Ir para conteúdo

Pelé


E.R

Recommended Posts

Postado
NOTÍCIAS

 

Homenagem a Pelé na Vila Belmiro hoje.

 

  • Respostas 64
  • Criado
  • Última resposta

Usuários que mais postaram nesse tópico

  • Chapolin Gremista

    32

  • E.R

    15

  • HOMESSA

    5

  • Barril do Chavinho

    2

Usuários que mais postaram nesse tópico

Postado
NOTÍCIAS

REINVENÇÃO DO ESPORTE

A majestade do futebol precisava nascer no Brasil

Pelé conseguiu sintetizar no seu jogo toda a evolução do futebol arte, criado no Brasil ao longo do século XX.

leonidas-pele-friedenreich.jpg

Com o falecimento do Rei Pelé no final de 2022, muito foi escrito e dito sobre o maior jogador de futebol de todos os tempos. Enquanto a grande maioria dos conteúdos exaltava a maestria e a importância do craque para o esporte, poucos apelaram para os ataques morais na intenção de desvalorizar os méritos do atleta e outros resolveram abordar o futebol de Pelé como uma espécie de raio em céu azul, como se fosse possível o Rei ter nascido em qualquer outro país.

O futebol arte brasileiro é produto de uma evolução na prática desse esporte, que por suas características podia ser praticado com baixos custos ou até nenhum custo, improvisando desde a bola até o campo. Quem nasceu no Brasil sabe o que é brincar de dribles com pequenas pedras, usar chinelos como traves e perder a “tampa do dedão” jogando bola na rua, por exemplo. Isso possibilitou que o futebol fosse praticado massivamente num país pobre, porém gigantesco em dimensão e potencial econômico.

Pelé foi a culminação de um desenvolvimento que passou por craques lendários como Arthur Friedenreich, Domingos da Guia, Lênidas da Silva, Zizinho, Didi, entre outros. Mas para explicar um pouco desse desenvolvimento do jeito de jogar que conquistou as massas em nível mundial, vale lembrar pelo menos dois dos antecessores de Pelé: Arthur Friedenreich e Leônidas da Silva. O primeiro defendeu a Seleção Brasileira entre 1914 e 1925, conquistando a Copa América em 1919 e de 1922. O segundo, entre 1934 e 1946, com 38 gols em 38 jogos.

Friedenreich, apesar do nome, era negro, assim como Pelé e Leônidas da Silva. O sobrenome herdou do avô paterno, veterinário e naturalista alemão. Os traços africanos, da mãe Mathilde, professora de primeiras letras. Centroavante objetivo, com média de gols de praticamente um por jogo, ficou de fora da Seleção por cerca de três anos por conta de uma lei que proibiu jogadores negros ou mulatos de representar o país. O fraco desempenho da equipe sem seu melhor jogador fez com que a lei fosse revogada antes da Copa América de 1922, conquistada pelo Brasil. Um fato curioso é que o jogador interrompeu sua carreira para participar ativamente da Revolução Constitucionalista de 1932, que chocou a burguesia de São Paulo com o governo Getúlio Vargas.

Já Leônidas da Silva é mais conhecido, tanto pela maior proximidade temporal quanto pelo apelido de “Diamante Negro” e pela atribuição como inventor da “bicicleta” no futebol. Embora não seja propriamente seu inventor, é indiscutível que Leônidas popularizou a “bicicleta”, jogada que Pelé tratou de levar aos quatro cantos do planeta. Foi artilheiro e eleito melhor jogador da Copa de 1938, conquistando o terceiro lugar com a Seleção, melhor desempenho até então do Brasil. Por conta da Segunda Guerra Mundial, que interrompeu em 12 anos as Copas do Mundo, Leônidas da Silva não teve a oportunidade de mostrar ainda mais seu futebol mundialmente.

Pelé é o maior jogador de futebol de todos dos tempos. Herdeiro de um desenvolvimento do esporte no Brasil, com clara influência dos negros brasileiros. Ao longo de décadas, o jogo burocrático inventado pelos ingleses foi adquirindo maior requinte, novos dribles, novas maneiras de controlar a bola, praticamente um novo esporte, gestado e nascido aqui no Brasil. Edson só podia virar Pelé aqui mesmo. Viva o nosso futebol arte, patrimônio cultural do povo brasileiro!

https://causaoperaria.org.br/2023/a-majestade-do-futebol-precisava-nascer-no-brasil/

 

Postado

 

NOTÍCIAS

REI PELÉ

Pelé e o Palmeiras

O rei do futebol e o Palestra Itália dividiram momentos intensos que provocaram muita euforia no povo brasileiro. Esses podem ser descritos tanto dentro como fora de campo, é bom recordar

pele-vava-reproducao-1280x720-1.png

Orei do futebol e o Palestra Itália dividiram momentos intensos que provocaram muita euforia no povo brasileiro. Esses podem ser descritos tanto dentro como fora de campo, é bom relembrar todos os episódios tão importantes que marcaram a cultura futebolística mundial.

Craques do Palmeiras introduziram o rei ao futebol

No começo da carreira, Pelé contou com a ajuda de dois craques de bola que jogaram pelo Palmeiras: Waldemar de Brito e Jair Rosa Pinto. Waldemar que foi atacante da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1934 e do Palmeiras entre 1945 e 1946, foi o descobridor do camisa 10, sendo o responsável por levá-lo da base do Bauru Atlético Clube ao Santos, em 1956.Já em seus primeiros passos na Vila Belmiro, o jovem Pelé recebeu conselhos do experiente companheiro de equipe Jair, meia do Brasil na Copa de 1950 e um dos heróis do título mundial de 1951 do Palmeiras, onde atuou até 1954, antes de rumar para o Santos. O ídolo santista Pepe comentou que “O Jair era um professor para todos nós e ensinava muita coisa ao Pelé”.

Partidas memoráveis

  Pelé enfrentou o Palmeiras pela primeira vez no dia 15 de maio de 1957. O duelo, válido pelo Torneio Rio-São Paulo, foi disputado no Pacaembu e terminou com a vitória santista por 3 a 0 – o rei do futebol fez dois gols. Já a última partida em que o Verdão confrontou o camisa 10 ocorreu em 9 de setembro de 1974, também no Pacaembu, pelo Campeonato Paulista, e acabou empatada em 0 a 0.

Durante esse período de mais de 17 anos, Pelé enfrentou o Palmeiras em 57 ocasiões, venceu 28 e sofreu 17 derrotas. Ainda no clássico, o Rei anotou 33 gols, ficando com uma média de 0,6 gols por jogo. O Palmeiras, grande rival do Santos de Pelé, impediu o Peixe de conquistar o bicampeonato paulista em três temporadas nos anos de 1959, 1963 e 1966. Pelé, porém, marcou o gol do título paulista de 1960, e foi decisivo nos clássicos que definiram o campeão da Taça Brasil em 1964 e 1965, marcando um gol em cada final.

  Palmeiras e Santos proporcionaram confrontos memoráveis como, por exemplo, em 6 de março de 1958, o Santos derrotou o Palmeiras por 7 a 6, no Pacaembu, pelo Rio-São Paulo – foi a primeira e única vez em que um clássico estadual envolvendo dois grandes do país teve 13 gols. Depois de terminar a etapa inicial em desvantagem de 5 a 2, os palestrinos chegaram a virar para 6 a 5, mas tomaram dois gols no final. “Muitos dizem que foi o jogo do século. Houve tanta emoção que alguns torcedores morreram do coração”, lembra-se Mazzola, autor de dois tentos alviverdes naquela noite.

Supercampeonato paulista

Na época do Supercampeonato paulista, o time palmeirense era comandado por Oswaldo Brandão.

Embora Palmeiras e Santos tenham dominado o futebol brasileiro na década de 1960, aqueles disputaram apenas uma final durante a chamada Era Pelé, já que a maioria dos campeonatos eram de pontos corridos. Foi somente em 1959, que isso mudou, quando os clubes decidiram o Supercampeonato Paulista, assim apelidado em razão do elevado nível técnico demonstrado pelas equipes que participaram do torneio e pela necessidade de uma melhor-de-três para definir o campeão. E o Porco levou a melhor, acabando com uma temporada sem títulos que havia durado por oito anos, desde o Mundial de 1951.

Naquela competição, também disputada em sistema de pontos corridos, os dois clubes terminaram empatados na primeira posição, o que forçou a realização de três partidas extras. Após dois empates, o Palmeiras venceu o terceiro e decisivo duelo por 2 a 1 – Pelé abriu o placar para o time alvinegro, mas Julinho e Romeiro viraram para a equipe palestrina.

AoZx0aL92I4raSpkU2tD4SoZM7Vfua0t3P9TvVfp

Pelé e Julinho Botelho, ponta-direita do Palmeiras de 1959

Um dos destaques daquela inesquecível decisão foi o zagueiro palmeirense Aldemar, considerado pelo próprio ídolo santista o melhor marcador que teve pela frente em sua carreira.

Realeza europeia vem ao Pacaembu disfrutar o melhor do futebol

Dois clássicos entre Palmeiras e Santos foram assistidos pela Realeza europeia. No dia 18 de março de 1962, o príncipe britânico Phillip, marido da então Rainha Elizabeth, compareceu ao Pacaembu para assistir a um amistoso organizado em sua homenagem – Pelé fez dois gols na vitória do Santos por 5 a 3.

Já em 8 de abril de 1967, foi a vez de o príncipe Bertil da Suécia visitar o mesmo Pacaembu para ver o triunfo do Palmeiras sobre o Santos por 2 a 1, com dois gols de César Maluco. A partida foi válida pelo Torneio Roberto Gomes Pedrosa, nome de um dos Campeonatos Brasileiros disputados naquele ano.

Duelo de Titãs: Ademir da Guia X Pelé

Durante a década de 1960, Santos, com Pelé, e Palmeiras, com Ademir da Guia, dividiram o protagonismo no futebol brasileiro. Durante as 55 partidas em que os clubes se enfrentaram com Pelé em campo, o retrospecto é muito favorável ao Peixe. Ao todo, foram 16 vitórias alviverdes, 12 empates e 27 vitórias do Santos de Pelé.

qLdoNfLdnOJ64-eirZJJKOT-gXnnw7U0AAlPRuZ6

Ademir da Guia, ídolo do Palmeiras, e Pelé, durante uma partida de futebol. (Foto: Reprodução)

Pelé nos cinemas interpretado por um jogador palmeirense

Pelé teve um filme lançado sobre a sua vida quando tinha apenas 21 anos, idealizado por Fábio Cardoso, “O Rei Pelé” teve em seu elenco o próprio rei da bola, além de atores que o interpretaram em diferentes momentos de sua trajetória dentro e fora de campo. E o adolescente Pelé foi vivido na tela grande por Luís Carlos Feijão, que atuou nas categorias de base do Palmeiras e chegou a ser jogador profissional.

Comemoração do milésimo gol de Pelé

O verdão esteve presente até mesmo no milésimo gol do Pelé! Uma semana depois de Pelé marcar o seu milésimo gol, em uma partida no Maracanã, o Santos enfrentou o Botafogo no Parque Antarctica, estádio do Palmeiras, no dia 26 de novembro de 1969. Antes do jogo, a diretoria alviverde prestou uma homenagem ao Rei do Futebol pela marca alcançada. O diretor de futebol da época, José Gimenez Lopes, e os jogadores Leão, Baldochi e Cabralzinho entraram em campo para entregar uma placa de prata ao Rei.

khaj9uMxDbXcw6ibRTWsDLzMDInO3r18mx2CSsCA

A diretoria do Palmeiras prestando uma homenagem após o milésimo gol do Rei

Despedida do Palmeiras

O futebol se despediu do Rei Pelé em uma quinta-feira na data de 29 de dezembro de 2022. Aos 82 anos, o maior ídolo da história do futebol faleceu por conta de complicações vindas de um câncer no cólon. O Palmeiras decretou luto oficial de sete dias, com bandeiras a meio mastro em frente à sua sede oficial. “A presidente da Sociedade Esportiva Palmeiras, Leila Pereira, decreta luto oficial por sete dias em homenagem ao Rei Pelé, maior atleta de todos os tempos, que morreu nesta quinta-feira (29), aos 82 anos, em São Paulo (SP). Durante esse período, as bandeiras do Palmeiras, do Brasil e do estado de São Paulo, localizadas em frente à Praça dos Bustos na sede social, permanecerão hasteadas a meio mastro”, divulgou o Palmeiras.

https://causaoperaria.org.br/2023/pele-e-o-palmeiras/

 

 

Postado
  • NOTÍCIAS

    HOMENAGEM AO REI

    A Casa Pelé

    Para se ambientar no período da infância de Pelé, basta visitar a Casa Pelé, em Três Corações (MG)

     casa-pele2-1536x864.webp

    Omaior atleta de todos os tempos, e brasileiro mais famoso do mundo, o Rei do futebol, Pelé, é homenageado no país de várias formas diferentes. Seu nome estampa ruas e avenidas de cidades do país, além de estádios e torneios de futebol, e até nomes e apelidos de pessoas que nascem todos os dias ao redor do Brasil.  

    Como parte dessas homenagens, a prefeitura de Três Corações (MG), a sua cidade de origem, levou adiante um projeto chamado “Casa Pelé”, que consiste em reproduzir a casa em que nasceu Edson Arantes de Nascimento, o Rei. 

    Apesar de Pelé ter morado apenas três anos de sua vida na cidade (mudou-se para Bauru, no interior de São Paulo, ainda criança), Três Corações é lembrada como a cidade de origem do maior jogador de futebol do mundo.

    A casa onde Pelé nasceu já não existia mais quando começaram os projetos para a sua reconstrução. Ela foi toda refeita com base nas memórias de Dona Celeste Arantes do Nascimento e de seu irmão Jorge – mãe e tio de Pelé. A falta de registros fotográficos também não facilitou em sua construção.

    Para passar a sensação de se estar em uma casa de 1940 – ano em que nasceu Pelé – foram utilizadas técnicas de envelhecimento. Os objetos que estão dentro da casa – móveis e outros itens, como rádio, fogão a lenha, lâmpadas de baixa voltagem, foram todos adquiridos em brechós e antiquários, com base numa pesquisa feita ao longo do período em que se construía a Casa.

    O rádio fica ligado tocando músicas da época, o cheiro do fogão a lenha e as lâmpadas de baixa intensidade, trazem a sensação de volta ao passado e possibilitam que se possa imaginar como era estar na casa da primeira infância de Edson Arantes.

    Quando tinha apenas oito meses de existência, a Casa reconstruída como um museu já contabilizava aproximadamente 15 mil visitantes.  Além disso, ela já recebeu a visita de mais de 28 países e de turistas de todas as regiões do Brasil.

    O imóvel ainda guarda três peças originais, apesar de ser uma réplica: O relógio de parede, doado pelo tio de Pelé, Jorge Arantes, a carroça do avô de Pelé e os dois pés de jabuticaba, que ficam no quintal.

    É mais uma prova da adoração da população mundial por Pelé, que quer estar presente nas homenagens prestadas ao Rei do Futebol.

      https://causaoperaria.org.br/2023/a-casa-pele/

     

Postado

 

NOTÍCIAS

CLÁSSICO DO FUTEBOL

Corinthians ficou 10 anos sem ganhar por causa de Pelé

Pelé foi a grande estrela dos confrontos entre Santos e Corinthians, dentre os maiores clássicos do futebol mundial

Rivelino-e-Pele.png

OCorinthians, um dos clubes mais tradicionais do País, foi a maior vítima da carreira do Rei Pelé. Tendo jogado 49 vezes contra o time da capital de São Paulo e marcado 50 gols, o timão sofreu com jejuns, goleadas e a marca de 10 anos sem vencer do Santos em jogos do Campeonato Paulista.

Com Pelé em campo a situação era catastrófica, o aproveitamento corintiano em toda a carreira do jogador não passou de 29%, tudo isso contribuiu para uma sequência de 10 anos sem ganhar do time da Vila. Apesar de ter tido vitórias secundárias em outros torneios durante esse período, a marca de mais de uma década sem conseguir ganhar do time do Rei do Futebol é relembrada até os dias atuais.

A última vitória do Corinthians diante dos rivais no estadual havia sido apenas em 1957, com a conquista da Taça dos Invictos. Logo após, a sequência foi de 22 jogos sem vitória.

O time do Parque São Jorge apenas conseguiu vencer o Santos de Pelé em 1968 em um jogo relembrado pela torcida até os dias atuais. No jogo, o time comandado por Lula entrou em campo com: Diogo, Osvaldo Cunha, Ditão, Luís Carlos e Maciel; Édson Cegonha e Rivelino; Buião, Paulo Borges, Flávio e Eduardo.

Já o Santos de Antoninho com: Cláudio, Carlos Alberto Torres, Ramos Delgado, Joel e Rildo; Lima e Negreiros; Kaneko, Toninho, Pelé e Edu.

A vitória por dois gols, feitos por Paulo Borges e Flávio, contra o Santos foi tão celebrada, que os relatos da época descrevem que a torcida corintiana invadiu o gramado após o jogo comemorando a vitória como se fosse um título.

Na invasão do gramado a torcida cantava “Com Pelé, com Edu, nós quebramos o tabu!”.

 

https://causaoperaria.org.br/2023/corinthians-ficou-10-anos-sem-ganhar-por-causa-de-pele/

 

 

Postado

 

NOTÍCIAS

EMBAIXADOR DO BRASIL

O dia em que Pelé jogou contra os operários da Volkswagen

O Santos jogava no mundo todo em todos os tipos de partida

Captura-de-Tela-2023-01-11-as-14.20.16.p

Pelé, que infelizmente faleceu ano passado, em 29 de dezembro, colecionou títulos e sucessos ao redor do mundo, mas não apenas isso, também foi autor de feitos curiosos, era um verdadeiro astro dentro e fora de campo. Dentre essas curiosidades, foi conhecer a linha de produção do Fusca, carro em lançamento em 1961 pela Volkswagen – e no dia seguinte foi realizada uma partida contra o time de operários que trabalhavam na indústria automobilística alemã.

Na década de 1960, o Santos Futebol Clube já havia se consolidado como uma verdadeira potência do futebol brasileiro, ou melhor dizendo, do futebol mundial, com jogadas estarrecedoras do Rei do futebol, que brilhava não apenas no clube, como também na seleção onde já havia conquistado o campeonato mais importante do futebol mundial: a Copa do Mundo (1958), sendo o principal jogador da seleção canarinho.

Já neste momento, que representava apenas a etapa inicial da carreira do maior jogador da história, já era evidente sua superioridade dentro de campo, além disso, era um fenômeno internacional, uma celebridade.  Já a indústria capitalista, havia lançado o Käfer, o famoso Fusca, com a fama de carro mais popular do mundo. A empresa estava firmando acordos ao redor do mundo para divulgar seu novo produto, e tentava firmar um acordo com a cidade de Santos (SP).

O time da Baixada Santista realizava uma excursão na Europa, mostrando o que era o futebol de verdade para os europeus, ganhou várias partidas contra clubes como: Roma, Valência e até a seleção da Polônia, mostrando uma superioridade impressionante. Como existia uma convergência de interesses, por um lado à empresa fazendo seu marketing e, por outro, o Santos jogando no exterior, eles resolveram “unir o útil ao agradável” e marcar uma partida entre o time de Pelé contra os operários da indústria alemã VW.

Um dia antes do jogo, os jogadores do Santos foram conhecer por dentro a fábrica, conhecendo o processo de fabricação do Fusca, carro que fez tremendo sucesso no Brasil. No dia seguinte, com o jogo marcado, a presença extraordinária de Pelé reuniu 10.000 pessoas no estádio que tiveram a honra de conhecer o jogador mais absurdo de todos os tempos. Como jogadores de futebol, os alemães eram excelentes montadores de carros, deu a lógica, o time paulista venceu em uma vitória esmagadora, 6 a 3, uma goleada com direito a show de Pelé.

Por essas idas e vindas, que Pelé pode ser considerado o maior embaixador do Brasil no exterior, mostrando ao mundo as maravilhas do povo brasileiro, que com muita legitimidade se tornou o país do futebol arte. O futebol brasileiro, diga-se de passagem: o melhor futebol do mundo até os dias de hoje, é diferente de qualquer outro, não é apenas um esporte, é uma cultura, um modo de vida e o maior lazer do povo brasileiro, um esporte vinculado, sobretudo, a classe trabalhadora e, de modo geral, à população pobre e negra. Seus melhores jogadores são produto dos ambientes mais carentes e caóticos da sociedade, na sua maioria o povo preto, ou seja, em um certo sentido emancipava o povo negro, acabando com a bobagem da supremacia branca.

https://causaoperaria.org.br/2023/o-dia-em-que-pele-jogou-contra-os-operarios-da-volkswagen/

 

 

Postado
NOTÍCIAS

PELÉ

Quem foi o pai do Rei Pelé

Dondinho, pai de Pelé e ex-jogador de futebol, foi fundamental para a carreira profissional do Rei do futebol

Dondinho_circa_1944-1.jpg

“Dondinho e Celeste idealizaram e fizeram o rei chamado Pelé”. Com esse verso, Jorge Ben Jor inicia a canção chamada “O nome do Rei é Pelé”. Nela, vemos uma personagem importante para a vida pessoal e profissional do Rei: João Ramos do Nascimento, mais conhecido como Dondinho, pai de Pelé e ex-jogador de futebol.

Nascido em 2 de outubro de 1917, em Campos Gerais, Minas Gerais, Dondinho tentou a carreira no futebol antes de seu ilustre filho. Jogava como atacante e tinha o apelido de “Maleável”, devido à sua boa capacidade de subir para o cabeceio. 

O primeiro clube que defendeu foi o Yuracán, de Itajubá, em 1939. Um fato impressionante é que, na final do Campeonato Itajubense de Futebol Amador deste mesmo ano, Dondinho marcou cinco gols de cabeça, marca que nem Pelé atingiu. Isso atesta que a alcunha que lhe foi atribuída não era por acaso.

Depois, seguiu para o futebol do interior paulista, onde jogou pelo clube Hepcaré em 1940. Em 1942, chegou ao maior clube de sua carreira, o tradicional Atlético Mineiro. Sua passagem pelo Galo não foi das mais marcantes, devido a lesões no joelho que, naquela época, praticamente condenavam a carreira de um jogador. Num duelo entre Atlético Mineiro e São Cristóvão, do Rio de Janeiro, Dondinho sofreu uma entrada do zagueiro Augusto da Costa, que defendeu o Vasco da Gama e seleção brasileira, saindo lesionado. Nessa mesma partida, porém, Dondinho conseguiu deixar sua marca anotando um gol.

Depois, o pai do Rei atuou por clubes como São Lourenço MG e Vasco de São Lourenço-MG. Em 1946, chegou ao time de Bauru, mais conhecido como BAC, no interior de São Paulo. Nele ficou até 1952, tendo atuado por 199 jogos e marcado a incrível marca de 137 gols. Além disso, participou da vitoriosa campanha do torneio do interior de São Paulo, maior conquista do BAC. Encerrou sua carreira pelo clube em 1952.

Dondinho foi um jogador da era em que o futebol transitava do amador para o profissional. Assim, sua carreira foi quase toda em clubes amadores. No entanto, isso não impediu que chamasse a atenção de quem o acompanhava, com habilidades que chamaram a atenção.

Para o Atlético Mineiro, Dondinho não deu maiores contribuições dentro de campo. Contudo, certamente, a massa atleticana pode se orgulhar da passagem do pai de Pelé pelo clube, principalmente depois de uma declaração dada pelo Rei sobre seu clube de infância.

“Na verdade, eu torcia pelo Atlético Mineiro, porque meu pai, ‘seu’ Dondinho, jogou lá”, disse Pelé em entrevista à revista Placar em 1999.

Em 14 de agosto de 2022, o Rei publicou a seguinte declaração em suas redes sociais:

“Meu pai foi meu maior torcedor e também meu maior professor, sempre sonhei em jogar como ele. Foi para o meu pai que fiz uma das promessas mais importantes da minha vida. Eu tinha apenas dez anos quando o vi chorando depois da derrota do Brasil na Copa de 1950, mas naquele dia prometi que venceria uma Copa do Mundo por ele. Feliz Dia dos Pais!”

Dondinho foi fundamental para que Pelé seguisse a carreira no futebol e se tornasse o maior de todos os tempos. Dessa forma, fica a necessidade de celebrar a memória de não só o pai do Rei Pelé, mas também seu maior torcedor, nas palavras do próprio Rei.

https://causaoperaria.org.br/2023/quem-foi-o-pai-do-rei-pele/

 

Postado

 

NOTÍCIAS

O INSUPERÁVEL

Mil gols só no Santos

Apesar de tentarem comparar com outros, Pelé é que serve como modelo, como parâmetro para se saber que é bom ou mau jogador

milesimo.png

Aimprensa brasileira, após Messi ganhar sua primeira Copa do Mundo, cometeu um crime hediondo: ousou compará-lo ao verdadeiro gênio, Pelé. Felizmente, essa ideia fantasiosa sobrevive apenas na cabeça de um louco, ou fanáticos que carecem de um conhecimento concreto sobre o futebol. O Rei, chegou ao seu milésimo gol no Santos em 1972, apesar de ser debatido incorretamente sobre qual ano ele completou 1000 gols. O fato é, ele é o maior goleador de todos os tempos. O que é extraordinário, é que são mil gols só no Santos, na sua carreira ele marcou ao todo, 1282 gols.

Foi no dia dois de julho, na vitória do Santos contra o Universidad Unan, jogo em que o Alvinegro Praiano venceu por dois a zero. O gol histórico marcado pelo lendário camisa 10, ocorreu aos 44 minutos do primeiro tempo, e aos 3 minutos do segundo tempo marcou o segundo, que garantiu a vitória contra a equipe mexicana. Com 31 anos de idade, diferente da maioria dos jogadores, ele continuava no auge, somando 8 gols nos últimos 3 jogos, feito impressionante, era o atleta do século, com um físico inigualável, sem contar com fisioterapia, nutricionista e o apoio da tecnologia presente nos dias de hoje.

Esse jogo fez parte de uma excursão que o Santos fazia pelo mundo, que havia começado no dia 26 de maio, em Tóquio, com a vitória de 3 a 0 sobre a equipe a seleção japonesa. Pelé, marcou dois gols no jogo, impressionando 65 mil telespectadores, inclusive à família imperial japonesa, que foi assistir o futebol-arte brasileiro. Após este jogo contra a seleção do Japão, o time do Santos foi jogar em Hong Kong, Coreia do Sul, Tailândia, Austrália, Indonésia, Estados Unidos, Canadá e, por fim, no México. Foram 17 vitórias consecutivas, feito inédito, que foi considerada a maior excursão no exterior e rendeu ao clube paulista a cobiçada Fita Azul, prêmio dado as maiores campanhas invictas no exterior.

Há quem possa questionar a importância desses jogos, pois a campanha para tentar reduzir o tamanho de Pelé é enorme. Logicamente é uma acusação absurda, sem base na realidade, pois os jogos eram importantíssimos, esses confrontos internacionais eram até mais relevantes que os jogos de competições federadas. Se, hoje, o Santos pode se gabar de sua fama internacional, é pelo desempenho da equipe paulista, liderada pelo maior jogador de todos os tempos.

O primeiro analista que entendeu a dimensão de Pelé, foi o polêmico Nelson Rodrigues, jornalista e dramaturgo, além de ser um verdadeiro amante do futebol brasileiro. Quatro meses antes da Copa do Mundo de 1958, o menino, com apenas 17 anos de idade, esmagava a defesa do América Carioca, partida em que marcou simplesmente quatro gols. Inspirando uma crônica que se imortalizou, com o título “A realeza de Pelé”:

Verdadeiro garoto, o meu personagem anda em campo com uma dessas autoridades irresistíveis e fatais.

Dir-se-ia um rei, não sei se Lear, se imperador Jones, se etíope. Racialmente perfeito, do seu peito parecem pender mantos invisíveis.

O que nós chamamos de realeza é, acima de tudo, um estado de alma. E Pelé leva sobre os demais jogadores uma vantagem considerável: a de se sentir rei, da cabeça aos pés. Quando ele apanha a bola, e dribla um adversário, é como quem enxota, quem escorraça um plebeu ignaro e piolhento.

Põe-se acima de tudo e de todos. E acaba intimidando a própria bola, que vem aos seus pés com uma lambida docilidade de cadelinha. Hoje, até uma cambaxirra sabe que Pelé é imprescindível na formação de qualquer escrete. Na Suécia, ele não tremerá de ninguém.

Há de olhar os húngaros, os ingleses, os russos de alto a baixo. Não se inferiorizará diante de ninguém. E é dessa atitude viril e mesmo insolente que precisamos. Sim, amigos – aposto minha cabeça como Pelé vai achar todos os adversários uns pernas de pau.

Com Pelé no time, e outros como ele, ninguém irá para a Suécia com a alma dos vira-latas. Os outros é que tremerão diante de nós.

https://causaoperaria.org.br/2023/mil-gols-so-no-santos/

 

 

Postado

 

NOTÍCIAS

RECORDISTA DE PRÊMIOS

A incrível coleção de troféus e medalhas conquistadas pelo Rei

A carreira de Pelé no futebol impressiona também fora da campo, com a gigantesca quantidade de títulos que conquistou

 

trofeus-de-Pele-1024x576.jpg

ORei Pelé foi o jogador de futebol que mais títulos conquistou, são cerca de sessenta prêmios ao longo da vida, conquistados no Santos Futebol Clube, na Seleção Brasileira e no clube norte americano New York Cosmos.

Pela Seleção Brasileira, além dos notórios três títulos das Copas do Mundo de 1958, 1960 e 1970,respectivamente, o rei conquistou também dois títulos da Copa Roca, um torneio disputado pelos superclássicos das Américas, Brasil e Argentina, em 1957 e 1963;O Campeonato Sul Americano das Forças Armadas, em 1959; a Taça Oswaldo Cruz, um torneio disputado entre Brasil e Paraguai, em 1958,1962 e 1968; a Taça Bernardo O Higgins, disputada entre Brasil e Chile em 1959.

Já pelo Santos além de ser o maior artilheiro do clube até os dias de hoje,ajudou o peixe a  conquistar as  vitórias dos  Mundiais interclubes de 1962 e 1963; a Taça Libertadores de 1962 e 1963; a Recopa Sul Americana de 1968;a Recopa Mundial de 1968;o Campeonato Brasileiro de 1961, 1962, 1963, 1964, 1965 e 1968;o Torneio Rio-São Paulo de 1959, 1963, 1964 e 1966; o Campeonato Paulista de 1958, 1960, 1961, 1962, 1964, 1965, 1967, 1968, 1969 e 1973; o Troféu Mário Echandi (Costa Rica) de 1959; o Torneio Pentagonal do México de 1959; o Troféu Tereza Herrera (Espanha) de 1959; o Torneio de Valência (Espanha) de 1959; o Troféu de Gialorosso (Itália) de 1960; o Torneio de Paris (França) de 1960 e 1961; o Torneio Triangular da Costa Rica de 1961; o Torneio Pentagonal de Guadalajara (México) de 1961; o Torneio Itália de 1961; o Torneio Hexagonal do Chile de 1965 e 1970; o Torneio de Caracas (Venezuela) de 1965; o Torneio Quadrangular de Buenos Aires (Argentina) de 1965; o Torneio de Nova York (Estados Unidos) de 1966; o Torneio Triangular de Florença (Itália) de1967; o Torneio da Amazônia de 1968 ; o Torneio Octagonal do Chile em 1968; o Torneio Pentagonal de Buenos Aires (Argentina) em 1968; o Torneio de Cuiabá em 1969; o Torneio Triangular da Guatemala em 1970; o Torneio de Kingston (Jamaica) em 1971; o Troféu Independência em 1972.

Em sua breve passagem pelo Cosmos, nos Estados Unidos ,já depois de se aposentar no Brasil, Pelé conquistou o North American Soccer League em 1977.

O Rei Pelé nunca chegou a ganhar a famosa Bola de Ouro, pois até o ano de 1995 apenas jogadores europeus podiam concorrer ao prêmio. No entanto, em 2015, a organização do prêmio, fez uma revisão que buscava descobrir quais teriam sido os melhores jogadores desde 1956, quando o prêmio foi criado, até 1995, caso as regras utilizadas fossem as atuais. Diante dessa revisão resultou que o rei teria sido premiado com nada mais nada menos que sete bolas de ouro, tornando se o maior vencedor do prêmio até hoje.

https://causaoperaria.org.br/2023/a-incrivel-colecao-de-trofeus-e-medalhas-conquistadas-pelo-rei/

 

 

Postado
NOTÍCIAS

 

 

Postado
NOTÍCIAS

DE TODO O JEITO!

O gol olímpico de Pelé

Na excursão do Santos pelos Estados Unidos o Rei Pelé deixou sua marca: Foram 14 gols sendo um olímpico e uma atuação como goleiro

Pele-3-1024x766.jpg

Em 1973, O Santos de Pelé fez uma excursão pelos Estado Unidos, mostrando todo o futebol arte que os americanos jamais tinham visto. A turnê teve a duração do dia 25 de maio até o dia 19 de Junho, iniciando com o primeiro jogo contra a Lazio da Itália e fechando contra o Baltimore Bays do país sede. A iniciativa já era parte de um projeto de popularizar o futebol nos Estados Unidos, que se consolidaria com a ida do próprio Pelé para o Cosmos 4 anos depois. Como já seria de se esperar, o clube santista simplesmente atropelou os adversários. Foram o total de 10 partidas e simplesmente 10 vitórias, 40 gols e 14 gols do Rei Pelé.

O jogo de fechamento do torneio foi contra o Baltimore Bays, time o qual o Santos já tinha jogado e vencido duas vezes, em 30 de maio, por 6 a 4, e a segunda no Kennedy Stadium, em Nova York, por 7 a 1. Foram 13 gols em dois jogos. No terceiro jogo, aos 13 minutos, Pelé foi cobrou um escanteio e a bola, com efeito, enganou o goleiro Phillips e entrou no gol. Foi o primeiro e único gol olímpico marcado pelo Rei do Futebol em toda a sua carreira. Era o dia 19 de junho de 1973, uma terça-feira. Na partida, Pelé ainda fez um segundo gol de pênalti e logo após atuou como goleiro no lugar de Cláudio, que se machucou, mostrando toda a versatilidade do maior jogador de futebol da história.

De todos os jeitos, de todas as maneiras. Edson Arantes do Nascimento, Pelé, fez todos os tipos de gols e jogadas. Por isso Rei, por isso inigualável.

https://causaoperaria.org.br/2023/o-gol-olimpico-de-pele/

 

Postado

 

NOTÍCIAS

DEVANEIOS DOS "ENTENDIDOS"

Pelé era um mito criado pela imprensa?

Alucinados, ignorantes tentam diminuir Pelé, o melhor jogador de todos os tempos

pele_com_ivair_tocando_violao__acervo_si

Circula pelas redes sociais a ideia de que Pelé, o Rei do Futebol, na realidade, seria uma fraude. Um completo absurdo para qualquer um com um mínimo de noção sobre qualquer coisa. Menos para alguns “entendidos” de futebol, que, papagaiando a imprensa pró-imperialista, ficam buscando alguma perna-de-pau para colocar na condição de melhor futebolista de todos os tempos.

Um suposto entendido, nas redes sociais, afirma que assistiu “a uma dúzia de partidas completas de Pelé, de 1958 a 1977, no Santos, na Seleção Brasileira e no NY Cosmos, e posso atestar que ele não foi o melhor de todos os tempos. Ele é o mito daqueles que não o viram jogar”.

Para justificar sua ignorância, aponta supostos dados. “Durante os jogos, ele costumava estar ausente a maior parte do tempo, tocando cerca de 30-40 bolas em média (um jogador regular toca cerca de 70-80); depois, ele perdeu pelo menos metade das bolas por despossessão de defensores rivais; várias outras bolas eram passes horizontais, inconsequentes, para jogadores a poucos metros dele, e o resto foi distribuído entre maus (às vezes, lançamentos terríveis), alguns bons passes longos e dois ou três lançamentos bem dirigidos”, alega.

“Suas habilidades com a bola não estavam nem perto daquelas com as quais normalmente são comparadas: Maradona, Messi, Di Stefano, ou Ronaldinho, talvez. Estes últimos eram muito despojados e cada bola era mais ou menos útil na criação de oportunidades para sua equipe. Além disso, os chutes livres de Pelé eram muito potentes, mas às vezes terrivelmente dirigidos. Alguns deles passavam a metros do gol. Eu mesmo assisti a isso”, completa.

Vale destacar alguns pontos, mas sem entrar no mérito das mentiras contadas pelo internauta, que não teria de onde tirar esses dados a menos que ele mesmo os tivesse reunidos — algo pouco crível. Primeiro, com exceção de Di Stefano, que veio antes de Pelé, os outros jogadores mencionados nem mesmo existiriam não fosse o Rei. Isso porque a forma habilidosa e dribladora de se jogar futebol foi uma criação dos jogadores brasileiros, dos quais Pelé é a maior expressão.

Sobre Di Stefano, deixemos que o Ferenc Puskas, ídolo da Hungria e do Real Madrid, que jogou ao lado do argentino, explique, para ele, quem é o melhor: “O maior jogador de futebol do mundo foi Di Stéfano. Eu me recuso a classificar Pelé como jogador. Ele está acima de tudo”. Ou seja, de tão bom, Pelé não poderia nem ser considerado humano.

No entanto, o “entendido” sobre futebol, para justificar sua ignorância, espalhou outras mentias. Ele afirma, por exemplo, que “Pelé não foi instrumental em nenhuma das seleções que jogou durante as copas do mundo”. 

Bom, em 1958, Pelé marcou o único gol brasileiro contra o País de Gales, classificando a Seleção Brasileira para as semifinais. Depois, marcou três gols na vitória brasileira sobre a Seleção Francesa por 5 a 2; e dois gols na conquista do mundial, contra a Suécia, que perdeu também por 5 a 2. Aliás, foram seis gols em quatro jogos e, dentre o todo, alguns dos gols mais bonitos da história das Copas do Mundo. Exemplo disso é o chapéu que deu no zagueiro sueco, numa final de Copa, antes de marcar seu primeiro gol. Em 1958, Pelé tornou-se o jogador mais novo a marcar em uma final de Copa e a conquistar a competição. Marca até hoje não superada.

Em 1962 e 1966, Pelé não apareceu muito, pois sendo o melhor jogador em campo, foi brutalmente caçado pela violência dos adversários. Mesmo assim, na única partida em que participou inteiro em 1962, na vitória por 2 a 0 contra o México, marcou um dos gols e deu assistência para o outro. Na Copa de 1966, marcou um dos gols brasileiros na vitória por 2 a 0 contra a Bulgária.

Em 1970, Pelé fez uma das maiores atuações da história das Copas do Mundo. Além de marcar quatro gols em seis partidas, a maioria dos gols da Seleção Brasileira saíram de jogadas suas. Jairzinho, artilheiro brasileiro, não teria sete gols sem a atuação de Pelé. Sem falar de jogadas extraordinárias que, pela força do destino, não foram gols, como drible de corpo no goleiro contra o Uruguai, o chute de meio-campo contra a Tchecoslováquia, entre outros lances. No entanto, bastaria lembrar que Pelé, até hoje, é o único a conquistar três Copas do Mundo, mais do que países inteiros considerados “potências” do futebol mundial: como Inglaterra, França e Espanha.

Para piorar, o internauta visa reduzir o número total de gols marcados pelo Rei, alegando que a FIFA, dentre cerca de 1250 gol, só considera 752 “oficiais”. O que o papagaio da FIFA e a própria federação não consideram é que, naquela época, a organização do futebol internacional e, especificamente, brasileiro era totalmente diferente. Naquela época, os jogos “amistosos” que o Santos de Pelé realizavam eram muito mais importantes para os times brasileiros que a própria Libertadores, um campeonato considerado “oficial”. Isso porque a bagunça do futebol nacional fazia com que os clubes brasileiros buscassem arrecadar fundos com as excursões internacionais, enquanto a competição continental era pouco lucrativa e era desprezada pelos brasileiros. Em geral, os torneios eram outros, a quantidade de jogos também, etc. Considerar apenas uns gols é, desta forma, totalmente arbitrário.

“Pelé é uma fraude”, diz o internauta. “Seu controle de bola, passes, tiros ou mesmo inteligência para jogar não estava de forma alguma no mesmo nível de Maradona, Messi ou outros”, continua. A mentira pode ser desmentida assistindo aos jogos do Rei, que o crítico de Pelé diz ter assistido. Mas, vale um ponto, Pelé é um recordista e tem melhores números que os dois argentinos mencionados. Isto numa época em que os campos eram piores, a estrutura precária, as bolas e as chuteiras muito mais pesadas. Ao contrário do que se alega, se Pelé jogasse hoje, sua hegemonia sobre os outros jogadores seria ainda maior.

https://causaoperaria.org.br/2023/pele-era-um-mito-criado-pela-imprensa/

 

 

Postado
NOTÍCIAS

GENIAL AINDA NA INFÂNCIA

Como o menino Pelé formou o time Sete de Setembro

Amendoins foi o meio ao qual o time "Pés descalço"se tornaram o "Sete de Setembro" já uniformizado

Pele-no-Ameriquinha-1024x576.jpg

Atualmente todos conhecem momentos da história do maior ídolo do futebol mundial. Edson Arantes Nascimento, quando pequeno, antes de se tornar famoso e chegar ao topo com o título de melhor jogador do mundo, Dico, como era conhecido antes de Pelé, já fazia suas peripécias para jogar e montar os times junto aos colegas da rua onde morava. 

A primeira equipe de Pelé foi o Sete de Setembro, equipe que jogava na terra batida, descalço e muitas vezes com bolas totalmente irregulares, o nome do time foi batizado em referência à rua que fazia esquina com a casa de Pelé. Do Sete de Setembro Pelé foi para o Ameriquinha, onde calçou chuteiras pela primeira vez, e foi campeão do Torneio Início local.

Como toda criança pobre de periferia, a situação financeira da molecada para organizar os jogos e montar os times sempre foi um desafio. Porém para Pelé, o gênio dos campos, esse não era o problema e como toda criança esperta e com vontade de atingir seus objetivos, ele dava um jeito para conseguir dinheiro. 

Para a ESPN em 2020, um dos primeiros amigos de Pelé em Bauru, Aniel Chaves, contou que: “Ele era um menino extremamente humilde, vindo de Três Corações com a família, e tinha o mesmo sonho de todos os garotos da época: ser jogador profissional, jogar em um grande clube”. 

De acordo com filme nacional de 1962, O Rei Pelé, com a direção de Carlos Hugo Christensen, baseado num livro de Pelé de coautoria de Benedito Ruy Barbosa, Eu Sou Pelé,com diálogos escritos por Nelson Rodrigues, Edson Arantes tinha a fórmula para comprar camisas e calções  para o time 7 de Setembro.

Segundo os testemunhos, Pelé, “chefiava” o bando de adolescentes da rua e teve como ideia roubar amendoins dos Armazéns da Sorocabana e vender para arrumar dinheiro. O filme mostra crianças chegando perto dos trens carregados, por volta do horário de almoço, rasgavam os sacos e pegavam a quantidade máxima que podiam em baldes e latões, torravam e saiam correndo para vender nas ruas da cidade. 

Essa curiosidade mostra a dificuldade dos jogadores brasileiros naquele período para se tornarem atletas reconhecidos. Isso se prolonga por muitos anos, apesar das complicações que ainda passam muitos de nossos jogadores nos dias hoje, nada se compara com aquela época. No entanto, essa paixão que está no coração de todo brasileiro nada consegue barrar.

https://causaoperaria.org.br/2023/como-o-menino-pele-formou-o-time-sete-de-setembro/

 

Postado

 

NOTÍCIAS

06/09/1970

O fantástico gol de Pelé contra o Palmeiras anulado sem motivo

No duelo entre craques, a camisa 10 do Palmeiras estava representada por Ademir da Guia, a do Santos, por Pelé.

pele-ademir1.jpg

Aessa altura, todos sabem que a obra de Pelé no futebol vai muito além dos mais de mil gols marcados. Vários “quase-gols” integram os melhores momentos desse esporte, que se tornou o mais popular do mundo graças aos brasileiros. Mas como o acervo de lances do Rei é de uma amplitude gigantesca, vale lembrar um golaço marcado contra o Palmeiras, mas que foi bisonhamente anulado em 1970.

O Brasil já era Tri e Pelé tinha calado mais uma vez todos os seus críticos. Palmeiras e Santos jogavam no Morumbi pelo Campeonato Paulista diante de um público oficial de 12.661 torcedores. O Palmeiras vinha com craques como goleiro Leão e o zagueiro Baldochi, que integraram o elenco tricampeão do mundo com a Seleção Brasileira, o atacante César Maluco e, especialmente, o meia Ademir da Guia, o “Divino”. Já o Santos trazia o lateral-direito titular da Seleção de 1970, Carlos Alberto Torres, o zagueiro Djalma Dias, os ótimos pontas Manoel Maria pela direita e Edu pela esquerda, além do próprio Rei Pelé com a camisa 10.

O placar do jogo foi aberto pelo camisa 10 alviverde. Ademir da Guia aproveitou cabeçada de César Maluco para a entrada da área e fuzilou sem deixar a bola quicar. Ao goleiro santista só restou tentar um “golpe de vista”, mas a bola balançou as redes aos 40 minutos do primeiro tempo. O empate só veio com Manoel Maria aos 17 do segundo tempo, numa saída errada do Palmeiras. Carlos Alberto Torres interceptou um passe errado e lançou a bola no capricho para o ponta chutar também com a bola no ar, sem chances de defesa.

Mas o lance genial dessa partida aconteceu após esses dois gols. Manoel Maria deixou a bola com Pelé e passou, o camisa 10 passou pelo meio de dois marcadores, deu um “drible da vaca” no zagueiro, driblou o goleiro Leão e chutou enquanto estava já caindo para estufar as redes. Uma obra de arte do nosso futebol e comemorada com o tradicional soco no ar pelo Rei. No entanto, o juiz Ramon Barreto, que havia validado o gol, voltou atrás e marcou impedimento de Manoel Maria.

Acontece que a importante participação do ponta-direita na jogada, carregando a bola por vários metros, se encerrou quando Pelé tomou conta do lance. Quando Pelé aplica o drible sensacional no zagueiro, Manoel Maria estava em posição de impedimento, no entanto não chegou nem perto de participar do lance. No máximo, assistiu de camarote ao golaço do Rei. Mesmo para as regras da época, que eram mais rígidas nesse sentido, fica nítido que se tratou de um exagero. Seria a cereja do bolo de mais um grande jogo entre Palmeiras e Santos, mais um duelo entre dois camisas 10 gigantes do nosso futebol.

https://causaoperaria.org.br/2023/o-fantastico-gol-de-pele-contra-o-palmeiras-anulado-sem-motivo/

 

 

Postado

 

NOTÍCIAS

PELÉ CONTRA NAZISTAS

Chute de Pelé quebrou dedo do ator de Rocky Balboa

Pelé participou de filme sobre "Partida da Morte

chute-1024x670.jpg

Em uma entrevista o ator Sylvester Stallone declarou que, durante as filmagens do “Fuga para a Vitória”, ficou no gol e tentou pegar a bola chutado pelo Pelé fraturando o dedo mindinho. Era o segundo chute do Pelé, a primeira Stallone nem conseguiu ver, só ouviu ‘barulhão’ de bola na rede. Acrescentou ainda que a bola furou a rede, atravessou a parede do cenário e quebrou uma janela, de tão forte que era o chute.

No filme de 1981, o Pelé faz o papel de jogador de futebol de Trinidade e Tobago, pois se passa na França ocupada pelos nazistas, em torno de 1941 a 1942, e nessa época o Brasil ainda não tinha declarado oficialmente guerra contra o Eixo (formado pela Alemanha, Itália e Japão).

No filme que se passa no campo de concentração nazista, alguns prisioneiros são jogadores de futebol, e são obrigados a formar um time e jogar uma partida contra o time alemão, pois os nazistas querem aproveitar a existência de jogadores de futebol como prisioneiros e mostrar a superioridade ariana usando como elemento de propaganda a vitória no jogo de futebol. A versão que o Pelé participa é do remake do filme húngaro “Two Halves in Hell”. Ambos são baseados em fatos histórico, o famosíssimo jogo “Partida da Morte”.  E o que era a “Partida da Morte”? Um jogo onde os jogadores, mesmo sofrendo ameaças de morte, não sucumbiram e não entregaram a partida.

Durante a 2ª Guerra Mundial, na Ucrânia ocupada por nazistas, os soviéticos da cidade sitiada de Kiev jogaram futebol contra o time de soldados nazistas. O time soviético era formado majoritariamente por ex-jogadores do Dínamo de Kiev, e eles derrotaram os nazistas, mesmo sabendo que a retaliação seria fatal.

Na URSS, o futebol se popularizou durante a década de 1930, principalmente na Ucrânia. Fundado em 1938, o Dínamo de Kiev era o time com mais destaque, sempre entre os melhores da liga nacional soviética. Em 22/06/1941 a cidade de Kiev foi invadida pela Alemanha nazista. Os populares, inclusive os jogadores do Dínamo de Kiev juntaram-se ao exército, e quem permaneceu na cidade foram obrigados a proteger a cidade. Mas a força nazista era superior e ocupou a região, encarcerando milhares de soviéticos em condições desumanas, e muitos foram vítimas de massacres de forma aleatória. Os prisioneiros considerados inofensivos foram libertos, incluindo entre eles os jogadores do Dínamo de Kiev. De volta à cidade em ruínas, os jogadores reuniram para jogar futebol para aumentar o ânimo do povo, inclusive vestindo camisas vermelhas que encontraram por acaso, para mostrar que estavam jogando pela cidade.

O campeonato de futebol era patrocinado pelos alemães nazistas, pois queriam reintroduzir o falso clima de normalidade. O time formado por ex-jogadores do Dínamo de Kiev era Start, e venceu de forma esmagadora os times adversários, formados por soldados nazistas e de nações aliadas do nazismo como húngaros e romenos. O time formado por soldados nazistas era Flakelf, e após perder a partida, pediu pela revanche. O jogo foi marcado para o 09/08/1942, com a presença de policiais e tropas alemãs, e o árbitro era um oficial de SS. A partida foi marcada pela violência física contra o Start, com a arbitragem visivelmente parcial para os nazistas. Mesmo assim o Start marcou gol. Durante o intervalo, o Start foi aconselhado a não vencer o jogo. Esse conselho foi ignorado, e Start ganhou de 5 a 3.

Logo depois a retaliação começou. Todos os jogadores foram presos e torturados. Os que não morreram na tortura foram encaminhados ao campo de concentração, onde alguns foram exterminados. Entre os sobreviventes estavam 3 jogadores do Start que disseminaram a partida histórica contra os nazistas.   

https://causaoperaria.org.br/2023/chute-de-pele-quebrou-dedo-do-ator-de-rocky-balboa/

 

 

Crie uma conta ou entre para comentar

Você precisar ser um membro para fazer um comentário

Criar uma conta

Crie uma nova conta em nossa comunidade. É fácil!

Crie uma nova conta

Entrar

Já tem uma conta? Faça o login.

Entrar Agora
  • Atividades

    1. E.R
      224

      Mundial de Clubes da FIFA

    2. E.R
      1123

      SBT

    3. E.R
      417

      Amistosos e notícias da seleção brasileira

    4. Helenaldo
      43

      Campeonato Brasileiro 2025 - Série A

    5. E.R
      8145

      QUADRINHOS & GIBIS

  • Quem Está Navegando   0 membros estão online

    • Nenhum usuário registrado visualizando esta página.
×
×
  • Criar Novo...