Eu desaprovo.

Ridículo ter tantos partidos assim deveria ter apenas 2, deixa a eleição bem melhor, também sou contra ter que votar unicamente no candidato, teria que se votar no partido como um todo pra o presidente ter todo apoio da Câmara em seus devidos projetos, é por isso que o Brasil quase não se vê mudanças, mas também com um milhão de partidos é difícil receber o apoio de todos.

Editado 24 de Setembro de 2014 11 anos por Don_aCHiles

Mais ou menos.

Limitar o número de partidos faria com que diversos grupos divergentes fossem obrigados a se aglomerar na mesma agremiação, podendo haver atritos.

Acho democrático a livre formação de partidos, mas concordo que mais de trinta também já é demais.

Isso faz com que muitas legendas sejam usadas como moeda de troca de apoio político, por ministérios e tempo de televisão.

Sendo assim, sou a favor do multipartidarismo, mas com leis mais rígidas para que partidos de uma liderança não sejam criados somente de forma interesseira.

Por mim, o problema não está na quantidade de partidos que disputam as eleições, o negócio é que os partidos que tiverem representantes eleitos trabalhem direito e consigam amenizar os problemas da sociedade.

Talvez os partidos ''nanicos'' com ideias semelhantes, podiam se juntar e quem sabe ficar mais fortes.

Essa junção não daria certo.

Só ver que os partidos de esquerda, PCO, PCB e PSTU sequer se coligam entre si pra disputar eleições.

Outras vezes tentam se fundir, como o MD (que seria a junção do PPS, PMN e PHS), mas voltaram atrás duas vezes.

Ou seja, por mais que tenham muitos partidos, cada um tem sua diferença que não abre mão para deixar de existir ou se unir com outros.

Proibir a criação de partidos seria antidemocrático, eu acho que deve ser livre.

Porém, a forma como se faz política tem que ser reformulada, para uma eleição mais justa.

CONCORDO

E se precisar fundar mais que fundem mais... A solução para o problema dos partidos-empresa pode se dar através do corte do fundo partidário e da proibição de criação de partidos por políticos durante mandato, favorecendo a criação de instituições de baixo para cima.

Cercear a liberdade da existência de diversos partidos é cercear a liberdade ideológica, o que sou completamente contra.

Eu desaprovo é a falta de igualdade de exposição que os partidos têm durante o horário eleitoral, pois um partido com maior representação tem maior tempo no ar, o que perpetua sua liderança no poder, já que permanecem no inconsciente e são mais vistos.

Esse pode ser um dos grandes problemas da nossa política. Não é nem uma questão de ideologias distintas, mas sim o egocentrismo de cada partido.

Já trabalhei com política, e posso dizer que o que eu vi foi repugnante. As propostas e projetos de lei são meras moedas de troca dentro da sessão ordinária, eu devo aprovar a proposta do fulano para que ele e seus "amiguinhos" aprovem a minha. Com coligações é a mesma coisa, se meu partido X é coligado ao partido Y, sou obrigado a apoiar qualquer proposta do partido Y e vice-versa, ou seja, uma panelinha geral. Certa vez o Balanço Geral RS fez uma reportagem em Brasília, quando se realizava uma sessão. Ao final da reunião parlamentar, os deputados sequer sabiam dizer a pauta dos projetos e o que foi aprovado.

Essa é a política do nosso país. E seguirá sendo assim enquanto esse sistema estiver em vigor, não importa quem esteja lá dentro.

Antes de querer acabar com a grande quantidade de partidos, deveriam propor a verticalização das coligações e o financiamento público de campanha.

Não. Deveria ter apenas 5 partidos.

E porque defende com essa precisão? Porque não quatro ou seis, por exemplo?