Isso que me incomodou bastante, a série ser do Roberto mas quem tinha o protagonismo era a Graciela, se a intenção era prestar uma homenagem ao legado do pai, o bom senso passou longe nos últimos episódios.
O Carlos na série inteira foi representado como alguém babaca, em nenhum momento se preocuparam em humanizar o personagem, e depois ainda querem que o próprio Carlos Villagrán de carne e osso comente o retrato que desenharam dele na obra.
A Florinda então piorou, ainda que esta os filhos do Roberto tiveram a decência de mostrar que de fato ela tinha se apaixonado pelo pai deles, o tempo todo deixaram claro que ela foi mais uma destruidora de lares do que o grande amor do Roberto.
Porém o que eu achei uma falha gritante foi não terem retratado o Roberto pessoa como de fato foi, pintaram o pai amoroso, mas esqueceram que ele era um homem como vários de sua época, tinha seus casos fora de casa e suas escolhas eram de responsabilidade dele, até no final tentaram sustentar a narrativa que ele estava indeciso, que não queria decepcionar ninguém... Gente o cara deu em cima da Florinda por cinco anos, sério mesmo que ele pensava se iria decepcionar alguém?
A série deveria ter se chamado "Graciela e Roberto - Não como foi, mas como poderia ter sido", isso não foi uma homenagem ao legado do pai, foi apenas uma fantasia da cabeça dos filhos do Roberto para traumas que eles já deveriam ter superado há décadas e vou dizer aqui, essa série vai acabar sujando o legado do Roberto.
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