TNT está exibindo a série.

14 horas atrás, Helenaldo disse:

Agora num ponto, essas críticas merecem atenção, como todo mundo já percebeu, a série vai querer puxar pro lado da Florinda a culpa pelo Roberto terminar o casamento com a Graciela, porém o que os filhos do Roberto não contavam, era que fosse ter esse cancelamento a figura do pai depois de morto, ou seja o tiro saiu pela culatra.

Por mais ridículo que eu ache toda essa situação, não posso deixar de dizer, se isso realmente tá acontecendo, os filhos apenas estão colhendo o que plantaram....

Tenho essa mesma sensação. Se a intenção foi realmente essa de fazer uma "vingança", vão acabar sujando a imagem do pai junto com a da Florinda.

22 minutos atrás, Eu acho... disse:

Tenho essa mesma sensação. Se a intenção foi realmente essa de fazer uma "vingança", vão acabar sujando a imagem do pai junto com a da Florinda.

Bem, ontem descobri que a atriz que interpreta a Graciela é neta da saudosa Anabel Gutiérrez, a quem, supostamente, Florinda teria destratado nos bastidores do programa Chespirito, dizendo que iria ensiná-la a ser atriz de TV. Parece, portanto, haver um duplo aspecto de vingança por parte dos filhos de Bolaños em relação à Florinda nessa série. 

Editado 22 de JunhoJun 22 por Doutor Delgadinho

3 minutos atrás, Doutor Delgadinho disse:

Bem, ontem descobri que a atriz que interpreta a Graciela é neta da saudosa Anabel Gutiérrez, a quem, supostamente, Florinda teria destratado nos bastidores do programa Chespirito, dizendo que iria ensiná-la a ser atriz de TV. Parece, portanto, haver um duplo aspecto de vingança por parte dos filhos de Bolaños em relação à Florinda nessa série. 

Eita, não sabia dessa história não, que treta foi essa? 

24 minutos atrás, Eu acho... disse:

Eita, não sabia dessa história não, que treta foi essa? 

Em 2019, durante uma entrevista para o programa 24 x Segundo, Anabel Gutiérrez afirmou ter tido problemas com Florinda Meza durante sua participação no Programa Chespirito (para o qual ela havia sido convidada por Chespirito).

Ambas não tinham um bom relacionamento profissional e isso as levava a discutir constantemente, a ponto de fazer Anabel chorar.

Em suas próprias palavras, ela disse o seguinte, contando uma história que vivenciou com Florinda: "Um dia ela me disse: 'vou te levar para o camarim', eu disse: 'para o meu camarim? por que Florinda?' 'Para te ensinar a ser atriz. Bem, você é atriz de cinema, mas não de televisão."

22 minutos atrás, Doutor Chimoltrúfio disse:

Em 2019, durante uma entrevista para o programa 24 x Segundo, Anabel Gutiérrez afirmou ter tido problemas com Florinda Meza durante sua participação no Programa Chespirito (para o qual ela havia sido convidada por Chespirito).

Ambas não tinham um bom relacionamento profissional e isso as levava a discutir constantemente, a ponto de fazer Anabel chorar.

Em suas próprias palavras, ela disse o seguinte, contando uma história que vivenciou com Florinda: "Um dia ela me disse: 'vou te levar para o camarim', eu disse: 'para o meu camarim? por que Florinda?' 'Para te ensinar a ser atriz. Bem, você é atriz de cinema, mas não de televisão."

Nossa, não sabia dessa! E justo a Florinda que era bem crua na atuação nos primeiros programas. 

Sabendo disso agora, concordo com o @Doutor Delgadinho que a escalação da neta da Anabel é mais uma cutucada 

Finalmente os refrescos no episódio 4, chegou o momento que muitos estavam esperando, ver a história de criação da série "Chaves".

Interessante a cena mostrando que Roberto foi morar com os tios em Guadalajara quando era criança. Não sabia disso. Colocaram a tia dele colocando um chapéu igual ao do Chaves, isso obviamente, uma licença poética da série, querendo mostrar que o Roberto se inspirou nele mesmo para criar o Chaves. Depois mostrou o Roberto já adulto pegando o chapéu dele em um baú para usar para o personagem do Chaves. Teve um flashback depois, com o Roberto criança falando "muitíssima" e que queria comer um sanduíche de presunto, igual ao Chaves. Em 1971, mostra o Roberto criando a vila (inclusive com uma maquete) e a ideia de colocar um barril no pátio e de colocar o nome do personagem em alusão ao nome do canal 8 (El Chavo del 8). E o Roberto lembrando que quando era criança, que tinha uma senhora igual a Dona Florinda.

Depois, mostrou com o Roberto se inspirou em crianças para criar os personagens de "Chaves". não só as filhas dele, mas outras crianças que ele via nos parques e nas ruas.

E se inspirou no vendedor de balões para criar o Seu Madruga.

Mostraram o Ruben Aguirre conversando com o Roberto dizendo que outro canal tinha oferecendo muito mais dinheiro para ele trabalhar lá. E o Roberto citando os personagens da série do Chaparron Bonaparte e os dois falando frases do Chaparron e do Lucas durante a conversa deles.

Também mostra rapidamente como Sérgio Peña parou de trabalhar com o Chespirito.

Tem uma cena com o Roberto conversando com o Ramon dizendo que eles não gostava de "atores mirins", que as pessoas que trabalham quando eram crianças, depois tinham problemas, o que a Maria Antonieta contesta, já que ela já trabalhava como atriz quando era criança, e por isso que ele ia colocar adultos para interpretar crianças.

Na conversa com os executivos, Chespirito fala que "Chaves" não é um programa infantil, e que precisava que a emissora (canal 8 colocasse os personagens da esquete dos balões dentro de uma vila. E que era um programa para toda a família. E contar a vida de adultos imperfeitos e famílias imperfeitas e mostrar conflitos normais de todos os dias.
 
Finalmente mostraram a cena do Carlos Villagrán como boneco de ventríloquo ao lado do Ruben Aguirre, e o Roberto convidando o Carlos para trabalhar com ele.

Mostra o Roberto vendo o comercial de geladeira do Edgar Vivar e ele tendo a ideia de contratá-lo. 

Pra variar, a série colocou o Carlos Villagrán de novo para fazer um comentário inconveniente no almoço do elenco.

Uma coisa muito interessante da série foi mostrando como o Roberto contratou a Florinda para trabalhar com ele. 

E que o diretor do canal 8 levou Angelines Fernandez para trabalhar com Roberto.

Observação : A roupa que a Chiquinha usa no programa é bem diferente, toda colorida.

Editado 26 de JunhoJun 26 por E.R

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Editado 26 de JunhoJun 26 por Pitron272
Post movido.

Verdade. Já coloquei no tópico certo.

Acabei de assistir ao quarto episódio da biossérie. Sei que não deveria, mas a cada episódio fico mais incomodado com a forma como os acontecimentos são retratados, de maneira muito fantasiosa.

Como se já não bastassem todas as "estrepolias" do Chespirito para criar o Chapolin, nesse episódio podemos ver mais exageros envolvendo a criação do Chaves. Algo muito interessante é a chegada dos atores ao elenco do programa, e é maravilhoso ver o Carlos interpretando um ventríloquo com o Rubén.

Em Acapulco, escancaram como a Florinda realmente agia fora das câmeras. Inclusive, ontem vi uma entrevista dela dizendo que o Roberto tinha sete defeitos, uma esposa e seis filhos.

E não é possível que ainda sustentem essa mentira de que Chaves começou em 1971, mesmo com os fãs se matando de estudar e tendo provas concretas de que isso não é verdade. Mas fazer o quê, não é?

Acabo de assistir o quarto episódio e vou dizer minhas impressões. Vai ficar grande, mas vale a pena ler.

Sem dúvida, o principal fato desse episódio é a criação do Chaves! O Chespirito olhando as crianças e lembrando da infância para criar o Chaves, a forma como o Chespirito conheceu o Carlos Villagrán e o Edgar Vivar...muito bem feito! A série foi fiel à realidade em muitos aspectos.

Mas não foi fiel em alguns pontos importantes. E aqui está o maior erro desse episódio: colocar a criação de Chaves em 1971, o que já foi desmentido várias vezes. No caso de Acapulco ser em 1978, também foi erro histórico, mas ainda poderiam alegar que quiseram juntar a criação do episódio com as histórias de fundo dos atores para dar mais dramaticidade à série. Ok mas, desta vez (em colocar Chaves como sendo de 1971), não há nenhuma justificativa ou desculpa para isso! Foi um grande erro da série e que pode contribuir para essa fake News continuar sendo espalhada.

Outro ponto que não é fiel à realidade é dizerem que o Carlos Villagrán/Marcos Barragán não era ator antes de Chaves. Ele era sim, embora fosse o mais inexperiente do grupo. Vai ver, colocaram isso na série porque o Roberto e a Florinda disseram isso em algumas entrevistas, mas estavam enganados.

No início do episódio, vemos o Rubén conversando sobre sua saída do programa com o Chespirito. E durante a conversa, eles falam dos Chinfladitos. Mas em nenhum momento anterior da série mostraram ou falaram do Chinfladitos. Nós, que somos fãs e assistimos as séries CH, sabemos do que eles estão falando, mas muitos leigos em CH podem não entender. Deviam ter mostrado antes um pouco do quadro dos Chinfladitos na série para que todo o público pudesse saber exatamente do que o Chespirito e o Rubén estão falando.  

A série vai colocando a Florinda/Margarita como alguém que se metia na vida dos outros. Até acho que a Florinda realmente ficava se metendo, pelos relatos que já vi do elenco, mas estou curioso para ver como vai ser o momento da traição. Isso porque, pelas informações que nós temos, a Florinda, apesar de se meter, não ficava correndo atrás do Roberto a ponto de “tomar” ele da esposa. Foi ele que decidiu acabar com o casamento e ficar com ela. Vamos ver se a série vai ser fiel nesse ponto.

O Juan Lecanda, ator que faz o Carlos Villagrán/Marcos Barragán, está atuando muito bem. Na cena da mesa, enquanto o Roberto faz o seu discurso, o Marcos Barragán não fala mas fica olhando com uma cara de “não gosto mais desse aí”, achei muito boa essa interpretação. Todos atuam bem aliás, mas o Juan me impressionou.

Algo que eu não sei se é bom ou ruim (e que também ocorreu nos episódios anteriores, mas eu ainda não tinha falado sobre isso) são as cenas da infância do Chespirito serem em preto e branco. À primeira vista, pensei que isso foi uma homenagem a televisão e ao cinema antigos, que eram em preto e branco. Essa homenagem seria até boa. Mas fica destoante a série ser colorida na vida adulta do Chespirito e na infância ser em preto e branco. E fica parecendo que o mundo inteiro era em preto e branco na década de 1930, não era bem assim né?

Sobre a dublagem desse episódio: tem um momento que o Chespirito fala que vai criar um episódio sobre um menino e um “vendedor de globos”. Globos??? “Globo” é balão em espanhol. Erro da dublagem, não traduziram isso, que vacilo! E a dubladora da tia do Chespirito me pareceu “fora” da personagem em alguns momentos. Sem contar isso, a dublagem ainda passa.

De uma forma geral, é um bom episódio, mas que tem erros cruciais. Chaves ser de 1971 então nem se fala. 😒

Editado 26 de JunhoJun 26 por JoãoB

Primeiro episódio que tive que ver duas vezes antes de vir deixar minhas impressões.

E nesse episódio finalmente vemos o nascimento do Chaves, e assim como todo mundo já imaginava, a criação está repleta de licença poética, uma vez que todos os fãs sabem como o menino do barril começou e a inspiração para sua origem.

A narrativa continua a mesma do episódio 03, repleta de detalhes que prendem quem assiste até o fim, a grande diferença aqui e ao meu ver também uma sacada inteligente, foi intercalar a criação do Chaves com flashbacks do Roberto criança, no período que fica uma temporada na casa da tia, que aqui confesso que não entendi porque a mãe mandou só ele e não os irmãos, mas não vou me aprofundar nisso.

Quando o texto vai por esse caminho, evita o marasmo que foi o terceiro episódio, algo que me chamou atenção aqui no meio de toda essa licença poética, foi o momento do parque onde o Roberto teve a ideia da esquete do vendedor de balões e o do dono do imóvel onde ele morava com sua tia indo cobrar o aluguel.

Nessa cena do parque, logo de cara reparei que uma das filhas do Roberto está vestida exatamente com o mesmo figurino que serviu de criação para o Godinez posteriormente, a diferença está só nos modelos da camiseta, não sei se isso foi intencional ou uma simples coincidência mas achei bem curioso.

Na cena do cobrador de aluguel, o que mais me chamou atenção foi a semelhança do ator com o Edgar Vivar, não sei se os outros tiveram a mesma impressão, mas eu tive, aquele cara de óculos e bigode seria o intérprete perfeito do Edgar.

Sobre a criação do Chaves, gostei de como foi conduzido, mesmo os fãs sabendo que tudo ali é 100% ficção, não me incomodou o fato da série ter ido pra 1971 ou de ter sido criado fora do programa Chespirito, ainda que no texto haja alguma confusão em relação a isso, mas sinceramente não é algo que incomoda, série ficcional tem disso, ou do contrário o enredo não dá liga.

Aqui eu acho bacana notar como tudo foi pensando, desde a criação da vila, até os conflitos dos moradores, e também na escolha dos atores, como por exemplo o Carlos num daqueles números de ventriloquismo com o Ruben, o Edgar atraves de um comercial.

Mas aqui o que mais chama atenção é o momento do convite a Florinda, não sei se aqui os filhos do Bolanos quiseram alfinetar ou foi apenas algo da gravação, mas ficou nítido o clima e os flertes de ambos, muito antes do Roberto de fato iniciar um relacionamento com ela.

Ainda sobre a Florinda, na parte da Acapulco enfim vemos o primeiro "embate" da Graciela com a Florinda, se aqui a ideia era expor o lado dela de intromissão nos bastidores, acertaram em cheio, e colocar a Graciela no meio, serviu pra dar aquele molho de novela mexicana no enredo, e no quarto do hotel ainda sobrou pro Roberto, já que a Graciela o questionou por ele não ter se posicionado sobre o ocorrido.

Nessa mesma cena do café se viu também o Carlos plantando intriga contando sobre a treta do Enrique com o Roberto, não sei se irão retratar o envolvimento da Florinda com ele, o que me parece que não, mas na cena em si ficou claro que aquela indireta foi uma provocação gratuita pro Enrique já que ele no final diz que sabe como era "aquilo".

Eu gostei muito desse episódio e todas as modificações para mim não afetaram em nada a narrativa, nunca é demais lembrar, isso é uma SÉRIE FICCIONAL, se quem assiste tá procurando algo 100% fiel a biografia do Roberto, essa série não é para você.

Aguardando pelo quinto episódio.

Esse quinto episódio com certeza devem focar na ida dos programas CH para a Televisa.

Já tinham mostrado no final do terceiro episódio que os executivos da Televisa queriam contratar o Roberto. Acredito que essa mudança do canal 8 para a Televisa vai ser um dos temas principais. Além da entrada do Enrique Segoviano, como diretor.

Também devem mostrar a saída da Maria Antonieta, a volta do Ruben ao elenco, a entrada do Horácio, tavez até a Maria Luisa na temporada de 1974 e a volta da Maria Antonieta em 1975.

Não sei se a série vai mostrar que Carlos e Florinda chegaram a ter um relacionamento ali no começo dos anos 70.

Olha, esse episódio da criação do Chaves foi muito bem feito. Uma narrativa tão interessante que nem precisava de mostrar Acapulco 78.

As cenas do Chespirito criança, até me fizeram lavar os olhos de dentro pra fora. 

Por outro lado, se quisesse ser um pouco mais fiel poderiam ir gravando os programas e a cada semana Chespirito ia tendo novas ideias e colocando mais personagens.  Pois é assim que estão os episódios antigos que temos acesso. 

Seria interessante, pois o dono da TV ia ficar mais louco com o Chespirito aumentando o elenco a cada semana. 

1 hora atrás, Professor Inventivo disse:

Por outro lado, se quisesse ser um pouco mais fiel poderiam ir gravando os programas e a cada semana Chespirito ia tendo novas ideias e colocando mais personagens.  Pois é assim que estão os episódios antigos que temos acesso. 

Seria interessante, pois o dono da TV ia ficar mais louco com o Chespirito aumentando o elenco a cada semana. 

O problema aí, seria onde encaixar o elemento dramático pra sustentar a narrativa, falando sério os filhos do Roberto se quisessem poderia ter mostrado a trajetoria do pai na TV sendo completamente fiel aos fatos, sem inverter datas ou inventar acontecimentos.

Mas por outro lado teriam que trazer todo o arco dramático para a vida privada do Roberto, o que significaria expor todas traições até o fim do casamento em 1977, mas como a própria série já tá mostrando um protagonismo da Graciela que não existiu na vida real, logo não iriam "macular" a imagem do pai mostrando que ele já cometia seus erros bem antes da Florinda entrar de vez na sua vida.

Gente, ficção é isso não adianta querer que tudo siga como aconteceu na vida real, pra série ter um clímax que sustente a narrativa até o fim, é preciso suprimir algumas passagens da vida dele e em outras fazer uso da licença poética como vem ocorrendo.

Uma coisa eu tenho certeza, essa série nas mãos de alguém que fosse fazer um roteiro 100% chapa branca, era até possível que a ordem dos fatos fosse ao máximo preservada, mas por outro lado a vida privada do Roberto seria exposta a tal maneira, que acredito que ele seria cancelado para sempre.