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E.R

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A privatização dos Correios, uma das maiores estatais brasileiras, tem gerado um debate político intenso. Não é para menos; afinal, é uma empresa que está presente em todo o território nacional (poucas são as que conseguem isso), emprega centenas de milhares de pessoas e tem alto valor de mercado. Mas por que todo esse debate, se as privatizações não são novidade no Brasil ?

Nas décadas de 1990 e 2000 aconteceram mais de 30 privatizações de empresas de diversos ramos, como energia, transportes, bancos, telecomunicações e até indústria de fertilizantes. Todas geraram um impacto profundo no seu ramo de atuação, com benefícios e prejuízos. Talvez a memória dos brasileiros remonte a essas outras privatizações quando se ouve falar na dos Correios. Mas esclarecer os modelos de gestão é necessário antes de se posicionar nesse cenário.

Privatizar é a única opção ? Não. Há outros modelos que poderiam ter sido escolhidos, como o de concessão, em que a empresa assume o controle e recebe a receita pela tarifa do usuário da estatal por um determinado período, normalmente longo.

Ainda há a parceria público-privada, em que o Estado repassa um valor previamente acordado para uma empresa privada, que assume a gestão da estatal durante o período de contrato, além da receita advinda das tarifas dos usuários. Nas duas situações, o Estado brasileiro continua sendo o “dono” da estatal.

No caso dos Correios, foi escolhida a privatização, ou seja, a venda da organização. O Estado deixará permanentemente de ser proprietário dos Correios. Nesses casos, os valores envolvidos são mais elevados e a decisão é definitiva. Esclarecido esse ponto, quais seriam os benefícios envolvidos ?

Devemos seguir rumo à redução de estatais para ganharmos em competitividade internacionalmente.

O primeiro deles seria desonerar o Estado. Os custos de manutenção das operações passam a ser exclusivos da empresa que assumir os Correios. Já para os consumidores, perceberemos maior competitividade do setor, modernização das atividades, melhor nível de serviço ao cliente e, possivelmente, menores tarifas. Vamos recordar a privatização das companhias de telecomunicações : foi o primeiro passo para as novas tecnologias chegarem ao Brasil; elas já existiam em outros países e só foram implantadas aqui após a privatização. O mesmo pode ocorrer com as atividades dos Correios.

Temos hoje empresas multinacionais com atuação forte na distribuição que já sinalizaram interesse real em participar do processo. Elas são conhecidas internacionalmente pela excelência em suas atividades.

Segundo dados de 2015 da OCDE, o Reino Unido e os Estados Unidos possuem menos de 50 estatais. França, Alemanha, México e Argentina, menos de 100. O Brasil contava com pouco mais de 120 estatais. A China é a campeã em estatais, mais de 51 mil, mas tem outro tipo de regime político.

Acredito que devemos seguir rumo à redução de estatais, como os países citados, para ganharmos em competitividade internacionalmente. Por enquanto, aguardamos o desenrolar do processo para acompanhar os resultados.

Fonte : https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/um-caminho-para-a-excelencia-dos-servicos/

 

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  • 2 semanas depois...
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Na fila das privatizações do governo federal, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) já teve neste ano um lucro líquido de R$ 1,9 bilhão até setembro, conforme números ainda não divulgados oficialmente e obtidos pelo Valor. Esse desempenho parcial supera o resultado verificado em todo o ano passado, mesmo sem incluir novembro e dezembro.

A companhia postal registrou lucro de R$ 1,53 bilhão em 2020 - o maior em uma década - graças principalmente à redução de custos e ao comércio eletrônico, que foi impulsionado pela pandemia.

Em 2021, houve novos recordes na distribuição de encomendas e mais enxugamento das despesas fixas, após um corte de benefícios trabalhistas “extra-CLT" no final do ano passado.

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O Valor teve acesso a uma apresentação preliminar sobre o “valuation” (estudo para precificar ativos) dos Correios, apontando outorga mínima de R$ 1,3 bilhão e R$ 3 bilhões como referência para a sua privatização - o equivalente, no limite inferior da estimativa, a menos de um ano do lucro líquido da empresa.

O governo tem afirmado que não se trata de um leilão arrecadatório e que o futuro dono terá exigências pesadas de investimento. Autoridades já mencionaram a necessidade de aportes anuais acima de R$ 2 bilhões - recursos que a União não têm - para modernizar os Correios. 

De qualquer forma, o projeto de lei que cria um novo marco dos serviços postais e abre caminho para a privatização travou. Após ter sido aprovado na Câmara dos Deputados, no começo de agosto, o PL 591/2021 enfrenta uma tramitação mais complicada no Senado.

Fonte : https://valor.globo.com/empresas/noticia/2021/11/29/lucro-dos-correios-cresce-e-projeto-de-privatizacao-e-adiado-para-2022.ghtml

 

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  • 4 semanas depois...
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O Brasil está há meses assistindo a idas e vindas sobre a privatização dos Correios. A estatal é, sem discussão, a empresa que domina o setor logístico – mas precisa mesmo ser assim ?

Hoje, as cerca de 6,5 mil agências são mantidas por recursos públicos, mas tramita o Projeto de Lei 591/21, uma proposta que, se aprovada, autoriza a venda dos Correios. 

O projeto já foi aprovado pelos deputados em agosto deste ano. Na prática, o que muda é estender à iniciativa privada a possibilidade de explorar os serviços postais, para além do transporte de encomendas. A proposta deve seguir para apreciação no Senado. 

Ao longo dos últimos anos, vimos muitas agências fechando, constantes greves dos funcionários e uma notável diminuição na qualidade dos serviços, sem contar o aumento dos preços. 

A privatização da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) seria uma possibilidade para reduzir o monopólio que a estatal detém sobre o envio de cartas, cartões postais e correspondências. 

Outros tipos de entrega já são feitos por empresas privadas do setor, e a diversidade é um grande estímulo para que cada uma tente sempre ser a mais inovadora, prestar o melhor serviço e oferecer os melhores preços.

O volume de correspondências enviadas e entregues pelos Correios caiu mais de 50% nos últimos anos, e a receita anual da empresa se encontra estagnada. Hoje, é quase impraticável que a estatal se mantenha como uma empresa competitiva.

Mas é claro que as coisas não podem ser feitas às pressas : os Correios têm uma capilaridade invejável, chegando às mais de 5 mil cidades brasileiras, e as empresas privadas ainda não compartilham desse alcance. Por isso, é preciso que essa mudança seja feita de forma a zelar pelas pessoas, garantindo um serviço de qualidade e que atenda às necessidades dos consumidores finais.

O próprio projeto de lei já determina que, caso a estatal vá a leilão, o novo operador deverá cumprir alguns deveres, como praticar a modicidade de preços e cumprir metas de universalização e qualidade. 

Ao sairmos de um regime de monopólio, quem ganha são as outras empresas do setor, que passam a poder competir em pé de igualdade; e também o consumidor final, que terá uma oferta maior de possibilidades.

Fonte : https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/correios-privatizar-ou-nao/

 

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  • 2 meses depois...
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O Ministério das Comunicações realiza audiência pública virtual para apresentar a proposta de contrato da Concessão do Serviço Postal Universal, com o objetivo de “prestar informações ao público, bem como receber sugestões e contribuições ao processo de desestatização dos Correios”.

A minuta da proposta já está em consulta pública eletrônica por 45 dias.

Fonte : https://www.telesintese.com.br/mcom-marca-audiencia-publica-sobre-privatizacao-dos-correios/

 

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  • 5 semanas depois...
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Os Correios registraram lucro de R$ 3,7 bilhões em 2021, valor que representa o dobro do registrado em 2020 e representa o melhor resultado nos últimos 22 anos. Esse foi o terceiro ano seguido de ganhos na estatal.

Fonte : https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2022-03/correios-dobram-ganhos-e-registram-lucro-de-r-37-bilhoes-em-2021

 

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  • 1 mês depois...
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O secretário Especial de Desestatização, Diogo Mac Cord, disse que uma possível privatização dos Correios poderia resultar em mais de R$ 4,4 bilhões em arrecadação de impostos por ano ao governo federal. 

A privatização da estatal acabaria com privilégios tributários e resultaria na cobrança de impostos que hoje não são pagos.

“Os Correios gozam de benefício tributário que não é percebido por nenhum concorrente”, disse.

“A partir do momento em que os Correios forem privatizados, imediatamente se começa a cobrar um imposto que hoje ele não paga, o que representa um acréscimo de mais de R$ 4 bilhões na arrecadação para os cofres públicos.”

Atualmente, os Correios possuem imunidade tributária. Dessa forma, a empresa não paga a maioria dos impostos normalmente cobrados de outras companhias privadas do setor. 

Ele também disse que a privatização prevê que os preços do serviço postal serão controlados pelo poder público.
 
Fonte : https://revistaoeste.com/brasil/com-privatizacao-correios-podem-pagar-r-44-bilhoes-em-impostos-por-ano/

 

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  • 3 semanas depois...
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https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2022-06/presidente-dos-correios-fala-sobre-medidas-de-recuperacao-da-empresa

O presidente dos Correios, Floriano Peixoto Vieira Neto, entrevistado do programa A Voz do Brasil desta quinta-feira falou sobre as mudanças implementadas na estatal nos últimos anos.

Segundo ele foram “medidas radicais e eficazes para corrigir os rumos e fortalecer a empresa em sua estabilidade financeira.”

De acordo com o presidente dos Correios, foram adotadas ações para o fortalecimento da governança e para acelerar a apuracão de irregularidades. Além disso, a empresa buscou racionalizar seus recursos, se livrando e até gerando receita com bens não utilizados.

A alienação de 50 prédios próprios rendeu R$ 41 milhões e uma operação chamada de Limpa Pátio, de alienação de veículos e outros bens inservíveis, deu retorno de R$ 80 milhões.

Floriano Peixoto também destacou que as mudanças no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) geraram economia anual de R$ 500 milhões.

Durante a entrevista, ele também falou sobre as novidades da companhia, que vem agregando um novo portfólio de produtos “Estamos reinventando e descobrindo opções para atender nossos clientes com opções digitais, físicas e híbridas”, disse.

Segundo o presidente dos Correios, hoje a estatal possui 89 mil empregados. A empresa está presente em 5.570 municípios com 11 mil unidades de atendimento. “Mesmo naqueles municípios menores e mais distantes, onde não temos agência, temos um centro de coleta de correspondência para atender à população”, comemora.

 

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  • 2 semanas depois...
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https://www.tecmundo.com.br/mercado/241464-correios-prazo-entrega-sedex-reduzido-17-mil-trechos.htm

As remessas de encomendas da modalidade Sedex poderão acontecer de forma mais rápida em 17.358 trechos estaduais e nacionais, que tiveram o prazo de entrega reduzido a partir do início de julho.

A mudança foi confirmada pelos Correios. Com a otimização do processo, 717 dos mais de 17 mil trechos contemplados receberão as entregas em até um dia após a postagem (D+1).

Entre eles, estão as rotas com alto fluxo de objetos, como as originadas em São Paulo.

 

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  • 1 mês depois...
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https://www.terra.com.br/byte/correios-vao-exigir-cpf-ou-cnpj-de-destinatarios-para-encomendas-nacionais,f74339c922bad1551f94e4e2e40c4465hp2gameo.html

Atualmente, os Correios só exigem o CPF ou CNPJ de destinatários no caso de envios de encomendas internacionais, seguindo a regulação aduaneira.

Já faz um tempo que essa regra era discutida internamente para as postagens nacionais, e, agora, a mudança foi confirmada: a partir do dia 1º de setembro, também passa a valer para a distribuição de pacotes para endereços no território brasileiro.

"A informação traz mais segurança ao processo, possibilita o rastreamento das encomendas por meio do CPF, CNPJ ou passaporte informado no momento da postagem e permite a utilização de outras funcionalidades disponibilizadas aos nossos clientes por meio do número do documento informado", diz a superintendente executiva de Canais de Vendas dos Correios.

Os Correios também destacam que os dados informados não ficarão expostos nas etiquetas, pois serão incluídos somente nos sistemas de atendimentos e seguirão todas as orientações sobre privacidade da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

 

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  • 3 meses depois...
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Prestes a completar 360 anos, os Correios fecham 2022 com lucro de R$ 1,5 bilhão.

O presidente dos Correios, Floriano Peixoto, disse que a boa saúde financeira dos Correios nos últimos 4 anos permitiu à empresa compartilhar os lucros com os empregados, conforme acordo coletivo de trabalho. 

Atualmente, a empresa conta com um quadro de 87.351 empregados.

Fonte : https://valor.globo.com/empresas/noticia/2022/12/14/correios-tem-lucro-de-r-15-bi-neste-ano.ghtml

 

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MOBILIZAÇÃO

DF: indicativo de greve é aprovado por trabalhadores dos Correios

Trabalhadores dos Correios na capital do país aprovaram, na noite de segunda-feira (19), um indicativo de greve para o dia 23 de dezembro (sexta-feira)

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–Brasil de Fato – Trabalhadores dos Correios na capital do país aprovaram, na noite de segunda-feira (19), um indicativo de greve para o dia 23 de dezembro (sexta-feira). Segundo o Sindect-DF, o sindicato da categoria no Distrito Federal, a decisão é uma reação à má gestão no uso do Sistema de Distritamento (SD), “que tem gerado um cenário caótico e sobrecarga de trabalhadores”, além da possibilidade de transferências arbitrárias de setor entre os empregados.

O SD é o sistema que permite definir a área física em que o empregado (carteiro) será responsável pela distribuição de correspondências, encomendas, com base na quantidade de objetos diários, sua natureza, topografia, concentração de endereços, entre outros critérios. 

Durante a assembleia geral do Sindicato dos Trabalhadores nos Correios e Telégrafos do DF (Sindect-DF), Amanda Corcino, presidente da entidade, destacou os objetivos da mobilização. “Não vamos aceitar que se penalize o trabalhador por uma má gestão, uma política de sucateamento e de precarização de serviço para a população. Queremos a suspensão da implementação desses SDs. Nós precisamos rediscutir o uso dessa ferramenta que não reflete a realidade”, cobrou.

Conforme o sindicato, o uso do SD tem causado muitos problemas às unidades e aos trabalhadores, que têm que lidar com o excesso de trabalho, sobrecarga e jornadas exaustivas. “A empresa quer tirar trabalhadores da Ceilândia, Taguatinga, Samambaia, por exemplo, para atender outras áreas com mais recursos no Plano Piloto. Eu visito essas unidades e nunca vi um carteiro à toa sobrando. Pelo contrário, o que sempre tem é serviço de entrega e pouco funcionário pra isso”, explica Corcino.

Outro ponto abordado na assembleia foi sobre as transferências arbitrárias que a empresa disse que faria. Até o momento, após pressão do Sintect-DF, não houve movimentações de trabalhadores, segundo a entidade. “A má gestão da empresa não pode tirar trabalhadores a força de seus locais de trabalho. Há trabalhadores que possuem 20 anos de casa, uma dificuldade e tempo enormes para conseguir uma transferência, e de repente a empresa pode tirar isso de você? Não aceitamos que trabalhadores sejam prejudicados”.

Um nova assembleia geral do Sintect-DF ocorrerá no dia 23, que poderá deflagrar a greve ou não. O Brasil de Fato procurou a direção dos Correios para comentar a decisão de possível paralisação dos funcionários, mas não obteve retorno.

https://causaoperaria.org.br/2022/df-indicativo-de-greve-e-aprovado-por-trabalhadores-dos-correios/

 

 

 

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  • 6 meses depois...
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Os funcionários dos Correios entraram com uma ação na Justiça contra o Postalis, o fundo de previdência complementar dos servidores que não recebe ajustes desde o ano de 2016 e já acumula um rombo de R$ 12 bilhões.

A Adcap, associação que representa os funcionários da estatal, pede a responsabilização dos agentes públicos envolvidos no rombo, como a Sest (secretaria do Ministério da Fazenda que coordena as estatais), os Correios e a Previc, a Superintendência Nacional de Previdência Complementar que fiscaliza entidades de atuação.

Segundo a associação, as perdas se acumulam desde 2009, quando o plano foi saldado para a entrada de novos beneficiários, com a criação de um benefício fixo. 

Fonte : https://www.gazetadopovo.com.br/economia/correios-postalis-funcionarios-justica-rombo-12-bilhoes/

 

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Em 30/06/2023 às 14:21, João Lucas Simão disse:

Ué, o sub não se trata de négocios relacionados a CH?

Esse sub tem até tópico de jogo de futebol. 🤣

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Desde 2002 e 2003 que produtos não CH são anunciados aqui no Negócios CH, foi algo que sempre existiu no fórum.

O tópico dos Correios também já esteve no Negócios CH em versões antigas do fórum. Na época em que o Racha era administrador, se bem me lembro, o tópico ficava nesse sub-fórum.

Editado por E.R
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