Chespirito : sem querer querendo, série do serviço de streaming HBO Max

[Doutor Chimoltrúfio]

Uma curiosidade é que a atriz Macarena García, que interpreta a fase jovem da Graciela Fernández, é neta da Anabel Gutiérrez.

[gustavo lins]

51 minutos atrás, Helenaldo disse:

Sobre algumas situações do Carlos nesse episódio de estreia, e importante frisar que tais situações certamente jamais ocorreram na vida real, mas é claro que pra série ter liga, alguém teria que ser retratado como arrogante, e como o Carlos foi quem largou o programa pra fazer carreira solo.... Esse abacaxi caiu no colo dele.

Mas tudo indica que ele era arrogante mesmo, o próprio Ramon Valdez chegou a falar disso em uma entrevista, talvez não no nível da série onde pode ser que foi exagerado mas não é exatamente uma mentira...

Aliás, alguém lembra da história que o Porchat contou sobre a entrevista com o Carlos:

 

Editado 6 de Junho por gustavo lins

[Eu acho...]

Assisti em duas partes o primeiro episódio, vou deixar minhas impressões e pensamentos aqui (pra quem ainda não viu, vou deixar em spoiler o que tiver revelação sobre o episódio):

Primeiro, posso dizer logo que gostei. Assisti em espanhol com legendas, ainda não vi dublado, mas vou conferir depois. Fiquei com vontade de ver logo a continuação. A ambientação é boa, os atores estão bem, achei que conseguiram apresentar de forma bem direta ao ponto qual vai ser o tom da série. 

Em 06/06/2025 às 11:56, Doutor Chimoltrúfio disse:

Durante a cena dos atores no aeroporto, a Andrea Noli estava tão parecida com a Angelines Fernández que quase pensei que haviam conseguido ressuscitar a atriz.

Já achei ela a mais parecida do pôster, depois do primeiro episódio então, arrisco dizer que é a melhor caracterização, mas ainda quero ver com falas. Os Robertos estão perfeitos, muito parecidos e muito bem interpretados. Só achei os dois meio altos para Chespirito, mas pode ter sido impressão (o menino estava do tamanho ideal ). O Carlos, ou melhor, Marcos, está muito parecido, quero ver como vai ficar com as bochechas.

Achei péssima a caracterização do Horácio, nada é parecido com ele. Nem cabelo, nem traços do rosto, nem porte físico. Só entendi de quem se tratava quando ele foi chamado pelo nome. Não gostei também do Edgar cabeludo e do Rubén com bigode (talvez seja pra deixar claro que ele é o Girafão, mas a altura já seria o suficiente).

Ramón, Maria e Florinda (ou Maggie) estão ok pelo que deu pra ver até o momento. Dá pra saber quem são sem ter que pensar muito. Com um adendo: sempre me pareceu que nas séries a Maria era muito de toque, sempre abraçava e encostava nos outros atores. E parece que replicaram isso na cena do elevador, achei um toque bem legal.

Agora vem o spoiler:

Spoiler

Em 06/06/2025 às 01:05, Professor Inventivo disse:

Se contar exatamente como foi tem ocasiões que fica chato. Por isso preferem o "como poderia ter sido". Aliás, uma coisa muito utilizada pelo próprio Chespirito em seus programas. 

Pois é, vou encarar a série como "Chespirito: no como fue, sino como pudo haber sido"  

Pra mim, quando aparece na tela 1978 como o ano de Acapulco e do início da relação do Chespirito com a Florinda, é como se dissessem "a partir daqui, não acredite em tudo que vê". Provavelmente alteraram a data para criar o momento onde tudo vira de cabeça pra baixo, culminando com a saída do Carlos. Não considero um erro porque acho que foi uma decisão tomada com consciência, mas não gostei. Apesar disso, haverá outras partes que não condizem 100% com a realidade, essa apenas foi a mais escancarada por ser extremamente factual. 

Acho até que fizeram dessa forma também para evitar futuras dores de cabeça. Se a Florinda ou o Carlos questionarem judicialmente alguma coisa, poderão dizer "ah, era só ficção, não viram que nem a data era verdadeira?". A alteração nos nomes também causa esse efeito, porque pela liberdade poética poderão dizer: "não é que o Carlos era arrogante, quem é assim é o Marcos" ou "a Florinda não fez isso, quem fez foi a personagem Maggie que não existiu na vida real". O aviso no começo do episódio deixa claro que, acima de tudo, é uma série ficcional, sem compromisso absoluto com o que aconteceu de fato. Ainda assim, acho que tem muita coisa "aproveitável" em termos históricos. E como toda série assim, logo aparece uma lista no Tecmundo ou no Omelete sobre 10 fatos que não eram verdade nos episódios.

Sobre o episódio em si, gostei muito do ritmo e das idas e vindas entre as várias épocas, adoro histórias contadas assim e foi tudo muito bem feito. A paixão e a influência que o circo teve em toda a obra de Chespirito, a ligação forte com os irmãos, o começo da relação com a Graciela, tudo sem exageros, mas ao mesmo tempo com detalhes.

Lembro que em uma entrevista (acho que aquela feita no Chile com o elenco todo em volta, tem no Youtube) Chespirito disse que pegou seus bordões de frases que escutava pessoas comuns falarem nas ruas, e um jeito de contar isso foi com o chefe dele na fábrica soltando um "suspeitou desde o princípio".

Por fim, algumas curiosidades e perguntas:

• Aparição do RGF interpretando seu avô, o pai do Roberto
• Carlos Marcos sendo apresentado como possível vilão da história, sendo até um pouco inconveniente com os colegas
• "Viruta y Capulina" poderiam ter sido nomeados, para quem não é mexicano fica difícil saber quem era
• É verdade que a Florinda ficou noiva do Segoviano?
• É verdade que a Graciela foi pra Acapulco com os filhos?

É isso, quero logo ver o segundo episódio. Aliás, já foi divulgado quantos episódios serão?

Editado 7 de Junho por Eu acho...

[Ventilador Cego]

1 hora atrás, Eu acho... disse:

Aliás, já foi divulgado quantos episódios serão?

Serão 8 episódios. 

[Helenaldo]

Acho que o pessoal tá levando demais ao pé da letra esse negócio do ano de Acapulco, e chego a uma conclusão também, que muitos dos que reclamam certamente não consomem filmes e séries biograficas.

Isso é apenas uma licença poetica, convido os amigos a fazerem uma reflexão, os demais episódios ainda estão pra sair, e imagino que os fatos que irão desencadear a saída do Carlos certamente irão ocorrer durante essa viagem a Acapulco, se a série fosse seguir fielmente o que aconteceu na vida real, o que seria mais impactante para vocês? Algo que ocorre numa viagem de um episódio icônico para os fãs, ou um simples episódio normal de final de temporada culminando num pedido de demissão numa conversa reservada no começo do ano seguinte? Pensem.

Pelo menos em algo a lenda urbana que Acapulco foi o último episódio do Carlos serviu, pois aqui na série conseguiram usar isso pra gerar o possível clímax pra saída dele, mas isso é claro só iremos descobrir nos próximos episódios.

Eu entendo o lado de nós fãs, que tanto sabemos da série e gostaríamos sim de ver tudo na ordem cronológica, mas nunca é demais lembrar, isso é uma série, não um documentário.

[Eu acho...]

14 minutos atrás, Ventilador Cego disse:

Serão 8 episódios. 

Ainda bem, menos que isso acho que ia ficar muito corrido, e mais que 10 ia virar enrolação  

10 minutos atrás, Helenaldo disse:

Eu entendo o lado de nós fãs, que tanto sabemos da série e gostaríamos sim de ver tudo na ordem cronológica, mas nunca é demais lembrar, isso é uma série, não um documentário.

Nem documentário agrada a todos quando tem uma passagem controversa e/ou mal explicada na vida real. Quem assistir tem que ter isso em mente, é uma série de ficção e assim vai ser. Pra vender, tem que ter história de filme, com clímax, coincidências, reviravoltas, mocinho e vilão. Só não pode virar algo muito absurdo, como o Roberto dormir e acordar no corpo de um chapulín

[Ventilador Cego]

Quero ver o resto do documentário para ser algo relacionado aos perdidos. 

[Eu acho...]

3 horas atrás, Ventilador Cego disse:

Quero ver o resto do documentário para ser algo relacionado aos perdidos. 

Tomara que tenha a recriação da primeira esquete de Chaves. Espero também que eles mostrem como Chespirito conheceu cada um do elenco.

[Ventilador Cego]

32 minutos atrás, Eu acho... disse:

Tomara que tenha a recriação da primeira esquete de Chaves. Espero também que eles mostrem como Chespirito conheceu cada um do elenco.

Pelo que eu vi, eles recriaram a cena do vendedor de balões, a primeira esquete do Chaves.

[JoãoB]

Acabei demorando alguns dias mas hoje finalmente assisti o primeiro episódio da série. E gostei muito! A série me surpreendeu positivamente. As caracterizações muito bem feitas, todos os atores interpretando muito bem...destaco em especial o Ivan Arago e a Macarena García como Chespirito e Graciela jovens no primeiro episódio, foram os dois que mais me agradaram na interpretação. O Ivan passou muito bem o jeito engraçado do Chespirito. E achei uma boa sacada o Roberto Gómez Fernández interpretar o próprio avô (pai do Chespirito). 

Mas tenho algumas ressalvas. Uma delas é a data dos fatos. Episódio de Acapulco em 1978?    Para terem colocado isso, é porque pensaram que Acapulco é o último episódio com o Carlos Villagrán.    Essa fake news não devia ser colocada como verdade na série. É algo que já foi desmentido várias vezes e que poderia ser facilmente evitado, não entendo como que erraram essa. 

Outro detalhe é a dublagem. Até acho que a voz do dublador combina com o Pablo Cruz, mas em alguns momentos acho que poderia ser melhor na interpretação. Ainda assim, não está uma dublagem horrorosa, como muita gente disse na internet nos últimos dias. 

E vendo a série agora, acho que foi mesmo melhor não manterem os dubladores clássicos. A meu ver, eles não combinariam com os atores dessa série, que são muito diferentes dos atores originais (o único que acho que talvez combinasse é o Carlos Seidl e mesmo assim não tenho certeza porque o ator que faz o Ramón quase não falou nesse primeiro episódio).

Tomara que essa série faça sucesso. Apesar desses detalhes, o primeiro episódio foi muito bom, essa série tem tudo para ser o melhor projeto CH desde o fim do Programa Chespirito em 1995. 

Estou ansioso para o segundo episódio.

[E.R]

O segundo episódio da série da HBO Max deve focar no processo de criação de "Chapolin" e de "Chaves".

Além disso, deve mostrar o casamento do Roberto com a Graciela.

Que mostrem também o "Super Gênios" e deve mostrar alguma coisa da gravação do quadro do Chaparron Bonaparte do começo dos anos 70 com o Ruben Aguirre.

[Eu acho...]

Ontem, no intervalo de Chapolin, passou uma chamada da série com a narração do locutor do SBT:

[Ventilador Cego]

1 hora atrás, Eu acho... disse:

Ontem, no intervalo de Chapolin, passou uma chamada da série com a narração do locutor do SBT:

A diferença de qualidade de som da Warner pro SBT é notável... 

[marujita]

A Maggie chamando o Roberto de Rober, na frente da Graciela... "Qualquer semelhança é mera coincidência".

[E.R]

Minha crítica do segundo episódio da série (com spoilers) :

O episódio começa com a participação especial de Edgar Vivar interpretando Agustín Delgado, o diretor de cinema, que feliz com o trabalho de Roberto como Chespirito disse que ele era "um pequeno Shakespeare" e alguma pessoa que trabalhava junto com eles chama o Roberto de Chespirito, e ele gosta do nome que vira seu nome artístico.

Pablo Cruz brilha como Roberto Gomez Bolaños, principalmente nas cenas dramáticas - a cena em que ele se despede da mãe, Elsa, é comovente, destaque também para a atriz Karina Gidi. A cena é toda muito bonita e bem escrita.

Também vemos como Roberto conheceu Ruben Aguirre - bem interpretado por Arturo Barba - no canal 8 e imediatamente ficaram amigos. E como Sérgio Peña também foi importante profissionalmente para Chespirito.

Vemos como o projeto do Cidadão Gomez não foi pra frente e Roberto teve a brilhante ideia de criar o Doutor Chapatin e de como montaram o elenco do excepcional "Super Gênios da Mesa Quadrada", é lindo ver Roberto convidando Ruben, Maria Antonieta de las Nieves - que era atriz dramática e relutou para fazer comédia - e o encontro com o "ator que mais o fazia rir", o inesquecivel Ramon Valdés - brilhantemente interpretado por Miguel Islas.

Trechos do "Super Gênios" são mostrados para alegria de nós fãs - e posteriormente, vemos porque o programa acabou - um diretor do Canal 8 queria que Roberto usasse os personagens para criticar os concorrentes, e Chespirito - que queria fazer um humor branco e não gostava de atacar as pessoas - não gostou. Além disso, tem uma cena em que as filhas de Roberto não entendem as piadas do "Super Gênios" e Roberto percebeu que queria fazer humor para toda a família.

O episódio termina com Roberto vendo um inseto, mostrando que vamos ver a história da criação e origem do Chapolin Colorado no próximo episódio.

Nesse segundo episódio também tem cenas em "1978", em Acapulco, com Carlos dizendo para Ramon que eles eram os mais populares e que queria fazer um programa só deles, saindo das séries CH. Assim como no primeiro episódio, o roteiro aponta Carlos e Florinda como responsáveis pelos problemas envolvendo o elenco. Temos outra cena em que Edgar Vivar faz um desabafo com Ruben Aguirre sobre uma frase dita por Roberto que ele acredita ter sido influência de Florinda. Na cena da porta giratória no hotel de Acapulco, Florinda percebe que Roberto teve uma ideia de fazer uma cena de Chaves na porta giratória e Enrique Segoviano disse que seria complicada de filmar, e aí mostra Florinda dizendo que Enrique tinha que colocar em prática as ideias de Roberto.

Outra cena que é uma "porrada" na Florinda é quando Roberto chega em um jantar e pensa que recebeu um bilhete da Florinda, mas era um bilhete da Graciela e depois mostra todos os filhos do Roberto chegando para encontrar os pais e a cara desconfortável da Florinda presenciando tudo.

Esse segundo episódio mantém o alto nível do primeiro, e daqui pra frente, teremos muito Chapolin e muito Chaves, o que vai deixar a série melhor ainda.