Enfim vi o sétimo e penúltimo episódio, e meus amigos sinceramente do ponto de vista dramatúrgico, que senhor episódio!!!! Manoel Carlos e Aguinaldo Silva gozariam litros vendo tanto dramalhão em 40 minutos.
O Roberto e a Florinda finalmente se renderam a atração mutua que um sentia pelo outro, depois o veio se arrependeu de ter passado o cerol na mulher e pediu desculpas, ela colocou o Roberto contra a parede e fez questão de arremessar o seu anel de noivado no mar de Acapulco e deixou nosso menino imaculado sem saída, a não ser voltar pra casa fazer sua trouxa e definitivamente se mudar para o 14....
Mas agora vamos falar de coisa séria? QUE PAPELÃO HEIN dos senhores Roberto e Paulina Fernandez, querer santificar a Graciela e dar um ar de mocinha de produções do Salvador Mejia, por mais exagerado que seja até da pra engolir, agora colocar o Roberto como um santo de altar, cujo seu único erro foi "amar demais" o trabalho a ponto de se distanciar da família e cair no charme da Florinda é osso, aqui a licença poética passou muito longe, o que deixou mesmo foi uma imagem constrangedora para ambos, qualquer fã CH ou até mesmo um leigo que se ponha a ler a história do Roberto, ou até mesmo viu algumas entrevistas dele, sabia muito bem que ele era mais mulherengo que o José Mayer nas novelas do Maneco.
O velho ficou cinco anos arrastando asa pra Florinda até que ela cedeu em 1977, ai na série os filhos colocam o Roberto pra pedir desculpas para a Florinda após o beijo e todas as outras brincadeiras que não cabem nesse texto, é sério isso? Vale mesmo a pena atacar assim de graça a Florinda quando o próprio filho do Chespirito não é exemplo para alfinetar ninguém... Defendi muito a licença poética que exploraram ao longo dos episódios, mas esse sétimo capítulo em especifico, embora tenha ficado eletrizante, beira a vergonha alheia quando conhecemos bem a história do Roberto.
Ah e não podia deixar de destacar aqui o marido da Maria Antonieta, desde quando o Gabriel Fernandez é parecido com o veio que fazia os comerciais da Kaiser até os anos 2000? Aqui a caracterização passou muito longe, embora o cara não tenha tido nem dois minutos de cena direito, a caracterização ficou muito tosca.
Eu sinceramente não consigo imaginar como irão justificar as saídas do Ramon e do Carlos no último episódio, alem claro do Roberto arrumando suas malas e comunicando a família que vai viver com a Florinda, só sei que essa série do Chespirito se tornou um completo desserviço a sua obra, criem vilões, mas não santifiquem quem era mais virado que os "capetas" da trama.
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