2 horas atrás, claudioch disse:

Sinceramente, isso da Florinda estar impedindo as negociações devido aos direitos do Chómpiras me parece apenas boato. Os grandes responsáveis por Chespirito ter sido chutado para escanteio são a Televisa e Grupo Chespirito.

Acredito que se dependesse apenas da Florinda, a série já estaria de volta há muito tempo. Esse descaso do Grupo Chespirito e Televisa com um dos programas mais importantes da obra do RGB, sem nenhuma perspectiva de retorno, me faz desanimar de CH.

Nem Maria Antonieta impediu nada mesmo sendo a atual dona da Chiquinha, a verdade é que o grupo Chespirito deve ter pedido um valor muito alto por todos os personagens e a Televisa não quis pagar...

O Grupo Chespirito e a Televisa demoraram mais de 4 anos para conseguirem um acordo de Chaves/Chapolin.

Uma hipótese que eu penso é que a "solução" encontrada por eles para viabilizar o negócio foi eliminar "Chespirito" da jogada, diminuindo assim os valores, já que só de "Chespirito" são mais de 600 episódios. Televisa ficou satisfeita, pois conseguiu por um valor mais baixo as 2 séries que mais interessavam e o Roberto Gómez Fernández também, já que com Chaves/Chapolin de volta aumentaria a visibilidade da série biográfica e dos novos projetos com desenhos animados.

É óbvio que nesse meio a parte financeira é fundamental, porém a impressão que eu tenho é que o Roberto Gómez Fernández poderia fazer mais pelo legado do pai. Ele sempre pareceu bem confortável com essa situação, diferentemente da própria Florinda, que está sempre se mostrando incomodada no Instagram com a ausência de "Los Caquitos", "Chifladitos"...

Ainda sobre a Florinda, eu concordo totalmente quando ela diz que se Chespirito estivesse vivo não estaria satisfeito com essa situação, temos até o exemplo do final dos anos 90, que ele recusou uma proposta da Globo (muito mais vantajosa financeiramente) para renovar com a Televisa, o que permitiu que suas séries continuassem se difundindo para as novas gerações.

Falando por mim, em 2023 eu quase já não tinha esperanças que as séries regressassem, por isso quando veio a notícia em setembro de 2024 foi uma empolgação tremenda, mas hoje, após mais de um ano, a sensação que eu tenho é a de um "banho de água fria", pois criei muita expectativa pensando que teríamos a oportunidade de finalmente conseguir o programa Chespirito em alta qualidade (igual temos de Chaves/Chapolin) e montarmos uma coleção sem marcas d'água de emissoras. Isso sem contar "Supergenios" e "La Chicharra" que já estavam esquecidas antes mesmo do apagão em 2020.

Eu tento evitar ser pessimista, mas tudo indica que o futuro das séries CH é triste. Já não bastavam os episódios perdidos, agora temos séries inteiras perdidas (mais da metade da obra de Chespirito está no limbo).

8 horas atrás, claudioch disse:

Uma hipótese que eu penso é que a "solução" encontrada por eles para viabilizar o negócio foi eliminar "Chespirito" da jogada, diminuindo assim os valores, já que só de "Chespirito" são mais de 600 episódios. Televisa ficou satisfeita, pois conseguiu por um valor mais baixo as 2 séries que mais interessavam e o Roberto Gómez Fernández também, já que com Chaves/Chapolin de volta aumentaria a visibilidade da série biográfica e dos novos projetos com desenhos animados.

Um ponto importante aqui é que a série biográfica já estava sendo gravada quando Chaves e Chapolin voltaram. Seria péssimo que a série fosse ao ar sem seus principais carros-chefe, então isso deve ter pesado para o RGF ceder na negociação com a Televisa, seja em valores, seja em produtos que entrariam no contrato. De qualquer forma, é mais uma demonstração de que a Florinda é a que menos influencia nisso, até porque o Grupo Chespirito tem outras entradas de dinheiro, enquanto ela depende apenas das séries.

Como disseram, parece mais falta de interesse da Televisa em comprar o Programa Chespirito do que alguém estar dificultando a venda.

Financeiramente, sai mais barato para a Televisa comprar apenas "Chaves" e "Chapolin" dos anos 70.

Aqui no Brasil, é um caso à parte, e aceitaram negociar algumas esquetes do "Chaves" da metade dos anos 80 em diante.

Eu acho que inicialmente a Televisa tinha interesse em adquirir o pacote completo, como sempre fez, no entanto devido a discordâncias financeiras com o Grupo Chespirito decidiram desmembrar as séries. Sei que o Carlos Villagrán não é muito confiável, mas lembro dele ter dado declarações dizendo que o Roberto Gómez Fernández havia pedido um valor bem acima do usual para a renovação dos direitos e por isso a Televisa travou as negociações.

Apesar de "Chespirito" não ter a mesma notoriedade de "Chaves/Chapolin", é bastante popular na América Latina. Antes do apagão de 2020 estava sendo exibido por mais de 15 emissoras diferentes. Até hoje vídeos de "Los Caquitos" no YouTube e TikTok dão muitas visualizações, então não acho que a Televisa descartaria assim a série, se as negociações tivessem sido tranquilas.

O grande problema é que "Chespirito" sozinho não parece ter forças para levar a Televisa a procurar o Grupo Chespirito e iniciar novas (e arrastadas) negociações. Por isso eu vejo a probabilidade da série retornar algum dia como muito baixa.

E é por isso também que eu disse anteriormente que essa situação toda desanima o fã de CH, que está sempre se esforçando em busca de novidades, episódios perdidos, informações inéditas... Enquanto isso, os verdadeiros responsáveis por zelar as obras do Roberto Gómez Bolaños nem se manifestam.

Editado 12 de NovembroNov 12 por claudioch

13 horas atrás, claudioch disse:

Ainda sobre a Florinda, eu concordo totalmente quando ela diz que se Chespirito estivesse vivo não estaria satisfeito com essa situação, temos até o exemplo do final dos anos 90, que ele recusou uma proposta da Globo (muito mais vantajosa financeiramente) para renovar com a Televisa, o que permitiu que suas séries continuassem se difundindo para as novas gerações.

Se for o que eu entendi, até que foi bom ele não ter ido pra lá, pois a emissora tem o costume de "engessar" os seus principais funcionários.

Seria péssimo se Chespirito tivesse vendido os direitos literários para o Grupo Globo em 2000. As séries clássicas não poderiam continuar sendo exibidas.

34 minutos atrás, Pavi disse:

Se for o que eu entendi, até que foi bom ele não ter ido pra lá, pois a emissora tem o costume de "engessar" os seus principais funcionários.

Isso não é uma coisa só da Globo mas beleza.

29 minutos atrás, claudioch disse:

Seria péssimo se Chespirito tivesse vendido os direitos literários para o Grupo Globo em 2000. As séries clássicas não poderiam continuar sendo exibidas.

Agora eu saquei que era pra impedir que o SBT continuasse exibindo CH e evitar o incômodo à Globo, pois mais ou menos nessa época, o Chaves dava uma surra no programa apresentado pela Ana Maria Braga no Ibope, que recém havia saído da Record onde apresentava o "Note e Anote".

E se a Globo tivesse comprado os direitos literários, como ficaria a situação das séries clássicas?

6 horas atrás, Elias Augusto disse:

E se a Globo tivesse comprado os direitos literários, como ficaria a situação das séries clássicas?

Não poderiam ser exibidas/distribuídas.

Com os direitos literários a Globo poderia criar séries novas, utilizando os roteiros antigos e personagens CH.

4 horas atrás, claudioch disse:

Não poderiam ser exibidas/distribuídas.

Com os direitos literários a Globo poderia criar séries novas, utilizando os roteiros antigos e personagens CH.

Acho que o Roberto sabia disso, por isso preferiu renovar com a Televisa

Editado 14 de NovembroNov 14 por Elias Augusto

15 horas atrás, claudioch disse:

Não poderiam ser exibidas/distribuídas.

Com os direitos literários a Globo poderia criar séries novas, utilizando os roteiros antigos e personagens CH.

@Eu acho... Talvez poderia ser distribuído sim. Mas teriam que negociar com a Globo, no caso do SBT e das outras emissoras. Acredito que os episódios clássicos não seriam banidos da TV

SBT não fez nenhuma divulgação nessa semana.

Clube do Chaves: SP e Rede - Domingo, 16 de novembro de 2025

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Editado 16 de NovembroNov 16 por Doutor Chimoltrúfio