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QUADRINHOS & GIBIS


Victor235

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Em um leilão do Marcelo Rodrigues, adquiri o Almanaque Disney # 381, um número que eu ainda não tinha desta última leva. O gibi começa com uma boa história de código estranho (XU GEM). "Pato das Profundezas" foi produzida nos Estados Unidos e traz alguns elementos barksianos. No início da história, Pato Donald, que estava folgado e sem disposição para ajudar seus sobrinhos, foi chamado por eles de "Tio Água-Viva". Depois, o pato faz um tour em um submarino com um número bem peculiar em sua vida: "SS 313".

Em um quadro, Pato Donald diz que deve "estar com o mal da descompressão". A doença de descompressão, também conhecida como "DD", "mal dos mergulhadores" ou "mal da descompressão", segundo a Wikipédia, "descreve uma condição resultante de gases dissolvidos que saem da solução e se tornam em bolhas dentro do corpo em uma despressurização. A DD normalmente se refere a problema resultantes de ambientes subaquáticos (por exemplo: durante uma emersão), mas pode ocorrer em outros eventos de despressurização, como trabalhar em uma ensecadeira, voar em uma aeronave não pressurizada e atividades espaciais fora do veículo". Rara nos dias de hoje, a doença apresenta sintomas como a formação de bolhas no corpo, dores, coceiras, sensação de pequenos insetos se arrastando sobre a pele, inchaço, humor inexplicável e inconsciência.

Segundo o Inducks, a lista de aparições da história "Arqueólogos em confronto" está "incompleta". Contudo, os únicos personagens que aparecem nela são Indiana Pateta e este professor que aparece desde a primeira página. Ele tem nome próprio? https://inducks.org/story.php?c=I+TL+3219-5

Em seguida, vemos uma história da sub-série "Grandma Duck Mysteries" (outra delas saíram recentemente em "Aventuras Disney", da Editora Culturama). A proposta de se colocar elementos de histórias policiais nos quadrinhos é boa, porém as soluções aqui mostradas são um pouco óbvias. Saquei de primeira nesta HQ também. No Inducks, não cadastraram os nomes originais dos personagens Xerife Porcino @Antonio Felipe e Hank. Porém, Stella Curfew (Estela Dina) foi incluída.

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"Fome Zero" não foi uma história inédita, tendo sido publicada originalmente em 2003 (PD # 2259). Sonny e Sr. Phelps tem os mesmos nomes em inglês e em português e foram mencionados no Inducks. Por outro lado, Comissário Cidão, Signor Frenelli e Marta Simplício não poderão ser adicionados. Esta última é uma loira de cabelos curtos. Talvez o tradutor quis fazer uma referência indireta à Marta Suplicy em seu nome. A tradução da história também usou o termo "maricas".

Fechando a edição, uma HQ da série "A História Segundo Mickey", "La Ville Lumiere". Na trama, João Bafo-de-Onça aparece como Jean Le Baff, Mickey como Monsieur Mickey e Pateta como Patetoir. História com referências legais a artistas francesas, à Torre Eiffel e à chegada da câmera fotográfica. Aliás, na vida real o engenheiro Gustave Eiffel teve alguma relação pessoal com o pintor Pierre-Auguste Renoir? Na paródia, Patetoir chegou a dizer que recebeu "2 quilos de mortadela como adiantamento" por um trabalho.

Na seção de cartas, um leitor perguntou sobre a chance de ser publicada a segunda HQ italiana da Pata Lee. Responderam que "ela deve ser publicada no Brasil em 2018". De fato, ela saiu no próximo número do "Almanaque Disney", o #382, lançado em março de 2018.

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Editado por Victor235
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Ao ler as edições de número #06 da Editora Culturama, deveria ter começado pelo título Aventuras Disney. Este número está muito bom. Pela primeira vez no Brasil, foi publicado um capítulo da sub-série "Le storie della Baia" (As Histórias da Baía). Um artigo que inclui uma entrevista do roteirista Alberto Savini contextualizou essa série "marítima", que concentrou-se em personagens secundários. A despeito de seu traje de marinheiro, Donald ficou de fora da saga. Deste modo, as HQs foram uma oportunidade de Capitão Mobidique e Peninha contracenarem com Azimuth (Azimute Van Quac), Sagola (Escota), Wang, Nina, Isidor (Isidoro), Trippa (Moela) e Lazy Jack (Pachola), que, segundo o roteirista, recebeu o "semblante" do mestre Disney Carlo Chendi. Também aparece um personagem chamado Saulo, que ao contrário dos demais não foi adicionado ao Inducks.

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Savini revelou que "existem argumentos [desta série] que ainda não foram roteirizados". Vinte histórias foram finalizadas, e espero que a Culturama siga a publicação delas em "Aventuras Disney". Após a entrevista, foi publicada a HQ "Intriga em Portoquac", produzida em 2001 (talvez por isso o roteirista tenha utilizado "CDs de efeitos sonoros" para sentir-se num ambiente marítimo, ao invés de procurar áudios e vídeos na internet). Portoquac seria a cidade do Capitão Mobidique. Gostei muito do "andamento" da história, ou seja, como ela vai sendo introduzida e como seus personagens vão sendo apresentados ao público. A colorização também ficou muito boa.

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"O segredo de Rishai-Yu-Lin" faz parte da sub-série "L’album fotografico di Indiana Pipps" ("O Álbum de Fotografias do Indiana Pateta"). A ideia é a mesma da série "Álbum de Fotos" tradicional. Nesta história, Chiquinho e Francisquinho chamam Indiana Pateta de "tio". A foto que os sobrinhos do Mickey veem no álbum, porém, apresenta diferenças na segunda página da história. Algo não correto passa despercebido nesse roteiro: a fim de realizar uma "descoberta histórico-científica", Indiana Pateta simplesmente invade uma casa. As palavras "riquixá" e "transceptor" integram o vocabulário dessa história.

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Em 18/11/2019 às 22:11, Victor235 disse:

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Foi um tanto engraçado, mas fiquei com pena da Margarida.

Em 20/11/2019 às 21:46, Victor235 disse:

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Verdade parece que colocaram uma proteção no pescoço dele ou ele tirou parte das penas.

 

Em 25/11/2019 às 19:22, Victor235 disse:

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Da-lhe Margarida! 

Em 05/11/2019 às 22:39, Victor235 disse:

- O que dizer desta tomada redonda sem pinos?
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Acho que já vi um desses em desenhos americanos como Tom e Jerry.

Em 05/11/2019 às 22:39, Victor235 disse:

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 "Sinto que não valho nada!":lol:

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3 horas atrás, Usagi White disse:

Verdade parece que colocaram uma proteção no pescoço dele ou ele tirou parte das penas.

Parece que ele quebrou o pescoço e engessaram.

3 horas atrás, Usagi White disse:

Da-lhe Margarida! 

Fica de troco pela luta de boxe :P 

3 horas atrás, Usagi White disse:

Acho que já vi um desses em desenhos americanos como Tom e Jerry.

Bem estranha essa tomada.

Editado por Victor235
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A história "Mummy Case Caper", estrelada por Donald, nunca foi publicada no Brasil. Contudo, um remake com o nome "A múmia do museu" saiu em Zé Carioca # 541 (1962) e, dentre outras republicações, foi republicado em Zé Carioca # 2312, lançado em junho de 2007. Na ocasião, o brasileiro Jorge Kato não foi creditado, apenas os artistas ligados à HQ original (cujo roteirista é desconhecido), Tony Strobl e John Liggera. Por ser uma versão de uma trama estrangeira, não solicitarei ao Inducks a inclusão do personagem parodiado "Espilbergue".

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"Uma coisa do outro mundo", desenhada por Waldyr Igayara de Souza, é uma das poucas HQs nacionais em que podemos ver o personagem João, proveniente das tiras clássicas do Zé Carioca. Foram publicadas apenas 10 histórias com este personagem no Brasil. Na Holanda, por exemplo, foram 42. Nesta trama nacional, João prega uma peça em Zé Carioca, disfarçando-se de "Roboerto", robô que teria vindo de outro planeta. Numa das falas do personagem, usaram uma citação integral de um dicionário. Jogando "monométrico" no Google, aparece exatamente a mesma definição dada por João nos anos 60: "Diamante: mineral monométrico, carbono puro, a mais dura e brilhante das pedras preciosas".

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"Operação Marajá" mostra um caso de contrabando de aves, no caso, papagaios. Apesar de serem personagens antropomórficos, Zé Carioca, Zico e Zeca são raptados por Zecão e seu comparsa. A história faz certas críticas ao comportamento "malandro" de alguns brasileiros. Zé Carioca diz: "Eu sabia que tinha nascido no lugar certo! Só mesmo nesta terra maravilhosa meu talento podia ser reconhecido!". Apesar do alerta de seus sobrinhos ("Que trabalho é esse que pega um trambiqueiro como referência?"), Zé Carioca se vê tentado por uma falsa proposta de trabalho fácil e acaba contrabandeado junto com outras aves.

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Na seção de cartas, um leitor perguntou sobre parentes menos recorrentes de Zé Carioca e a redação respondeu lembrando do Coronel José do Engenho e Zé Lusitano.

Ainda nesta edição:

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• Genoveva the talking hen
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Em maio, encontrei intacto em uma banca, sem ser de fruto encalhes que retornam às prateleiras, o Almanaque Disney # 383, lançado em abril de 2018. Como este é um dos números desta nova fase que eu ainda não tinha, o comprei.

O gibi começa com "O agitador", mais uma daquelas histórias do Superpato com código D, feitas em parceria com desenhistas italianos. Na página 4, Superpato, que estava usando uma luva na mão direita, dá um soco em Feiticeiro Sônico usando a mão esquerda. Na trama, Donald fica preocupado quanto à manutenção da popularidade do Superpato.

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Aparecem personagens cujos nomes são trocadilhos: Vítor Mento e Tomé Lieiro. Segundo o "Dicionário Informal", "melieiro" é uma expressão que indica alguém "que adula por interesse, bajulador, labioso, melífuo". O personagem tem o poder de persuadir outras pessoas quando fala e tenta convencê-las de que na verdade Superpato colocaria a cidade de Patópolis em risco.

Esta é mais uma história cuja tradução confundiu um pouco os locais de representação política. O prefeito de Patópolis (chefe do Poder Executivo local) aparece trabalhando na Câmara Municipal (sede do Poder Legislativo). Depois, diz que "o conselho votou". Se o termo original era "councilor", poderia ser traduzido como "vereador".

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Em "Mito fora do rito", Indiana Pateta cita os "sherpas". Trata-se de uma etnia da região montanhosa do Nepal. Os sherpas são conhecidos por ajudar montanhistas no Himalaia.

O destaque desta edição é a longa "O tio da América", história em que Mickey não aparece como protagonista. A trama traz diversos personagens diferentes e mostra uma investigação de Salvo Topalbano, em português Comissário Ratalbano, personagem que aparece em três histórias. Uma boa estratégia da edição do almanaque foi citar em notas de rodapé Disney Especial (2ª série) # 206 - Os Policiais , gibi que republicou o primeiro encontro do comissário com o Mickey. Contudo, também citaram "Em breve, mais uma incrível aventura do Mickey ao lado do Comissário Ratalbano... em Mickey # 910". O gibi foi cancelado pela Abril e a história remanescente permanece inédita no Brasil: https://inducks.org/story.php?c=I+TL+3223-1

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A história cita a abertura da confeitaria Zu' Ninu. Apesar de ser outro tipo de alimento, será uma referência à Churrascaria Zunino, de Santa Catarina? Talvez esse nome veio da história italiana e não tenha nada a ver com a churrascaria. Outra referência pode estar contida no modelo de um cofre arrombado por Bafo, "Stevenson & Glenn". A propósito, nesta história o comissário faz um acordo com Bafo, um bandido, e ainda revela estar ciente de estar fazendo algo "um pouco ilegal". Ratalbano diz: "Cedo ou tarde, você prestará contas outra vez pra lei, e o coronel vai se lembrar desse favor". Ou seja, iriam amenizar eventual futura punição ao bandido.

Esta história cita alguns pratos da cozinha italiana, como "cubbaita", "caponatina", "mostazoles" e "cannoli".

Por fim, mais uma carta do Jonas:

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Em 11/11/2019 às 20:55, Victor235 disse:

Prof. Ludovico de frente ao espelho:
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:lol: Isso que eu chamo de autoestima elevada.

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NOTÍCIAS

Enfim li O Grande Almanaque Disney # 01, lançado em abril de 2019 pela editora Culturama. O design gráfico da edição está muito bonito e a impressão é de alta qualidade. As histórias também foram bem selecionadas e há artigos contextualizando-as. Confira abaixo minha análise completa desta edição!

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O almanaque começa com "O inversor gravitacional", HQ longa de Francesco Guerrini, que esteve recentemente no Brasil. Na trama, Patinhas tenta extrair esmeraldas do subsolo do Parque Nacional de Patostone. Após Donald descobrir, por acaso, uma mina dentro do parque, Patinhas consegue uma "permissão de recolher detritos espeleológicos" para, segundo suas próprias palavras, "contornar a lei". O pato utiliza uma invenção de Pardal para recolher os minerais. Porém, os Metralhas, que aqui são seis, descobrem o invento e armam um plano.

Apesar de não estar mencionado no Inducks, Postalino aparece nessa história, na página 27. Nas páginas 10 e 23, podemos ver alguns "rastros" na colorização de reflexos de esmeraldas e na roupa de Prof. Pardal. Por falar em reflexo, na página 17 Donald se olha num espelho e vê sua camiseta ser refletida na cor azul. Esse recurso é um padrão utilizado pela Disney. Nos quadrinhos, a roupa do pato é preta, mas mostra-se azul quando refletida por espelhos, vidros e quando fica exposta sob forte luz.

Apesar de ser dinamarquesa, "A volta do Pato Zampata" foi produzida com 3 tiras por página. "O Grande Almanaque Disney" também se destaca pelos seus artigos, uma iniciativa muito boa da Culturama. Neste volume há uma entrevista inédita com Francesco Guerrini, um artigo sobre o Esquálidus e a tradução de uma entrevista com Casty e Massimo Bonfatti. Gostei da resposta de Casty sobre uma eventual nova continuação de "Tudo isso aconteceu amanhã": "Quem sabe... Trabalhar com Massino é sempre uma honra e um prazer. Enquanto isso, vamos aproveitar o que está acontecendo hoje!".

Apesar de mencionada como "Tudo isso aconteceu amanhã", a sequência de Casty foi publicada com o nome "Tudo isto aconteceu amanhã". Na trama, o roteirista mostra novamente sua habilidade para misturar eventos do passado, do presente e do futuro. Os diversos pontos do roteiro são muito bem amarrados e vão fazendo sentido ao longo da HQ. A narrativa também tem ares de distopias como "1984". No tempo futuro dominado por Bafo, porém, nem foi necessária a instalação de "teletelas" para a observação dos cidadãos. Por aqui, a própria tecnologia acabou dominando a vida das pessoas, que faziam questão de comprar seus "jugológios", uma espécie de relógio que lhes orienta tudo o que devem fazer (e os observa o tempo todo).

Pateta acaba sendo mais racional que os demais patopolenses: "Poxa, Mickey! Tem certeza de que quer ter no pulso uma coisa dessas? Dizem que isso pode espionar seus movimentos e suas conversas". O personagem, porém, acaba sendo forçado a utilizar um jugológio após Mickey ganhar um de brinde, enquanto os demais habitantes o compraram por conta própria. Logo no prólogo, Bafo explica o plano: "Se tivesse imposto por lei que todo cidadão teria que usar um bracelete dia e noite, seria acusado de querer controlá-los, mas, ao criar um símbolo de status por duas mil patacas, eles fazem fila pra comprar um". Todavia, há um "furo" conveniente no roteiro: quando Mickey e Minnie do presente explicaram seus planos aos seus homólogos do passado, o jugológio deles não monitorou suas falas, apenas a localização.

A provável inspiração orwelliana não para por aí. Assim como as "teletelas" de "1984", a televisão da casa de Minnie, que transmitia mensagens de Bafo, não poderia ser desligada por ela. No romance de George Orwell, a transgressão mais perigosa era não seguir o "duplipensamento". Na HQ, "contrariedades" assumem um sentido análogo. Assim como Winston Smith, Mickey começa a bolar uma forma de se livrar desta sociedade após se encontrar com sua companheira em um local secreto, que não era vigiado pelas telas. No livro, o local era uma espécie de antiquário. No gibi, uma biblioteca abandonada (local igualmente bastante significativo).

A história não é uma paródia a "1984" e a narrativa segue caminhos diferentes, mas não pude deixar de notar essas referências que, ainda que indiretas, foram inseridas e misturadas a outros elementos. Casty é genial em seus roteiros. A HQ ainda nos faz refletir sobre a tecnologia e o uso da internet. Mickey e Minnie do passado estranham ao ver o uso excessivo das redes ("este é um futuro realmente maluco!") e pensam que, se não fosse a influência de Bafo, a internet só seria usada para coisas sérias como o compartilhamento do conhecimento. O "Er... claro..." de Mickey do presente mostra que, mesmo sob nossas próprias escolhas, muitas vezes a internet não é utilizada para seus fins mais nobres.

O elemento que resolveu a saga em sua conclusão também foi muito bem bolado, mas não darei spoilers. Ao longo das páginas, há ainda referências a Tom Cruise ("Ratom Cruise") e Walt Disney. Quando Pateta do passado atende a uma ligação de Pateta, Mickey lhe dá uma bronca: "Deixe de ser bobo! É um safado imitando a gente! Fale grosso com ele!", no que Pateta responde na ligação "Pateta, é? Pois aqui é o Walt Disney!". Também há vários "cameos" de personagens da turma do Mickey na página 191. Uma HQ completa, mais um trabalho digno de elogios criado por Casty e Massimo Bonfatti. Que venha o próximo GADCL!

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Renato Canini encontrou uma solução curiosa para um roteiro de Júlio de Andrade em "Capitão Zé" (Zé Carioca # 1235, de julho de 1975): o capacete que permite que Nestor viaje pelo espaço foi moldado de forma a comportar seu bico.

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Em "A loja de brinquedos", não ficou claro se Patinhas saldou a dívida de seu sobrinho Donald, que doou brinquedos de sua loja para crianças. O pato foi despedido, mas depois foi recompensado pelo prefeito de Patópolis. Sendo assim, voltou a ficar empregado, mas não sabemos se Patinhas continuou pensando em cobrá-los pelos brinquedos mesmo após a repercussão positiva da doação.

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Ao contrário das demais HQs desta edição, "Luta livre" nunca foi republicada. A história cita uma câmera com "teleobjetiva", estrutura de grande distância focal na qual o comprimento físico da lente é menor que a distância focal.

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"A ameaça dos monstros" é estrelada por Morcego Vermelho. Para contrastar com a cor de fundo, em um quadro um Metralha foi colorizado com roupas azuis. No último quadro, podemos ver um cartaz de cinema com os dizeres "Hoje: A Invasão dos Monstros - com o terrível Ivan".

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Apesar desta propaganda, a edição comemorativa de 25 anos do Pato Donald (lançada em 1975) não trouxe "as histórias mais antigas do Pato Donald", e sim clássicos de Carl Barks.

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Em 14/11/2019 às 21:27, Victor235 disse:

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:woot:<3

Em 27/10/2019 às 01:50, Victor235 disse:

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:lol: O último quadrinho é ótimo! 

Em 27/10/2019 às 01:50, Victor235 disse:

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QUINZE ANOS DE NOIVADO!! NOSSA! Mas eles moram juntos e ela faz comida para ele?? Que espécie de noivado é esse? 

Em 27/10/2019 às 01:50, Victor235 disse:

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Aulas de violino por telefone?! :lol: Ri muito.

Em 29/10/2019 às 22:24, Victor235 disse:

O que será esse objeto acoplado no carrinho de brinquedo que estava no baú de lembranças do Amadeu?
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É o controle remoto, há alguns carrinhos assim ainda, veja:

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NOTÍCIAS

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Durante as comemorações da Páscoa em 2008, a Editora Abril lançou Zé Carioca # 2321. Em "O Espírito Pascoalino", o bico de Zé Carioca ganhou uma colorização com gradiente, indo do laranja ao amarelo. Para criar um ovo de Páscoa, Zé Carioca pede que Nestor providencie um "bolão", estilo aquelas bolas de parque. O urubu trouxe uma bola na cor marrom, que depois serviu de molde para o ovo de chocolate, cuja cor é marrom. Acredito que o colorista se confundiu: deveria ter pintado a bola de outra cor e somente o ovo de marrom. Nesta história, descobrimos que Pedrão já trabalhou em uma padaria.

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O clássico de Jorge Kato e Waldyr Igayara de Souza "O dia dos larápios" foi republicado nesta edição. Porém, adaptaram o trecho em que Zé Carioca dizia que ia "parar um pouco nesse motel". O balão foi trocado para "vou parar pra reabastecer o caminhão... e o meu estômago também". Por outro lado, a placa "Distribuidora Abril" foi mantida em um prédio. Há ainda uma citação à cidade de Maleitópolis. Segundo Patinhas, "o lugar não era muito bom pra saúde antigamente, daí o nome". "Maleita" é sinônimo de "malária". 

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"Papagaio ou Peão?" tem o rodeio como tema. A história parodia cantores sertanejos na figura de "Zezé Di Leonardo & Daniel Xororó". Também aparece o touro Arrasa-Peão. Em um quadro, foi utilizado um efeito azul para preencher a silhueta dos personagens da turma. Essa história também foi publicada duas vezes na Itália e outras duas em Portugal.

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Em 09/12/2019 às 16:43, Usagi White disse:

QUINZE ANOS DE NOIVADO!! NOSSA! Mas eles moram juntos e ela faz comida para ele?? Que espécie de noivado é esse? 

Praticamente um casamento. O tempo de "noivado" é justamente uma brincadeira em relação a isso.

Em 09/12/2019 às 16:43, Usagi White disse:

É o controle remoto, há alguns carrinhos assim ainda, veja:

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No Face, falaram que era um carrinho com telefone :lol: 

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15 horas atrás, Victor235 disse:

Praticamente um casamento. O tempo de "noivado" é justamente uma brincadeira em relação a isso.

Exatamente. Moram juntos e não se casaram? Casamento moderno? :P 

15 horas atrás, Victor235 disse:

No Face, falaram que era um carrinho com telefone :lol: 

Sim, inicialmente eu também pensei, afinal se parece muito com um desses aqui:

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Sobre a capa branca de Zé Carioca # 2215, lançado em outubro de 2002, podemos ver um código de barras com fundo amarelo. A republicação de "A Escolinha da Rosinha" aposentou o antigo logotipo dos anos 90 que provavelmente era uma referência ao programa "Escolinha do Golias". Compare:

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Na sexta página da história, há uma pequena referência ao Mickey. Zé Galo lê uma revista que tem uma ilustração do personagem na capa. Confira agora quais são as demais HQs que compõem esta edição:

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- A cara de pau de Zé Carioca:
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