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QUADRINHOS & GIBIS


Victor235

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Recentemente, encontrei à venda um raro gibi do Pato Donald. Esta edição ainda não estava indexada no Inducks nem no Guia dos Quadrinhos, motivo pelo qual eu nem sabia de sua existência. Lançada como "Pato Donald # 1, trata-se de um encadernado oficial da Editora Abril composto pelas edições Pato Donald # 2150, Pato Donald # 2151 e Mickey # 588. Em nenhum momento a publicação indica se tratar de um encadernado composto por outras edições sem capa. A capa deste volume, provavelmente lançado com distribuição regionalizada, tomou por base a capa de Pato Donald # 2150 (ver abaixo). As diferenças entre as capas são as seguintes: número, código, código de barras, preço e um selo com a indicação "196 páginas" que não consta na capa original de PD # 2150.

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Além disso, o encadernado foi lançado com lombada quadrada. Algumas páginas mais centrais da revista ficaram bem rentes à lombada, o que dificulta a leitura dos balões mais próximos à margem das páginas. Outra diferença pode ser vista na propaganda do verso da primeira capa. Enquanto PD # 2150 traz uma propaganda da Faber-Castell, "Pato Donald # 1" tem nesta mesma posição uma propaganda de "Natal de Ouro Disney # 20", o que indica que a data de lançamento do encadernado remete ao final de 1998. Provavelmente, a empresa das canetinhas "Prestocolor Lig" havia anunciado apenas no número periódico do pato, e não na "republicação" dele.

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No post de ontem, falei sobre as histórias que compõem Pato Donald # 2150, primeira edição deste encadernado oficial da Editora Abril. Confira agora um resumo das demais edições que compõem este "Pato Donald # 01". 

Pato Donald # 2151 abordou a ideia de "realidade virtual". Na época, os jogos com essa tecnologia eram rodados em computador e era necessária a utilização de fios. Huguinho, Zezinho e Luisinho também citam uma ferramenta chamada "controle dos pulsos". É legal que a história, feita há mais de vinte anos, mostra até uma espécie de "hub", usado para ligar vários cabos ao mesmo tempo em uma só entrada do computador. Dividida em duas partes, esta HQ termina no final deste número do pato. Em dado momento, Maga tenta derreter a moeda número um de Patinhas dentro de sua casa. Ela não deveria fazer isso aos pés do Vesúvio?

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Com exceção de uma tira de meia página, este número do pato trouxe apenas HQs produzidas na Dinamarca.

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Em "O amigo do Lampadinha", Pardal constrói um amigo para Lampadinha brincar, chamado Faísca. O final do personagem é trágico: Faísca entra num foguete que estava em desenvolvimento e acaba queimado (com esse nome, só poderia ser um "predestinado"). Em meio às chamas do novo autômato, Pardal salva Lampadinha.

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"O prefeito" chegou a ser republicada em 2008, em plena época que em tese o gibi do Donald só apresentava HQs inéditas. Na ocasião, o título foi trocado para "Um pato contra o crime".

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No Inducks, veja a forma "psicodélica" com que essa história foi publicada na República Checa: https://inducks.org/story.php?c=D+95110

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Em Mickey # 588", a história "Os Ladrões Temporais" foi publicada com uma indicação escrita à mão na lateral de uma página: "Color: Leather Settee". Em "A sorte maluca", um jacaré branco aparece no subsolo de Patópolis. "O espirro alpino" revela que Pateta estava usando uma "bermuda tirolesa" que, segundo Mickey, "é muito leve pro frio". A seção de cartas "Olá, amigos" trouxe um desenho de Mickey mexendo no computador. Porém, o rato solicitou que leitores enviassem cartas mesmo, e não e-mails. A conexão via internet ainda era rara no Brasil naquela época.

Uma HQ da série "Jaime Scond, o Agente 7-00", paródia do 007 que chegou até a ganhar uma edição especial no Brasil, saiu nesta edição do Mickey. Porém, algo muito estranho aconteceu na impressão dela. A cada página ou quadro a paleta de cores muda, tendo os personagens tons estranhíssimos ou mesmo ficando em preto-e-branco, ou azuis, em alguns quadros. Parece até que algumas partes da história foram redesenhadas, pois até o estilo e a grossura dos contornos dos personagens fica se alternando. Não poderei digitalizar essas páginas por causa da lombada quadrada, e os scans deste número do "Mickey" não estão disponíveis em separado na internet. Quanto ao roteiro desta HQ, também não tem muito sentido.

Ao contrário das demais, "Roupa suja", HQ da Minnie, saiu com fonte digital. Assim como a HQ anterior, do Jaime Scond, esta também é francesa e conta com Bafo e Fuinha. A clássica tira do Pluto "Um sonho", que saiu em Mickey # 26, foi republicada neste número, que também teve duas HQs da sub-série "Transportes Zum" (será do José Rico?). Na segunda delas, toras que foram recuperadas passam a fazer parte de um "projeto de reflorestamento". Por fim, houve a repetição do artigo "O soldado Mickey", que vocês podem ler no meu post de ontem (sobre PD # 2150).

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Pato Donald (Culturama) # 06, lançado em setembro de 2019, trouxe três histórias que versam, direta ou indiretamente, sobre a autoconfiança. Em "O verdadeiro tesouro de Malsuerta", Donald descobre a importância de perceber seu próprio valor. Em "Reviravolta na fábrica de margarina", Donald se sente meio pra baixo e consulta um psicólogo, que o recomenda "acreditar em si mesmo para ser bem-sucedido" (embora o pato só consegue fazer isso ao depositar sua confiança num objeto externo, um "cristal"). Em "Donald é o cara!", Donald é chamado de "zé-ninguém", sente-se insignificante e seus sobrinhos tentam melhorar sua auto-estima encomendando um outdoor com a frase "Pato Donald é o cara!". Nesta edição também foi publicada uma trama de Enrico Faccini, "O robô anunciador". Uma letra "H" do fundo colorido dela acabou "vazando" na margem da primeira página da história "Donald é o cara!".

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Para variar os títulos comentados, o gibi de hoje é Margarida (1s) # 167, de dezembro de 1992. A história "O cheiro do sucesso" trouxe os "diretores de comerciais" Francis F. Patola e Stiven Spilpato.

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Um detalhe me chamou a atenção na HQ francesa "Mudança complicada". Aparentemente, o personagem da transportadora que estava no restaurante e chegou a cumprimentar Minnie com a frase "Seja bem-vinda à turma, amizade" era o mesmo que havia se demitido de sua companhia de transportes.

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Será que alguém arriscava fazer essas coisas? :ponder:

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A personagem Glória ganhou traços diferentes na HQ nacional "Mundo dos adultos". Nesta história também vemos o alienígena Issik. Ele volta para casa pois precisava "tomar o ponto de história" de seus pais.

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@Usagi White

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- Seria estranho sair por aí segurando esse brinquedo :vamp: 

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Black Friday: TODOS os quadrinhos Disney, boxes e caixas do site oficial CompreCulturama estão com 40% de desconto, e ainda dá pra pegar frete grátis! :o blackculturamasite.jpg

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Zé Carioca # 561, de agosto de 1962, começa com um remake de uma longa história do Mickey. "Os bandidos de Vila Barranqueira" tem como tema o garimpo e os tempos de faroeste. Devido ao fato da história original ser americana, não podemos solicitar ao Inducks a inclusão dos criativos nomes dos personagens diferentes que aparecem nesta trama: Esmeralda, Bino, Zélio de Barros, Marcondes, Plínio Serra, Atlas Vieira, Chico Torres e Rocha Pedreira. Após não obter sucesso no garimbo, Zé Carioca e Pateta saem para procurar emprego em uma vila e são contratados pela Companhia de Diligências, que não avisa que a dupla estava transportando ouro em sua primeira viagem: "Desculpem, mas eu precisava certificar-me de que vocês não estavam de parceria com os bandidos", argumenta Marcondes.

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Além da dupla com Pateta e da ousada busca de emprego, que não é um comportamento típico de Zé Carioca, outro elemento da HQ que "entrega" o remake é um personagem que consegue deduzir o peso das pessoas. Ele dá "10 [quilos] para o baixinho e 30 para o magriço". Certamente, o "baixinho" tão leve só poderia ser o rato Mickey, e não Zé Carioca. Em outro momento, Zé e Pateta conseguem capturar bandidos, mas a vila para a qual eles foram levados não tinha cadeia, "quanto mais um delegado ou juiz". Os mineiros de Rocha Pedreira são convocados para "construir uma cadeia" na hora, uma situação bem exagerada, já que seria difícil manter os bandidos rendidos por tanto tempo, sem estes estarem presos num lugar fixo.

- Pateta revela que caçava antas:
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- Zé Carioca e Pateta pedem demissão com a colocação pronominal correta:
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- Pateta toca um órgão sem sustenidos e bemóis:
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A história "O patético plano do papai" nos dá uma noção de quanto custava fotografar e revelar uma foto em 1962: 100 cruzeiros, ou seja, quatro vezes o peço de um gibi do Zé Carioca/Pato Donald na época. Seria como algo em torno de 24 reais hoje, considerando nessa analogia apenas o preço de capa do gibi, e não o IPCA do período.

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Ainda nesta edição:

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@Usagi White

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Após entrar no grupo dos Esquilos, ganhei de presente do fundador Divictor o gibi Mickey # 910, de junho de 2018, que é o tema do post de hoje. Fiquei feliz, pois, além de até então não ter esta edição em minha coleção, trata-se do penúltimo rato lançado pela Editora Abril, após 66 anos de publicação ininterrupta. O destaque deste número é "O presente da Academia", anunciado na capa como "Uma história em Veneza". No universo dessa história, os personagens Disney receberam os seguintes nomes (entre parêntesis): João Bafo-de-Onça (Major Holzbein), Mickey (Mic Keys), Minnie (Minnis ou Condessa Minerva) e Pateta (Patt Etis).

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Esta HQ remete aos tempos do Império Austríaco, fundado em 1804 em reação à criação do Primeiro Império Francês por Napoleão Bonaparte. Um personagem revela que a HQ se situa num período que ocorreu 11 anos após a fundação do Império Austríaco. Na ocasião, a cidade italiana de Veneza, até então Sereníssima República de Veneza, havia sido incorporada a este império. Segundo Patt Etis, "neste momento o Vêneto é uma província austríaca". A HQ cita Antonio Canova como "o escultor mais famoso do mundo". Em outra HQ, que saiu em Mickey (Culturama) # 06, lançado em setembro de 2019, é o próprio rato que interpreta o papel de Canova. Falaremos sobre esta outra história amanhã.

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A HQ sobre Veneza menciona o idioma italiano, com "Lotti" sendo o "diminutivo de Carlotta". De fato, o site NostroFiglio.it apresenta como significado do nome Lotti "diminutivo, variante tedesca femminile di Carlo". Esses nomes femininos que partem do masculino "Carlo" e tem como diminutivo Lotti podem ser "Carla, Càrola, Carolina, Carlina, Carletta, Carlotta e Carluccia". Quanto ao português, acredito que ficaria melhor "Podem escolher! Ir embora em silêncio ou serem presos", ao invés de "[...] Irem embora". Não entendi qual é a referência a "Groan" na página 33. Será real a história do presente de casamento dado a Francisco I e Lotti? O final da história também é muito bom.

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"O agito do Egito", por sua vez, aborda os "shabtis", classificados como "estatuetas funerárias egípcias". A HQ trata do deus egípcio Anúbis, pelo qual uma teoria ou lenda afirma que seria um alienígena que não conseguiu voltar para sua terra de origem. "Pra conservar energia pro voo de volta, Anúbis entrou em estado de hibernação, instruindo os shabtis para o acordarem quando a pirâmide ficasse pronta. Antes disso acontecer, o tempo foi saqueado e os shabtis foram roubados. Anúbis dormiu por séculos", conta o roteiro de Carol e Pat McGreal.

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@Usagi White

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Em 30/11/2019 às 01:47, Victor235 disse:

Ainda nesta edição:

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"Ferra no sono" Que esquisito :huh:

Em 28/11/2019 às 21:05, Victor235 disse:

Será que alguém arriscava fazer essas coisas? :ponder:

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Eu até queria fazer essa simpatia do dinheiro, mas dá muito trabalho e eu vou acabar desistindo e gastando as moedas. :P 

 

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As três histórias de Mickey (Culturama) # 06, lançado em setembro de 2019, remetem a alguma coisa do passado. O gibi começa com "Mickio Canova e a Inspiração Poética", trama histórica sobre o escultor Antonio Canova. Um artigo de Gabriella Valera, traduzido para o português, revelou que o autor da HQ, Blasco Pisapia, é da mesma cidade que abrigou uma exposição dedicada a Canova. A história referenciou esculturas famosas desse artista, mas a principal delas não aparece em foto no artigo. 

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Logo no início da HQ, há uma "quebra da quarta parede". Após o narrador perguntar "Mas... como nasceu essa famosa obra-prima?", o personagem Pateta intervém:

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No universo desta história, os personagens Disney receberam os seguintes nomes (entre parênteses): Mickey (Mickio Canova), Pateta (Patevin Hamilton), Clarabela (de cabelos grisalhos, Clarina Barbarigo), Horácio (Cel. Horácio Campbell), Coronel Cintra (Príncipe Cintrov) e João Bafo-de-Onça (João Bafone). Nas referências feitas em estátuas, além das já mencionadas no Inducks, aparecem também Irmãos Metralha (1 deles, na sexta página da história, como Metralhotauro) e Tudinha (na última página da história). Latrique e os tios de Mickey, Tio Miquelino e Tia Topolinda, completam o elenco. Ainda podemos ver referências a locais históricos e museus como Chatsworth House, Hermitage e Galleria Borghese. Em outro momento, um vendedor ambulante anuncia "vôngoles". O espaguete com vôngole (um molusco marinho) é um prato popular na Itália.

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Artigo:
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Apesar dos bons desenhos de Noel Van Horn, "O buraco apropriado" é uma história bobinha, que se utiliza do exagero para fins humorísticos. Além disso, o lugar escolhido por Mickey para cavar não foi selecionado "a esmo", e sim deliberadamente (ao contrário do que sugeria o livro de Pateta, pois o rato havia visto "lasquinhas de ossos" no local). Esta história também remete ao passado, pois mostra uma busca por fósseis de dinossauros.

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"O pequeno cantor", por sua vez, mostra uma ida ao passado, através da máquina do tempo de Zapotec Zarato e Marlin. Assim como na primeira HQ deste número, esta também cita a palavra "terracota", um material constituído por argila cozida ao forno. Na página 60, a frase "As 36 horas estão se esgotando! O limite máximo para voltar ao futuro!" @Professor Inventivo deveria constar num balão de pensamento, e não de fala, pois nesse caso os chineses saberiam o segredo de Mickey, que havia viajado no tempo. Esta HQ diz que a pipa foi inventada na China e era usada para entregar mensagens e objetos. Muitos anos antes das pizzas entregues por drones! Destaque também para Pateta dizendo que "nos exames da escola, oscilava entre o péssimo e o desastre".

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6 horas atrás, Usagi White disse:

Eu até queria fazer essa simpatia do dinheiro, mas dá muito trabalho e eu vou acabar desistindo e gastando as moedas. :P 

Acho que só dava certo em 1993 :rolleyes: 

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Lançado em janeiro de 1987, Almanaque do Tio Patinhas (1s) # 02, gibi que ganhei do Rivaldo para leitura, trouxe uma seleção de histórias muito boa. Com 132 páginas, este almanaque mescla HQs inéditas e republicações. "Um plano magabólico" misturou quadrinistas da França e da Itália. Ao tentar derreter a moeda número um de Patinhas no Vesúvio, Maga diz que a natureza estava ao seu lado, uma vez que uma tempestade estava caindo. Me veio a dúvida: chuva pode provocar certas reações quando cai dentro de um vulcão? Em outra "cena" da HQ foi retratado um horário noturno, com Lua e tudo, mas o céu foi colorizado de azul claro. Pato Donald é muito ingênuo nessa história: mesmo sabendo da existência de "um falso disco voador e um falso extraterrestre encarregado de roubar a número um", o pato não desconfiou de nada e pensou que o robô "extraterrestre" seria "um turista meio enferrujado".

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- Patinhas executa "certos gestos" que servem como senha para abrir um de seus cofres:

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A HQ nacional "O sensitivo" utiliza a expressão "pneu no chão" para se referir a um pneu furado.

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A HQ de código S "Arte moderna, drama antigo" mostra a baronesa Ricarda contracenando com Millard Fillmore Duck, artista "beatnik" que no Brasil foi chamado de "Gilmar Reco, o pintor moderno". Apesar dos personagens zoarem uma música interpretada por uma cantora ("Tem gente que paga ouvir canções assim?"), achei legal a letra "Se amanhã for tão ruim quanto hoje, eu voltarei a viver ontem". Nesta HQ, Patinhas pinta um quadro utilizando tinta azul, verde e vermelha. Contudo, duas páginas depois o quadro aparece em roxo, rosa e azul.

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A tal "rã estrela-negra" da HQ desenhada por Sérgio Lima não existe. Contudo, existe um conceito da física que classifica como "estrela negra" um "objeto gravitacional composto de matéria". A teoria em torno disso seria uma "alternativa teórica ao conceito de buraco negro". Além disso, existe uma personagem do universo DC Comics chamada Estrela Negra (em inglês, ela se chama Blackfire). Também há um filme chamado "Dark Star", cujo nome em português é "Estrela Negra". O filme foi lançado em 1974 e a HQ brasileira é de 1973.

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A HQ "Pedindo Emprego", inédita para a época, mostra Patinhas usando um "bip". Quem não pegou essa época e tem curiosidade em saber como funcionava um "bip" ou "pager" pode assistir a este vídeo:

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A trama "A volta do Fantasma de Notre Dame" faz referência a uma HQ de Carl Barks e já foi tema de diversas discussões no universo disneyano, afinal o homem dos patos parece ter inserido a Catedral de Notre Dame em Patópolis. Quem tem a referida HQ poderá confirmar essa informação aos demais: https://inducks.org/story.php?c=W+US+++60-01

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O quadro aqui destacado saiu com a ausência do nome de Patinhas, ou alguma frase como "senhor está" (não é do scan, está assim na impressão desta edição mesmo). Neste roteiro de Ivan Saidenberg descobrimos que Patinhas pagou cinquenta centavos por seus óculos, em 1910.

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"Essa bruxa não me assusta!" é um clássico de Paul Murry que mostra um "crossover" de Patinhas com a Bruxa Má e o universo da personagem Branca de Neve. Patinhas se mostra bastante cético em relação à magia e diz que "as bruxas são inofensivas" (como se ele nunca tivesse passado apuros com a Maga...). Ao ler essa história, me lembrei que um quadro desta HQ caiu na última gincana dos Esquilos.

- Um dos anões explica porque os sete trabalham na mina:
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A história "Tevê...neno" faz referência ao rei Mitrídates, que tinha medo de ser assassinado. Após seu pai ser envenenado e falecer num banquete, na frente de seus convidados, Mitrídates criou o hábito de beber pequenas doses de veneno diariamente. Apesar de perigoso, o método funcionou (tentaram envenená-lo e o rei, acostumado com a substância, sobreviveu). Posteriormente, a atitude de Mitrídates inspirou a primeira vacina e tornou-se um princípio da Medicina. A "mitridatização" hoje está na base de diversos tratamentos, até mesmo de TOCs e fobias. Vale a pena ler esse artigo: https://medium.com/@hssouza/mitrídates-o-rei-paranoico-que-inspirou-a-primeira-vacina-e-o-tratamento-das-fobias-c0e63238fc21 

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Data de setembro de 2019 a edição Tio Patinhas (Culturama) # 06. O gibi começa com "Os sais auríferos", história na qual Patinhas desmaia e Batista vai atrás de uma nova dose destes sais, que podem conseguir fazer o milionário despertar. O elemento também foi chamado de "remédio" e "tônico". Foi nesta HQ que vi pela primeira vez a palavra "eremitério". A Wikipédia nos conta a origem deste vocábulo: "embora o significado de hoje seja geralmente um lugar onde um eremita vive em reclusão do mundo, o eremitério era mais comumente usado para significar um prédio ou assentamento onde uma pessoa ou um grupo de pessoas vivia religiosamente, em reclusão".

O nariz de Batista ficou excessivamente grande nos traços de Paolo Mottura:

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Este número trouxe duas histórias de Jan Gulbransson e Rob Klein. Gostei do trabalho da dupla, que cria HQs curtas com bom conteúdo e bem articuladas. Os leitores que não curtem muito histórias atuais irão gostar de "Uma questão de centavos" e "Contador me$tre".

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Apesar de estarmos falando de um universo ficcional de quadrinhos, em "Os inquilinos" Patinhas faz uma coisa não recomendada: um acordo com bandidos. Ao ser questionado por Donald ("Como pode confiar nesses bandidos, tio?"), o milionário responde: "Não confio! Mas há interesse recíproco e o plano é bom". O pato se reúne com os Metralhas, que são 12 nesta história, para todos se livrarem de Harry Doninha e seu bando. A trupe era um inconveniente para Patinhas, por serem ladrões, e para os Metralhas, por serem seus concorrentes. Outra coisa arriscada feita por Patinhas foi ter soltado o freio de mão do caminhão em que ele estava amarrado. Apesar disso, o plano deu certo: ele conseguiu frear o caminhão à tempo apenas pisando bruscamente no pedal do freio. Tudo isso ocorreu no cais do porto. Quanto à aliança com os bandidos, só lendo pra saber, já que sempre me pedem para não dar "spoilers".

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Esse número também trouxe três tirinhas, duas da sub-série "Questão de Estilo" e uma da sub-série "Café da Manhã":

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@Usagi White

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23 horas atrás, Victor235 disse:

- Um dos anões explica porque os sete trabalham na mina:
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Vc vai postar isso em algum lugar? Quero mostrar para os pessoal do grupo de animações.

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1 hora atrás, Usagi White disse:

Vc vai postar isso em algum lugar? Quero mostrar para os pessoal do grupo de animações.

Fique à vontade para usar :joinha: 

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