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Quem é a vítima da sociedade?


Antonio Felipe

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Que bobagem pessoal, foi só uma maneira dele expor a opinião dele, com a ironia... ;)

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E quem disse que o mundo nos afeta de maneiras iguais? Cada um reage de forma diferente a um mesmo estímulos.

Exemplo: se uma criança que tem em seu DNA o gene do "serial killer" ou do "alcoolatra" ele inevitavelmente é mais sucetível a ser tornar um matador ou um bebedor inveterado. Claro que não se pode explicar a criminalidade apenas com base na genética de cada um, mas também não se pode afirmar que todos nós somos como robôs e respondemos igualmente às coisas. As coisa são bem mais complexas do que a safadeza de um assaltante ou a passividade de um policial.

Gene da violência eu conheço, mas gene do alcoolismo?

A violência tem origem social e também biológica, sendo inata ao ser humano. Casos como Alexandre Nardoni, Suzane Richtofen, Champinha, aquela empresária que torturava a menina que criava, Josef Fritzl...Todos casos de pessoas cuja vilania é explicável somente pela ciência.

Barril do Chavinho
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Que bobagem pessoal, foi só uma maneira dele expor a opinião dele, com a ironia... ;)

Bem que poderia ter irônia só nisso, mas os brasileiros fazem da irônia uma realidade em diversos casos...

Claro, eu entendi o que o Chapolin quis dizer, mas diante dessa situação revoltante do Antônio, poderia ter sido evitada... ;)

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Não há como negar que a desigualdade social, gerada pela concentração de renda, contribuiu para o recrudescimento da violência. Pra ilustrar, a trajetória de Sandro Dias do Nascimento, no filme Última Parada 174, do Bruno Barreto (com alguns excessos, mas dá pra se ter uma noção).

Também há a classe média corrupta, que dá um jeitinho de manter o status de classe média.

Há também os ricos que manipulam governos para se continuarem a ser (mais) ricos.

Há também os políticos, intimamente ligados aos ricos citados, que são descendentes daquele "voto de cabresto" que ainda há. Uma ajudinha aqui, outra ali, mais uma acolá, e eles são eleitos.

As vítimas da sociedade são aquelas que acham que o "ter" vale mais (me refiro a "ter" futilidades que só servem para se agrupar em algum grupo social, por exemplo, aqueles que compram celulares último tipo a prazo só para aparentar ser o que não é). Tanto o assaltante que, ou vai ter os produtos roubados ou vai trocá-los por droga ou armas, como o assaltado, que se desespera por perder celular, dinheiro, relógio Rolex (Luciano Huck, hehe).

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A vítima do sociedade é quem se acha vítima.

Ninguém é obrigado a nada... a roubar, matar, etc... só se torna vítima quem quer ser a vítima e se sente fragilizado por algum motivo, seja pobre assaltante ou seja rico assaltado.

Ou vão dizer que 'trauma psicológico' é pra valer?

Independente das condições do mundo, muitas vezes ainda podemos fazer algumas escolhas que podem fazer a diferença, mas para isso temos que ter um mínimo de consciência e é aí que está o problema. Será todos têm essa consciência ou apenas sobrevivem quas "automaticamente"? A sociedade não é fundamentada em "os capazes governarem os menos capazes"?

Claro que todos têm consciência disso. Se roubam, se matam, é porque querem roubar e matar... se é genético ou não, é outra história. Mas a sociedade não faz o homem.

Viver pelo instinto é pra irracionais.

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"A sociedade não faz o homem"

É uma faca de dois gumes. Nós construímos a sociedade, nós fazemos a sociedade. Mas por outro lado, a sociedade influencia o comportamento do homem. Basta lembrar Durkheim.

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Dur Kheim?

HAHAHAHA!

Essa foi ótima. :D

Digo... O Émile expica a sociedade, mas não de que ela influencia terminantemente o homem. A sociedade é um corpo com vida, é 'autônoma'. Por exemplo... A sociedade é racista... mas se você sair perguntando pras pessoas... vai ver que pouquíssimos se declaram racistas...

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Nunca devemos nos acostumar com coisas assim...

E a vítima da sociedade somos nós, que temos que viver "preso" dentro de casa com cadiado no portão, tomando cuidado com nossos pertences quando saímos da mesma, e na rua também.

Esse papo de "eu não tive oportunidade, por isso tô roubando" é pura hipocrisia, há tanta gente em situação beirando a miséria que vive honestamente, ou catando papelão, latinhas, ou prestando outro tipo de serviço para levar a vida, e vem esses caras com esse papinho... E tudo por um único motivo: Dinheiro, e consequentemente as drogas... ;)

Concordo.

[3]

O Barril tirou as letras do meu teclado...

As vítimas da sociedade são aquelas que praticam o bem e em troca disso passa por absurdos, como esse que o Antonio citou.

Isso de "falta de oportunidade" é desculpa esfarrapada, tem tanta gente na pobreza, levando a vida trabalhando, sendo um exemplo para a sociedade. Mas também tem tanta gente na pobreza passando a vida roubando, levando o "mal da sociedade"(pode ter melhores condições financeiras do que o cidadão pobre e honesto, mas não vai ter a mesma paz), tudo é um questão de escolher o melhor para a vida, agregando a paz à essa decisão, sem tomar como exemplo o que vê, e sem nenhuma relação com um dos piores maus da sociedade: O dinheiro.

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O jeito é ser amigo dos trombadinhas. Ano passado, comecei a anda com uns ladrõeszinhos, e esses muleques que cheiram e pá, os caras são gente boa de mais. Esses sim o ajudam quando você precisa.

Se alguem tentar me roubar, tenho meus contatos. :P

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Desconsiderem, ele não sabe o que diz... :duh:

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Eu já acho que o homem (os valores, a consciência, a moral) nasce não-pronto e vai se formando. Você parece que acha que nasce pronto e vai se gastando.

Você acha mesmo que ladrões pensam que o roubo é correto?

A consicência vai se formando... mas o básico de certo e errado é implícito. Eu acredito que a consciência vai sendo formada. Mas não importando a sociedade em volta, 'fazer o bem' é algo que todos querem.. pelo menos a princípio.

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Nós temos que, primeiramente, saber que estamos falando coisas de acordo com o nosso cotidiano. E a grande maioria de nós, creio eu, não vive em favelas.

Imaginem um menino, no alto de seus doze ou treze anos, que está naquele momento de formação de caráter. Ele tem dois amigos, um que faz corres pelo tráfico e outro que trabalha honestamente. O do tráfico sempre está com um tênis novo, uma camiseta nova e come as melhores minas da quebrada, enquanto o honesto mal tem dinheiro para se alimentar e ninguém quer saber dele.

Você na inocência de sua pré-adolescência fica deslumbrado com o quê? Óbviamente pelas conquistas do moleque que faz corre pelo tráfico.

Só que sempre há os prós e os contras. Os prós de se trabalhar para o tráfico é uma renda muito superior do que você trabalhar como servente de pedreiro, empacotador de supermercado e etc. O contra é que seu lucro tem dias contados, já que você pode muito bem morrer em uma troca de tiros com a polícia, porém, ninguém fala isso, pois espantaria os futuros soldados.

Já o honesto pode ganhar mal e tudo, mas sem dúvida alguma, terá uma vida longa e poderá constituir uma família e, quem sabe, dê uma sorte na vida, mas o caminho é muito árduo.

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