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PARA SEMPRE O REI!

Pelé, um artista no futebol

Pelé morreu e o futebol perdeu o seu Rei. Não apenas o maior jogador de futebol de todos os tempos, como também o maior atleta

Pelé morreu e o futebol perdeu o seu Rei. Não apenas o maior jogador de futebol de todos os tempos, como também o maior atleta. Jogador que mais venceu Copas do Mundo — três, em 1958, 1962 e 1970 (das quatro que disputou) — e que mais marcou gols, com 1283 gols em 1363 jogos. 

(E é isso, mesmo que se busque adulterar os dados para que algum boneco de ouro europeu tenha mais gols que ele…)

O legado do Rei ficará para sempre na história. Existe o futebol antes de Pelé e depois dele. O Rei é o messias negro do futebol mundial.

Pelé é também a personificação de uma revolução no esporte bretão. Os negros e mestiços da classe operária do Brasil transformaram, para sempre, a forma de se jogar bola. Os trabalhadores desenvolveram os dribles e a habilidade, transformando um esporte estático europeu em um espetáculo dinâmico e gingado.

Por isso, no Brasil, o futebol adquiriu um caráter de massas a partir da década de 1930 — com a Revolução — e tornou-se uma paixão nacional, enraizando-se no povo.

Pelé é o auge de um processo de evolução que inicia com Friedenreich, Leônidas da Silva e Domingos da Guia, passa por Ademir de Menezes, Zizinho, Nilton Santos, Didi e Garrincha, e chega nele.

A genialidade do Rei e sua inovação, criando novos dribles e jogadas, mudaram para sempre o futebol e tonaram o Brasil na “única superpotência do futebol internacional”, como bem destaca o jornalista Abrão Aspis (Futebol Brasileiro — Do início amador à paixão nacional).

Aos 17 anos, Pelé tornou-se o jogador mais jovem a marcar e ganhar uma copa. Em 1958, na final contra a Suécia. Vencemos por 5 a 2, com dois gols de Pelé (o primeiro, uma obra de Picasso), e o Brasil conquistou seu primeiro título para nunca mais sair do topo do futebol.

 

Com 95 gols em 113 jogos, é o maior artilheiro da Seleção em sua história. Ganhou tudo o que podia com seu esquadrão no Santos.

Desde sua aposentadoria, buscou-se incessantemente alguém para considerar o melhor da história. Tentaram em vão. O Rei é um só, e para sempre! O homem que revolucionou o futebol, um símbolo do Brasil e dos povos oprimidos. Um negro brasileiro que, de tão grande, parou uma guerra civil na Nigéria através da arte de seu futebol. O principal responsável pelo futebol ser o esporte mais popular do mundo.

Sem receios, afirmo que Pelé é maior que Picasso, Van Gogh, Hemingway e todos os outros artistas, pois ele mesmo é um artista que fez o inédito: incluiu sua arte num esporte que seria totalmente diferente não fosse a magia brasileira.

https://causaoperaria.org.br/2022/pele-um-artista-no-futebol/

 

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PELÉ

O brasileiro mais importante da história

Representante do povo brasileiro e dos oprimidos, e para sempre, com mandato irrevogável, por isso, Rei.

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Se alguém me perguntasse quem foi o brasileiro mais importante da história desse povo, eu não teria a menor dúvida em dizer: Pelé, Edson Arantes do Nascimento, o Rei do futebol, o rei do esporte mais popular do mundo é brasileiro.

Os feitos esportivos do Rei não adquirem sua real importância pelo que é dito dele. Os números são invejáveis e nunca mais superados. Seja em números de gols, de títulos, ou de jogadas geniais criadas pelo Rei, que, não por acaso, imortalizou o camisa 10, que até a existência dele era apenas mais um número do time. Hoje, o 10 de um time é o melhor jogador deste time, por causa de Pelé.

Os insuperáveis números não são como nos outros esportes, onde os atletas atuais batem os anteriores, e os recordes são quebrados com o passar dos anos. No futebol, não. É só Pelé e ainda está para nascer alguém (um brasileiro, por óbvio) que chegue perto das marcas do Rei. 

Para o negro foi um fator importante de afirmação. Afinal, após a escravidão se viu, pela primeira vez, um negro brilhar mundialmente e representar o seu povo, de tal maneira que o brasileiro mais conhecido do mundo é Pelé, nos quatro cantos do globo. Alguém para se espelhar. 

“Assim, Pelé cumpria uma missão: a de exaltar a cor de Dondinho e Dona Celeste, de vovó Ambrosina, e de tio Jorge, de Zoca e Maria Lúcia. Para permitir que os pretos, brasileiros e de todo mundo, pudessem livremente ser pretos”, conclui Mário Filho, no livro O Negro e o Futebol.

Para um povo que tem mais de 50% de negros em sua composição, ou quase 100% de negros em sua história, não é pouca coisa os feitos de Pelé nesta seara. 

Mas, por outro lado, tem a própria arte do futebol. Música, pintura, literatura e outros ramos da arte e da cultura possuem suas escolas, academias, pessoas importantes estudadas até os dias de hoje, enfim, tudo o que se pode imaginar. O futebol, pelo menos o que o brasileiro Pelé fez, é tal como essas artes, e Pelé seu maior e mais prolífico representante. 

O Rei dos povos oprimidos! Pois colocou o orgulho de um povo sofrido em campo e venceu todos os adversários, as nações desenvolvidas, as que possuíam vasto poderio bélico, enfim, todas elas Pelé pôs sob seus pés, para a alegria de todo o povo que sofreu a dominação imperialista ao longo de suas vidas. 

“Hoje é feriado, pois iremos ver Pelé”. Dizia um cartaz da Copa de 1970, realizada no México, onde o Rei traria sua terceira taça mundial, e, desde 1970, 52 anos atrás, ninguém conseguiu superar esse feito, e vai demorar muito para acontecer, se é que vai acontecer.

Se existe um homem que merecia ver o Hexacampeonato brasileiro este homem é Pelé, a quem o futebol brasileiro deve sua própria existência. Quem quer que goste ou pratique o esporte, precisa pagar tributo ao Rei.

Não existe comparação possível, e nem nomes que chegam perto de Vossa Majestade, nem no futebol e nem em nenhum outro esporte. Não adianta dobrar os números. O Rei do futebol, ou melhor, o Rei dos esportes é brasileiro. 

Ao contrário do que se diz, eu nunca achei que Pelé procurava os políticos, muito pelo contrário, os políticos do mundo inteiro é que procuravam Pelé. 

Não existe comparação possível, e nem nomes que chegam perto de Vossa Majestade, nem no futebol e nem em nenhum outro esporte. Não adianta dobrar os números. O Rei do futebol, ou melhor, o Rei dos esportes é brasileiro. 

Ao contrário do que se diz, eu nunca achei que Pelé procurava os políticos, muito pelo contrário, os políticos do mundo inteiro é que procuravam Pelé. 

https://causaoperaria.org.br/2022/o-brasileiro-mais-importante-da-historia/

 

 

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LUTO NO FUTEBOL MUNDIAL

Morre Pelé, o jogador insuperável

Rei do futebol falece na tarde desta quinta-feira (29/12) em São Paulo

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Neste dia 29 de dezembro de 2022, morreu, aos 82 anos, Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, o maior jogador de futebol de todos os tempos e ídolo do Santos e da Seleção Brasileira. Tricampeão mundial vestindo a Canarinho, é o jogador que mais venceu Copas do Mundo. É também o maior goleador da história, com 1283 gols em 1363 jogos.

Internado desde o dia 29 de novembro, com quadros de inchaço generalizado, síndrome edemigênica e insuficiência cardíaca descompensada, Pelé foi diagnosticado com câncer colorretal em 2021, quando foi identificada metástase.

Pelé foi embora, mas seu legado para o futebol ficará para sempre. Ele surgiu no esporte em um momento de profundo desenvolvimento do esporte bretão, do qual ele foi a expressão do auge deste processo que teve como epicentro o Brasil.

A revolução Pelé

Em solo nacional, o futebol sofreu profundas alterações. Inicialmente, era um esporte das classes dominantes europeias. Mas, logo que chegou no Brasil, ele sofreu alterações, com a participação da população negra e mestiça da classe operária nacional. Os trabalhadores desenvolveram os dribles e a habilidade, transformando um esporte estático europeu em um espetáculo dinâmico e gingado.

A partir da década de 1930, com a Revolução no mesmo ano, o futebol brasileiro passa por um momento de massificação, fato que transformará o esporte no país numa paixão nacional, diferente do que ocorre no resto do mundo. O futebol fica enraizado no povo brasileiro. Este novo futebol, do habilidoso jogador brasileiro.

Desta forma, houve um constante desenvolvimento desta nova arte no Brasil entre 1930 e 1970, quando o desenvolvimento do futebol nacional sofre um profundo golpe da ditadura militar e, depois, do processo de globalização — quando o esporte mundial se torna um grande centro de especulação capitalista.

Pelé é, assim, a expressão o auge de um processo de evolução que inicia com Friedenreich, Leônidas da Silva e Domingos da Guia, passa por Ademir de Menezes, Zizinho, Nilton Santos, Didi e Garrincha, e chega nele.

Desta forma, Pelé foi precursor de vários dribles e jogadas atualmente executadas. Foi, deste jeito, um verdadeiro revolucionário do futebol. Existe o futebol antes de Pelé e depois dele. Sua genialidade e inovação influenciaram toda a forma de se jogar o esporte ao redor do mundo.

Ídolo eterno

Iniciou no profissional aos 16 anos, pelo Santos, time no qual jogou por 18 anos, sendo seis vezes campeão brasileiro (1961, 1962, 1963, 1964, 1965, 1968); 10 vezes campeão paulista (1958, 1960, 1961, 1962, 1964, 1965, 1967, 1968, 1969, 1973); bicampeão da Libertadores e do mundial de clubes (1962, 1963), entre outros títulos internacionais e regionais.

Na Seleção Brasileira, foi tricampeão mundial, em 1958, 1962 e 1970, das quatro Copas que participou. E só não ganhou em 1966 pelo esquema montado pela Inglaterra e os times europeus. Além de ser o jogador que mais conquistou Copas do Mundo, é também o maior artilheiro da Canarinho, com 95 gols em 113 jogos. Ainda, é o jogador mais jovem a marcar e ganhar uma copa. Em 1958, contra a Suécia, na vitória por 5 a 2 dos brasileiros, balançou as redes duas vezes e foi campeão aos 17 anos.

Foi um atleta fundamental para a conquista do primeiro mundial do Brasil e, depois, para a conquista do tricampeonato. Antes dele, o Brasil tinha bons times e grandes craques, mas nenhuma Copa. Deixou a Seleção com três conquistas mundiais.

Saiu do Santos com 34 anos, indo jogar nos Estados Unidos, pelo New York Cosmos, conquistando a North American Soccer League em 1977, ano em que se aposentou.

Para sempre Pelé

Ao longo da vida, enquanto jogava e depois, foi alvo de uma dura campanha de perseguição pela imprensa. Suas atitudes em campo eram questionadas pelos jornais burgueses, vendidos ao imperialismo, assim como suas atitudes morais. Tratavam de ressaltar problemas familiares, entre outras coisas. Ainda, buscaram incessantemente alguém para considerar o melhor da história, alguém para ocupar seu lugar de Rei do Futebol. Mas nunca conseguiram.

A moda de agora é Messi, após conquistar apenas uma mísera Copa do Mundo, com ajuda da arbitragem, no Catar. Apenas os ignorantes podem concordar com isto.

Pelé é o auge de um processo de evolução do futebol brasileiro e mundial. Por isso, foi reverenciado pelas mais importantes figuras da sociedade. Por isso, em excursão internacional do Santos, passando na Nigéria, parou uma guerra civil; o povo queria vê-lo jogar.

Pelé é um herói dos brasileiros e do mundo. Um verdadeiro ídolo dos povos oprimidos. Um negro brasileiro que se tornou o maior atleta de todos os tempos e revolucionou o esporte mais popular do Planeta. Aliás, diga-se de passagem, se o futebol é principal esporte do mundo, isso se deve, em grande medida, a Pelé.

Ninguém poderá jamais apagar o seu legado. Para sempre Pelé!

 https://causaoperaria.org.br/2022/morre-pele-o-maior-jogador-de-todos-os-tempos/

 

 

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PELÉ REVELA RACISMO

Pelé denunciava racismo contra brasileiros na Argentina

Negros, filhos de trabalhadores pobres e atacados pela imprensa imperialista. É contra este futebol que a campanha em favor da Argentina existe.

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Em entrevista exclusiva à CNN Brasil, divulgada em 17 de março de 2020, o Rei do futebol, Pelé, se posicionou a respeito do problema do racismo no futebol, em especial contra os jogadores brasileiros e criticou abertamente os que hoje se tornaram os novos “queridinhos” da imprensa burguesa nacional e internacional, assim como da própria esquerda pequeno-burguesa.

Hoje a seleção argentina tornou-se o time do momento. Muitos cronistas da imprensa esportiva, que seguem de olhos fechados a imprensa internacional, tornaram Messi também o melhor da história. Hoje, a Argentina, conhecida por um futebol com “catimba”, agressividade desleal, entre outros tantos artifícios, tornou-se o exemplo de como jogar futebol, em detrimento dos verdadeiro exemplo dado pelo futebol-arte brasileiro.

Contudo, Pelé que é um dos jogadores que mais possuí experiência em defender o futebol brasileiro contra os argentinos, descreveu sobre diversos episódios de racismo sofridos em sua carreira. Pelé afirmou que  “Acho que hoje não mudou muito [o racismo no futebol]. A única coisa que deve ter mudado acho que foi a imprensa. Um jogador falava uma besteira para outro, era para a gente. Quando ia jogar na Europa acontecia muitas vezes. Jogando aqui contra argentinos, chamavam a gente de macaco, de chimpanzé e crioulos. Veja se saiu algum escândalo”.

Pelé na entrevista ainda deixou subentendido que muito do racismo que aparece em relação ao futebol é escolhido a dedo pela imprensa burguesa. Seja no passado ou no presente, os argentinos sempre foram conhecidos pela forte campanha racista contra os jogadores e o futebol brasileiro. No entanto, tal problema sempre foi acobertado pela imprensa nacional.

Agora, com a vitória da Argentina, a imprensa com grande ajuda da esquerda pequeno-burguesa busca tornar os argentinos os grandes progressistas. Por parte da esquerda, desde a Copa uma forte campanha de que os jogadores brasileiros e o futebol brasileiro seria a representação do fascismo, ao contrário da Argentina, que seria formado por jogadores ligados à população.

No entanto, os casos de racismo e o tratamento dado pelos argentinos aos brasileiros, apenas demonstra o contrário. Enquanto a seleção argentina comporta-se como uma típica seleção europeia, em grande medida com jogadores de classe média, os brasileiros são a verdadeira expressão de um povo oprimido. Negros, filhos de trabalhadores pobres e atacados pela imprensa imperialista. É contra este futebol que a campanha em favor da Argentina existe.

https://causaoperaria.org.br/2022/pele-denunciava-racismo-contra-brasileiros-na-argentina/

 

 

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MARACANÃ É DO POVO

Rei Pelé foi contra a privatização do Maracanã

Pelé defendeu um futebol nas mãos do povo, não dos seus algozes

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Cannes é um nome recorrente para os meios publicitários ou audiovisuais, já que é lá que ocorre anualmente a principal premiação do mundo destes setores. Porém, em 2013, a cidade no sul da França parou para receber uma verdadeira majestade: o Rei Pelé. Foi durante esta visita que ele se posicionou de forma contrária à privatização do Maracanã, alvo dos capitalistas há mais de década.

“Não estou de acordo com o projeto”, disse o Rei, que originalmente estava lá para falar de seu documentário, que estava para ser lançado, mas que não deixou de se posicionar sobre a privatização do mais tradicional estádio brasileiro. Pelé completou, ainda, dizendo que o Maracanã é e deve ser “do povo, para o povo”.

A fala do maior jogador de futebol do mundo reforça a defesa de que a burguesia não está interessada no Maracanã para defendê-lo, mas para arrumar uma forma de capitalizar em cima de um bem do povo brasileiro. O estádio localizado na região central do Rio de Janeiro, que já sediou duas finais de Copa do Mundo, diversos títulos nacionais e, em 1969, o milésimo gol de Pelé, está em um complexo processo de privatização, tendo sido oficialmente cedido aos capitalistas em 2013 mas resistido ao longo dos anos, sendo, agora, uma concessão pública dividida para o Flamengo e o Fluminense de forma provisória.

A fala de Pelé é importante, também, porque a Alerj (Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro) discutiu ao longo de 2021 um projeto de lei do então deputado André Ceciliano, do PT, que propunha a mudança de nome do estádio de Mário Filho para Estádio Edson Arantes do Nascimento – Rei Pelé, por reconhecer a importância do ídolo para a cultura nacional e pela “importante prestação de serviços ao país”.

Voltando no tempo até 2013 e indo novamente para Cannes, na França, o Rei Pelé defendeu não só a manutenção do Maracanã como público, do povo e para o povo, como defendeu a realização da Copa no Mundo no Brasil, que aconteceria no ano seguinte, no auge do movimento contra a competição que a imprensa burguesa nacional realizava. Por fim mas não menos importante, quando questionado sobre a escalação, Pelé argumentou que Ronaldinho deveria ter sido convocado, um jogador ofensivo e que esbanja o futebol-arte que já é de praxe dos brasileiros, e defendeu que o principal jogador do Brasil, já em 2013, era o jovem Neymar, que mesmo precisando ganhar experiência, nas palavras da majestade, já era “um astro”.

Por fim, sobre a privatização do Estádio do Maracanã, faz-se fundamental ressaltar novamente as palavras de Pelé; não só por quem disse, mas pelo que ela significa. O Maracanã é “do povo, para o povo”.

https://causaoperaria.org.br/2022/rei-pele-foi-contra-privatizacao-do-maracana/

 

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    CAMPANHA REACIONÁRIA

    A quem serve usar o funeral de Pelé para atacar futebol nacional?

    Uma das intrigas mais destacadas pela imprensa capitalista foi a presença ou ausência de determinados jogadores no velório do Rei Pelé

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    Uma das intrigas mais destacadas pela imprensa capitalista foi a presença ou ausência de determinados jogadores no velório do Rei Pelé. Quem não foi ao velório, especialmente se integrante da seleção brasileira atual ou dos times campeões de outras copas, foi crucificado pela imprensa.

    A imprensa utilizou o fato de que alguns jogadores não terem ido ao velório para tentar jogar o público e os torcedores contra os jogadores, como se a imprensa estivesse na defesa de Pelé. Alguns jogadores tiveram que se justificar em público para tentar reduzir o linchamento feito pela imprensa e seus lacaios.

    Um dos craques mais famosos brasileiros, Rivaldo, por exemplo, teve de se manifestar em suas redes sociais, dizendo: “Mesmo se eu estivesse no Brasil não tenho certeza se iria ao velório. Não gosto de fazer homenagem nesta hora, não sou contra quem quer fazer. Eu conheci o Pelé, tive várias vezes com ele e tive a oportunidade de honrar e homenagear ele em vida. Mostrei meu carinho e admiração. A melhor homenagem é em vida e isto eu fiz e estou com a consciência bem tranquila”.

    E ele mesmo, Rivaldo, resgatou um trecho de uma entrevista concedida por Rei Pelé em que ele trata do tema. “Quando o Edson morrer, não façam festa, não falam que era bonzinho. Tudo que tiver que falar, fala agora, faz homenagem agora. Dá em vida. Depois que morrer deixem o Edson em paz”, disse Pelé. 

    Outros tantos jogadores, em suas redes sociais, também prestaram homenagem ao Rei Pelé. Alguns comentaristas simplesmente enlouqueceram e partiram para o ataque contra os jogadores brasileiros que não foram ao velório, como foi o caso de Neto e de Walter Casagrande. Este último é ainda mais escandaloso pois ele próprio não foi ao velório, dando uma desculpa esfarrapada, e atacou duramente os jogadores brasileiros sem saber os motivos de cada um.

    O ataque só não foi maior graças a Neymar, que, na impossibilidade de participar do velório do Rei, enviou seu pai para o funeral, tendo sido muito bem recebido pela família que também o agradeceu nas redes sociais, postando a foto do encontro entre Edinho, filho do Rei, e de Neymar pai, com os seguintes dizeres: “Queria agradecer @neymarjr pela presença, o carinho, e abraço de @neimarpai_ Amamos sua família toda, agradecemos sempre toda a atenção”.

    E cabe aqui replicar o que foi dito por Neymar em sua rede social quando do falecimento do Rei, e que pode ser o sentimento da maioria dos jogadores brasileiros:

    “Antes de Pelé, “10” era apenas um número.

    Li essa frase em algum lugar, em algum momento da minha vida.

    Mas essa frase, linda, está incompleta.

    Eu diria que antes de Pelé, o futebol era apenas um esporte.

    Pelé mudou tudo.

    Transformou o futebol em arte, em entretenimento.

    Deu voz aos pobres, aos negros e principalmente:

    Deu visibilidade ao Brasil.

    O futebol e o Brasil elevaram seu status graças ao Rei!

    Ele se foi, mas a sua magia permanecerá.

    Pelé é ETERNO!!”


    A campanha contra os jogadores brasileiros no caso do velório de Pelé é apenas uma sequencia da campanha feita contra os mesmos jogadores durante a Copa do Mundo do Catar. Isso só evidencia que a imprensa tem um trabalho regular contra a seleção para desestabilizar seus jogadores, e isso já faz muito tempo. A imprensa brasileira é uma das principais inimigas da seleção e de seus jogadores.

    https://causaoperaria.org.br/2023/a-quem-serve-usar-o-funeral-de-pele-para-atacar-futebol-nacional/

     

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REI PELÉ

Na falta de argumentos, calúnias sobre a vida pessoal de Pelé

Pelé representa o pobre, vencendo a opressão da dominação de classe

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Pouco mais de uma semana após a morte do Rei Pelé, ainda não foram publicadas as matérias que atacam a vida pessoal do Rei, algo muito comum durante sua vida. Sua morte e seu significado para o povo brasileiro e para o futebol mundial conseguiram, pelo menos por enquanto, sufocar os tradicionais urubus da vida alheia. 

Antes de seu falecimento, a intriga mais contada, na verdade a mentira mais contada é a da filha que Pelé teria abandonado, e isso seria a prova cabal de que ele, fora das quatro linhas, era um homem ruim e que não deveria ser defendido por seu povo.

O fato é que após sua morte ninguém ou nenhum meio de comunicação teve a pachorra de requentar essa intriga contra o Rei Pelé, até mesmo porque se trata de uma mentira pura e simples. Pelé não abandonou sua filha Sandra, pelo contrário, ajudou Sandra até seus últimos dias de vida, tendo sido vitimada por câncer. Na verdade, Pelé ajudou Sandra, seus outros filhos e mais uma multidão de gente que buscou sua ajuda ao longo de sua vida.

Na verdade, quando de sua última internação no hospital Albert Einstein, sua filha Kely Nascimento promoveu a união de todos os filhos, já sabendo que a situação do Rei era complicada para ser estendida, tendo o Rei falecido na tarde de 29 de dezembro do ano passado. 

Desde então são milhares as homenagens de jogadores, times, pessoas públicas, famosos de outros esportes, estados nacionais e mesmo a Nasa prestou sua homenagem ao Rei do futebol, sendo que sua história e legado tem sido publicado, nos detalhes, por grande parte da imprensa e, dentro da esquerda, o PCO tem se destacado na cobertura dos feitos do Rei e dado a sua real importância. 

Em uma de suas matérias, o PCO afirma: “Pelé, que cresceu na pobreza pelas ruas de Bauru (SP), filho de pais trabalhadores e pobres, passou a ser ídolo de pobres tanto no Brasil como fora dele. Talvez até ainda mais idolatrado fora do país.

(…)
Mas, antes disso, Pelé representa o pobre, vencendo a opressão da dominação de classe, representa a esperança de vencer pelos próprios meios, com dignidade, com altivez, mostrando que é possível vencer nos campos e “melhorar de vida” por ser bom, por ter algo de bom a apresentar para o mundo.”

É possível que a intriga moral feita contra Pelé ao longo de sua vida acabe após sua morte diante do reconhecimento mundial dos feitos do Rei.

https://causaoperaria.org.br/2023/na-falta-de-argumentos-calunias-sobre-a-vida-pessoal-de-pele/

 

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O estádio do Pachuca, do México, fez uma homenagem para Pelé, construindo um trono para o Rei do Futebol.

 

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GIGANTE DO FUTEBOL

Arthur Friedenreich, precursor de Pelé

O primeiro ídolo do futebol brasileiro abriu caminho para a grande transformação do futebol que se operou no Brasil e elevou o nível do esporte

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Oprimeiro ídolo do futebol brasileiro, considerado um dos melhores jogadores do mundo na época, foi um mestiço. Foi diversas vezes campeão Paulista por clubes como o Paulistano e o São Paulo, campeão do sul-americano (atual Copa America) em 1919 e 1922, dentre muitos outros títulos conquistados. Arthur Friedenreich, “Fried” ou “El Tigre” nasceu em 1892 em São Paulo, filho de um casal de funcionários públicos, o pai oriundo de Blumenau (SC) era descendente de alemão, trabalhava como desenhista técnico do departamento de obras em São Paulo, a mãe, negra, era professora de primeiras letras em escolas públicas.

Começou a jogar no futebol paulistano ainda na adolescência, em times como Germania, Mackenzie, Ypiranga e Paulistano, pelo qual foi diversas vezes campeão Paulista. O clube Paulistano realizou em 1925 uma excursão pela Europa, disputando 10 jogos com times europeus, o Paulistano de Fried voltou invicto. El Tigre também jogou o São Paulo FC pelo qual marcou 103 gols em 125 partidas. Jogou também em duas oportunidades no Flamengo, no Rio de Janeiro, time que tinha grande carinho, onde terminou a carreira em 1935, aos 43 anos.

Friedenreich, também representou o Brasil em torneios internacionais, sua estreia na seleção brasileira foi ainda em 1914, num amistoso contra a seleção argentina; Ainda no mesmo ano conquistou o primeiro título da seleção brasileira, a Copa Roca. Em 1919 veio a conquista do campeonato sul-americano, Fried fez o gol da conquista na prorrogação contra o Uruguai, na casa dos adversários, o feito lhe valeu o apelido de El Tigre, dado pelos uruguaios. No mesmo ano, o presidente Epitáfio Pessoa assinou um Lei Federal proibindo negros e mulatos de participarem da Seleção Brasileira, que representaria o Brasil no exterior. O Brasil vai mal em jogos internacionais e a lai tem de ser revogada a tempo da copa sul-americana de 1922, na qual Fried e convocado e o Brasil sai vitorioso.

Arthur Friedenreich era centroavante, finalizador e com grande habilidade, sendo precursor de dribles que seriam posteriormente aperfeiçoados, como o drible de corpo. Sobre os números do centro avante permanece uma polêmica, o país Oscar Friedenreich anotava todos os gols do filho até 1918, quando passou a tarefa para um colega do filho, Mario de Andrade, esse teria feito o registro das partidas e gols até o fim da carreira de Fried. Em 1935, a soma era a impressionante marca de 1239 gols. Mario de Andrade faleceu, no entanto, antes de mostrar os registros. Alguns pesquisadores divergiram do número e afirmaram que Fried teria marcado cerca de 560 gols e em 561/2 jogos, uma marca de 0,9 gols marcados por jogo.

Seja como for, El Tigre foi sem dúvidas um dos grandes atletas do século e o precursor do que viria coroar o futebol brasileiro e mundial, Pelé, Garrincha e muitos outros.

https://causaoperaria.org.br/2023/arthur-friedenreich-precursor-de-pele/

 

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ASTRO POPULAR

Os mais marcantes comerciais de Pelé

Nem só de futebol vive o homem: conheça as propagandas de que Pelé participou

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Fora dos gramados, o Rei do Futebol não deixou de brilhar. Também no campo das propagandas, Pelé deixou sua marca, com comerciais importantes – alguns dotados de muito bom humor. É válido lembrar deste lado do maior futebolista da história como uma forma de homenageá-lo.

Uma das propagandas mais famosas de Pelé é a que ele fez para a marca Bom Bril. Junto de Carlos Moreno, à época, garoto propaganda da marca, o craque brasileiro anunciava o produto como sendo nota “10”, enquanto Moreno elogiava o santista. Ao assistir ao comercial, tinha-se a ideia de que o produto era igual em qualidade ao Rei.

Outra propaganda estrelada pelo camisa 10 foi o comercial do Atari, videogame que bombou no Brasil na década de 1980, em que aparecia jogando um jogo de futebol da plataforma, em uma época muito rudimentar da tecnologia.

No entanto, sem dúvidas, uma das mais famosas propagandas é a do Francisco Xavier Imóveis. Nele, Pelé fazia votos de sucesso para os espectadores, até que chega um presente para o futebolista. Ele abre, e o presente é a própria Xuxa, que, na época, era namorada do jogador. Ele encerra o comercial da imobiliária desejando que o público alcance seus sonhos, assim como Pelé alcançou o seu – que, para o ídolo brasileiro, seria namorar a Xuxa.

Outro anúncio marcante do qual Edson Arantes do Nascimento participou foi a campanha do Ministério da Educação. A campanha que contou com Pelé defendia o aumento da alfabetização para as crianças, e o craque cantava a música “ABC”.

“ABC, ABC, toda criança tem que ler e escrever (2x). O Brasil, em ação, aprendeu uma lição: que criança sem escola não levanta uma nação. Que bom vai ser o nosso Brasil quando todo mundo souber ler e escrever (2x)”, dizia a letra cantada por Pelé, com várias crianças ao fundo.

Mas nem só aos comerciais brasileiros se restringiu a popularidade de Pelé. Ele também apresentou uma propaganda da Pepsi nos Estados Unidos; na peça, o astro brasileiro fazia diversas embaixadinhas e cabeceava a bola, cercado de crianças. Sem nenhuma fala no anúncio, Edson Arantes pegava uma garrafa de vidro de Pepsi e a bebia.

Por fim, vale citar a propaganda que ele fez para a Nokia. Nela, Pelé sonhava que conversou por videoconferência com um amigo em um celular da marca – na época, as conversas por vídeo eram quase uma utopia. Na conversa, previa-se que o astro brasileiro seria premiado internacionalmente. Após acordar do sonho, o jogador liga, através de um aparelho telefônico, e informa que está em Bauru, rumo a Santos. Tal propaganda é uma das mais famosas de Pelé e, inclusive, explora a relação entre passado e futuro.

https://causaoperaria.org.br/2023/os-mais-marcantes-comerciais-de-pele

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FUTEBOL ARTE

A geração do futebol arte que preparou a vinda do Rei Pelé

Craques vindo da classe trabalhadora como Friedenreich, Leonidas da Silva e Zizinho foram a base na criação no futebol arte onde Pelé foi Rei

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Sem dúvida Pelé é o maior da história. Ninguém chegou próximo a ele em termos de capacidade técnica, inteligência, criatividade. Só que no inicio da sua excepcional carreira, quem acompanhava o futebol nacional fazia questão de afirmar que ele estava seguindo uma tradição brasileira do futebol arte.

Nada representa mais o futebol arte do que o drible. Uma invenção da classe trabalhadora para escapar das “botinadas” que o juiz não marcava quando quem as sofriam era um negro, invariável alguém que era remunerado para jogar, logo um trabalhador.

Como afirma Antônio Jorge no livro A Invenção do país do futebol, “Quando começaram a jogar o futebol, os negros não podiam derrubar, empurrar, ou mesmo esbarrar nos adversários brancos”.

A Confederação Brasileira de Desportos, criada em 1916 da fusão da Federação Brasileira de Sports coma Federação Brasileira de Futebol, só permitia que clubes sociais competissem, no caso, membros da alta sociedade. Paulatinamente, os clubes de futebol começaram a empregar mais jogadores negros. Não por boa vontade ou por uma lei como desejam os identitários, e sim porque eram mais habilidosos e efetivos.

Na década de 20, já aparecem os primeiros ídolos do futebol, Artur Friedenreich, El Tigre, filho de um comerciante alemão com uma empregada doméstica filha de escravos libertos. Alguns cronistas afirmam que foi o inventor do drible e da firula. Em 26 anos de atividades, em 1329 partidas, marcou 1239 gol. Garantiu os primeiros títulos da seleção brasileira com os campeonatos sul-americanos (atual Copa América) em 1919 e 1922. Em 1925, em pleno continente europeu, liderou a primeira excursão de um time brasileiro, Clube Atlético Paulistano, com 9 vitórias em dez jogos em destaque a goleada de 7 a 2 sobre a seleção francesa.

Infelizmente, devido a uma briga entre as associações paulistas de futebol, a CBD não levou jogadores de São Paulo, El Tigre não pode participar da copa do Mundo no Uruguai. O talento brasileiro não ficou de fora visto que a Maravilha Negra, Fausto dos Santos, um meio-campista de muita disposição, grande técnica e habilidade, cativou a imprensa uruguaia em apenas dois jogos. Foi contratado pelo Barcelona em 1931 devido a uma bem-sucedida excursão do Vasco da Gama pela Europa, onde permaneceria por três anos.

Os anos 30 marcam a oficialização do profissionalismo e uma nova geração de jogadores surge. Esta geração vai ser responsável pelo primeiro grande sucesso em Copa do Mundo. No caso, na França, em 1938, um terceiro lugar em cima da Suécia. Vale dizer que na semifinal a seleção canarinha perdeu por 2 a 1 ainda que tenha jogado de igual para igual contra a Itália de Mussolini, bicampeã contra a Hungria.

Nesa geração, jogadores com Batatais, Walter, Zezé Procópio, Martim, Afonsinho, Brandão Romeu, Perácio, Hércules, Roberto, Luizinho, Tim e Patesko, mostrariam a qualidade do futebol brasileiro. Entretanto, outros dois se destacariam acima de todos e de inúmeros europeus: Domingos da Guia e Leônidas da Silva, os representantes brasileiros na seleção da copa de 1938.

O Divino Mestre, garoto de Bangu, Domingos da Guia, foi um zagueiro que tratava a bola de querida e adorava driblar os atacantes e sair jogando na maior tranquilidade. Pode se dizer que ele foi o precursor do Mercosul, pois jogou no Nacional de Montevidéu e no Boca Juniors de Buenos Aires, além dos clubes brasileiros. Domingos poderia ter ido para a copa na Itália em 1934 se os dirigentes não estivessem envolvidos em disputas dos clubes com a CBD.

Já o Diamante Negro, Leônidas, apreendeu a jogar futebol nas peladas na agora extinta Praia Formosa próximo à Ponte dos Marinheiros, filho de gente humilde e pobre do Bairro carioca de São Cristóvão. Em 1929, já jogava no São Cristóvão, depois de uma rápida passagem no Sírio Libanês, se profissionalizou no Bonsucesso em 1930.

Seu primeiro grande destaque foi na Copa Rio Branco quando em pleno estádio Centenário em Montevidéu venceu a seleção uruguaia marcando os dois do Brasil na vitória por 2 a 1. O sucesso dele foi tão grande que jogou no Penarol após a sua participação na copa de 1934 onde fez o único tento do Brasil na derrota para Espanha.

Mas será na França em 38 que o Homem Borracha, outro codinome dado pela imprensa francesa devido a sua flexibilidade de girar o corpo e acertar uma bola com o pé acima da sua cabeça, a famosa bicicleta,  realizará um feito que nem o Rei Pelé conseguiu, pois foi ao mesmo tempo o Chuteira de Ouro (artilheiro da Copa com 8 gols em 5 jogos) e o Bola de Ouro (melhor jogador da Copa).

Entrando na década de 40, ainda que as competições mundiais estavam suspensas pela Segunda Guerra Mundial, outra leva de jogadores vindos da classe trabalhadora vai conquistar os corações e a América até o fatídico dia do 16 de julho de 1950.

Como comprovação da sua qualidade, um dos maiores esquadrões de todos os tempos foi o primeiro clube brasileiro a vencer uma competição internacional no exterior, o primeiro torneio sul-americano de clubes em 1948 no Chile, a competição vovó da Libertadores. O chamado Expresso da Vitória superou os campeões do Uruguai, Nacional, da Argentina, River Plate, do Equador, Emelec, e da Bolívia, Litoral.

Esta maquina de vitórias de São Januário, seis vezes campeã carioca, três vezes invicta entre 1945 e 1952, foi a base da seleção que chegou ao jogo final no Maracanã contra o Uruguai na copa de 1950.

O selecionado contava com oito jogadores vascaínos, entre eles Ademir, o artilheiro com 9 gols, e junto com os craques Zizinho (atacante escolhido o Bola de Ouro da Copa), do Bangu, Jair, do Palmeiras, e o médio Bauer, do São Paulo. Estes quatro fariam parte da seleção dos melhores da Copa. Uma campanha memorável com 21 gols feitos e 4 gols sofridos em 5 jogos, duas goleadas, uma por 7 a 1 na Suécia e outra por 6 a 1 na Espanha. Chegando a partida final do quadrangular podendo empatar contra o Uruguai.

Infelizmente, o clima de já ganhou tomou conta do País. Os jornais do dia 15 de julho chamavam os jogadores brasileiros de “os campeões do mundo”, os dirigentes  mudaram a concentração da seleção, passando do Joá para São Januário, onde recebiam as visitas de políticos que queriam saudar os jogadores , ou seja, tirar fotos com eles e fazer “discursos motivadores”. O próprio técnico Flavio Costa pensava ser candidato a vereador nas eleições previstas para outubro daquele ano. Este técnico achou importante levar o time para uma missa na manhã do jogo como forma de preparação.

Durante a partida, quando o time sofreu o empate após de feito a celeste ceder 19 escanteios e ter conseguido abrir o placar no início do segundo tempo, um silêncio ensurdecedor tomou conta do estádio. O pior aconteceu aos 34 minutos quando o ponta direita Gigghia conseguiu meter uma bola entre a trave e o excepcional Barbosa, este grande goleiro carregou a culpa desta derrota por toda a sua vida.

Mestre Ziza impressionava pelo seu drible ziguezague, corria o campo todo, deixando a bola a domicilio para o atacante. Sua categoria se revela no fato de Pelé o ter como ídolo. A paradinha antes de cobrar o pênalti influenciou a forma que o Rei batia os seus. A derrota em 50 ofuscou o seu futebol.

As derrotas no Brasil em 1950 e na Suíça em 1954 forjaram o caráter da equipe brasileira na Suécia. Vários dos jogadores fizeram parte daquelas delegações e acabou sendo a única seleção sul-americana a vencer em uma Copa do Mundo Jogada na Europa.

Esta rápida retrospectiva busca mostrar quantos jogadores brasileiros foram dando ao futebol uma dimensão tão lúdica e envolvente para encantar não só o Brasil como o mundo. Eles deram as ferramentas e a capacidade para a geração constituída por Pelé a ser o modelo do futebol arte. Eles preparam a escada para que o menino de Três Corações alcançasse a realeza.

https://causaoperaria.org.br/2023/a-geracao-do-futebol-arte-que-preparou-a-vinda-do-rei-pele/

 

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Santos fará homenagem a Pelé em sua estreia no Campeonato Paulista 2023.

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PELÉ

“Entende”?

Além dos gols e jogadas geniais, Pelé se destacou também com frases e pensamento

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Edson Arantes do Nascimento, o gênio do futebol conhecido simplesmente como Pelé, não ficou conhecido apenas por seu porte físico, jogadas, gols, cabeçadas, dribles, arrancadas e visão de jogo geniais, mas também por suas frases e por suas maneiras características de falar, como a a palavra (em sentido interrogativo) “entende?”, após a expressão de um pensamento.

Separamos algumas frases para relembrar alguns momentos marcantes do Rei. Sobre a imbecil tentativa de sempre procurar alguém para comparar com Pelé, nosso Rei afirmou:

“Igual a Pelé não tem, nem vai ter. Minha mãe me fez e fechou a fábrica”.

“Eu disse, então, que Zico é muito mais importante para uma equipe do que o Maradona. Basta ver os gols que ele faz, decidindo. Já o Maradona não tem tanta importância”.

Para rebater as análises destrutivas e hipócritas da burguesia e da classe média brasileiras, que sempre atacaram o Pelé para atingir o futebol brasileiro, nosso Rei deixou essa frase por pura modéstia, pois o Edson Arantes tinha mais qualidades do que defeitos, era um gênio que deu vida a Pelé:

“Perfeito é o Pelé, que não erra, que é imortal. Mas o Edson Arantes do Nascimento é uma pessoa normal, deve ter um monte de defeitos que muita gente não gosta e recrimina”.

Outra crítica que faziam injustamente a Pelé era que ele não se manifestava politicamente, como se isso fosse uma obrigação para um atleta. Mas Pelé sabia se manifestar com maestria toda vez que falava de política:

“O que muita gente não sabe é que não joguei a Copa de 1974, na Alemanha, por desgosto em relação ao regime político do país. Era a época da ditadura”.

Outro assunto polêmico da vida de Pelé e sobre o qual os falso-moralistas usam de forma baixa para atacá-lo é sobre a história de sua filha Sandra, cujo companheiro estragou todo processo de reconhecimento amigável. Pelé de imediato o identificara como um aproveitador, o que é muito comum quando o assunto é reconhecimento de paternidade com pessoas famosas; no caso, com o homem mais famoso do mundo. Pelé reconheceu a filha com um olhar, antes do teste de DNA.

“Quando ela começou a falar, reparei em seu rosto e vi que era da família”. 

São centenas de frases que descortinam o mito e o gênio que foi Pelé, fazendo-nos entender sua mágica história que será para sempre imortalizada, um patrimônio celebrado por todo o mundo, “entende?”

https://causaoperaria.org.br/2023/entende/

 

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Atividades

  1. Doutor Chimoltrúfio
    Doutor Chimoltrúfio respondeu ao tópico de Valette em Exibições Internacionais
    Chaves: México - Segunda-feira, 20 de outubro de 2025 Horário de Brasília 17:30 - Tempestade em balde d'água (1974) OBS: O episódio acima já havia sido apresentado pelo canal três vezes desde o retorno da série, uma em 21/10/2024 (quarto dia de exibições no Las Estrellas após a volta), outra em 27/02/2025, e a mais recente em 21/05/2025. 18:04 - Vendedor de refrescos - parte 1 (1974) OBS: O episódio acima havia sido apresentado pelo canal em 16/10/2024 (primeiro dia de exibições no Las Estrellas após a volta).
  2. E.R
    E.R respondeu ao tópico de E.R em Games
    A lista de jogos da coletânea Mortal Kombat Legacy Kollection foi revelada. Depois de a produtora Digital Eclipse confirmar a inclusão de Mortal Kombat Special Forces e de Mythologies Sub-Zero, agora sabemos que terá também uma versão de Ultimate Mortal Kombat 3. Estão confirmados : . Mortal Kombat : 1992 (Arcade, SNES, Genesis, Game Boy, Game Gear) . Mortal Kombat II : 1993 (Arcade, SNES, Genesis, Game Boy, 32X) . Mortal Kombat 3 : 1995 (Arcade, SNES, Genesis) . Ultimate Mortal Kombat 3 : 1995 (Arcade, WaveNet Arcade, SNES) . Mortal Kombat Trilogy : 1996 (PlayStation) . Mortal Kombat 4 : 1997 (Arcade) . Mortal Kombat Mythologies Sub-Zero : 1997 (PlayStation) . Mortal Kombat Special Forces : 2000 (PlayStation) . Mortal Kombat Advance : 2001 (Game Boy Advance) . Mortal Kombat Deadly Alliance : 2002 (Game Boy Advance) . Mortal Kombat Tournament Edition : 2003 (Game Boy Advance) Fonte : https://flowgames.gg/mortal-kombat-legacy-kollection-lista-jogos-completa/
  3. E.R
    E.R respondeu ao tópico de Chapolin em Terreno Baldio
    Nova camisa do Atlético-GO.
  4. E.R
    E.R respondeu ao tópico de Andy em Fórum Único Chespirito
  5. E.R

    SBT

    E.R respondeu ao tópico de Raphael em Todos Atentos Olhando pra TV
    Parece que o João Augusto Liberato foi para a Record, então, ele não vai poder fazer o "Viva a Noite".

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