Acabo de assistir o quinto episódio. Lá vai a minha análise (é grande, mas tudo bem hehe):
Mais um episódio muito bom! Desta vez, o principal tema do episódio é um “conflito”, digamos assim, que ocorreu no início dos anos 1970, quando Chespirito recebeu um convite tentador para ir trabalhar no canal concorrente. Tem alguns diálogos que achei muito bem-criados nesse episódio.
Ao mesmo tempo, em 1978 (na série), o episódio segue mostrando os bastidores das gravações do episódio de Acapulco. A fidelidade com que eles fizeram as cenas do episódio é um ponto positivo, estão de parabéns! Gostei muito que eles fizeram tudo igual ao episódio e até mantiveram a ideia de a Florinda substituir a Angelines na cena da piscina.
O episódio aprofunda o conflito entre Florinda/Margarita e Graciela, com direito as duas tendo mais uma conversa no hotel. Destaque que, em dado momento do episódio, a Maria Antonieta se preocupa com a Graciela. Mais um ponto a favor da série! Em algumas entrevistas, a própria Maria disse que gostava muito da Graciela e a série acertou em manter isso.
O Pablo Cruz Guerrero demonstra, a cada episódio, que foi mesmo uma ótima escolha para interpretar o Chespirito. Eu não acho ele muito parecido fisicamente com o Chespirito, mas ele atua tão bem que você consegue esquecer isso e acreditar que ele é o Chespirito mesmo. Está de parabéns! O Juan Lecanda também, continua me impressionando como Carlos/Marcos. Na cena que o Quico aparece com seu traje de banho em Acapulco, até pensei por um momento que era o próprio Carlos Villagrán na tela.
Tem um momento que o Chespirito diz que o Carlos/Marcos não é bom de escrever roteiros. Mas como ele sabe disso? Não ficou muito claro para mim. Além disso, na série, o Villagrán já tinha recebido um convite para trabalhar na Venezuela. Na vida real não foi bem assim, ele tentou trabalhar no México primeiro e só recebeu o tal convite para a Venezuela em 1980. Mas tudo bem, essa mudança não estraga o roteiro.
Depois que assisti esse episódio, fiquei com muita vontade de saber exatamente o que nesse episódio aconteceu mesmo e o que foi inventado. Então reli a biografia do Chespirito e descobri que grande parte do episódio foi baseado no capítulo 11 do livro (na versão brasileira). A principal diferença é que, na vida real, Chespirito não exigiu levar todo o elenco de Chaves com ele para a emissora concorrente, até porque na época o elenco não estava todo formado ainda. Mas tudo bem, compreendo que essa mudança foi para dar mais dramaticidade à série e funcionou bem até.
E a dublagem desse episódio não me incomodou. Enfim, no geral, bom episódio!
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