Minha crítica do segundo episódio da série (com spoilers) :
O episódio começa com a participação especial de Edgar Vivar interpretando Agustín Delgado, o diretor de cinema, que feliz com o trabalho de Roberto como Chespirito disse que ele era "um pequeno Shakespeare" e alguma pessoa que trabalhava junto com eles chama o Roberto de Chespirito, e ele gosta do nome que vira seu nome artístico.
Pablo Cruz brilha como Roberto Gomez Bolaños, principalmente nas cenas dramáticas - a cena em que ele se despede da mãe, Elsa, é comovente, destaque também para a atriz Karina Gidi. A cena é toda muito bonita e bem escrita.
Também vemos como Roberto conheceu Ruben Aguirre - bem interpretado por Arturo Barba - no canal 8 e imediatamente ficaram amigos. E como Sérgio Peña também foi importante profissionalmente para Chespirito.
Vemos como o projeto do Cidadão Gomez não foi pra frente e Roberto teve a brilhante ideia de criar o Doutor Chapatin e de como montaram o elenco do excepcional "Super Gênios da Mesa Quadrada", é lindo ver Roberto convidando Ruben, Maria Antonieta de las Nieves - que era atriz dramática e relutou para fazer comédia - e o encontro com o "ator que mais o fazia rir", o inesquecivel Ramon Valdés - brilhantemente interpretado por Miguel Islas.
Trechos do "Super Gênios" são mostrados para alegria de nós fãs - e posteriormente, vemos porque o programa acabou - um diretor do Canal 8 queria que Roberto usasse os personagens para criticar os concorrentes, e Chespirito - que queria fazer um humor branco e não gostava de atacar as pessoas - não gostou. Além disso, tem uma cena em que as filhas de Roberto não entendem as piadas do "Super Gênios" e Roberto percebeu que queria fazer humor para toda a família.
O episódio termina com Roberto vendo um inseto, mostrando que vamos ver a história da criação e origem do Chapolin Colorado no próximo episódio.
Nesse segundo episódio também tem cenas em "1978", em Acapulco, com Carlos dizendo para Ramon que eles eram os mais populares e que queria fazer um programa só deles, saindo das séries CH. Assim como no primeiro episódio, o roteiro aponta Carlos e Florinda como responsáveis pelos problemas envolvendo o elenco. Temos outra cena em que Edgar Vivar faz um desabafo com Ruben Aguirre sobre uma frase dita por Roberto que ele acredita ter sido influência de Florinda. Na cena da porta giratória no hotel de Acapulco, Florinda percebe que Roberto teve uma ideia de fazer uma cena de Chaves na porta giratória e Enrique Segoviano disse que seria complicada de filmar, e aí mostra Florinda dizendo que Enrique tinha que colocar em prática as ideias de Roberto.
Outra cena que é uma "porrada" na Florinda é quando Roberto chega em um jantar e pensa que recebeu um bilhete da Florinda, mas era um bilhete da Graciela e depois mostra todos os filhos do Roberto chegando para encontrar os pais e a cara desconfortável da Florinda presenciando tudo.
Esse segundo episódio mantém o alto nível do primeiro, e daqui pra frente, teremos muito Chapolin e muito Chaves, o que vai deixar a série melhor ainda.
Recommended Posts