Postado 18 de Maio de 2019 6 anos Autor [MÊS ZÉ CARIOCA - CASA 1900 - #13] Zé Carioca # 1953, lançado em julho de 1992, começa com "Os estudantes", história que @"Ramyen Matusquela" comentou quando falou sobre o "Disney Especial - Os estudantes". Coincidentemente, um dia depois, peguei aleatoriamente um gibi do Zé Carioca para ler e me deparei justamente com esta história. O roteiro é bem esquisito. Na trama, a turma da Vila Xurupita volta a estudar ao descobrir, por meio de um assistente social, que distribuem merenda na escola. Em determinado dia de provas, porém, todos os professores e diretores cancelam a avaliação para ir ao estádio de futebol, justificando que "Escola é importante, mas, afinal... isto é um Fla x Flu". Outra coisa: ainda que Zé Carioca, Nestor e Pedrão não tenham passado por algumas fases da vida escolar, eles não são burros como expressa esta história. Claro que ela tem finalidade humorística, mas ficou esquisita. Em "Cai, cai balão", usaram o logotipo da revista "Quac!" nos balões dos gritos de Donald: A seção "Página Olímpica" listou os países que mais conquistaram medalhas até aquela Olimpíada: Tira final: @Usagi White -----
Postado 19 de Maio de 2019 6 anos Autor Em 17/05/2019 às 20:54, Pancho disse: Tópica bastante movimentado hein galera. E o Victor sempre arrebentando nas scans. Valeu, @Pancho! Pois é, este continua sendo um dos melhores e mais ativos tópicos do FUCH
Postado 20 de Maio de 2019 6 anos Autor Tio Patinhas (Culturama) # 01, de abril de 2019, resgata momentos vividos por Patinhas no Klondike, na época da Corrida do Ouro. Foram publicadas duas histórias italianas recentes e um texto situando o leitor sobre esta região e a "febre do ouro". A narrativa "Nos Tempos do Klondike" mostra, sob diferentes perspectivas, acontecimentos que ocorrem num mesmo dia. Primeiro é mostrado um "flashback" do passado. Em seguida a história passa a se situar no presente e Patinhas reencontra o "panquequeiro" Charlie Dureza. Pelos desenhos, é notável o envelhecimento deste personagem. Patinhas, porém, parecia mais velho e já tinha suíças desde as cenas do passado. Nesta noite (do tempo presente), Patinhas sonha com os acontecimentos mostrados anteriormente. Depois, para ter outra perspectiva e "tudo mudar de verdade", Patinhas bebe o xarope que ele e Charlie "extraíram juntos" nos tempos do Klondike, "voltando ao passado". Como "não é o passado que muda, mas o presente", Patinhas respira o xarope e se sente mais uma vez no passado. O pato parece ter descoberto algumas coisas em sonho e acaba recompensando Charlie, transformando-o em seu sócio. "Um pato de negócios deve refletir sobre seu próprio passado e reconhecer quando errou. Este é o ensinamento dos tempos do Klondike", conclui o pato. Enfim, uma história que exige uma leitura mais atenta para que o foco não se perca. Em "Tio Patinhas e as Lembranças do Passado", o recurso utilizado para se contar algo que já teria acontecido foi outro. Pata Lee trabalha como freelancer (emprego fixo está difícil até para os personagens de quadrinhos) em uma revista e entrevista Patinhas, buscando "acontecimentos pouco conhecidos" de sua vida. É a brecha para Patinhas contar sobre o período em que garimpava ao lado de Dora Cintilante no Vale da Agonia Branca. Um recurso interessante pode ser visto na página 43: Tio Patinhas cai de uma rena e desmaia. Para mostrar isso, um quadro foi preenchido totalmente de preto, sem desenhos. Na página 49, a direção que o pato corre após impulsionar seus pés parece ser diferente da que seria a trajetória real deste movimento. -----
Postado 20 de Maio de 2019 6 anos Em 17/05/2019 às 20:54, Pancho disse: Tópica bastante movimentado hein galera. E o Victor sempre arrebentando nas scans. PACHO!! Ah quanto tempo! Apareça mais por aqui! E poste mais scans! O Tópico tava melhor quando os outros compartilhavam suas revistas, não Disney.
Postado 20 de Maio de 2019 6 anos Autor [MÊS ZÉ CARIOCA - CASA 1900 - #14] Um dos números da "casa 19" do Zé Carioca que me faltavam era o #1955, lançado em agosto de 1992, que comprei da Luciana. O gibi começa com "Tio herói", história na qual Nestor e Pedrão vestem-se de vilões para "enfrentar" o Morcego Verde e assim surpreender os amigos de Zico & Zeca, que são sobrinhos do Zé Carioca/Morcego Verde. A tira "Serviço eficiente", apesar de ter saído duas vezes na França e uma no Brasil, ainda não tinha nenhuma imagem mundial no Inducks: @Usagi White Em "Spa Naca", Tio Patinhas revela que tem uma "moeda da sorte" (há controvérsias sobre a consideração da "número um" como um objeto de "sorte") e afirma que seu prato favorito são panquecas. Em "O pendura", Zé Carioca é bem fdp e passa um golpe em seu amigo Nestor. Ele compra para ele um bilhete que já havia corrido, finge que Nestor ganhou na Loto, impede-o de ir na "Caixa" receber e faz o urubu gastar tudo o que não tinha com ele e Pedrão. Porém, sem querer Nestor foi mais esperto, pendurando tudo no nome de Zé. Ele termina desmaiando, à lá Condorito. • Vanessa Fria • Chico Tel Editado 20 de Maio de 2019 6 anos por Victor235
Postado 22 de Maio de 2019 6 anos Autor [MÊS ZÉ CARIOCA - CASA 1900 - #15] "A decisão do século" (Zé Carioca # 1958, de setembro de 1992 - outro número faltante que consegui com o Rivaldo), referenciou o jornalista e apresentador Wagner Montes, falecido recentemente em janeiro de 2019. • Sr. Bico Fino Enviei também imagens dos personagens diferentes de "Entrando pelo cano": • Aroldo Dias • Montanha - Pato Donald canta Roberto/Erasmo Carlos: ---- @Professor Inventivo @Lucas Fernando @Cleberson @Maylene
Postado 23 de Maio de 2019 6 anos Autor [MÊS ZÉ CARIOCA - CASA 1900 - #16] Duas histórias publicadas em Zé Carioca # 1959, lançado em setembro de 1992, tiveram seu layout remontado. "Os ovos do ofício" traz duas páginas na sua dimensão original (4 tiras por página) e depois transforma-se numa história de três tiras por página, o que aumentou uma página na trama. Em "Atolado até o pescoço", vemos o guarda noturno Manequinho: Nesta tira, Donald meio que "olha" para o leitor: ----- @Usagi White
Postado 23 de Maio de 2019 6 anos Autor [MÊS ZÉ CARIOCA - CASA 1900 - #17] Em Zé Carioca # 1960, lançado em novembro de 1992, foi anexado um encarte da Tec Toy (por isto a dimensão menor da capa, com esta "beirada" da página 3 visível pelo lado de fora), com o anúncio e o regulamento de uma promoção. Nesta edição, a seção "Agitação" falou sobre pólo aquático: Em "Uma questão de números", aparece a personagem Creuza, uma mulher interessada no Pedrão: Nesta história, Nestor muda seu nome "por causa da numerologia": Em "O teste da coragem", descobrimos que o cachorro Godofredo tinha o focinho azul na primeira vez em que apareceu num gibi. Compare: Nesta história, Rocha Vaz se disfarça de ladrão para testar a coragem de Zé Carioca: ----- @Usagi White Editado 23 de Maio de 2019 6 anos por Victor235
Postado 25 de Maio de 2019 6 anos Autor [MÊS ZÉ CARIOCA - CASA 1900 - #18] Em Zé Carioca # 1963, lançado em dezembro de 1992, vi pela primeira vez a expressão "deu crepe". Em "Fuja dos carros de fuga" (boa história nacional nunca republicada), um dos Metralhas chama aquelas bicicletas que tem mais de um banco de "tricicleta". Na história "A turma da feijoada", aparece o personagem Alex Trota (será uma referência a algum culinarista "saudável"?): Duas tiras desta edição estavam sem imagens nacionais no Inducks: @Usagi White Como será que tiraram esta foto do "Disney Especial" nesta propaganda? Certamente foi feito uma montagem com a retirada da "mão" de alguém, mas ficou muito bem feita para os padrões da época:
Postado 25 de Maio de 2019 6 anos Autor [MÊS ZÉ CARIOCA - CASA 1900 - #19] Em Zé Carioca # 1965, lançado em janeiro de 1993, foi publicada a história "A penúltima diligência", paródia de Pena Kid para o filme "A última diligência", faroeste de 1966. Nela, vemos os personagens Viúva Zoládia e Sr. C. M. Tério: Leitor tenta comprar "Zé Carioca 1" (o título começou no número #479): Duas tiras: @Usagi White -----
Postado 27 de Maio de 2019 6 anos Autor Mickey (Culturama) # 01, de abril de 2019, começa com a boa "A lenda filatélica" (na capa, talvez para melhor assimilação, usaram "A lenda do selo perdido"). Logo no começo, Minnie tenta se favorecer da amizade de Mickey com Prof. Zapotec, aproveitando-se disto para visitar a "nova ala da Pinacoteca" antes de sua abertura ao público geral. "Haverá uma enorme multidão. Você pode evitar que eu pegue fila", justificou a rata. Claro que isto era apenas um pretexto narrativo para juntar a turma em mais uma façanha, buscando um raro selo de um centavo de Salzberg, que levou-os também ao encontro da única pintura que restou de Vicent Van Rotogh, posteriormente exposta. Apesar de exercer certo protagonismo na história, esqueceram de mencionar a Minnie no Inducks (enviei um informe). Destaque também para Mickey, um rato, imitando um gato na página 29. A segunda história deste gibi é "Um arraso de aniversário", parceria entre a Itália e a Dinamarca que resultou numa história de três tiras por página e código D. Algo raro acontece nesta HQ, que ainda não tinha nenhuma imagem mundial no Inducks: Mickey e Pato Donald contracenam juntos. Porém, o pato diz que a última vez que viu Mickey foi "há muitos anos", em "Porto Gordo". Antes de saírem juntos em uma aventura (na qual não notam um jato supersônico passar por eles), os dois até raciocinam como se fossem inimigos: ----- @Usagi White
Postado 27 de Maio de 2019 6 anos Este é um post popular. @Victor235 @Pancho @Homessa @Monchito @Maylene @E.R @Professor Inventivo @Isso @Arenagak Eu estava lendo o livro "Super Fandom" e eu destaquei uma parte que interessa a alguns de vcs aqui. “No fim dos anos 1940, um psiquiatra chamado Fredric Wertham começou a publicar artigos e dar palestras com nomes como “Terror no berçário” e “A psicopatia das histórias em quadrinhos”, culminando no livro “Seduction of the Innocent [ Sedução dos inocentes}, um manifesto no qual ele alegava que quadrinhos levavam a atos maléficos como roubos, uso de drogas,homossexualidade, fetiches sexuais,comunismo e caos generalizado. “Acho que Hittle era um iniciante se comparado á industria de quadrinhos”, ele testemunhou no comitê do Senado de Delinquencia Juvenil, em uma das primeiras aplicações da Lei de Godwin. Sua pesquisa era profundamente falha e grande parte dela era totalmente fraudulenta (sem mencionar,para um observador moderno, um pouco boba). No entanto, o pânico moral que se seguiu viu grupos de pais em todo o país exigindo a remoção de quadrinhos de farmácias e livrarias. Várias cidades organizaram queimas publicas de quadrinhos. Em 1954 , a comics Code Authority foi criada para impor um código moral irrefutável e indissolúvel em toda a indústria de quadrinhos. Os editores aterrorizados, já estavam se protegendo,suspendendo a publicação dos títulos mais polêmicos e modificando outros para entçai bçai deixar qualquer mal entendido a respeito das suas intenção virtuosas. Os heróis se tornaram mais viris e patriotas; as heroínas se tornaram mais dóceis. A Mulher-Maravilha dos anos 1940 lutava contras os nazistas. Porém, nos anos 1960, embora ela continuasse a ser “maravilhosa”, não era raro ver histórias com títulos como “A lua de mel surpresa da Mulher-Maravilha”, em que o futuro esposo da heroína fica obcecado com a possível falta de habilidades culinárias dela.” Editado 27 de Maio de 2019 6 anos por Usagi White
Postado 27 de Maio de 2019 6 anos Autor Valeu por trazer o relato aqui, Pópis. Esse código chegou a respingar indiretamente no Brasil. No começo dos anos 60, mesmo sem ser algo obrigatório, algumas editoras passaram a se antecipar a possíveis críticas e estampavam na capa dos gibis: "Aprovado pelo Código de Ética". Até no "Zé Carioca", um gibi totalmente tranquilo e mais voltado ao humor, o selo aparecia. Quando não eram essas críticas mais pesadas, haviam outras que diziam que a leitura de gibis atrapalhava o aprendizado escolar e coisas do tipo. Uma bobagem sem tamanho, os gibis na verdade contribuem para desenvolver na criança habilidades de leitura e criatividade. A leitura de gibis deve ser algo incentivado, faz bem e tem pra todos os gostos.
Postado 27 de Maio de 2019 6 anos Autor [MÊS ZÉ CARIOCA - CASA 1900 - #20] Uma história inédita do Morcego Verde foi o destaque de Zé Carioca # 1972, lançado em abril de 1993. Nela, aparecem os personagens diferentes Ticão (inicialmente mencionado como Tucão) e Zuca: Logotipo da revista "Quac!" vira balão de fala estilizado: Em "Deixa eu olhar?", aparece o cão Ursus: Em "O irresistível", Zé Carioca canta sucesso de Leandro & Leonardo: Não conhecia esse logotipo antigo do Walt Disney World: Editado 27 de Maio de 2019 6 anos por Victor235
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