Nem sequer conhecia esse grupo. Por quanto saiu?

Eu o conheci ontem. 115 reais.

NOTÍCIAS

Tio Patinhas # 27, de outubro de 1967, trouxe já em seu início duas HQs de Barks, a clássica "O rei do gado" e uma curta, "Nadar é para os peixes". Na página 9, "strogonoff" foi escrito como "estragonoff". Na página 16, "essência" de cacto foi escrito como "assência".

Uma história com personagens humanos, provavelmente desenhada por Dan Spiegle, foi publicada neste número, e nunca mais republicada: "O príncipe guerreiro de Donegal".

Em "O feitiço da mina", um duende diz em pensamento que Patinhas estava sendo sincero com a Bruxa Má, uma vez que ele não conheceria nenhuma outra bruxa. Mas, e a Maga? Nesta HQ, Patinhas diz "mãos ao ar!", e não "mãos ao alto!".

Destaco ainda um clássico de Carl Fallberg e Paul Murry, já publicado seis vezes no Brasil: "No território dos índios Tacapes". Nesta história, Pateta separa as sílabas das interjeições que diz ("no-ossa", "o-oba", etc).

Ainda nesta história, Mickey e Pateta constroem um totem num tronco, e aproveitam para deixar este tronco oco, para ser utilizado como canoa em uma fuga. Quando eles voltam para utilizar o tronco na fuga, porém, o que foi esculpido na madeira simplesmente desparece das cenas.

Em "Fundos congelados", há problemas referentes a alturas de janelas. O balão inicial de fala do Patinhas sai do meio da Caixa-Forte, mas os Metralhas o espiam ao nível do solo. A página seguinte confirma que Patinhas não estava no térreo. Uma passagem diz "dinheiro refrigerante" em vez de "dinheiro refrigerado". Isso foi mantido em "Disney Especial - Os bandidos", de fevereiro de 2016. A republicação ganhou ainda um novo erro: em 2016, Patinhas guardou seu dinheiro num "icebergueue". Em 1967, a grana estava corretamente num "iceberg". Esta história ainda cita diretamente a revista Quatro Rodas, que aqui trazia roteiros turísticos.

Das expressões diferentes, anotei "Aço de Toledo", "fazer a pista", "ataque de rijo" e "vamos celebrar à grande". Por fim, vale mencionar o que estava na moda nas Lojas Sarú: "a atualíssima linha militar, vestidos camisão e modelos Ronnie Von"...

@Ramyen Chapatin @Usagi chan @Lucas Ferreira

Editado 27 de Outubro de 2017 8 anos por Victor235

Chico Bento nº 416, Editora Globo - Dezembro de 2002

As historinhas

Chico Bento - Com quantas tacadas se faz um buraco?

Chico disputa um jogo de golfe contra o Genesinho, o filho do coronel.

Chico Bento - Pescaria a dois

Papa-Capim - Um índio quase sem medo

Historinha do Chico sem título

Chico Bento - Boca vermelha

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Já usei essa expressão ''Stragonoff'' para definir um strogonoff que não saiu muito bom.  Esse você conseguiu daquela vez em Ribeirão, Victor?

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NOTÍCIAS

# 05

Li o quinto gibi do grande lote. Trata-se de ''Disney Especial Reedição # 53 (1989)''.

Com o tema ''Os colecionadores'' foi publicada uma ótima seleção de histórias. Destaque para a primeira aparição do Mac Mônei, de Carl Barks. Nela Tio Patinhas e Mac Mônei estão empatados em todos os quesitos e então resta ver quem mais economizou barbante. 

Engraçada também a HQ ''Um Caso de Histórias em Quadrinhos'', onde descobrimos que o Peninha coleciona gibis. 

Em ''A Preciosa Moeda do Tio Patinhas'', embora Tio Patinhas seja a figura mais influente da cidade, ele é confundido com um bandido por dois gerentes de banco. 

Ainda foi publicada outra HQ de Barks, ''Moedas Raras as Pampas''. E com um raciocínio interessante. Donald leva tantas moedas raras ao numismata que ele diz: ''Moedas raras são como Batatas... Elas só são valiosas, quando são escassas''. Então ele o manda enterrar as moedas no mato.

18 horas atrás, Ramyen Chapatin disse:

Esse você conseguiu daquela vez em Ribeirão, Victor?

Sim. Ainda não terminei de ler eles

18 horas atrás, Ramyen Chapatin disse:

Ainda foi publicada outra HQ de Barks, ''Moedas Raras as Pampas''. E com um raciocínio interessante. Donald leva tantas moedas raras ao numismata que ele diz: ''Moedas raras são como Batatas... Elas só são valiosas, quando são escassas''. Então ele o manda enterrar as moedas no mato.

Reli esta esses dias. Muito engraçada  

Logo comento do gibi onde ela saiu.

Editado 29 de Outubro de 2017 8 anos por Victor235

NOTÍCIAS

Zé Carioca # 531, de janeiro de 1962, corresponde à 27ª edição própria do papagaio. O gibi começa com "No reino das moedas", onde Pardal inventa não um redutor, mas um "reduzidor" de tamanho. Zé Carioca contracena com o universo do personagem Tio Patinhas.

- História de Barks já publicada 10 vezes no Brasil.

• O verdadeiro "homem do aerotrem":

- "Todo excitado", "fogosidade primaveril"

• Boris in WDC 248

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NOTÍCIAS

O número #29 de Tio Patinhas, de dezembro de 1967, é excelente.

O gibi começa com o clássico de Barks "A fabulosa Pedra Filosofal", onde o quadrinista foi mais um a explorar este tema no mundo da ficção, numa história que dá gosto de ler. Já saiu oito vezes no Brasil.

Para voltar à entrada do labirinto, Huguinho, Zezinho e Luisinho nem precisavam ter usado o recurso do fio de linha. Bastava fazerem o inverso do caminho da ida. Como na ida eles foram seguindo os "escudos e apetrechos" que os últimos frequentadores do labirinto perderam durante um terremoto, era só terem seguido de trás pra frente o caminho destes objetos.

Outra coisa que reparei foi que a pedra filosofal não transformou em ouro o tapete ou carpete da sala do trono em que foi encontrada, mesmo tendo ficado em cima dele durante muitos anos.

A pedra teria transformado definitivamente em ouro diversos objetos que aparecem na história. No final, à lá "O Toque de Midas", Patinhas começa a ficar com as juntas "guinchadas" ("as juntas guincham") e os olhos amarelados. Contudo, no caso dele, o efeito é temporário. Quando ele larga a pedra, volta ao normal.

A história cita "Ostanes, o Meda". Pesquisando, encontrei que o nome em inglês é "Ostanes The Mede", mas não encontrei o significado do adjetivo "meda".

Barks também aparece nessa edição com uma HQ curta de Donald, "Presente de Natal", que também já saiu oito vezes no Brasil.

Outra destaque é "Boa viagem!", história com personagens com traços humanos. Trata-se da quadrinização (desenhada) do filme "Bon Voyage, Enfim Paris!", de 1962. Numa rápida cena, os personagens estariam jogando "tênis-de-coberta". O que é isso?

Uma propaganda de meia página do gibi do Zé Carioca ao lado de uma tirinha aparece na página 78, e não antes da contracapa como é mais usual.

No final, ainda tem uma HQ natalina que mistura personagens de vários universos. Nela, aparece a expressão "ela é minha diferença", no sentido de que onde uma pessoa ia, uma outra também ia.

NOTÍCIAS

"O sindicato das bruxas" (Zé Carioca # 533, de janeiro de 1962), é outra daquelas histórias antigas que misturam universos diferentes. Zé Carioca sai de férias e vai visitar Amadeu (que aliás, mora na Vila Amadeu). O papagaio acaba encontrando a casa dos Sete Anões, que ele diz que é pequena mas pelos desenhos não parece. Depois, Zé Carioca acaba aprisionado pela Bruxa Má e descobre que o Prof. Pardal também foi raptado, após a bruxa ver uma notícia sobre ele no jornal:

Num quadro, os anões riem como os patos: "quá, quá, quá, quá". Gostei deste uso da mesóclise: "far-lhe-à". Em outra história usaram "às apalpadelas". Confira quais foram as demais histórias que saíram neste 28º gibi próprio do Zé:

(Barks)

- João Moleira? Qual a referência?

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NOTÍCIAS

Gosto daquelas histórias antigas do Superpato, italianas, bem longas, que tratam o herói como fora-da-lei, devido às características do personagem que o inspirou, e mostram as estratégias que ele adota para não ter sua identidade revelada e se sair bem perante todos. Duas delas saíram em Almanaque do Superpato # 03, de julho de 1983.

A primeira eu já tinha em dois gibis, "O museu de cera". Já lida três vezes, ainda me resta a dúvida: Patinhas ROUBOU a estátua feita pelo Pardal? O professor descobre que esta peça não está mais em sua casa, afirma que não a vendeu e diz que alguém pode tê-la roubado. No final da história, descobre-se que ela serviu de matéria-prima para Patinhas criar o boneco de cera do Superpato. Donald, como Superpato, até confirma:  "É o boneco que o Tio Patinhas tirou do Pardal". "Tirou"? O milionário recebeu seu castigo no final, mas poxa, roubar algo?

A segunda história eu não conhecia: "O escaravelho do Faraó". A história faz referências à anterior em dois momentos distintos, em ambos relembrando o robô do Superpato que foi utilizado por Patinhas para fazer propaganda de seu museu de cera da história anterior. Apesar deste "link" e do roteirista ser o mesmo, a casa do Pardal foi desenhada de modo diferente entre as duas histórias. A história tem um elemento que poderia enfurecer os defensores de animais: Superpato captura alguns gatos num saco fechado e só os solta depois de um tempo.

Encontrei um "furo" no roteiro. Superpato consegue provar que o escaravelho da coleção de Patacôncio não era o original pedindo aos seus sobrinhos que mostrassem o selo com o desenho do escaravelho original, para poder comparar ambos. Mas como ele sabia que seus sobrinhos tinham esse selo? Quem sabia disso era o Donald, uma brecha que poderia ter revelado o seu segredo, mas nesse caso ninguém desconfiou.

Com esta, me faltam duas edições para completar o "Almanaque do Superpato".

Magali nº 333, Editora Globo - Março de 2002

As historinhas

Magali e Mingau - E o gato pegou

Magali - A armadilha

Magali - Quer uma ajuda, mãe?

Mingau - Tem gato com fome

Anúncios e Propagandas

Só raridade, hein Victor? Parabéns, ótimas postagens. Gosto dessa HQ das Bruxas, mas ainda queria ler aquela em que o Zé tenta fazer o Gansolino trabalhar, clássico de Kato. Me faltam poucas dele também. 

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NOTÍCIAS

# 06

Vamos a mais um gibi do grande lote. Dessa vez é ''O Pato Donald # 484 (1961)''. 

A HQ de abertura é de Barks, e divertidíssima. Engraçado que alteraram o layout para a HQ ocupar treze páginas ao invés das características 10 do Barks. 

Engraçado a expressão que o cozinheiro usa: ''Pela Fumaça de São Paulo!''.

Em seguida, ''O Turista Avoado'' com os roteiros sempre bons do Lockman e traços do Bradbury. 

Alguém sabe que referência é essa? ''Repórter Aço''. 

HQ do Lobão para fechar. 

Propagandas:

São só essas figurinhas no álbum?

 

NOTÍCIAS

# 07

Dando uma quebrada nos gibis do grande lote, comentarei sobre Zé Carioca # 491 (1961), que é agora meu gibi mais antigo do papagaio. Esse gibi saiu por uma mixaria nos grupos do Facebook. 

A primeira HQ da edição é um clássico de Jorge Kato, que só foi republicada nos Anos de Ouro. Zé, Gastão e Patinhas fazem uma disputa entre eles para ver o que vale mais. O talento, ou bossa; a sorte ou o dinheiro. 

HQ onde aparece um Primo do Pateta:

- Zé Gatilho:

- Jorge Promessa:

Para fechar, Bongo e Queixada:

Em 31/10/2017 às 20:37, Ramyen Chapatin disse:

Só raridade, hein Victor? Parabéns, ótimas postagens. Gosto dessa HQ das Bruxas, mas ainda queria ler aquela em que o Zé tenta fazer o Gansolino trabalhar, clássico de Kato. Me faltam poucas dele também. 

Obrigado!

Não me lembro se li esta.

Eu só tenho 38% das histórias do Jorge Kato.

Em 31/10/2017 às 20:37, Ramyen Chapatin disse:

A HQ de abertura é de Barks, e divertidíssima. Engraçado que alteraram o layout para a HQ ocupar treze páginas ao invés das características 10 do Barks. 

Geralmente faziam estas adaptações para reduzir páginas, não aumentar.

Em 31/10/2017 às 20:37, Ramyen Chapatin disse:

Alguém sabe que referência é essa? ''Repórter Aço''. 

Sim. É um trocadilho com o programa "Repórter Esso", um sucesso desta época no rádio e na TV: https://pt.wikipedia.org/wiki/Repórter_Esso

Em 31/10/2017 às 20:37, Ramyen Chapatin disse:

São só essas figurinhas no álbum?

Ficou meio confusa a propaganda.

6 horas atrás, Ramyen Chapatin disse:

Dando uma quebrada nos gibis do grande lote, comentarei sobre Zé Carioca # 491 (1961), que é agora meu gibi mais antigo do papagaio.

Uma única edição depois da minha mais antiga dele.

6 horas atrás, Ramyen Chapatin disse:

- Zé Gatilho:

- Jorge Promessa:

Você já não tinha mandado scans de todos personagens que aparecem no primeiro volume dos Anos de Ouro?

Parabéns pelas aquisições e postagens, só não curti porque já estourei o limite diário do fórum.

Parece que adicionaram depois esses personagens, Victor. 

E obrigado pela resposta da referência.