Acho que o Nolan podia mudar de idéia e fazer 4 filmes, ao invés de 3. Ele podia usar o Pingüim e o Máscara Negra no terceiro e Mulher-Gato e Charada no último.

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ÉRICO BORGO - OMELETE

. "Batman - O Cavaleiro das Trevas" conseguiu 155,34 milhões em seu primeiro final de semana nos EUA. O valor foi 4,23 milhões superior ao obtido por Homem-Aranha 3 no ano passado! É isso aí, o herói da Marvel Comics acaba de perder o topo do ranking das maiores aberturas de todos os tempos para o vigilante da DC. O feito é ainda mais impressionante se considerarmos que Batman custou 70 milhões menos que o terceiro longa do aracnídeo.

Ou seja, se somarmos as bilheterias do filme ao redor do mundo, é possível dizer que o filme se pagou em um só final de semana. Daqui em diante, é só lucro. E quando sair em DVD então, mais lucro.

Lá vai minha crítica sobre o filme...

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Cheguei a uma conclusão: filmes de heróis são chatos. Todos sempre mostram aqueles mesmos clichês, o bem contra o mal, um super-herói que só faz a coisa certinha, um arquinimigo que faz o que faz e acaba sempre morto ou preso. E ao final de tudo isso, o bem prevalece. Só que o bem não existe sem o mal e vice-versa. São dependentes. E às vezes, o mal está dentro do bem e vice-versa. Logo, Superman, Homem-Aranha, todos mostram mero heroísmo e não dão vivalma ao benfeitor. Três exceções surgiram: Corpo Fechado, de M. Night Shyamalan, com seu impressionante roteiro, tece uma trama sui generis - um homem aparentemente invulnerável; Hancock, com o anti-herói vivido por Will Smith, que é beberrão e odiado por todos em sua cidade; e Batman Begins, que esmiuçou a origem do morcegão e criou um herói verossímil.

Dentro desse contexto, Batman - O Cavaleiro das Trevas, é o novo divisor de águas do gênero.

A segunda parte da trama séria iniciada pelo diretor Christopher Nolan agora parte por outros caminhos ao contar a história de Bruce Wayne (Christian Bale), o bilionário que defende Gotham City de perigosos malfeitores. Batman agora é um herói para a população, mesmo ainda sendo caçado pela polícia. A cidade que antes era um grotão dominado por mafiosos, tem uma esperança. Wayne queria inspirar a população de Gotham. Conseguiu, mesmo que sem o efeito totalmente adequado, como se vê na primeira aparição do homem-morcego: tentando capturar bandidos, surgem ao mesmo tempo inúmeros Batmans falsos, alguns armados. Todos dizem que só queriam ajudar e Wayne acaba tendo que dar uma dura nos fãs. Alfred até sugere: "por quê não os contrata e descansa no final de semana?". Mas não era bem isso que Bruce queria: "não queria inspirar as pessoas assim".

Além deste herói das trevas, outro homem surge para dar esperanças a um povo sofrido: Harvey Dent (Aaron Eckhart), o novo promotor de Gotham. Dent empreende uma epopéia no combate à máfia e ao banditismo. Mesmo que para isso, sua vida seja ameaçada. E ao seu lado, está a agora namorada Rachel Dawes (Maggie Gylenhaal), que ainda é cobiçada por Bruce Wayne, mas resiste. "Não tente me fazer a única parte normal da sua vida", diz ela. Os aliados de Bruce prosseguem: Lucius Fox (Morgan Freeman) é agora diretor da Wayne Enterprises e continua inventando apetrechos para o morcego. Já Alfred (Michael Caine) segue ao lado do patrão, com uma participação cada vez mais importante. E Gordon (Gary Oldman) prossegue, e terá participação importantíssima nesta história.

Mas a figura-chave da trama é uma só: Coringa (Heath Ledger). O palhaço. The Joker. O assombro do crime. Logo em sua primeira aparição, comanda um assalto fantástico, atacando um banco, como nos clássicos do gênero policial. Desde a preparação até o final, todo o roubo é espetacular. E cada cena em que surge, o Coringa assusta. Ao se apresentar para os criminosos de Gotham, ele faz um lápis desaparecer. Da maneira mais horrenda possível. A princípio, ele quer matar Batman. Mas conforme o seu jogo vai se desenhando, tudo muda. "Matar você? Por quê eu faria isso? Para voltar a roubar criminosos? Não, você me completa!", afirma do homem das cicatrizes. Aliás, estas cicatrizes são parte forte da trama. Ao atacar suas vítimas, o Coringa altera seu passado conforme a situação. Mas tudo desemboca na pergunta: "Why so serious? (por quê está tão sério)?".

O Coringa faz o que faz não por dinheiro. Ele quer o caos, a anarquia, o medo. É um agente do medo. Sadomasoquista, louco, sem medo. Ele ataca suas vítimas com faca para aproveitar as emoções da hora da morte. Armas são rápidas demais, diz. Tudo o que ele quer é causar terror. Tanto é que queima milhões e milhões, por prazer. E o Coringa é o oposto do Batman e vice-versa. Ambos são loucos, até certo ponto. Um depende do outro aqui. Eles se completam. Tanto que, na cena mais incrível, ao ficar dependurado por um fio, no alto de um edifício, o Coringa fica de cabeça para baixo. E Christopher Nolan vira a câmera e coloca os arquinimigos de frente, praticamente. Como se estivessem olhando um espelho.

Outro vilão que surge é o Duas-Caras, que desponta quando Harvey Dent sofre grave ferimento. Dent passa por uma explosiva mudança de personalidade e resolve se vingar de todos os que lhe causaram um grande mal.

O roteiro em um todo é magnífico. Tudo se casa, não há clichês nem cenas perdidas, tudo faz parte da teia de Christopher Nolan, que mostra cada vez mais ser um gênio. Depois de Amnésia e Batman Begins, ele consolida-se com O Cavaleiro das Trevas. Seu trabalho na direção também é primordial, abusando de closes e cortes bruscos, em especial quando o Coringa está em cena.

Christian Bale segue muito bem como o morcegão. Mais sério, mais controlado, menos passional. Os péssimos Michael Keaton, Val Kilmer e George Clooney devem estar espumando pela boca agora, vendo Bale dar um show. Os demais coadjuvantes estão ótimos também. Maggie Gylenhaal é muito mais doce e bela que Katie Holmes, o que torna sua Rachel mais verdadeira. Aaron Eckhart manda bem como Harvey Dent, em especial quando o Duas-Caras aparece. Morgan Freeman continua competente, Michael Caine brilha de novo na pele de Alfred, garantindo mais uma vez as tiradas de humor. Por fim, Gary Oldman outra vez realiza um Gordon melancólico.

Mas nenhum ator é maior do que Heath Ledger. Depois de ficar um mês enclausurado em um quarto de hotel, estudando a psicologia do Coringa, Ledger pôde realizar a sua maior interpretação. Que ele era um ator competente todos sabíamos, vide Coração de Cavaleiro, O Segredo de Brokeback Mountain e Não Estou Lá. O australiano não apenas criou o melhor Coringa da história – Cesar Romero e Jack Nicholson ficam no chinelo – como realizou talvez o melhor vilão de todos os tempos. Nenhuma cena com o Coringa é agradável. Só queremos é nos livrar dele, de sua busca incessante pelo caos, pela anarquia. A seqüência do interrogatório é exasperante. Batman agride Coringa, mas nada lhe fere, nada o faz perder o sarcasmo. Ledger leva o personagem até o fim, sem perder o tom, de maneira incansável. Nolan afirmou que escolheu Heath por que ele apresentava total “ausência de medo”. É a mais pura verdade. Quando o homem-morcego parte com seu bat-pod pra cima do Coringa, este grita: “Vamos! Me atropele!”. E o resultado é surpreendente.

Outros vilões do cinema tornaram-se ícones. Mas nenhum com certeza vai chegar aos pés do Coringa de Heath Ledger. É um divisor de águas, aquele vilão que moldará a todos os outros, que será alvo de tantas imitações nos próximos anos e que será comparativo para todos os outros. Existirão agora os vilões antes do Coringa e depois do Coringa. Por tudo isso, não só é justa como necessária, pelo menos, a indicação de Ledger ao Oscar de melhor ator coadjuvante. Um ator capaz de realizar tal feito não pode passar em branco assim.

Quanto à parte técnica, a maquiagem é perfeita, com um Coringa horrendo, pelo seu cabelo verde, cara branca e lábios vermelhos com cicatrizes. É de assustar. A caracterização do Duas-Caras também assombra. Os figurinos seguem perfeitos, com uma vestimenta inigualável para o Batman e essencial para o Coringa. A direção de arte cria uma Gotham sombria, que remete aos HQs de Bob Kane. A montagem não deixa escapar nada, cada cena casa-se muito bem. A trilha sonora incidental é ótima.

Os efeitos especiais, por sua vez, dão o tom de ação necessário ao filme. Cenas a serem destacadas: a seqüência em Hong Kong (de tirar o fôlego); a perseguição no túnel; e a explosão do hospital (hilária em seu final). Mas a melhor de todas as cenas, pra entrar em qualquer antologia do cinema de ação é quando Batman vira um caminhão. Estupendo!

Para encerrar, eu preciso dizer que foi uma das experiências mais gratificantes da minha vida poder acompanhar minuto a minuto essa história. Um filme de ação, uma obra de arte, uma produção para questionar o caos, um criador de ícones. Tudo isso é Batman – O Cavaleiro das Trevas. E é terrível que Heath Ledger tenha morrido. Aos 28 anos, fazer um vilão tão cruel, tão assustador, não é para qualquer um. O cinema perdeu e muito, com a sua morte. E todos nós, sofremos juntos.

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FOLHA ON LINE

. O filme "Batman - O Cavaleiro das Trevas" já se tornou o maior lançamento cinematográfico de 2008 no Brasil. Em apenas três dias de exibição, o longa arrecadou 18% a mais em bilheteria do que "Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal", o líder até então. O total obtido pelo longa-metragem é três vezes maior do que o segundo colocado.

"Batman - O Cavaleiro das Trevas" teve 775 mil ingressos vendidos no país e superou a marca de R$ 7 milhões. Exibido em 547 salas, o filme também foi o responsável por 51,4% da bilheteria entre os dez filmes mais vistos no país no último final de semana.

O longa também superou "Harry Potter e A Ordem da Fênix". A produção atingiu a marca de maior abertura de um filme da Warner Bros. Pictures no Brasil em dólares, com 13% a mais do que o filme do pequeno bruxo. Em dólares, esta é a quinta estréia mais lucrativa de um filme de todos os tempos no Brasil.

Editado 22 de Julho de 2008 17 anos por E.R

Assisti o filme e realmente é sensacional, quando puder posto uma crítica decente aqui.

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Joker vs Joker

ta todo mundo falando desse filme, mas sinceramente nao gosto do batman e muito menos de filmes com quase 3 horas de duraçao

Achei muito bom o filme Batman - O Cavaleiro das Trevas

O estilo caótico do filme e as excelentes atuações fazem desse filme um dos mais divertidos do ano, e mesmo sendo grande, não cansa. E ainda ganhei o pôster!

Assisti o filme ontem, achei melhor que o primeiro

o coringa desse filme é muito mais mortifero

que os outros que eu ja vi em filmes do batman

ou até mesmo no seriado do batman,

ele é um vilão imprevisivel, achei simplesmente

ótima a atuação do Heath Ledger, achei ele um vilão

mais pertubado e maluco que o coringa do Jack.

Curti muito o filme, só achei algumas das primeiras

cenas confusas e achei que devia ter dado um pouco mais de

espaço para o duas caras

Pra mim, o Batmam é o maior dos superheróis

não está louco está malhuco o batman não chega aos pés do chapolin colorado

o Nolan nao vai colocar o menino prodigio na trilogia nao é?

Vcs viram que a Barbara Gordon ai é a esposa do

comissario Gordon, quando na verdadeira história ela era

a sobrinha dele e ela ia se tornar a batgirl.

Vcs tem algum outro filme para me recomendar?

Vcs tem algum outro filme para me recomendar?

Assista A Trilogia "O Poderoso Chefão", e "Laranja Mecânica", aí você poderá morrer feliz.

E já lançaram um Teaser Trailer de Saw V.

A Múmia e o Túmulo do Imperador Dragão

Vi hoje o comercial com pedaço do trailer na TV, estreia essa sexta dia 1 de agosto nos cinemas, tem até o jet li, dessa vez vai ter mais pancadaria!!

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""Sinopse""

The Mummy: Tomb of the Dragon Emperor (título original).

“A franquia A Múmia dá uma mágica reviravolta em direção à Ásia. Brendan Fraser retorna como o explorador Rick O’Connell para combater o ressurrecto Imperador Han (Jet Li) em um épico que vai das catacumbas da China antiga até o topo gélido do Himalaia. Rick é auxiliado na aventura por seu filho Alex (Luke Ford), sua esposa Evelyn (Maria Bello) e o irmão dela, Jonathan (John Hannah). Desta vez, os O’Connell devem parar uma múmia desperta de uma maldição de 2 mil anos que ameaça o mundo.

Amaldiçoado por uma feiticeira traidora (Michelle Yeoh) a passar a eternidade em animação suspensa, o cruel Imperador Dragão da China e seus 10 mil soldados foram esquecidos por eras, silenciados na forma de um exército de terracota. Mas quando Alex O’Connell é levado a despertar o imperador, o inexperiente aventureiro precisa pedir ajuda às únicas pessoas que sabem mais do que ele sobre os mortos-vivos: seus pais.

O monarca retorna à vida e nossos heróis descobrem que seus devaneios de dominação mundial só aumentaram com os milênios. Avançando sobre o Extremo Oriente com força sobrenatural inimagináveis, o imperador mumificado reerguirá sua legião… a não ser que os O’Connells consigam pará-lo.â€

No elenco estão Michelle Yeoh (O Tigre e o Dragão), Brendan Fraser (O Retorno da Múmia), Maria Bello (Marcas da Violência), Jet Li (O Confronto), John Hannah, Anthony Wong, Luke Ford e Isabella Leong.

Trailer

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Com Jet Li esse filme daí promete. Alguma novidade, porque se a múmia fose aquele cara dos outros de novo eu não apostaria muita coisa.

Johnny Depp viverá Chapeleiro Maluco no cinema

O ator americano Johnny Depp será o Chapeleiro Maluco na versão para o cinema do clássico "Alice no País das Maravilhas", escrito por Lewis Carrol em 1865. A produção, que será filmada em 3D, terá à frente o diretor Tim Burton, em mais uma parceria com o ator. As informações são do jornal "The Sun".

Burton vai utilizar a técnica de captura 3D, a mesma de A Lenda de Beowulf (2007). O roteiro é de Linda Woolverton (roteirista de O Rei Leão) e promete ser mais macabro do que a versão animada.

Burton e Depp vêm trabalhando juntos desde 1990, quando rodaram "Edward Mãos de Tesoura". Desde então, o ator já estrelou seis filmes do diretor, incluindo o mais recente, "Sweeney Todd".

Levar "Alice" para os cinemas é um desejo antigo de Burton, disse uma fonte à publicação:

- Tim tem idéias para "Alice no País das Maravilhas" desde antes da fama. Mas ele guardou o projeto até conseguir dinheiro suficiente. Agora, o filme será financiado pela Disney, então dinheiro não será problema.

A desconhecida adolescente australiana Mia Wasikova (Defiance) vai interpretar Alice, que cai em uma toca de coelho e encontra um mundo cheio de esquisitices. O filme começa a ser produzido no ano que vem e deve estrear no segundo semestre de 2010.

A Disney já produziu um desenho animado baseado na história em 1951.

fonte:Opiniaoeopcao