Assisti o sexto episódio. Minha análise (recomendo ler depois de ter visto o episódio porque tem alguns spoilers):
O sexto episódio foca principalmente nos conflitos de Chespirito com sua família à medida que o trabalho e o sucesso vão tomando mais o tempo dele. E por falar em família, Chespirito tem duas: uma composta por sua esposa Graciela e seus seis filhos; a outra formada pelos seus colegas de elenco e da emissora. Ambas têm conflitos, mas os da primeira família se sobressaem nesse episódio.
Antes da série ser lançada, havia uma expectativa de que seria mostrado Chespirito traindo a Graciela com a Florinda/Margarita. Essa expectativa aumentou após um dos trailers, quando saiu aquela imagem da Graciela vendo uma marca de batom na bochecha do Chespirito. Eu e acredito que 99,9% das pessoas que viram o trailer imaginaram que aquela cena seria justamente a da traição com a Florinda. E nesse episódio, descobrimos que não é! (Alerta de um spoiler a seguir): O episódio coloca que Graciela imaginou que Chespirito teria traído ela, sem que ele tivesse realmente o feito. Para quem esperava ver o Chespirito traindo a Graciela com a Florinda/Margarita, isso acaba sendo um balde de água fria. Mas, parando para pensar, faz sentido terem colocado assim: se mostrassem Chespirito traindo explicitamente a Graciela com a Florinda/Margarita, a Florinda poderia processar os produtores da série. Fazer assim foi a melhor forma de evitar um possível processo. Falta ver como isso vai se desdobrar nos próximos episódios.
Outra coisa que o episódio causa frustração é que algumas partes são muito resumidas, a tal ponto que causa pouco impacto. Por exemplo: o tiro na mão, que o Chespirito levou durante uma das gravações. Poderiam ter mostrado mais como ocorreu. Poderiam ter feito um momento dele gravando e de repente a arma dispara...em vez disso, só vemos o momento posterior ao tiro e ele sendo socorrido, tudo muito rápido, não dá tempo de sentir o medo e a preocupação daquele momento. A saída e volta da Maria Antonieta ao elenco também foi muito rápida, quase não deu para perceber a saída dela de tão rápido que foi. Além disso, a série colocou que a Maria voltou ao programa apenas por saudade do grupo, o que não foi exatamente que ocorreu na vida real. Tudo bem, isso ainda passa, o que achei chato é que a saída e volta dela foi rápida demais.
Um ponto positivo do episódio é o conflito em torno do disco que o elenco gravou, com o Carlos Villagrán/Marcos Barragán cheio de estrelismo e causando problema novamente. Mas falta algo. Sinto que falta uma cena do Chespirito dizendo para o Carlos/Marcos: “você não pode fazer isso porque o Quico é um personagem meu, não seu!”. Mas pode ser que aconteça nos próximos episódios, vamos ver.
Outro ponto positivo é vermos o namoro do Carlos com a Florinda/Margarita e o início do namoro dela com o Enrique Segoviano/Mariano. Embora esses fatos também sejam rápidos, foi o bastante para a série.
Esse episódio teve uma cara de novela, saindo um pouco do estilo dos outros cinco episódios. Mas gostei!
Enfim, resumindo: esse episódio frustra em alguns momentos, mas é um bom capítulo. E a dublagem me agradou. De todos os episódios, esse foi o mais bem dublado até agora.
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