Você deve ter essa edição aqui, Pópis: http://coa.inducks.org/issue.php?c=br/SODR++++2

É exatamente igual a que comentei, só muda a capa.

Aquiles, eu quis dizer se esta HQ que você comentou é a mesma que citei ou se é outra.

Ah, desculpa, não havia entendido. É outra sim. Vou ver se acho o nome ou a edição pra eu te dizer.

EDIT: "Eram duas Vezes", Ed.2397

Editado 19 de Agosto de 2015 10 anos por Don_aCHiles

#01 (ainda vai ter o #00)

O terceiro volume da Série Ouro Disney, "para variar", também aborda um sonho.

Antes da HQ principal, há uma seleção de histórias do Zé Carioca relacionadas com dinheiro ou prêmios de loteria.

A primeira delas, "Zé Milionário", resgata Luís Carlos, Glória Horta e seu pai, personagens que contracenaram com o Zé Carioca nas primeiras tiras histórias clássicas do personagem, aquelas que recentemente foram republicadas no especial "Zé Carioca 70 anos".

Na época das tiras, Zé foi guia na Amazônia para Glória Horta e seu pai, que não descobriram que Zé Carioca estava se passando por milionário. Já aqui, após um novo golpe, ambos descobrem a farsa.

#00

Apesar do escrito "sensacionalista" na capa ("a mais importante história em 80 anos"), há muito o que se falar da história holandesa "Laços de Família", que saiu em "Pato Donald" # 2442, de abril de 2015.

[[se você pretende ler essa história, não leia esse post]]

-> Apesar de continuar usando a tradicional roupa preta, quando Donald se recorda de acontecimentos passados sua roupa foi colorida de azul.

-> Esta história mostra como Donald conheceu a Margarida e como se encontrou pela primeira vez com o Patinhas (ou ao menos como o pato relatou isso).

-> Donald se vê obrigado a contar a seus sobrinhos o que aconteceu com a mãe deles (eles nunca a viram). O pato não conhecia seus sobrinhos. Sua irmã Dumbela fez um voo no espaço. O foguete era perigoso, nele foi usado um combustível novo e desconhecido. Huguinho, Zezinho e Luisinho pensam que sua mãe já morreu.

-> Numa fantástica "quebra da quarta parede", Donald pega para ele os "gibis que aquele cara do Oregon escreve baseado em suas aventuras", uma clara referência à Carl Barks.

-> um pesquisador propõe que os personagens de Patópolis não envelhecem porque além de viverem na realidade também são personagens (tudo isso dentro de uma obra de ficção).

-> Os outros moradores de Patópolis que não estrelam gibis começam passar uns dias com os personagens. É a deixa para esta HQ contar com a participação do Horácio, Clarabela, Gepeto, Pinóquio, Prof. Pardal, Irmãos Metralhas, Lobão, Gansolino e vários outros personagens Disney.

-> todos eles aparecem nas duas últimas páginas:

-> vale destaque também a crítica aos viciados em internet:

(PS: não foi da digitalização, e sim esta página que está torta)

-> e erraram na tradução do "violão", que acabou sendo traduzido como "guitarra" mesmo:

-> Sobre a mãe de Huguinho, Zezinho e Luisinho, a solução encontrada foi dizer que ela ainda está viajando no espaço, onde o tempo corre de maneira diferente, e ainda vai voltar à Terra (e o pai deles, hein? ).

-> a conclusão do pesquisador é que o que rejuvenesce é ler HQs, não ser um personagem delas.

-> Excelente articulação dos temas propostos, o roteirista Evert Geradts se mostra um conhecedor do universo Disney e consegue ousar ao trabalhar com certos temas e misturar personagens Disney de universos diferentes.

Matéria especial - Encontro histórico

Outras HQs da edição:

----

Editado 20 de Agosto de 2015 10 anos por Victor235

Não gostei, que coisa mais sem noção. Dumbela? An? Ela nem sequer apareceu nas HQ's do mestre, citada apenas quando é mais nova e senão me engano por Don Rosa. Chega um cara e faz isso, uma clara distorção pra quem acompanha a Disney pelo Mestre dos Patos. Pelo menos eu não me lembro disso, das características que esse cara cita da Dumbela.

Pelo menos o pai deles não foi mostrado, já que é desconhecido pela Árvore Genealógica Original.

Por fim, não gosto de títulos sensacionalistas. Tenho uma que na capa é "A melhor história do Donald nos últimos 70 anos", e achei chata de se ler. Comprei ela junto com aquela do casamento (citei acima) e esta é bem superior.

EDIT: Antes que perguntem: "Senão gostou, então por que curtiu o post?", apenas porque vi o trabalho que o Victor teve pra postar tudo isso.

Editado 22 de Agosto de 2015 10 anos por Don_aCHiles

Não sabia que ainda estavam fazendo HQs com o Lobão.

Me lembrei dessa HQ da cabana dos ursos, tem um final bem engraçado.

EDIT: Antes que perguntem: "Senão gostou, então por que curtiu o post?", apenas porque vi o trabalho que o Victor teve pra postar tudo isso.

Valeu

Aquiles, essa edição que você citou por acaso é aquela raríssima que foi impressa duas vezes, devido a um erro na capa?

Veja:

http://coa.inducks.org/issue.php?c=br/PD%202398

http://coa.inducks.org/issue.php?c=br%2FRPD++++1

PS: qual o motivo desse sensacionalismo em relação a esta HQ?

Não sabia que ainda estavam fazendo HQs com o Lobão.

Me lembrei dessa HQ da cabana dos ursos, tem um final bem engraçado.

Não é uma HQ com o Lobão, e sim uma participação dele numa história que tem praticamente todos os personagens de quadrinhos Disney. Mas bem que podiam voltar fazer histórias do Lobão.

Belíssimo trabalho, Victor.

Gostei da parte das historinhas. Adoro historinhas em quadrinhos.

Uma das melhores histórias de Sir Lock Holmes, nunca republicada. Vamos ver se vai sair nesse especial de aniversário do personagem que está sendo lançado.

(via Pato Donald # 1478, de março de 1980)

Só pelos desenhos, a história já parenta ser de muita qualidade. Não sei se saiu no Temático do Sir Lock Holmes, mas poderia muito bem ter sido publicada nele.

Recentemente, comprei uns números bem antigos do Zé Carioca, alguns almanaques, uma Edição Extra só com HQs do Pateta naquele estilo que comentei aqui, o especial de 40 anos da revista Pato Donald e duas edições raras do Pato Donald de uma época que o gibi ficou com páginas maiores e 84 páginas.

Isso foi 35 anos após o gibi estrear, assim que o Zé Carioca se separou do título do Pato, a Abril lançou 14 edições mensais do Pato Donald com um formato diferente, que além de HQs tinha também matérias como uma revista, com esportes, música, etc, essa seção inclusive era impressa em tipo de papel diferente do resto do gibi.

A parte de esportes estranhamente se chama "Sport Goofy" (e a predominância do assunto curiosamente era o automobilismo). Na época, o Walt Disney Word era chamado de Disneylândia e havia várias coisas pra divulgar os 30 anos do parque. Agora fez 60 e não ouvi falar nada. Muito curiosa também uma menção à banda Legião Urbana, "uma rapaziada de Brasília que ainda vai dar o que falar".

Os gibis vieram com um pó desgraçado, apesar disso todas com exceção do "Almanaque das Mulheres estão em ótimo estado de conservação. Sem contar que não paguei pelo frete e veio do RS até aqui em incríveis três dias.

Que compra boa,Victor. Só edições legais e cheias de história por trás delas.

Legal essa citação ao Legião como uma banda que "ainda vai dar o que falar". Parece urucubaca, que hoje em dia, quando falam isso, a banda não faz sucesso.

#08

Em 1992, o "Almanaque do Tio Patinhas" tinha menos páginas que o título próprio do milionário. O gibi mensal tinha 84 páginas, e o almanaque 64, como podemos ver nesta propaganda:

(via Urtigão (1s) # 126, de março de 1992)

----

Bem estranho um almanaque ter menos páginas do que uma edição "normal".

Detalhe pra capa da edição, muito legal, que foge daquele padrão de capa dos almanaques que acho um saco.

#07

Em "Um plano fora de série" (última publicação em Almanaque do Mickey (2s) # 15, de 2013), há uma curiosa "quebra da quarta parede".

Cansado das intromissões de Mickey, João Bafo-de-Onça viaja na máquina do tempo de Zapotec e Marlin para impedir que Walt Disney crie o rato personagem.

O próprio Walt Disney é retratado na história, mas seu rosto nunca é mostrado de frente.

(em fotos mesmo para não estragar a lombada)

Essa edição é um exemplo da capa padrão que respeito quem gosta, mas acho bem sem graça, na maioria das vezes e até meio infantilizada.

Porém, por dentro mostra ter um conteúdo de bastante qualidade. Sou muito fã de histórias do tipo e essa quebra da quarta parede geralmente cria um clima bem legal na história/filme, o deixando até mais legal. Parece que você participa da história.

#06

Muito boa a primeira edição do "Almanaque do Superpato", de janeiro de 1982. Esta faceta do Superpato dá gosto de ler, muito bem elaborados os roteiros, já aquelas HQs de uma série nova não tem nada a ver e acho chatíssimas.

Esta edição só tem duas HQs, mais longas, o que fez a Editora Abril ressaltar na capa outro aspecto que aponta quantidade: "mais de 700 quadrinhos", em referência aos quadros mesmo, e não às histórias.

O almanaque é aberto com "O diabólico vingador", HQ que conta a origem do personagem Superpato. Tenho um outro gibi onde ela aparece, o especial "Superpato 40 anos", de 2009.

Nele, como é de praxe, mudaram a tradução dos diálogos, retirando características da tradução original, que era bem melhor:

Recentemente, esta HQ saiu também no especial "Superpato - O legado".

Já aqui, me apaixonei pela capa do Almanaque do Superpato. Muito bonita e criativa, que dá gosto de ter na coleção.

Isso de "mais de 700 quadrinhos" me enganaria fácil, fácil na hora de comprar. Por mais que seja idiotice pensar que poderia haver 700 histórias na mesma edição, eu ficaria meio confuso

No caso da troca da tradução dos quadros da foto, não achei tão errada, até porque trouxeram para a linguagem atual, mas não colocaram nenhuma gíria ou palavra na moda.

Só esses dias fui ler o último volume da coleção "Futebol Disney 2014" (os outros li ano passado).

Fui adiando a leitura dele achando que seriam as mesmas histórias manjadas que já cansei de ler, mas não, o título trouxe algumas histórias pouco republicadas e outras não tão populares dentro do universo futebolístico de Zé Carioca.

Destaque para a saga da Copa de 1982, publicada originalmente em Edição Extra # 130. Ivan Saidenberg conseguiu unir muito bem numa mesma saga Zé Carioca, Nestor, Pedrão, Rosinha, Rocha Vaz, Panchito, Mickey, Pateta e até 00-Zéro e Pata Hari. Não ficou aquela coisa batida de se encontrarem do nada, e sim tudo foi bem encadeado.

Esse volume eu achei o melhor entre os três, a começar pela capa muito criativa.

Já sobre o Ivan Saidenberg não posso dizer nada além de que ele é um monstro de escritor. Soube fazer um roteiro sem brechas e aparições fantasmas como você bem lembrou, com as referências históricas e que ficou super gostoso de se ler.

#05

Os nomes utilizados por Pato Donald e Peninha na Agência Patinhas de Inteligência (A.P.I.), atualmente agentes Qua-Qua 7 (quase-qualificado) e Me-se 12 (meio-serviço) já foram diferentes.

No início destas HQs, eles eram chamados de Quac-Quac 7 e Bico Fino 3¼, como podemos ver no número #11 de "Aventuras em Patópolis", de agosto de 1994:

Esta edição também tem uma HQ onde a Margarida aparece com um cabelo diferente:

Prefiro os nomes atuais, mas até que eram criativos esses dois aí. Deviam ser provisórios, quem sabe foi uma das primeiras a serem traduzidas.

Em algum momento na HQ eles falam que essa loira é a Margarida? Porque achei estranho o Donald entrar na sala e não se assustar com a Margarida lá ou coisa do tipo.

#04

O Disney Jumbo" # 11 contêm, dentre outras, a HQ italiana "A lenda do escocês voador", uma adaptação do clássico mito do holandês voador, aquele galeão que já foi tema de HQs de Carl Barks.

Nesta versão, o navio mudou de nacionalidade e a história também relata uma suposta chuva de peixes que teria ocorrido em Tegucigalpa. Pesquisando no Google, vemos relatos de que este fenômeno pode realmente já ter ocorrido em algumas partes do mundo.

Ainda há a inédita "Bufunfa perigosa", de Darkwing Duck, daquelas chatas de se ler e que não levam a lugar algum, mas também li e respeito quem gosta.

Putz, nem sabia que esse holandês voador "existiu" mesmo um dia. Sempre ouvi sobre ele no Bob Esponja ( ) e pensava que tinha sido criado pelos roteiristas pro desenho.

Vou procurar me informar mais sobre ele, adoro mitos e lendas.

#03

A HQ "O Dragontralha", publicada recentemente em Tio Patinhas # 600, traz uma personagem diferente: Vicki, uma blogueira que mora com a avó e vai fazer uma reportagem sobre a caixa-forte do Tio Patinhas.

A história ainda tem uma referência à Pata Lee, que parece ter crescido:

Esta edição ainda tem um guia da cidade de Patópolis sob a perspectiva da Margarida e a HQ "O anel dos grandes", em duas partes, além desta pequena página comemorativa:

(isso lá é capa de edição comemorativa?)

Gostei dessa HQ com a personagem Vicki, mas não acho que era pra uma edição de número 600 da revista.

Li essa "O anel dos Grandes" e fiquei maravilhado com o estilo dos desenhos, as referências histórias e o enredo surpreendente. Achei que poderia ter sido HQ principal e que uma ilustração dela poderia muito bem estampar a capa da edição, muito melhor que essa selecionada.

As vezes a Abril acerta em cheio, e as vezes erra feio.

Essa lenda do holandês voador é antiga e já foi abordada por diversas obras de ficção, como desenhos e HQs.

Sobre a HQ, que eu me lembre citam que ela é a Margarida sim, aliás não fosse isso eu até acharia que era uma nova personagem.

Obrigado Sâmara e Nelson. O "mês dos quadrinhos" acabou mas vou continuar postando esse tipo de postagem aqui, sem regularidade. Aliás, tenho uns posts aqui sobrando, que não postei pois a ideia era fazer 30 posts o mistério das postagens perdidas, aos poucos vou colocando eles aqui também.

Mais uma ideia recorrente do humorismo que pode ser vista em séries CH e nos quadrinhos



Publicado no Vizinhança do Chaves: https://vizinhancadochaves.wordpress.com/2015/08/22/mais-uma-ideia-recorrente-do-humorismo-que-pode-ser-vista-em-series-ch-e-nos-quadrinhos/

Editado 23 de Agosto de 2015 10 anos por Victor235

To com preguiça de quotear kkk, mas sim Victor, é essa história mesmo.

Quanto ao sensacionalismo, sinceramente não entendi. Só lembro que Donald volta no tempo e vê sua antiga imagem. Infelizmente, não me lembro da história em detalhes. Mas vou ler novamente para poder contar.

Em "40 anos da revista Pato Donald" podemos ver que o Roger da banda Ultraje a Rigor não era tão afeito ao capitalismo como é hoje.

É foto, vejam se dá pra ler o resto da página:

Isso pode ser considerado uma "quebra da quarta parede"?

O que Roger falou lá em cima, é o que difere Disney da TdM.

Disney é uma história mais madura, que por fez passam lições do mundo que vivemos. Não que a TdM não o faça, mas é algo mais infantil.

Não critico quem gosta é claro, até porque eu lia há uns 5 anos atrás. Mas acho Disney > TdM.

Sobre a "quebra da quarta parede", não sei se da pra considerar porque não há um contato nem visual com o leitor mas o habitual seria vermos ele da visão oposta. Complicado...

Sobre Disnet/TdM: fui no sebo e comprei uns 10 volumes avulsos da Coleção Histórica e é possível perceber como as histórias tinham um tom muito mais crítico do que as habituais.

Atualmente as histórias da Turma são só para divertir e fazer as crianças pegarem gosto com a leitura, dificilmente leio alguma que tenha um ar crítico por trás.

Editado 24 de Agosto de 2015 10 anos por Carey Mahoney