Postado 22 de Abril de 2019 6 anos Autor [SEMANA ZÉ CARIOCA - CASA 1700 - #02] Zé Carioca # 1754, lançado em junho de 1985, começa com "Inauguração com... corrida!". No roteiro, eu substituiria a palavra "participante" por "participativa" em "a mulher é muito mais participante hoje em dia" e a palavra "grossura" por "grosseria" em "grossura não vale!". No final da história, há uma brincadeira com certo tom crítico/social: Também destaco o Rocha Vaz neste desenho de perfil: Neste gibi foi publicada a história "Robin Pardal", que aliás foi o destaque de capa. Ela também saiu no Novo Disney Especial # 13 - Os temponautas, que comentei durante a "Semana Mix". No final da história, poderiam ter destacado a atuação de Lampadinha num quadro narrativo logo após a fala do Galo Trovador ("E foi assim que foi inventado um meio econômico e curioso de colocar esses tais foguetes em órbita... e graças ao Robin Pardal!"). Em "Isso não é papel que se faça", publicada com layout remontado (de 4 para 3 tiras por página), vemos em meio ao roteiro "dicas" de como se aplicam papéis de parede. Neste número ainda saiu uma história que nunca foi republicada, portanto, eu nunca a havia lido: "Zé e Nestor S/A". Nela aparece o personagem diferente Beto da Silva: Tiras: @Usagi White ----- - MTS? @JF CHmaníaco (as imagens [exceto capa] que ilustram meu texto foram digitalizadas por Evandrops)
Postado 24 de Abril de 2019 6 anos Autor [SEMANA ZÉ CARIOCA - CASA 1700 - #03] Alguém já enviou para o Inducks todas as imagens das histórias de Zé Carioca # 1776, lançado em maio de 1986. Por isso, trago aqui personagens diferentes e propagandas desta edição. O número trouxe "Sorte, azar e malandragem", mais um capítulo da série "Zé em Patópolis". O nome da história "vazou" numa marcação a caneta na lateral da página. Nesta história, Arthur Faria Jr. e Roberto O. Fukue mostraram a distância entre as cidades de Patópolis e Gansópolis: Personagens diferentes de "Quando os boatos voam": • Epaminondas from B 850098 • Trovão and Mandíbula the dogs A propaganda do IUB saiu diferente nesta edição, com fundo branco: @James Revolti
Postado 24 de Abril de 2019 6 anos 19 horas atrás, Victor235 disse: O estilo do traço e principalmente a posição das pernas desse He-Man me lembraram o estilo do César Sandoval que, entre outras coisas, desenhava as HQ's dos Trapalhões na Abril.
Postado 25 de Abril de 2019 6 anos Autor NOTÍCIAS [SEMANA ZÉ CARIOCA - CASA 1700 - #04] Em outubro, comentei sobre Zé Carioca # 1781, número que em julho de 1986 trouxe a história "Saudade, teu nome é Xurupita". No final desta HQ, como podem ver nas imagens que resgatei abaixo, Peninha pergunta onde Biquinho está, num indicativo de que haveria uma continuação deste roteiro. Esta continuação foi anunciada com uma imagem da próxima parte da sub-série "Zé em Patópolis": Quinze dias depois, o final da série "Zé em Patópolis" foi publicado em Zé Carioca # 1782, tema deste post atual. Apesar da pegada claramente humorística, alguns detalhes do roteiro talvez seriam evitados caso a história fosse produzida nos dias de hoje. Zé Carioca e Biquinho voltaram ao Rio de Janeiro ao serem atirados do avião em que estavam. Biquinho havia entrado dentro de uma mala, sem avisar Peninha, e a mala também foi jogada da aeronave. Ambos portavam paraquedas e não perceberam a descida, até que Biquinho acordou o "Tio Zé" e ambos notaram que haviam pousado sobre o Cristo Redentor. Durante algumas horas, Zé Carioca passou a tomar conta do garoto, chamado por Nestor de "capetinha". A história que concluiu "Zé em Patópolis" fez sucesso e foi publicada no Brasil, Colômbia, Dinamarca, Finlândia e Itália. No país da bota, aliás, foi publicada cinco vezes! A propaganda abaixo ressalta o preço barato do gibi do Pato Donald na época (Cz$ 4,50). Contudo, o próprio gibi do Zé que trouxe este anúncio tinha o mesmo formato e quantidade de páginas e custava Cz$ 4,00, como podemos ver em sua capa. -----
Postado 25 de Abril de 2019 6 anos Autor [SEMANA ZÉ CARIOCA - CASA 1700 - #05] "O velho Zé" (Zé Carioca # 1784, de agosto de 1986) traz uma narrativa um pouco diferente da que foi apresentada em outras histórias da Vila Xurupita. Segundo o redator desta história, cujo nome é desconhecido, Nestor está "há uns dez anos na vila", por isso "não é do tempo" de alguns acontecimentos relatados por Zé Carioca, apesar de ambos "regularem em idade". Na história, Zé Carioca se sente "velho". Em outra trama, "A infância do Zé Carioca", o papagaio relata acontecimentos de sua infância e revela que se perdeu pelo Rio de Janeiro quando tinha três anos de idade e não conseguiu voltar para casa. Ele então teria sido encontrado por Nestor e Pedrão, que passaram a cuidar dele. Portanto, segundo esta outra história seus amigos são mais velhos do que ele. Já uma terceira história, "Reciclando", aponta que, ao contrário da turma estar unida desde cedo, Nestor teria nascido no Morro do Urubu Vesgo. Tudo isto é fruto da relativa liberdade criativa dada aos roteiristas da Disney. Não há uma "narrativa oficial" da trajetória de cada personagem, como foi feito por exemplo com a cronologia de Barks e Don Rosa. Isso gera histórias criativas, porém, descontínuas. Trouxe esses exemplos a título de comparação, não como crítica. Outra curiosidade é que nesta história "O velho Zé" o papagaio reclama das novas construções que chegaram à vila: "Droga! Estão construindo outro espigão aqui na Vila Xurupita!". • Bem-Te-Vi from B 850137 • Beterraba Carne Seca from B 850137 Em "Larga, lagarta!", através de uma fala da Vovó Donalda, descobri que o plural de couve-flor é "couves-flores". Duvida? https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/o-plural-de-couve-flor/13931 Por fim, uma história que eu já havia lido no Disney Jumbo: "Quem tem carro está roubado". Neste roteiro, Pateta é esperto. Anota a "chapa" de um veículo que bateu no carro de Mickey, faz uma ocorrência e depois repara em detalhes que ajudaram na solução de um caso de furto de automóveis. Já a tradução da história foi criativa ao fazer uma referência dupla: o dono da garagem que vendia carros roubados se chama Mãoza (lembra "Monza") e sua loja se chama Mãoza-Autos (em referência à frase "mãos ao alto!"). ----- - TV digital em 86? @Raphael
Postado 25 de Abril de 2019 6 anos Autor Apesar de "A História do Computador" não ter sido publicada em Portugal (saiu no Brasil, França e Holanda), uma tira em formato de propaganda divulgando esta revista saiu em terras portuguesas, no "Super Almanaque Disney # 1", lançado em 1985: https://inducks.org/issue.php?c=pt%2FSAD 1
Postado 26 de Abril de 2019 6 anos Autor Comprei estes dois "kits" no supermercado Pão de Açúcar, cada um contendo dois gibis da Disney da época da Abril. Haviam inúmeras combinações diferentes e também gibis de capa-dura (como Barks e Don Rosa) custando R$ 29,90 cada.
Postado 27 de Abril de 2019 6 anos Autor [SEMANA ZÉ CARIOCA - CASA 1700 - #06] A propaganda que aparece atrás da capa de meu exemplar (comprado no Acervo Sebo e Livraria) de Zé Carioca # 1798, lançado em março de 1987, é diferente daquela encontrada no exemplar que serviu de base para os scans disponibilizados no blog Quadradinhos Patópolis. Enquanto este mostra a propaganda do álbum "Os bebês Moranguinhos", meu exemplar trouxe nesta mesma página uma propaganda do Almanaque do Urtigão # 01: O gibi começa com "O supercobrador", história na qual vemos o personagem diferente Ananias e Superpateta é colocado sob suspeição: Histórias que estavam sem imagens correspondentes a esta edição: • Mickey • Sobrinho do Donald Por fim, "Pigmapedrão" é outra referência à clássica peça "Pygmalion", que, por sua vez, se baseia no mito do Pigmalião. Este conto foi parodiado em diferentes universos culturais, como a série "Chapolin". Fiz um texto sobre isso na época do Vizinhança do Chaves: https://vizinhancadochaves.wordpress.com/2013/07/27/pigmaliao-my-fair-lady-chespirito-e-a-vendedora-de-flores/ Na versão "Zé Carioca", Dona Iolanda tenta transformar Pedrão em um rapaz da alta sociedade. Ao ler, notei que em sua casa há um boneco do Acácio sobre uma mesa ----- Propaganda criativa, que "continuou" a ilustração de capa de Luluzinha # 153: @Fabão Nesta outra adicionaram mais uma câmera: @Raphael Editado 27 de Abril de 2019 6 anos por Victor235
Postado 27 de Abril de 2019 6 anos 17 horas atrás, Victor235 disse: Em um quadrinho, um dos meninos senta no chão fazendo uma pose parecida com a que meu pai faz quando se senta (Não resisti de falar isso).
Postado 28 de Abril de 2019 6 anos Autor [SEMANA ZÉ CARIOCA - CASA 1700 - #07] Zé Carioca # 1757, de agosto de 1985, foi o último número da casa "1700" que consegui. Este exemplar encontrei no site da Rika Comic Shop. O número começa com "O tipo (quase) perfeito", história cuja lateral da primeira página tem uma propaganda d'O Boticário. O Jonas já comentou esta história anteriormente, na qual descobrimos que "Juliana Maes" foi referenciada anteriormente como Sônia Traga: Em "Aventura aguada", Superpateta é levado para outro planeta, no qual sua civilização "precisa da água" de nosso planeta "para não se extinguir". O que achei estranho é que eles sugam a água dos oceanos, em vez de água doce. Superpateta resolve o problema de água naquele planeta transportando "planetóides de gelo". Em "Madame Min, a manequim", vemos o personagem Denis Logan (haja criatividade dos roteirista dessa época) e também vemos como ficou a Madame Min após uma poção dar errado. História nunca republicada. Confira nos traços de Verci de Mello: ----- @Maylene @Arenagak @E.R
Postado 29 de Abril de 2019 6 anos Autor Post originalmente criado por @Ramyen Matusquela "Zé Carioca # 699, de março de 1965" Consegui com o vendedor "Rodrigo Rosa", mais esse número raro do Zé Carioca. A capa faz alusão aos 400 anos do Rio de Janeiro, com o selo comemorativo no papagaio empinado pelo papagaio. :p Confira os comentários sobre a edição: Em "Quem espalhou as pedras?", Mickey assume o cargo de prefeito da cidade, enquanto "este teve que se ausentar da cidade" (e o vice? :p ). Mickey também nomeia o Pateta como secretário municipal de obras enquanto este está em férias. História muito boa. HQ curta porém com um mote interessante. Garcia pede ajuda a Don Diego de la Vega, pra descobrir a identidade secreta do Zorro: Após a barba? Já havia comentado esse seu post em fevereiro, porém agora trago mais comentários, uma vez que adquiri e li esta edição. Em "Quem espalhou as pedras?", chama a atenção o fato de que Mickey, ao virar prefeito, nomeou Pateta meramente por amizade. O rato até pensou depois: "O Pateta está realmente falando como um secretário municipal. O emprego deve tê-lo melhorado". Era óbvio que o Pateta não cumpria condições técnicas para ser Secretário de Obras, apesar de ser bem intencionado. Após um policial levar Pateta até o prefeito, com a acusação de que "êste sujeito diz que é o secretário de obras" (e ficar surpreso porque era mesmo), Pateta ordena que a polícia se ocupe com pedras que estavam caídas em vias públicas. Ele chega a dizer que o capitão "não pode voltar ao seu trabalho de prender criminosos" antes que termine esta investigação, e fala em "insubordinação", subtendo a polícia a questões pontuais da prefeitura. Em outro quadro, Pateta chega a dirigir uma viatura da polícia. Em "Ser pequeno", tira de uma página do Banzé, faltava adicionarem no Inducks o cachorro Chico (nesta edição chamado de Pablo). Por outro lado, inseriram dentre os personagens "evil dog", o qual enviei esta imagem: Além das imagens que você já trouxe, trago também esta propaganda "meio a meio":
Postado 30 de Abril de 2019 6 anos Autor Em 14/08/2018 às 09:19, Ramyen Matusquela disse: NOTÍCIAS Zé Carioca # 1723, de novembro de 1984 (edição com o selo do aniversário de 50 anos do Pato Donald): A edição trouxe uma das 4 histórias com as nuvenzinhas alienígenas, Alfabeta e Gamadelta. É uma história muito engraçada em que eles tomam a forma do Zé e Nestor e acabam causando muitas confusões com o Afonsinho e com a ANACOZECA. Se a revista do Zé ainda estivesse na ativa, poderiam republicar essa história, que não sai desde 1992. Imagens que faltavam no Inducks: Propaganda sobre a revista "A história do computador": Consegui esse número. Nunca havia lido "Os invasores", que só foi republicada uma única vez em 1992. Confira este uso de "metalinguagem": Também não conhecia a tira "Paga!", que nunca foi republicada. Continuando o aproveitamento deste gibi, também nunca havia lido a história do Nestor "Ferradura dá sorte". Não fosse pelo formato do bico, um personagem que aparece nesta história poderia ser o Seu Ademário from B 810295. • Maria from B 830032 • Miguel from B 830032 Em "O contador de histórias", achei estranho o mini-submarino do Prof. Pardal, o "anfíbio-selvagem", não "tombar" (ainda que submerso), com tamanho peso que suporta nas "garras". O submarino é muito pequeno e certamente esta parte que fica do lado de fora dele desequilibraria a outra parte, ou não? Até mesmo fora da água o Pardal se locomove com o submarino sem ocorrer nenhum tombamento.
Postado 2 de Maio de 2019 6 anos Autor Era uma complementação do post que tinha sido comentado neste tópico anteriormente, então valeu
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