Chespirito : sem querer querendo, série do serviço de streaming HBO Max

[Ventilador Cego]

Em 14/06/2025 às 00:40, Professor Inventivo disse:

Porque aí será nos estúdios daqui mesmo seja de SP ou RJ vão fazer coisa melhor. 

Isso aí é algo que própria Warner devia ter feito desde o inicio. 

[gustavo lins]

Em 14/06/2025 às 01:42, Helenaldo disse:

Se o SBT pegar a série pra exibir com certeza vão mandar redublar no RJ, quanto a isso a galera nem iria precisar lembrar o canal nas redes sociais.

Se brincar seria até capaz do canal solicitar alguns dos dubladores da série clássica no projeto.

Eu não contaria com isso depois de exibirem Dorama com dublagem de Miami, agora com as filhas do Silvio o critério mudou totalmente...

[Professor Inventivo]

41 minutos atrás, Ventilador Cego disse:

Isso aí é algo que própria Warner devia ter feito desde o inicio. 

Essas empresas de streaming são totalmente diferentes de televisão. 

O ruim é se a TV ficar igual a elas, vide... 

19 minutos atrás, gustavo lins disse:

Eu não contaria com isso depois de exibirem Dorama com dublagem de Miami, agora com as filhas do Silvio o critério mudou totalmente...

 

[JoãoB]

Acabo de assistir o terceiro episódio. Também gostei bastante! 

Achei engraçado que, no final do segundo episódio, eu pensei na primeira vez que assisti que era uma aranha na mesa e o terceiro episódio começou exatamente mostrando uma aranha 

A história continua sendo muito bem desenvolvida. 

Os destaques do terceiro episódio, na minha opinião, são:

1) a Graciela confeccionando o uniforme do Chapolin, assim como foi na vida real. Mais um ponto para a série por ter mantido isso.

2) a participação, ainda que pequena, do Estebán Valdés, filho do Ramón Valdés.

3) A criação do Chapolin Colorado, o segundo personagem mais famoso do Chespirito, só perdendo para o Chaves;

4) o início de um conflito entre o Chespirito e o diretor Enrique Segoviano (que na série é chamado de Mariano), após este perceber que Chespirito e Florinda/Margarita se gostam. Fiquei curioso para ver no que isso vai dar! Aliás, quando o Mariano falou que o Chespirito "se acha um gênio", lembrou o Carlos Villagrán fazendo seus frequentes ataques ao Chespirito.

O Chespirito e a Graciela tem uma relação tão boa nessa série...vai ser um choque quando ocorrer a traição. 

Nesse episódio, o único momento que a dublagem me pareceu estranha foi no começo, quando o homem do canal dá uma bronca no Chespirito por ele ter acabado com o programa dos Supergênios da Mesa Quadrada. A voz do homem na dublagem me parecia meio "descolada" da cena. Fora isso, a dublagem não me incomodou nesse episódio. 

Mais um episódio muito bom! Estou ansioso para os próximos episódios.  

[E.R]

O terceiro episódio é sim o mais fraco dos 3, mas é um episódio que vale a pena por contar como foi a criação do Chapolin.

Pablo Cruz Guerrero faz um trabalho excepcional, tem algumas cenas que parece que é o próprio Chespirito, ele incorporou o personagem.

Graciela ajudou demais o Roberto, costurando o uniforme do Chapolin e fazendo tudo que o Roberto pedia : mudar a cor do uniforme, colocar o escudo do personagem na roupa, ela foi muito importante.

O episódio também focou muito no relacionamento do Roberto com o Enrique Segoviano, mostrando eles se conhecendo antes da gravação do piloto do Chapolin e depois tendo um desentendimento em 1978.

E em como a relação do Roberto com a Graciela não era mais a mesma em 1978 e como a aproximação com a Florinda foi algo natural.

Uma coisa que me incomoda na série - e já vi outras pessoas falando isso (inclusive a própria Florinda) é que toda hora os executivos do canal 8 ficam colocando o Roberto pra baixo, querendo descartar o programa do Chapolin, toda hora pressionando ele. Sei que os roteiristas fazem isso para dar mais dramaticidade às cenas, mas sabemos que isso não foi o que aconteceu na verdade, que Chespirito era bem respeitado.

 

[Helenaldo]

Acabei de ver o terceiro episódio da série, e achei o mais fraco até agora, mas aqui por outro lado tem algo que merece destaque, que é o episódio quase 100% focado na criação do Chapolin, e aqui reparei que não correram com os fatos, igual nos dois primeiros episódios, contaram como tudo aconteceu, de forma calma, sem atropelos, o que por um lado quebrou o ritmo que a série vinha mostrando, por outro também se mostrou necessário, uma vez que se fossem correr com esse fato também, a série ficaria bem rasa.

Terem colocado Acapulco em 1978, se mostrou uma bela sacada, pois aqui o roteiro explorou dois caminhos que são essenciais pra entender como nasceu a relação do Roberto com a Florinda, primeiro foi mostrado uma cena no quarto do hotel, onde o Roberto pede uma opinião a Graciela a respeito da cena final de Acapulco, e ela por estar cuidando das filhas dele não lhe deu atenção, essa sequência é interessante, porque na cena anterior e mostrada uma cena romântica do Roberto e da Graciela no começo dos anos 70 e ele diz para ela que ambos são uma equipe, exatos 8 anos depois, essa equipe já estava desgastada e o Roberto já dava sinais que queria novos "ares".

E aqui ainda nessa sequência de Acapulco, vem a grande cena que vai ilustrar os próximos conflitos da série, que é o embate do Roberto com o Enrique, a série quis deixar bem claro que foi a Florinda que cercou o Roberto, já que na cena que ele pede a opinião dela a respeito da cena final, ela não só fala o que ele quer ouvir, como também inflou o ego dele e fez questão de diminuir o Enrique na frente dele, quando este foi tirar satisfações a respeito do roteiro e principalmente, do clima explícito que estava rolando entre os dois.

Sobre a criação do Chapolin, gostei do dramatização que fizeram pro herói sair do papel e ser a salvação do Roberto, ainda que na vida real não tenha sido nem perto do que de fato aconteceu, aqui ficou claro que a genialidade do Roberto ia bem além das câmeras, eu diria que aqui ele apelou ao "jeitinho brasileiro", já que a gravação do piloto foi na calada da noite e ele teve trocar a etiqueta das fitas no final pra evitar que a gravação fosse deletada.

Se quando forem mostrar a criação do Chaves, também focarem nos detalhes sem a pressa de correr com os fatos, será bem legal, ainda que o resultado seja outro episódio fraco, a série não precisa ter um ritmo frenético sempre, ela só precisa convencer, o que tá acontecendo até agora.

Sobre a dublagem, nesse episódio achei ok, nada que comprometesse, também não notei melhoras.

[E.R]

A partir do próximo episódio, devem mostrar a saída do Ruben das séries para ir para outra emissora (tomara que mostrem algo do Chaparron Bonaparte daquela época), e todo o processo de criação do Chaves, não só do Chespirito, mas dos outros atores, tomara que mostrem como o Carlos entrou no elenco (já divulgaram fotos do Carlos como "boneco" do ventríloco Ruben).

Do episódio 4 em diante, o foco deve ser no Chaves.

[Professor Inventivo]

Assisti o terceiro episódio agora e como eu disse de brincadeira outro dia... 

Só que agora é sério. A série realmente deveria se chamar: "Chespirito: não como foi, mas como poderia ter sido!" 

Apenas de eu já conhecer esse tipo de obra, que é parte ficcional e tudo mais. Nesse episódio forçaram demais um drama para a criação de Chapolin, até quem conhece pouco irá perceber que não foi daquele jeito. 

Nada de verdadinha, foi tudo de mentirinha. 

Aliás, nem ia comentar.... Estou vendo dublado porque legendado pra mim é último caso. A dublagem é meia boca, mas nesse terceiro ficou pior que nos outros. 

Além das tradicionais entonações fracas, a dubladora da Graciela até deixou escapar uma palavra em espanhol... 

[Doutor Delgadinho]

Estou percebendo uma onda enorme de "hater" ao Bolaños nas páginas em espanhol do Facebook, por causa do que ele fez com Graciela, após ela tê-lo ajudado no início de sua carreira. Não vi nada parecido aqui no Brasil, mas cheguei a me perguntar se isso poderia ter algum impacto na imagem dele por aqui — como uma espécie de "antes e depois".

[Helenaldo]

2 horas atrás, Doutor Delgadinho disse:

Estou percebendo uma onda enorme de "hater" ao Bolaños nas páginas em espanhol do Facebook, por causa do que ele fez com Graciela, após ela tê-lo ajudado no início de sua carreira. Não vi nada parecido aqui no Brasil, mas cheguei a me perguntar se isso poderia ter algum impacto na imagem dele por aqui — como uma espécie de "antes e depois".

Acho que não, aqui no Brasil só fãs das séries CH que tá consumindo a série, e todo mundo já sabe de cor e salteado como foi o fim do casamento dele e o início da relação com a Florinda.

Se fosse pra ter ranço do Roberto, ele já teria sido cancelado há séculos.

[Doutor Delgadinho]

22 minutos atrás, Helenaldo disse:

Acho que não, aqui no Brasil só fãs das séries CH que tá consumindo a série, e todo mundo já sabe de cor e salteado como foi o fim do casamento dele e o início da relação com a Florinda.

Se fosse pra ter ranço do Roberto, ele já teria sido cancelado há séculos.

Achei que a série também estava sendo assistida pelo público leigo que acompanha as séries de Chespirito, pelo menos Chaves; e muitos desses espectadores talvez não tenham tanto conhecimento sobre os detalhes pessoais da vida de Roberto, especialmente sobre sua separação de Graciela. Imaginei algo semelhante quando o SBT desenterrou A Gota Mágica em 2017, o que poderia chocar alguns que sempre dizem que Chespirito — ou, mais propriamente, Chaves — sempre fez um "humor ingênuo, sem apelação".

Também há o fato de que a série lança luz sobre o papel importante de Graciela no início e no desenvolvimento da carreira de Chespirito, o que poderia torná-lo uma figura ingrata aos olhos do público. 

[Helenaldo]

2 horas atrás, Doutor Delgadinho disse:

Também há o fato de que a série lança luz sobre o papel importante de Graciela no início e no desenvolvimento da carreira de Chespirito, o que poderia torná-lo uma figura ingrata aos olhos do público. 

O que seria uma hipocrisia enorme, o Roberto é um homem típico do seu tempo, todo mundo sabe que há 50, 60 anos atrás, era cultural do homem ter um caso fora do casamento, não tô dizendo que isso era certo, mas sim que o Roberto não era o único, e que isso era normal na época.

O único erro da série vai ser não mostrar esse lado mulherengo do Roberto antes de conhecer a Florinda, porque aí a imagem que ficará é que ela foi a "destruidora de lares", sendo que o próprio Roberto já procurava isso nas suas próprias escolhas anos antes...

Graciela não foi engana, lá no fundo ela sempre sabia, só fazia o papel das mulheres daquela época, aguentava calada pelo bem da família, só não contava que o Roberto fosse larga-la pra casar com a Florinda.

E novamente pessoal, antes que venham tacar pedra em mim, não tô passando pano pra situação, traição é algo errado independente de qualquer época, mas negar que isso era cultural no passado, é uma hipocrisia enorme.

[Doutor Delgadinho]

2 horas atrás, Helenaldo disse:

Graciela não foi engana, lá no fundo ela sempre sabia, só fazia o papel das mulheres daquela época, aguentava calada pelo bem da família, só não contava que o Roberto fosse larga-la pra casar com a Florinda.

E novamente pessoal, antes que venham tacar pedra em mim, não tô passando pano pra situação, traição é algo errado independente de qualquer época, mas negar que isso era cultural no passado, é uma hipocrisia enorme.

Sim, na época era normal esse papel dela; todavia, o que pode parecer muito injusto para um público que mal conhecia ela até pouco tempo é o próprio fato de a Florinda ter alcançado o status de" esposa do Gênio ", enquanto Graciela ficou aparentemente esquecida , sendo a que mais perdeu com a separação, mesmo tendo participação importante no início da carreira de Chespirito. 

 

[Helenaldo]

53 minutos atrás, Doutor Delgadinho disse:

Sim, na época era normal esse papel dela; todavia, o que pode parecer muito injusto para um público que mal conhecia ela até pouco tempo é o próprio fato de a Florinda ter alcançado o status de" esposa do Gênio ", enquanto Graciela ficou aparentemente esquecida , sendo a que mais perdeu com a separação, mesmo tendo participação importante no início da carreira de Chespirito. 

 

Tem esse ponto, mas aí cabe os haters fazer um raciocínio lógico, a Graciela não tinha tanto status como a Florinda por um único motivo, ela não era atriz, simples assim.

A Florinda já trabalhava com o Roberto muito antes deles se envolverem, a Graciela teve um papel importante na trajetória profissional do Roberto, porém ela não era uma pessoa da mídia, mas sim uma dona de casa normal como qualquer outra mulher daquele período.

Numa boa, se todo hater latino for cancelar o Roberto depois de morto por causa disso, então cada um teria que começar o cancelamento dentro da própria família.

Agora num ponto, essas críticas merecem atenção, como todo mundo já percebeu, a série vai querer puxar pro lado da Florinda a culpa pelo Roberto terminar o casamento com a Graciela, porém o que os filhos do Roberto não contavam, era que fosse ter esse cancelamento a figura do pai depois de morto, ou seja o tiro saiu pela culatra.

Por mais ridículo que eu ache toda essa situação, não posso deixar de dizer, se isso realmente tá acontecendo, os filhos apenas estão colhendo o que plantaram....

[Doutor Delgadinho]

11 horas atrás, Helenaldo disse:

Agora num ponto, essas críticas merecem atenção, como todo mundo já percebeu, a série vai querer puxar pro lado da Florinda a culpa pelo Roberto terminar o casamento com a Graciela, porém o que os filhos do Roberto não contavam, era que fosse ter esse cancelamento a figura do pai depois de morto, ou seja o tiro saiu pela culatra.

Talvez isso dificulte qualquer possível sobre acordo sobre os direitos da personagem "Chimoltrúfia" entre a Florinda e os filhos do Roberto; o que poderia estar travando a volta do programa Chespirito no mundo todo.