Hoje (31/07/2025) completa 5 anos de "Chespirito" fora do ar.
Da mesma forma que essa data sempre foi lembrada (nos últimos 4 anos) aqui no fórum e pelas inúmeras fanpages CH, acho importante deixar registrado. Televisa e Grupo Chespirito podem ter esquecido do programa, mas nós, fãs, não.
Posso estar sendo pessimista, mas cada dia que passa as perspectivas de uma volta estão mais baixas. Essa separação entre "Chespirito" e "Chaves/Chapolin" no novo contrato do ano passado foi muito ruim, sabemos que a Televisa nunca valorizou as séries CH como deveriam e os valores que ofereciam para o contrato estavam bem abaixo (considerando o próprio retorno que as séries sempre deram para a empresa). Será que "Chespirito" sozinho tem força/apelo público para que Televisa e Grupo Chespirito se dediquem para negociar e chegarem a um acordo?
O meu medo é justamente esse, como as 2 séries mais populares já retornaram, terem se acomodado com o material já disponível e dado como "encerrado" esse assunto, nem temos mais aquele discurso que o Fernández dava sempre em entrevistas, de que estava batalhando por um acordo...
Sobre a questão envolvendo Florinda e Grupo Chespirito, já disse em outros tópicos, mas vou expor novamente o meu entendimento, com base no que já li e vi sobre esse tema, lembrando que é apenas "achismo" meu, sem nada oficial:
O que está em pauta não são os direitos da Chimoltrúfia ou de "Los Caquitos", isso são direitos de personagem e o que importa para essa questão de exibição são os direitos literários (roteiros). Isso não quer dizer que a Florinda não tenha relação nenhuma com as negociações, já que ela diz ter sido "colaboradora literária" do programa desde 1980, inclusive afirma ter as cópias de seus roteiros na SOGEM (Sociedade Geral de Escritores do México), que cuida dessa questão dos direitos autorais.
Dito isso, acredito que muitos estão superestimando a relevância da Florinda nessas negociações. Ao meu ver, já que todos os roteiros dessa época estão creditados a Roberto Gómez Bolaños, a negociação essencialmente depende do Roberto Gómez Fernández (detentor dos direitos literários do pai) e da Televisa, são quem realmente possuem voz ativa. Posteriormente, o Fernández teria que se "entender" com a Florinda e repassar uma parte do valor, correspondente a sua coautoria na obra (se realmente ela conseguir comprovar).
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