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[Resultados] Eleições 2010

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Tarso é eleito governador do RS

Ex-ministro da Justiça estava com 54,3% dos votos com 98% de apuração.

Vitória sobre José Fogaça, do PMDB, está garantida matematicamente.

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O ex-ministro da Justiça Tarso Genro (PT) foi eleito governador do Rio Grande do Sul neste domingo (3), em primeiro turno.

Com 98,23% das urnas apuradas às 20h54, segundo o Tribunal Superior Eleitoral, ele tem 54,33% dos votos e não pode mais ser ultrapassado pelo adversário José Fogaça (PMDB), que tem 24,74%.

A atual governadora, Yeda Crusius (PSDB), estava com 18,43% dos votos no mesmo período.

Ex-prefeito de Porto Alegre em duas gestões (1993-1996 e 2001-2002) e ministro em quatro pastas no governo Luiz Inácio Lula da Silva (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, Educação, Relações Institucionais e Justiça), Tarso liderou todas as pesquisas de intenção de voto nos últimos meses. Governará o quinto maior colégio eleitoral do país, com 8,1 milhões de votantes e população total estimada em 10,9 milhões de pessoas.

O petista concorreu coligado com o PSB, o PCdoB e o PR. Durante a campanha, procurou vincular-se ao governo Lula, citando sua passagem por quatro ministérios e investimentos federais no Rio Grande do Sul, sobretudo os do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Casado, pai de duas filhas e torcedor do Internacional, Tarso defendeu propostas como qualificação do ensino médio, revitalização do cais de Porto Alegre e planos microrregionais de desenvolvimento.

Em uma campanha de poucos ataques entre os principais candidatos, o resultado repetiu uma tradição no estado em que nenhum governador conseguiu se reeleger.

Em 1998, o então governador Antônio Britto (PMDB) perdeu a eleição para Olívio Dutra (PT). Em 2002, Olívio perdeu as prévias do PT para Tarso, que foi derrotado no segundo turno por Germano Rigotto (PMDB). Em 2006, Rigotto perdeu a eleição para a governadora Yeda Crusius (PSDB), que deverá terminar a eleição deste domingo em terceiro lugar.

Também pela primeira vez desde a redemocratização, um governador foi eleito em primeiro turno no estado.

Por outro lado, a eleição no RS marcou reversão de tendência registrada na disputa presidencial em 2006, quando Geraldo Alckmin (PSDB) venceu o primeiro turno no estado com 51,8% dos votos válidos, contra 30,7% de Lula. Em 2010, com 97% das urnas apuradas no estado, Dilma Rousseff (PT) tinha 46,7% dos votos válidos, ante 40,7% de José Serra (PSDB).

“Nós interagimos e crescemos juntos”, afirmou Tarso neste domingo, sobre a eventual influência de Dilma em sua votação.

Governador eleito pregou 'refundação' do PT

Em 2005, em razão do escândalo do mensalão, Tarso liderou um movimento de ruptura no antigo Campo Majoritário, a corrente hegemônica do PT, hoje denominada CNB (Construindo um Novo Brasil). Chegou a defender a "refundação" do partido.

A corrente de Tarso, chamada Mensagem ao Partido, foi a principal adversária da CNB nas eleições internas do PT de 2005 e 2007. Apoiado por Tarso, o deputado federal José Eduardo Cardozo (PT-SP) disputou a presidência do partido com bandeiras de resgate “ético” do partido, mas ficou em terceiro lugar – o eleito foi o deputado federal Ricardo Berzoini (SP), da CNB.

Com a candidatura de Dilma Rousseff, Tarso e sua corrente passaram a pregar o discurso de união entre as correntes, amenizando o tom das críticas à condução do partido.

Fonte: G1 globo.com

Editado por Lucas Fernando

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O governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), foi reeleito neste domingo (3), no primeiro turno, para continuar por mais quatro anos no governo.

Segundo dados da Justiça Eleitoral, Wagner recebeu 4.101.270 votos, o que representa 63,83% do total dos votos válidos no estado.

O ex-governador Paulo Souto (DEM), com quem Wagner disputou o governo outras duas vezes, teve 1.033.600 votos (16,09% do total de válidos), e o ex-ministro de Integração Regional Geddel Vieira Lima (PMDB) terminou a eleição com1.000.038 votos (15,56%).

A disputa eleitoral na Bahia se deu com a divisão da coligação formada pelo PT com o PMDB nacionalmente. No estado, Lima concorreu com Wagner, dividindo o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Durante a campanha, Lula pregou a pacificação do estado após a eleição e disse que o pleito é apenas "um episódio da nossa vida". O presidente lembrou que Wagner e Lima foram aliados em 2006.

Wagner chegou ao final do seu mandato como um dos governadores de maior popularidade do país. Pesquisa Datafolha realizada em julho indicou que os baianos davam nota de 6,6 ao governo de Wagner, a segunda mais alta entre os estados que receberam a pesquisa (PE, BA, SP, RJ, RS, PR, MG e DF).

Wagner foi eleito governador pela primeira vez em 2006, com 52,89% dos votos, quando quebrou um ciclo de quatro mandatos consecutivos do PFL à frente da Bahia. Ele chegou ao poder depois de derrotar seu principal concorrente na disputa, o então governador Paulo Souto (PFL), lançado à política pelo senador Antonônio Carlos Magalhães (PFL) e que o havia derrotado quatro anos antes. Ele era governador quando ACM morreu, em julho de 2007, por conta de problemas cardíacos. Antes de ser governador, Wagner ocupou o Ministério do Trabalho no governo Lula (entre janeiro de 2003 e janeiro de 2004) e também foi ministro da Secretaria Especial do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social. Com a crise do "mensalão", foi designado Ministro das Relações Institucionais.

Muitos creditam à sua atuação no cargo e à eleição à presidência da Câmara de Aldo Rebelo, a quem substituiu no ministério, o fim da tormenta dos escândalos políticos que assolavam o governo. Deixou o ministério para se candidatar ao governo da Bahia.

Jaques Wagner fez carreira política na Bahia, mas nasceu no Rio de Janeiro. Pai de três filhos, é casado com Maria de Fátima Carneiro de Mendonça.

Sua iniciação na vida política teve origem no movimento estudantil, a partir de 1968. O petista foi presidente do diretório acadêmico da Faculdade de Engenharia da PUC (Pontifícia Universidade Católica) do Rio de Janeiro.

Em 1973, foi obrigado a abandonar o curso, para o qual nunca retornou, em razão de perseguições do regime militar. Mudou-se então para Salvador e começou a trabalhar no pólo petroquímico de Camaçari, como técnico em manutenção.

Pouco tempo depois, já militava no meio sindical. De 1987 a 1989 foi presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Petroquímica (Sindiquímica).

Em 1989, foi um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores. Sua ligação com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vem dessa época. Ambos se conheceram em um congresso de petroleiros. Também foi um dos responsáveis pela organização da CUT (Central Única dos Trabalhadores) na Bahia.

Seu primeiro cargo eletivo foi conseguido em 1990, quando obteve um mandato como deputado federal. Foi reeleito duas vezes (em 1994 e em 1998).

Apesar da vitória, Wagner já sofreu duas derrotas nas urnas. Em 1996, tentou a prefeitura de Camaçari, na Grande Salvador, mas perdeu o pleito. Em 2002, tentou o governo da Bahia, mas perdeu para o seu antecessor no governo, Paulo Souto (então do PFL), com quem novamente disputou em 2006.

Fonte:G1.com

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  1. Eu acho...
    Eu acho... respondeu ao tópico de Andy em Fórum Único Chespirito
    Passando agora no Programa Sílvio Santos uma prova do Topa Tudo por Dinheiro com participantes vestidos de Chaves tendo que remar um barril gigante com um desentupidor como remo, e com um painel da vila ao fundo.
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    Doutor Delgadinho respondeu ao tópico de William Murdoch em Todos Atentos Olhando pra TV
    Lupita Ferrer, que também protagonizou a versão venezuelana dos anos 80 de Cristal, ,também da RCTV, e que deu origem ao remake homônimo de 2006 do SBT, e também anteriormente ao clássico "O Privilégio de Amar (1998). O papel dela seria equivalente ao da Luciana Duval (Helena Rojo), e Vitória da Silva Ascânio(Bete Coelho). Editado: Eu me lembrei agora que teve também aquele remake de 2010, com a Victoria Ruffo e a Maite Perroni, chamado "Triunfo do Amor". Eu pessoalmente detestei essa versão porque acho que nela descaracterizaram uma das vilãs mais bem construídas da teledramaturgia mexicana, que é a Ana Joaquina Velarde (Marga Lopez). Tentaram emplacar a Daniela Romo como uma nova Catalina Creel, o que pra mim ficou extremamente forçado, além de terem destruído o final extremamente poético de 98, em que a vilã começa a ter delírios com as chamas do inferno na cadeia, depois de ter passado a novela quase toda mencionando elas para julgar os outros personagens e usar o nome de Deus em vão.
  4. Eu acho...
    Eu acho... respondeu ao tópico de marujita em Exibições Internacionais
    Exibição de domingo, 2 de novembro de 2025 Chaves (Canal 6) 21h00 - O defunto será maior? (1976)
  5. Eu acho...
    Eu acho... respondeu ao tópico de William Murdoch em Todos Atentos Olhando pra TV
    "Topázio" também era venezuelana, mas foi feita pela RCTV, enquanto a "Esmeralda" original é da Venevisión. Me pergunto se tem algum problema judicial que impeça a reprise ou a comercialização de Topázio, já que a RCTV não existe mais, porque ela cairia bem em algum streaming. E, como curiosidade, a primeira Esmeralda de 1970 era a vilã de Rosalinda (esqueci o nome dela).

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