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https://canaltech.com.br/android/google-finalmente-lanca-o-play-pass-no-brasil-confira-o-preco-175860/

O Google anunciou a chegada do Play Pass no mercado brasileiro.

Trata-se de um programa que lhe permite usufruir ilimitadamente de um vasto catálogo de jogos e apps pagos, arcando com uma mensalidade de R$ 9,90 (ou uma anuidade de R$ 89,90 caso o usuário prefira uma cobrança anual).

Dentro do catálogo do Play Pass, constam títulos como Sonic the Hedgehog Classic, Star Wars : Knights of the Old Republic, Stardew Valley, Terraria, This War of Mine e Monument Valley 2. Novidades serão adicionadas mensalmente.

 

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  • 4 semanas depois...
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https://www1.folha.uol.com.br/tec/2021/01/funcionarios-do-google-criam-sindicato-nos-eua.shtml

Mais de 225 engenheiros e outros trabalhadores do Google formaram um sindicato.

A criação de um sindicato é coisa rara no setor de tecnologia, que há muito tempo resiste aos esforços para organizar sua força de trabalho.

A decisão segue a crescente demanda cada vez mais firmes de trabalhadores do Google por reformas nas normas da empresa quanto a remuneração, assédio e ética.

O novo sindicato, chamado de União dos Trabalhadores da Alphabet, por conta do nome da empresa controladora do grupo, Alphabet, foi organizado em segredo durante quase um ano, e elegeu sua liderança no mês passado.

A organização se afiliou ao sindicato CWA (Communication Workers of America), que representa trabalhadores de telecomunicações e mídia nos Estados Unidos e no Canadá.

Mas diferentemente de um sindicato tradicional, que exige que os empregadores negociem contratos coletivos de trabalho, a nova organização é uma “união minoritária”, que representa apenas uma fração dos 260 mil empregados e prestadores de serviços de tempo integral na companhia.

Chewy Shaw, engenheiro do Google em San Francisco e vice-presidente do conselho de liderança do sindicato, disse que a organização era um instrumento necessário a fim de pressionar os gestores, para que os trabalhadores possam forçar mudanças nas práticas trabalhistas.

“Nossos objetivos vão além de questões como a da remuneração. Temos causas muito mais amplas”, ele disse. “E vivemos um momento em que um sindicato é a resposta a esses problemas”.

Em resposta, Kara Silverstein, diretora de operações de pessoal do Google, disse que “sempre trabalhamos com afinco para criar um ambiente de trabalho positivo e compensador para nossa força de trabalho. E nossos trabalhadores evidentemente têm direitos trabalhistas que apoiamos. Mas, como sempre fizemos, continuaremos a nos engajar diretamente com todos os nossos empregados”.

O sindicato deve criar tensões entre os engenheiros do Google, que trabalham no desenvolvimento de carros autoguiados, inteligência artificial e sistemas de buscas na internet, e a direção da companhia.

A União dos Trabalhadores da Alphabet, que representa empregados radicados no Vale do Silício e em cidades como Cambridge (Massachusetts) e Seattle, oferece proteção e recursos aos trabalhadores que aderirem. Aqueles que optarem por se tornar membros contribuirão com 1% de sua remuneração ao sindicato, para bancar seus esforços.

Embora não tenha o poder de negociar contratos coletivos de trabalho, a União dos Trabalhadores da Alphabet pode usar outras táticas a fim de pressionar o Google a mudar suas normas, disseram especialistas em questões trabalhistas. As uniões minoritárias muitas vezes realizam campanhas de pressão e fazem lobby junto a órgãos legislativos ou regulatórios a fim de influenciar os empregadores.

 

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  • 8 meses depois...
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https://valor.globo.com/empresas/noticia/2021/09/29/google-anuncia-novos-recursos-no-mecanismo-de-busca-incluindo-compras-on-line.ghtml

O Google anunciou nesta quarta-feira avanços em seu mecanismo de buscas que incluem mais facilidade para compras on-line, além de novidades no serviço de localização.

A atualização no Google Shopping permite, por exemplo, que o consumidor encontre lojas por perto que têm o produto desejado em estoque.

"O sistema é capaz de entender informações de diversos formatos, como textos, sons e vídeos, simultaneamente", disse Pandu Nayak, vice-presidente de buscas do Google.

 

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  • 7 meses depois...
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O Google apresentou detalhes do Android 13 durante o Google I/O, maior evento da empresa em 2022.

A nova versão do sistema operacional aposta na continuidade do design colorido, trazido em 2021, e na conexão com diversos aparelhos inteligentes. 

Com o Android 13, o Google espera resolver problemas de tamanho, resolução e acesso de mais de 20 aplicativos selecionados para tablets, como YouTube e Google Message. Além disso, a empresa vai adicionar uma barra de tarefas para que o usuário possa usar a função multitarefas de forma mais ágil. 

Fonte : https://link.estadao.com.br/noticias/empresas,android-13-google-lanca-novo-sistema-para-celulares,70004062789
 

 

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  • 1 mês depois...
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O Google anunciou nesta quarta-feira o lançamento de uma nova interface para o Gmail.

A partir de agora, as seções "Chat" e "Meet" serão mostradas no painel lateral por padrão.

Antes, ambas as opções tinham que ser ativadas manualmente.

Os usuários que quiserem retornar ao visual clássico do Gmail terão que optar pela versão anterior. 

"A partir de hoje, usuários selecionados verão a nova experiência do Gmail por padrão, mas ainda terão a opção de reverter para o Gmail clássico por meio do menu de configurações. À medida que continuamos a lançar essa nova experiência, a nova visualização do Gmail também estará disponível para usuários que desejam ativá-la por meio das configurações rápidas", disse a empresa em um post.

O Google disse também que vai trazer uma opção no menu de configurações rápidas para o usuário desativar o Chat ou o Meet, caso queira ocultar rapidamente as seções com as quais não interage.

Atualmente, essa alternância está localizada em Configurações > Bate-papo e reunião.

Fonte : https://epocanegocios.globo.com/Tecnologia/noticia/2022/06/gmail-lanca-nova-interface-e-recursos-para-o-meet-confira-mudancas.html

 

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  • 1 mês depois...
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A lista de empresas de tecnologia que têm demitido funcionários neste ano é grande e crescente : LinkedIn, Meta, Oracle, Twitter, Nvidia, Snap, Uber, Spotify, Intel, entre outras.

Agora parece que chegou a vez do Google começar anunciar os seus cortes de pessoal, após continuar suspendendo novas contratações.

O problema é que os executivos da empresa decidiram colocar nos próprios empregados a responsabilidade pelas demissões.

De acordo com o Insider, que entrevistou funcionários da empresa na semana passada, seus chefes estão pedindo para que eles aumentam sua produtividade, pois, se os próximos resultados trimestrais continuarem ruins, “haverá sangue nas ruas”.

Alguns integrantes do departamento de vendas do Google Cloud afirmaram à publicação que a liderança sênior explicou que, antes da avaliação do terceiro trimestre, a empresa está preparando um “exame geral da produtividade de vendas e da produtividade em geral”.

Segundo o The New York Post, o CEO do Google, Sundar Pichai, já havia afirmado, em uma reunião geral no final de julho, que eles precisavam melhorar o seu foco e produtividade, devido a "fortes ventos econômicos contrários" que causariam um aperto generalizado no setor de tecnologia em geral.

O alerta veio depois que a Alphabet, a controladora do Google, anunciou seus resultados do segundo trimestre do ano. Embora o crescimento da receita — de 13% em relação ao ano anterior — tenha sido considerado sólido pela empresa, obviamente foi bem inferior ao crescimento verificado no mesmo período do ano passado, que chegou a 62%.

Sundar Pichai disse a publicação americana que irá pedir sugestões aos seus funcionários sobre formas de obter melhor resultados no curto prazo, pois "há preocupações reais de que nossa produtividade como um todo não esteja onde precisa estar para o número de funcionários que temos".

Fonte : https://www.tecmundo.com.br/mercado/243439-google-chefes-alertam-demissoes-prometendo-sangue-ruas.htm

 

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  • 2 semanas depois...
NOTÍCIAS

O Google está lançando um novo design para o Gmail.

Entre as mudanças estão um menu à esquerda para acessar rapidinho o Chat, o Spaces e o Meet.

O Google diz que a medida visa simplificar o acesso a diferentes ferramentas – como o de mensagens instantâneas ou o serviço de videoconferência da empresa – a partir da caixa de entrada do Gmail.

As maiores mudanças no seu Gmail não vão acontecer de forma automática – você terá que ir atrás delas.

Para adicionar as mensagens instantâneas do Chat, os espaços de colaboração do Spaces ou as chamadas de vídeo do Meet ao novo menu à esquerda, abra sua caixa de entrada do Gmail em um navegador e clique no ícone “Configurações” no canto superior direito. Em “Apps no Gmail”, selecione “Personalizar”. Escolha quais aplicativos deseja adicionar e, após recarregar a página, eles aparecerão no menu à esquerda junto com a Caixa de Entrada e o Spaces.

O Google também disse que está adicionando um novo recurso conhecido como “search chips” à caixa de entrada do Gmail. São botões que ajudam a refinar a pesquisa quando se está procurando por uma mensagem ou anexo específico. O recurso aparece ao lado das setas de “anteriores” e “próximas”, na parte superior da caixa de entrada.

Fonte : https://www.estadao.com.br/link/cultura-digital/o-gmail-esta-de-cara-nova-veja-como-utilizar-os-recursos/

 

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  • 1 mês depois...
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O Google Stadia, serviço de cloud gaming do Google, será encerrado.

A plataforma, que é focada em jogos na nuvem, será oficialmente encerrada no dia 18 de janeiro de 2023.

Além disso, o Google reembolsará todos os jogadores que adquiriram o Stadia, jogos e conteúdos extras do serviço pela loja Google Store. Os reembolsos estão previstos para acontecer até metade do mês de janeiro de 2023.

Fonte : https://jovemnerd.com.br/nerdbunker/google-stadia-encerrado-em-2023/

 

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  • 4 semanas depois...
NOTÍCIAS

O ESTADO DE S.PAULO

A receita do Google foi de US$ 69,1 bilhões no 3º trimestre de 2022, ante US$ 65,1 bilhões no mesmo período de 2021.

O Google, controlado pela Alphabet, desapontou investidores ontem ao apresentar balanço financeiro referente ao terceiro trimestre deste ano. Depois de apresentar o documento, as ações da empresa recuaram quase 6% após o pregão da Bolsa americana. Os números apontam para uma desaceleração no Google.

O lucro líquido do Google encolheu de US$ 18,9 bilhões para US$ 13,9 bilhões no ano.

No mercado de anúncios, principal negócio do Google, a plataforma de vídeos Youtube registrou encolhimento na comparação anual, totalizando US$ 7,07 bilhões, abaixo dos US$ 7,21 bilhões apresentados em 2021.

Ainda de acordo com o balanço, o buscador da empresa (que inclui também mapas e outros serviços) adicionou US$ 39,5 bilhões em faturamento, ante US$ 37,9 bilhões nos mesmos três meses de 2021. Esse é o setor que mais traz retorno à companhia.

 

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  • 2 meses depois...
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A Alphabet Inc, controladora do Google, anunciou que vai demitir 12 mil funcionários, o que equivale a 6% de sua força de trabalho.

O CEO da Alphabet, Sundar Pichai, disse aos funcionários em uma nota que a empresa revisou seus produtos, pessoas e prioridades, o que levou a cortes de empregos.

Fonte : https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2023/01/20/crise-nas-big-techs-google-anuncia-demissao-de-12-mil-funcionarios.htm

 

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O Departamento de Justiça dos Estados Unidos entrou com uma ação contra o Google, afirmando que a empresa Alphabet abusou de seu domínio do mercado de publicidade digital.

"O Google usou meios anticompetitivos e ilegais para eliminar ou diminuir severamente qualquer ameaça ao seu domínio sobre as tecnologias de publicidade digital", disse o governo norte-americano no processo.

A ação marca a segunda queixa antitruste federal aberta contra o Google.

O processo do Departamento de Justiça movido contra o Google em 2020 se concentra em monopólio de buscas na internet e deve ir a julgamento em setembro de 2023.

Oito unidades federativas norte-americanas aderiram ao processo da última terça-feira, incluindo o estado que abriga a sede do Google, a Califórnia.

Fonte : https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2023/01/eua-processam-google-sobre-tecnologia-de-anuncios-publicitarios.shtml

 

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DEMISSÃO EM MASSA NO GOOGLE

Operários devem se levantar contra demissão em massa no Google

O Google anunciou a demissão de mais de 12 mil trabalhadores. A crise na empresas de tecnologia não podem ser pagas pelo trabalhadores. Os sindicatos devem atuar imediatamente

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Na última sexta-feira (20), a gigante de tecnologia, Google, anunciou a demissão de aproximadamente 12 mil funcionários em todo o mundo, o que representa 6% dos funcionários. O comunicado oficial foi feito por e-mail através do seu Diretor Executivo, Sundar Pichai’s. No e-mail enviado para todos os trabalhadores, Pichai assume a crise que já é grande e ainda estará por vir nos Estados Unidos: “Nos últimos dois anos, tivemos períodos de grande crescimento.  Para acompanhar e abastecer esse crescimento, contratamos para uma realidade econômica diferente daquela que enfrentamos hoje”. Além do comunicado ter sido feito por e-mail e os demitidos terem tido sua conta bloqueada, também nenhum teve o motivo declarado.

Outras gigantes da área de tecnologia, como Microsoft e Amazon, já anunciaram demissões em massa este mês. Meta, a empresa matriz do Facebook, Instagram e WhatsApp, disse em novembro que estava demitindo mais de 11.000 funcionários, ou seja, 13% dos trabalhadores. São mais de 51 mil demissões desde novembro apenas nas empresas Microsoft, Google, Meta e Amazon. Os números são muito maiores se levarmos em conta empresas que atuam indiretamente para elas. Os economistas ainda esperam que os cortes de empregos continuem durante todo o ano de 2023.

O Sindicato dos Trabalhadores do Google, apontou que a decisão de demitir 12 mil é um “comportamento inaceitável” para uma empresa que teve  “US$ 17 bilhões em lucros somente no último trimestre”. O sindicato acrescentou que Sundar Pichai deve assumir total responsabilidade e um grupo de funcionários pede que Pichai peça demissão imediatamente. É o momento de criar um sindicato não apenas do Google, mas de todos os trabalhadores da área de Tecnologia da Informação (TI) nos Estados Unidos. Colocar pautas de imediata reintegração dos funcionários demitidos e mobilizar para que os funcionários que ficaram nas empresas mobilizem uma greve  geral, visto que há uma chance grande de mais demissões em massa ao longo do ano.

A crise mundial está atingindo o coração do imperialismo e não podemos deixar que os trabalhadores paguem a crise. Todas as estas empresas faturam na casa dos bilhões de dólares que são distribuídos para uma minoria de capitalistas sanguessugas nas bolsas de valores. Os reais trabalhadores, que geram toda esta tecnologia e riqueza ficam a mercê de decisões de diretores que faturam na casa dos milhões anuais.

É muito provável que estas demissões logo atinjam as empresas do Brasil. O PCO chama para que os trabalhadores das áreas de TI se mobilizem em todos os países para atuar de forma unificada na pauta. A crise se aprofunda e é chegada a hora da luta.

https://causaoperaria.org.br/2023/operarios-devem-se-levantar-contra-demissao-em-massa-no-google/

 

 

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  • 5 semanas depois...

Nem o Google concorda com as patifarias do Cabeça de ovo.

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BLOQUEIO DAS REDES SOCIAIS
Moraes cometeu censura prévia contra o PCO, diz Google
Empresa recorreu contra decisão que censurou redes sociais do PCO

Alexandre-de-Moraes.jpeg

OGoogle recorreu, nesta terça, ao STF contra a decisão que retirou as redes sociais do PCO do ar. Para a companhia, ao tirar de circulação todo o conteúdo publicado pelo partido – não só aquele que os ministros classificariam, especificamente, como ilegais – e ao impedir novas publicações, o tribunal comete censura prévia.

Todas as redes sociais do PCO foram retiradas do ar em junho de 2022, nas vésperas das eleições gerais, por decisão monocrática de Alexandre de Moraes. O motivo que ensejou a cassação das contas partidárias foi uma crítica ao STF em um tuíte por ser um poder além de qualquer controle democrático da população, visto que não tem seus membros eleitos, nem com mandatos revogáveis; mas por indicação e com atuação vitalícia. Moraes viu, nessa crítica e no uso do termo “skinhead de toga” que veio acompanhado dela, uma grande ameaça contra as instituições.

Como consequência, ele decidiu retirar do ar não só o tuíte em questão, em que o partido criticava a forma de indicação para os cargos de ministro da Corte – o que já seria antidemocrático –, mas todas as postagens de todas as redes sociais do PCO e impedir novos conteúdos de serem veiculados. Tudo sem o devido processo legal, sem acusação, sem ampla defesa e com base em uma decisão monocrática.

Depois, diante do absurdo jurídico que representou tal fato e do recurso apresentado pelo Google e pelo Telegram, o Plenário do STF analisou o tema. Por 9 votos a 2, os ministros decidiram manter a censura às redes sociais do partido.

No entanto, o Google, responsável pelo Youtube, uma das redes sociais que teve de remover um canal ligado ao PCO, segue argumentando, agora em seus embargos de declaração, que a decisão é vaga. Para a companhia, os ministros do STF não apontaram, especificamente, quais conteúdos teriam violado a lei e que deveriam ser apagados. Toda a decisão, argumentam os advogados da empresa, se baseia em uma “única afirmativa generalizada”.

Ainda de acordo com a manifestação da empresa nos autos do processo, o acórdão do STF teve omissões em pontos cruciais. Por exemplo, ao não determinar por quanto tempo deveria ficar suspensa a CausaOperáriaTV – canal do YouTube ligado ao PCO, que foi removido pela decisão dos ministros e que possuía mais de 100 mil inscritos –, quais conteúdos dele deveriam ser removidos e por não apresentar nenhuma justificativa para um alcance tão abrangente da remoção – afinal, o processo partiu de um tuíte.

Justificando sua tese de que conteúdos ilícitos podem, individualmente, ser retirados do ar, mas que essa premissa não autoriza a retirada de todo o canal de conjunto, o Google afirmou: 

“Quanto ao conteúdo já existente, a ordem pode atingir todos os vídeos já publicados no canal – ativo desde 2008 com 21.000 (vinte e um mil) vídeos –, inclusive aqueles que nunca tiveram sua licitude questionada, das mais variadas naturezas (jornalísticos, culturais, políticos, dentre outros), que refletem os ideais partidários e que não têm qualquer vinculação com o objeto da investigação. Quanto ao conteúdo futuro, a ordem equivale a verdadeira censura prévia, historicamente vedada pela jurisprudência desse Eg. STF”. 

A caracterização da decisão de Alexandre de Moraes como censura prévia é profundamente correta. Afinal, trata-se da retirada de todo aparato de comunicação oficial de um partido político das redes sociais, o que impede a veiculação de novos posicionamentos, que não tem correlação alguma com o suposto ato ilícito.

E, em relação ao ato ilícito, trata-se também de um absurdo, comparável a uma ditadura que estabeleceu as mais pesadas penas contra os crimes de opinião. Pois o que é apresentado como ato ilícito é uma reivindicação do partido. Isto é, significa que o STF tornou crime opinar. Diga-se de passagem, a reivindicação – feita pelo PCO há 40 anos – é uma reivindicação de tipo democrática, que consiste em que todos os cargos do Estado sejam eleitos pelo voto direto, inclusive o judiciário.

Se, no entanto, considerar-se que, com ato ilícito, os ministros se referiam apenas ao uso do termo “skinhead de toga” – que estava presente no tuíte em questão –, a situação não fica melhor para os pretensos defensores da democracia. Porque o máximo que poderia ter havido, de acordo com a legislação brasileira, é um crime de injúria, o que certamente não poderia dar origem a cassação de todas as redes sociais do partido.

Ao recorrer da decisão e ao classificá-la como censura prévia, o Google pôs às claras o que aconteceu. Trata-se de um achincalhamento dos direitos democráticos no processo penal brasileiro, que já havia sido jogado às traças durante a Operação Lava Jato e que volta a ser ignorado da maneira mais total no Inquérito das Fake News.

Alexandre de Moraes conduziu o Brasil ao reino do arbítrio total. Não há mais ampla defesa, não há mais devido processo legal, não há mais qualquer garantia jurídica. Os obtusos defensores das “institutições democráticas” e os apologistas da democracia são, graças aos atropelos à Constituição realizados pelos onze ministros do STF, obrigados a velar, dia após dia, o Estado Democrático de Direito. Triste fim! Não só não existe mais essa abstração, que era tão cara aos apologistas da democracia burguesa, como eles são obrigados a encontrar os mais torpes contorcionismos para justificar sua destruição: “Temos que acabar com a democracia, mas é precisamente com o fim de impedir o fascismo”, diria um seguidor de Popper tentando defender os arroubos ditatoriais do STF.

https://causaoperaria.org.br/2023/moraes-cometeu-censura-previa-contra-o-pco-diz-google/

 

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  • 9 meses depois...
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COLUNA

Google pode sofrer grande derrota

Em decisão inédita, julgamento decide em favor da Epic Games e pode colocar em risco o controle do Google sobre as lojas de aplicativos em dispositivos Android

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Nessa semana, algo inédito aconteceu na indústria da tecnologia. Já denunciamos toda espécie de prática monopolista das quais se valem empresas como Meta, Google, Apple e Microsoft nesta coluna, mas nunca tivemos a oportunidade de falar sobre uma derrota. No último dia 11, em julgamento em São Francisco, a justiça norte-americana emitiu um veredicto de que o Google estaria envolvido em “atividade anticompetitiva”.

O caso é muito similar a outro que já comentamos aqui. Inclusive uma das partes é a mesma empresa: Epic Games, a criadora dessa máquina de extrair dinheiro de crianças e jovens que é o jogo Fortnite. Os executivos da Epic, empresa já avaliada em bilhões de dólares, estavam cansados de terem que pagar “impostos” para Apple e Google sobre cada transação que seus usuários fazem no Fortnite ao comprarem bens digitais. Para quem não sabe, 30% das transações em dispositivos móveis vai para as donas das plataformas.

Antes de entrarmos no assunto do momento, observemos o caso Apple, resolvido em 2021. A demanda da Epic era a mesma, mas um juiz decidiu em favor da criadora do iPhone. É um caso ainda mais flagrante de “atividade anticompetitiva” que do Google porque a Apple controla suas plataformas com punhos de ferro. As tecnologias não são abertas e não é possível instalar uma loja alternativa por onde os usuários possam fazer suas compras digitais como é no Android, sistema operacional aberto que o Google distribui com sua loja, a Play Store, mas que pode ser simplesmente modificado para incluir outras lojas. Apesar disso, o juiz decidiu em favor da Apple.

Voltando ao tópico de hoje, no caso Google, o julgamento não foi emitido por um juiz, mas por um júri popular. Segundo cobertura do semanário britânico The Economist sobre o tema, “a opinião pública é cética quanto às grandes empresas de tecnologia, que são vistas como detentoras de muito poder por dois terços dos norte-americanos”. Difícil discordar dessa avaliação.

Ainda segundo a mesma reportagem, a receita gerada pela cobrança sobre todas as atividades financeiras em suas plataformas é responsável por 5% da receita tanto de Apple como Google. No caso da última, isso implica uma margem de lucro de 70% sobre a operação da loja. Que outro setor econômico oferece tanta lucratividade?

Ainda é cedo para dizer se o Google perdeu sua máquina de gerar dinheiro. A empresa já recorreu e um intrincado trâmite legal deve se desenrolar nos próximos meses. Caso a derrota se consolide, ela abre uma questão sobre os modelos de negócios das grandes empresas de tecnologia em seu conjunto.

Um sistema de informação, que conecta pessoas, clientes e prestadores de serviços, pode ser difícil de se desenvolver (especialmente se um dos requisitos for que o sistema seja bom), mas o custo de manutenção dificilmente supera esse esforço inicial. Uma vez operante, a maior parte do investimento é dirigido à adição de novas funcionalidade que raramente têm o interesse do usuário em mente. Costumam, pelo contrário, elaborar novas formas de extrair dinheiro de seus usuários. Daí vem a lucratividade da mediação de pagamento feita tanto por Google como Apple em suas lojas digitais.

O mesmo vale para o Uber, que cobra “impostos” de seus motoristas ao repassá-los um valor inferior ao valor pago pela corrida. O mesmo vale para qualquer tipo de plataforma como essa, conectando prestadores de serviço e consumidores. Essas plataformas são as ferrovias do capitalismo moderno, são um meio pelo qual o serviço é transportado ao consumidor e, assim como foi feito com as ferrovias no século XIX, defendo que sejam transformadas em infraestruturas públicas. É um monopólio natural.

Querem uma prova? É simples. Como criar um concorrente à loja da Apple? Para o usuário, é muito conveniente que todas as suas compras estejam centralizadas em um só lugar, além de ser muito simples procurar pelos aplicativos também em um só lugar. Imaginem termos que procurar em dez lojas diferentes e comprar os preços… Do ponto de vista do desenvolvedor do aplicativo, caso ele decida boicotar a principal loja, da Apple ou do Google, pouquíssimos usuários encontraram seu produto. O mesmo vale para o Uber. Um motorista que não usa o aplicativo dominante não encontrará tantas corridas e, portanto, precisa se submeter às práticas monopolistas da empresa.

Esses serviços teriam de ser públicos, mesmo na lógica capitalista. Como é inviável o estabelecimento de uma concorrência real (o que a própria Epic Games deveria saber com sua tentativa de lançar uma loja virtual para PC, a Epic Store), a empresa detentora do monopólio consegue garrotear a concorrência em cada transação e manter sua posição dominante. O magnata do petróleo norte-americano, Rockefeller, controlava não apenas os poços de petróleo como as ferrovias que escoavam a produção e com as taxas cobradas pelas ferrovias, deixava a situação da concorrência difícil ao ponto que finalmente eram compradas.

Nessa etapa de imperialismo decadente, porém, dificilmente veremos uma medida como a que foi tomada contra o monopólio ferroviário no século XIX. A economia mundial já não tem nenhuma pretensão de operar segundo a lógica capitalista. Por isso, tenho dificuldades em acreditar numa verdadeira derrota do Google. Ainda que haja a derrota legal, sua loja provavelmente se manterá dominante. A Internet, o mundo digital, só será liberto com o fim do sistema capitalista que, para a nossa sorte, mostra-se cada dia mais decrépito. 

https://causaoperaria.org.br/2023/google-pode-sofrer-grande-derrota

 

 

 

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