Vou deixar minhas impressões sobre o 2° episódio aqui, com spoilers (leia por sua conta em risco):
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Continuo assistindo em espanhol e tenho que dizer que todos estão com a entonação de voz muito boas e bem semelhantes às vozes originais. Independentemente da qualidade da dublagem ou não, quando se assiste dublado, esses detalhes se perdem.
Menção especial ao ator que faz o Ramón, que soube recriar voz dele, com rouquidão e tudo, o que não é nada fácil. A menção negativa fica para o ator que faz o Edgar: não acho parecido, é mais velho do que ele era na época retratada, a voz não é parecida, absolutamente nada. Talvez o ator que faz o Segoviano teria ficado melhor no papel, e vice-versa.
E por falar em Edgar, que grata participação! É muito bom ver ele em tela e sinto que a participação dele poderia ter sido até um pouco maior, mas já valeu a pena.
Ainda sobre ele (mas nos anos 70 agora), vi pouca gente comentando sobre a conversa entre o Edgar e o Rubén em que o primeiro conta sobre uma frase grosseira (a meu ver) que Chespirito teria lhe dito, mas que ele acreditava que tinham sido palavras de outra pessoa (sim, a Florinda). O que acho estranho é que naquela entrevista que o Chespirito dá com todos em volta no Chile, ele ressalta justamente a pluralidade do elenco que permite as diversas situações e piadas, então por que isso seria um problema? De qualquer forma, se essa frase realmente aconteceu, é uma demonstração de como foi ficando o clima nos bastidores no final dos anos 70.
Gostei de ver como Chespirito conheceu o Rubén e como convidou a Maria e o Ramón para os Supergenios, mas queria ter visto mais de como ele conheceu o trabalho dos dois últimos. Por mais que a série seja sobre o Chespirito, acredito que aos fãs interesse muito mais ver como ele conheceu cada um dos seus companheiros de elenco do que como ele conquistou a Graciela, mas foi esse último que teve mais tempo de tela. Reflexo de uma série escrita pelos filhos que querem enaltecer a mãe, e aí vem o ponto a seguir...
Espero que essa série não se torne um "Casos de Família" focando muito mais no triângulo Graciela-Chespirito-Florinda porque, ainda que seja uma parte relevante da história dele, tem muita coisa pra contar que também é interessante e pode ficar sem espaço por conta disso. Não vimos como de fato surgiu o Dr. Chapatin, porque o Sergio Peña fala dele como se já conhecesse, então ele já tinha sido concebido e apresentado pelo Roberto. Vimos bem pouco da relação do Chespirito com a mãe, e agora não veremos mais. O único plot que está sendo desenvolvido lentamente é o da traição, enquanto os outros passam a toque de caixa.
Enfim, tem outras coisas que eu queria falar mas não me lembro, então vou comentando aqui depois. Não sei quando poderei assistir aos episódios 3 e 4, mas assim que assistir volto aqui.
Eu também achei que fosse o irmão, mas acho que é porque sabemos que um dos irmãos se chama Francisco. Na série ele aparece, mas não teve o nome citado até agora, então não deve causar a mesma confusão aos espectadores mais leigos.
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