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A indústria automotiva brasileira está em estado de alerta. Na próxima quarta-feira, o Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex-CAMEX), vinculado ao governo federal, realiza uma reunião extraordinária para deliberar sobre pleitos apresentados pela montadora de carros chinesa BYD, que pede a redução de tarifas de importação para veículos eletrificados desmontados nos regimes SKD (semidesmontados) e CKD (completamente desmontados).
A expectativa em Brasília é de forte debate, inclusive porque Lula (PT) é um forte entusiasta da instalação de fábricas de montadoras chinesas no Brasil.
Uma das movimentações mais incisivas até agora partiu de quatro grandes montadoras, Volkswagen, Toyota, General Motors e Stellantis, que assinaram uma carta conjunta endereçada diretamente ao presidente Lula, com críticas ao pleito da BYD e apelo para que o governo mantenha a política industrial em favor da produção nacional.
Na carta, afirmam que "ao contrário do possa parecer, a importação de conjuntos de partes e peças representam não será uma etapa de transição para um novo modelo de industrialização, mas representará um padrão operacional que tenderá a ser consolidado e prevalecer, reduzindo a abrangência do processo produtivo nacional e, consequentemente, o valor agregado e o número de geração de empregos".
As montadoras também afirmaram que a indústria planeja investir R$ 180 bilhões nos próximos anos, e reforçam a importância da previsibilidade nas regras.
Fonte : https://www.uol.com.br/carros/colunas/paula-gama/2025/07/28/vw-gm-toyota-e-stellantis-enviam-carta-a-lula-contra-pedido-da-byd.htm
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