímpar. Uma coisa não justifica a outra. Quer dizer que homens negros podem bater em mulheres? Que paraplégicos podem assaltar idosos? Não faz sentido. As minorias deviam se unir em torno do fim das discriminações, e não entrar em conflito umas com as outras.

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Terceiro: a luta dos ativistas homossexuais - assim como a dos evangélicos, dos negros, das mulheres, dos canhotos (opa) - é pela garantia de seus DIREITOS civis. Pelo menos, a luta dos grupos sérios e bem embasados.

Ninguém tem tanto tempo livre pra ficar lutando por aceitação popular, muito menos por adesão, quando seus direitos individuais são atingidos.

Ou seja: gostar ou não gostar é consciência individual, e a sociedade não precisa se infiltrar nisto. Mas quando este "não gostar" se transforma em ação, em agressão, em violência, em segregação, e mais: quando este não-gostar acarreta a violação de direitos civis (direito à transposição de bens, ao casamento civil, à adoção regular, ao reconhecimento de união estável para processos de herança...), é sinal que os limites ficaram para trás.

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Quarto: a ética profissional da maioria das áreas dá ao indivíduo pleno direito de abdicar de sua função, quando o exercício desta fere sua honra ou suas convicções. Mesmo a medicina, se não for um caso de urgência. Nenhum médico é obrigado a fazer operação de mudança de sexo, por exemplo, nem que seja funcionário público.

Logo, o problema não é exatamente relativo ao filme Milk. Milk não foi prejudicado por isto. Mas todo comportamento expõe um background, e revela uma série de outras coisas mais relevantes.

Chega, né. =P

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