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Entrevista de Roberto Gómez Fernández para o jornal O Globo em que ele diz que séries CH podem retornar à TV

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https://oglobo.globo.com/cultura/noticia/2024/02/18/herdeiro-do-criador-de-chaves-fala-sobre-a-volta-da-serie-e-novos-projetos-me-parece-um-ano-muito-bom.ghtml

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Em entrevista ao GLOBO por videochamada, Roberto Gómez Fernández dá a entender que um desfecho para a arrastada negociação pode acontecer este ano.

— O que posso dizer é que estou nisso todos os dias e que não descansarei enquanto não acontecer. Se uma janela se fechar, buscarei outra — afirma o empresário. — Sei que não é um caminho de linha reta. Mas é a maior responsabilidade que tenho, o retorno das séries originais. Não posso falar muito, mas há portas abertas. Me parece que 2024 será um ano muito bom.

Há uma figura que surge à margem nas tratativas : Florinda Meza, atriz que interpretava justamente Dona Florinda. Aos 75 anos, ela é viúva de Roberto Bolaños e ex-madrasta de Fernández. Em outubro do ano passado, ela se pronunciou com mais contundência, pela primeira vez, sobre o tal “apagão”. Em vídeo postado em suas redes sociais, disse que é “colaboradora literária dos programas” e que “um comprador já tentou por quatro vezes fazer a transação” em negociações para as quais ela não teria sido convidada. “Que tristeza. O público está esperando. O comprador também. Não fui eu que disse não”, afirmou.

O clima entre Florinda Meza e os seis filhos de Roberto Bolaños, frutos de seu primeiro casamento, é pesado há muito tempo.

Roberto Bolaños se separou de Graciela Fernández, em 1977, para assumir um romance com a atriz que interpretava a personagem ranzinza, sempre às broncas com seus vizinhos. Roberto Fernández evita repercutir os comentários da atriz.

— Prefiro não falar, por vários motivos. Não há questões jurídicas envolvidas, mas é um tema que creio que não deveria falar em público — explica.

Nem Florinda Meza nem representantes da Televisa responderam aos pedidos de entrevista do GLOBO.

Fato é que o tempo passa e a base de fãs segue incrédula com o apagão. Há demanda — SBT e Multishow já manifestaram desejo de voltar a exibir os programas.

Um dos administradores do Fórum Chaves, maior comunidade de fãs das séries, com quase 500 mil seguidores só no Instagram, o jornalista Antonio Purcino lembra que em agosto deste ano serão comemorados 40 anos da estreia de “Chaves” e “Chapolin” no Brasil.

— A gente espera com muita ansiedade que haja logo um acordo. Algo concreto, porque escutamos muitas promessas e não vemos nada acontecer. É muito difícil a gente ter acesso às séries. Desde antes de 2020, a Televisa vem derrubando qualquer conteúdo no YouTube. Ficamos dependentes de pirataria e do nosso acervo — lamenta.

Para o dublador Gustavo Berriel — que, além de fã, é responsável pelas vozes de Nhonho e de Seu Barriga em parte dos episódios de “Chaves” — um final feliz passa mais pelas mãos da emissora mexicana :

— Sempre vi muita gente criticando a família pelo desacordo. Mas não vou muito para esse lado. Acho que a Televisa é a principal responsável. Acho que a emissora pode muito bem pagar o que as séries valem.

Enquanto a negociação se arrasta, os fãs buscam outras formas de matar a saudade. Em São Paulo, o MIS Experience abriga desde 5 de janeiro “Chaves : a exposição”, maior mostra já feita em torno do universo de Roberto Bolaños. É um sucesso, já atraiu mais de cem mil visitantes e teve seu encerramento prolongado até 30 de março. Entre os diversos itens ao alcance do público, estão lá roteiros escritos por Roberto Bolaños, figurinos originais dos personagens e outros objetos raros.

Roberto Fernández, que desde pequeno ia aos estúdios onde as séries eram gravadas, na companhia do pai, se emocionou quando viu a abertura da exposição em São Paulo.

— Creio que é a manifestação da obra e da pessoa de Roberto Gómez Bolaños mais rica que já vimos — diz o executivo, saudoso do pai. — Ele era muito disciplinado. Isso significava estudo, concentração, ensaio e repetição. 

São Paulo foi a primeira cidade a receber “Chaves : a exposição” e ainda não há previsão de que a mostra vá para outro lugar.

Questionado sobre o porquê de a obra de seu pai ter dado tão certo no Brasil, Roberto Fernández reflete :

— Somos povos muito parecidos, temos idiossincrasias semelhantes. Uma atitude parecida em relação à vida, à gestão das emoções, ao dramático, mas também o apreço pelo humor e pela festa. A vila é um microcosmo cheio de contrastes. Acho que existem milhões de pessoas como Seu Madruga, por exemplo, no México e no Brasil. E obviamente eles se identificam.

O herdeiro de Roberto Bolaños adianta que uma série biográfica sobre seu pai, para a HBO, está a caminho.

Também há um documentário brasileiro sobre “Chaves” à vista, de Calvito Leal e José Francisco Tapajós. As gravações começam ainda neste semestre, conforme anunciou ontem a coluna Play, do jornal O Globo.

Antonio Purcino, do Fórum Chaves, consultor da mostra em São Paulo, opina, porém, que nada se compara as séries originais de “Chaves” e “Chapolin”:

— A marca continua forte, capaz de gerar audiência e consumo. É importante que haja novas produções. Mas nada substitui o produto original, clássico, que estamos acostumados a ver, com o talento de Roberto, de todo o grupo de atores e, no nosso caso, todo o grupo de dubladores.

 

Editado por E.R

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Nada diferente do que havia dito antes...

Na boa, duvido que as séries voltem antes dos novos conteúdos serem lançados, aliás, a volta deve depender de como será o desempenho :unsure:.

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O que posso dizer é que estou nisso todos os dias e que não descansarei enquanto não acontecer. Se uma janela se fechar, buscarei outra — afirma o empresário. — Sei que não é um caminho de linha reta. Mas é a maior responsabilidade que tenho, o retorno das séries originais. Não posso falar muito, mas há portas abertas. Me parece que 2024 será um ano muito bom.

Falou, falou, falou, e não disse nada. Aliás, a mesma pessoa que há quase 20 anos anuncia o filme do Chapolin.

Como muitos fãs, também estou descrente de que as séries um dia voltem. Resta nos conformarmos com o que temos em acervo próprio. 

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Mais do mesmo.

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"O dono da venda já não acredita mais em cegonha!" 

É sempre o mesmo... 

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  • Este é um post popular.

Sobre a volta das séries, nada do que o Fernández falou é realmente novo. Não acredito que as séries voltem. 

Podemos não gostar, mas temos que admitir: o ciclo das séries CH na TV chegou ao fim. 

  • 2 semanas depois...
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Só acredito vendo!!

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  1. RenatoCS
    RenatoCS respondeu ao tópico de Seu Furtado em Exibições Internacionais
    Martes 11 de noviembre: Teleamazonas Nacional Chapulín Colorado Episodio 204 (1978): La mansión de los fantasmas El Chavo Episodio 24 (1973): La sobrina de Doña Clotilde Teleamazonas Guayaquil Chapulín Colorado Episodio 124 (1976): No se vale mano negra El Chavo Episodio 179 (1977): La pancita
  2. E.R
    E.R respondeu ao tópico de Raphael em Games
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    claudioch respondeu ao tópico de Raphael em Fórum Único Chespirito
    O Grupo Chespirito e a Televisa demoraram mais de 4 anos para conseguirem um acordo de Chaves/Chapolin. Uma hipótese que eu penso é que a "solução" encontrada por eles para viabilizar o negócio foi eliminar "Chespirito" da jogada, diminuindo assim os valores, já que só de "Chespirito" são mais de 600 episódios. Televisa ficou satisfeita, pois conseguiu por um valor mais baixo as 2 séries que mais interessavam e o Roberto Gómez Fernández também, já que com Chaves/Chapolin de volta aumentaria a visibilidade da série biográfica e dos novos projetos com desenhos animados. É óbvio que nesse meio a parte financeira é fundamental, porém a impressão que eu tenho é que o Roberto Gómez Fernández poderia fazer mais pelo legado do pai. Ele sempre pareceu bem confortável com essa situação, diferentemente da própria Florinda, que está sempre se mostrando incomodada no Instagram com a ausência de "Los Caquitos", "Chifladitos"... Ainda sobre a Florinda, eu concordo totalmente quando ela diz que se Chespirito estivesse vivo não estaria satisfeito com essa situação, temos até o exemplo do final dos anos 90, que ele recusou uma proposta da Globo (muito mais vantajosa financeiramente) para renovar com a Televisa, o que permitiu que suas séries continuassem se difundindo para as novas gerações. Falando por mim, em 2023 eu quase já não tinha esperanças que as séries regressassem, por isso quando veio a notícia em setembro de 2024 foi uma empolgação tremenda, mas hoje, após mais de um ano, a sensação que eu tenho é a de um "banho de água fria", pois criei muita expectativa pensando que teríamos a oportunidade de finalmente conseguir o programa Chespirito em alta qualidade (igual temos de Chaves/Chapolin) e montarmos uma coleção sem marcas d'água de emissoras. Isso sem contar "Supergenios" e "La Chicharra" que já estavam esquecidas antes mesmo do apagão em 2020. Eu tento evitar ser pessimista, mas tudo indica que o futuro das séries CH é triste. Já não bastavam os episódios perdidos, agora temos séries inteiras perdidas (mais da metade da obra de Chespirito está no limbo).
  4. E.R
    E.R respondeu ao tópico de E.R em Todos Atentos Olhando pra TV
    A jornalista Michelle Barros e o ator Shia Phoenix foram eliminados do reality show "A Fazenda 17".
  5. gustavo lins
    gustavo lins respondeu ao tópico de Raphael em Fórum Único Chespirito
    Nem Maria Antonieta impediu nada mesmo sendo a atual dona da Chiquinha, a verdade é que o grupo Chespirito deve ter pedido um valor muito alto por todos os personagens e a Televisa não quis pagar...

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