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QUADRINHOS & GIBIS


Victor235

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Tio Patinhas (Culturama) # 04 é um dos destaques lançados pela Editora Culturama em julho de 2019. Na ilustração da capa, acredito que faltou alguns "riscados" no papel que está no chão. A ideia era Donald e Peninha solicitarem algumas coisas e Patinhas as substituir por outras mais de seu agrado, certo? No desenho, porém, ficou tudo na mesma linha: "Aumento de salário Jornada", "Mais benefícios Criatividade" e "Menos broncas Erros".

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O gibi começa com "Jornalismo comprometido", história nova que resgata o jornal A Patada. Nesta, Donald e Peninha contam com a companhia de Cindy King, policial que se apresenta como se fosse uma jornalista de "Cisnópolis, no nordeste de Calisota". Ela teria colaborado "com vários jornais locais, sobretudo o Planeta Pato". Por que uma cidade de cisnes teria como jornal um periódico que destaca patos em seu nome? A propósito, uma HQ de 1973 do Saidenberg também mencionou (provavelmente, pela primeira vez) a cidade de Cisnópolis.

Em determinada parte da história italiana, Peninha derruba sua câmera fotográfica numa betoneira. A câmera mistura-se ao cimento e as fotos que os jornalistas haviam tirado são dadas como perdidas. Porém, no mundo real haveria chance da dupla resgatar as fotos ao tirar a câmera da betoneira, abri-la e retirar seu cartão de memória, que ficou menos exposto (ou nada exposto) ao cimento.

Cindy se infiltra no bando dos Metralhas e arma um plano para produzir provas contra os bandidos, para que eles pudessem ser capturados. Para isso, uma festa é armada na Caixa-Forte, como isca para a quadrilha praticar um roubo na ocasião. Sem querer, Donald e Peninha estragam os planos de Cindy e Patinhas. Apesar disso, ela teve tempo para planejar uma nova estratégia, viajar, vasculhar "um lugar conhecido por ser cheio de possíveis esconderijos" (à noite), investigar a área e encontrar os Metralhas. Tudo de uma vez e em sequência!

Essa história conta com a presença de um Metralha identificado como V-002. No quadro abaixo, vemos também um balão de fala cujo texto não ficou centralizado:

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Entrando no clima da história, esta edição trouxe um artigo de Edenilson Rodrigues e Rivaldo Ribeiro sobre A Patada. Além dos antigos nomes mencionados, me lembro de uma HQ na qual o jornal de Patinhas foi chamado de O Clarim Patopolense. Achei muito boa a ideia destas seções escritas e espero que as contextualizações feitas para os leitores atuais sejam uma preparação para a volta de HQs nacionais inéditas.

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Por fim, este número trouxe a longa "A maldição do meteorito". Não sabia que os esquimós são considerados uma nação indígena.

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11 horas atrás, Victor235 disse:

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Também quero saber quem escreveu a carta. :D

11 horas atrás, Victor235 disse:

Por fim, este número trouxe a longa "A maldição do meteorito". Não sabia que os esquimós são considerados uma nação indígena.

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Logicamente, afinal eles tem uma aparencia parecida com os dos indios, além de costumes e linguagem própria. E outra coisa, há uma teoria de que algumas tribos indígenas,em especial as americanas, foram formadas quando alguns Esquimós saíram do seu lugar para explorar terras, daí permaneceu em outro país.

Interessante essa página.

11 horas atrás, Victor235 disse:

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 Até a caneta rangendo parece privilégio para o Donald. :lol: Pobre patinhas.

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2 horas atrás, Usagi White disse:

Também quero saber quem escreveu a carta. :D

O próprio Peninha :P 

2 horas atrás, Usagi White disse:

Logicamente, afinal eles tem uma aparencia parecida com os dos indios, além de costumes e linguagem própria. E outra coisa, há uma teoria de que algumas tribos indígenas,em especial as americanas, foram formadas quando alguns Esquimós saíram do seu lugar para explorar terras, daí permaneceu em outro país.

Pensava que fosse apenas um nome genérico dado para as pessoas que vivem nesta região, e não tribo própria.

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21 horas atrás, Victor235 disse:

O próprio Peninha :P 

Suspeitei dês do principio. Sério!

Mas...ele escreveu de próprio e depois pois no correio para chegar a redação ou ele fez a carta naquele momento mesmo?

21 horas atrás, Victor235 disse:

Pensava que fosse apenas um nome genérico dado para as pessoas que vivem nesta região, e não tribo própria.

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:P 

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Em 22/06/2016 às 13:36, Ramyen Matusquela disse:

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Zé Carioca 689 (1965), trouxe uma boa HQ de Barks e a Figurinha do Pateta. Vamos viajar dentro dele? :tonguemad:

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Figurinha do Pateta:

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Aventura da série "Zé Fraude":

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E para fechar essa tirinha do Donald:

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O gibi começa com uma HQ de Carl Barks que eu nunca havia lido, "O herói do dique". Ri da cena em que Donald segura o vazamento de um dique com o dedo e o prefeito de Patópolis passa e diz "Farei um discurso para o povo a respeito do estado precário do nosso dique!", no que Donald o interrompe: "Não, não, sr. prefeito! O momento é de ação, não de palavras!". Depois, Huguinho, Zezinho e Luisinho passam com um "carrinho de cachorro de Flandres".

O outro destaque da edição vai para "O tecelão de quintal", "Zé Fraude" na qual Zé Carioca recebe a visita do "Compadre Peninha", para não dizer "primo". O pato apareceu com uma nova mania, desenvolver roupas, e propôs tecer "uma fazenda especial" para Zé. O carioca chegou a reclamar do frio e pediu para Peninha "acender a lareira". "Com essas roupas que você está usando, qualquer um sentiria frio", responde Peninha. Evidentemente, eram cenas e situações desenvolvidas para o Pato Donald, não para o papagaio carioca.

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23 minutos atrás, Usagi White disse:

Suspeitei dês do principio. Sério!

Mas...ele escreveu de próprio e depois pois no correio para chegar a redação ou ele fez a carta naquele momento mesmo?

A história não diz isso. O Peninha apenas responde "Eu! Pra aumentar nosso cartaz com o tio!". Só que o Patinhas estava atrás da cadeira ouvindo tudo.

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NOTÍCIAS

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O destaque de Pateta (3s) # 59, lançado em março de 2016, é a história "Os 50 anos do Superpateta", criada em referência ao aniversário do personagem, cuja data foi comemorada no especial "Superpateta 50 anos", de abril de 2015, edição que comentei na época. Em nota de rodapé, a Editora Abril afirmou que a história comemorativa ainda "não estava disponível no momento da publicação daquele especial", sendo por isso publicada posteriormente.

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A história começa com Superpateta (trajado) assistindo a um filme no cinema. Para "brincar" com a data de criação do personagem, o roteirista Lars Jensen fingiu levar Superpateta de volta ao passado, para que este impedisse um paradoxo que destruiria a "linha do tempo". Ao ver uma foto-montagem do ano de 1965, Pateta conclui que "tem sido Superpateta por 50 anos". No plano da realidade, isso faria o personagem ter pelo menos uns 70 anos de idade, o que não condiz com o andamento de suas histórias. Por isso, a HQ encontrou uma maneira de referenciar a data de criação do Superpateta sem danificar a atemporalidade que pode ser vista nos quadrinhos Disney. Um vilão explica: "Você ainda não fez isso! Isso é um paradoxo temporal! Por isso, terá que viajar a 1965 agora e garantir que essa foto seja tirada".

Isto, porém, era um golpe para que a cidade ficasse livre de segurança e fosse dominada por bandidos. Supergilberto explica: "Os profissionais sem classe se aproveitaram de sua credulidade para assolar a cidade com roubos". Neste diálogo, há uma referência (possivelmente da tradução da história) à HQ "A classe dos profissionais sem classe". Porém, a história "Os 50 anos do Superpateta" é dinamarquesa e a referência original, segundo podemos ver nas "aparições" do Inducks, é feita a outra organização criminosa, a Crime Inc (Crime S. A., em português). A propósito, outras referências são feitas na modalidade "cameo" (rápidas aparições): By-Line Smith, Elmo Noodle (Professor Amnésio), Lois Lamb e Professor Kelp. Este último não tem imagem no Inducks, e não a enviei pois não identifiquei a referência a ele na história.

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No final de "Meu amigo monstro", um personagem-monstro explica que não conseguiu consertar o "circuito telepático" de seu aparelho, de maneira que não foi possível "desligar o campo de força que disfarça e protege sua cidade do mundo exterior". Contudo, quando Pateta e o monstro chegaram na área de areia movediça onde a cidade se esconde, ela imediatamente não pode ser vista (ou seja, estava disfarçada). Isso aconteceu porque Pateta tratou o monstro como um amigo, deixando-o desmontar seu computador e comprar peças eletrônicas para fazer o conserto do aparelho. Os personagens "do outro mundo" só começaram a se comunicar por palavras na última página da história.

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Na seção de cartas, um leitor sugeriu o relançamento dos antigos Manuais Disney, o que de fato aconteceu. Apesar disso, eu teria dado o presente para o Lucas, para incentivar ainda mais seu início na leitura. A seção de cartas cita também o especial que comemorou o aniversário do Lampadinha.

Ainda nesta edição:

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- Bafo:
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- A tradução da história "O visitante do espaço" utilizou o termo "cidadão de bem":
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Pateta (Culturama) # 04, de julho de 2019, trouxe quatro histórias (duas HQs longas e duas tiras de uma página). "A caçada aos superamendoins" resgata um personagem originário das histórias de Carl Barks, Philo T. Ellic. Na tradução brasileira, o colecionador recebeu o nome de Filo Télico. Apesar de até então ser inédita no Brasil, a trama data de 2000. Em uma parte da história, Pateta pensa que Amadeu "ignora" sua identidade secreta. Ignora ou a desconhece?

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"Os vaqueiros fantasmas" destaca-se pelos desenhos de Joaquín Cañizares Sanchez. Vejam o efeito de chuva que ele aplicou sobre o Mickey:

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Outros quadros de destaque:

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Tiras:

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@Usagi White

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[SEMANA ZÉ CARIOCA CASA 600 - #01]

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Na minha caçada de edições do Zé Carioca, encontrei o número #601, de maio de 1963, numa loja diferente: "Filatélica e Numismática Zeppelin". Pato Donald abre esta edição, cujas principais imagens já foram enviadas ao Inducks pelo @Ramyen Matusquela.

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Em "O grande derrubador", Patinhas envia Donald para trabalhar em sua fazenda em Morro Chato (será uma paródia ao nome do município de Morro Agudo?). O pato derruba um enorme pinheiro sem pedir autorização e isso ocasiona um desastre ambiental. Apesar disso, o pato deixou uma boa frase: "O que as palavras não podem fazer, a ação fará".

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Na imagem acima, vemos que a parte de trás dos suspensórios da roupa de João Durão ficou estranha, sem receber contorno.

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Na página 12, as informações de copyright foram impressas de forma "espelhada".

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Nesta edição também tem "Zé Fraude", com a HQ "O Táxi Voador". Na trama, Zé Carioca trabalha como motorista de táxi e dirige um automóvel que é aberto na parte da frente (sem vidros). O remake nunca foi republicado. A história original, com Donald, saiu no Brasil em 1979 e 1987.

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A HQ "Dois esquilos no bôlo" cita a "coluna social de Abrão Suéter". Qual será a referência?

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A história "Na ilha das focas" revela o nome do primeiro morador da cidade do Mickey, "o cacique Índio Biriçá". Não é possível saber se a história se refere a Patópolis ou Ratópolis (Mousetown), pois todas as menções são feitas com o termo "nossa cidade". Também é citado o "Almirante Strick Nina", brincadeira com a palavra "estricnina", veneno muito perigoso que pode matar rapidamente uma pessoa e não tem antídoto. Sua venda está proibida no Brasil desde a década de 80.

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Editado por Victor235
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NOTÍCIAS

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Zé Carioca # 603, de maio de 1963, começa com "Cobradores famintos". O 313 de Donald foi colorizado de azul e a roupa do Patinhas de verde nessa história.

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No roteiro, Donald e seus sobrinhos vão almoçar sopa na casa de Patinhas, mas o almoço é interrompido após o pato ordenar que Donald vá imediatamente cobrar aluguéis atrasados de uma "casa no centro de Vila Seca". "Não nos deixou nem tomar café", reclama um dos sobrinhos ao sair para acompanhar Donald. Devido à má explicação de Patinhas, Donald teve que trabalhar à toa fazendo reparos em outra casa. O devedor na verdade morava "nos fundos do armazém do outro lado da rua". Só depois Patinhas explicou a seu sobrinho que "era essa a propriedade de que lhe falei". Como se isso não bastasse, Patinhas ainda demonstrou sua avareza após seus parentes voltarem para o almoço, mais tarde: "Sinto muito por estar fria a sopa, rapazes, mas eu não poderia ficar gastando gás durante o tempo que estiveram fora para esquentá-la".

Três tiras do Banzé com uma página cada foram publicadas neste número como se fossem uma única história.

- Canos lindos?
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Em "Companheiro eletrizante", Pardal pede para que Tico e Teco fiquem com Lampadinha enquanto ele participa do Congresso Internacional de Inventores. Antes de saber qual seria o pedido de Pardal, os humildes esquilos perguntam ao inventor: "Acha que dois ignorantes como nós poderemos ajudá-lo a resolver algum problema"? Em alguns quadros, o colorista esqueceu de "acender" a lâmpada do autômato. Em outro, Bruxa Má foi reconhecida como "a pioral do bosque". Segundo Pardal, Lampadinha "fica muito triste quando fica sozinho". Mais tarde, autores brasileiros lhe deram a companheira Laurinha Filamento.

- Tico & Teco chamam Lampadinha de "Pardal Júnior":
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- Lampadinha cumprimenta Tico & Teco num momento em que estava fortemente eletrizado/eletrificado:
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• MM's neighbour from YM
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Em "Caçadores de dragões", Donald conta a história da "Bandeira da Família Pato". O personagem cita seu antepassado "Sir Mc Pato". Hoje em dia, com a Culturama, este sobrenome voltou a ser utilizado na família de Patinhas. Nesta história vemos expressões como "gabolices" e "baixar em outro centro". Em um quadro dela, os chapéus de Huguinho, Zezinho e Luisinho foram colorizados de verde, verde e branco. Outra coisa interessante é que nessa história Pardal é vizinho de Donald.

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Tira:

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@Usagi White

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- Pedrinho Sabido e Cláudia em Minas Gerais:
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[SEMANA ZÉ CARIOCA CASA 600 - #03]

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Após uma capa de Banzé com um personagem identificado como "Crane from SC strips", Zé Carioca # 609, lançado em julho de 1963, começa com a história "Gênio náufrago não se aperta". Segundo o Inducks, o roteirista é desconhecido e os desenhos foram feitos por Barks. A tradução da história mencionou, como sendo um produto de má-qualidade para o objetivo de Donald, a Cola-Tudo, que pouco tempo antes havia anunciado em gibis Disney.

Na trama, Lampadinha submerge junto com Pardal e seus circuitos não são danificados. Há um "furo" no roteiro: para se salvar, Pardal pensa em nadar com um remo amarrado a seus pés, o que aumentaria a velocidade de seu nado. Nadando desta maneira, ele consegue chegar até uma ilha e reencontrar Donald. Assim que ambos se encontram, Donald já estava com uma fogueira acesa, para se secar. Pardal comenta sobre a ideia do remo e pergunta onde ele está, no que Donald responde: "Fiz com o remo aquele foguinho para me secar". Como ele pegou o remo do Pardal, antes que o inventor chegasse? Mais ainda: Donald disse que fez fogo com "o atrito de dois pedaços do remo". Ter essa ideia e conseguir fazer isso sem ferramentas deveria ter demandado bastante tempo. Em vez disso, assim que Pardal chegou na ilha, nadando com o remo, Donald já estava com a fogueira pronta desta maneira.

Para chamar a atenção de aviões e fazer um pedido de socorro, Pardal ocasiona uma explosão num "vulcão extinto". Não há nenhum risco de um vulcão voltar à atividade após esse estímulo?

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O remake "Um mascote muito sabido" nunca foi republicado. Um homem vende um cachorro para aplicar um golpe. Treinado, o cãozinho ajuda seu dono a roubar a casa das vítimas que lhe compraram, fugindo depois. No início, pensei que o golpe seria outro: o cachorro vendido sairia de sua casa atual e seria vendido para outra vítima, repetindo o golpe até seu dono ganhar muito dinheiro. Zé Carioca é meio "figurante" nessa história, basicamente só serve para comprar o cachorro. Depois disso, vemos os acontecimentos principais ocorrerem com personagens diferentes:

• Pitico the dog
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• Tião Dedo-Leve
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Três tiras de uma página foram unidas formando a HQ "Pateta em 3 atos". A terceira delas, cuja imagem você vê acima, não teve seu código identificado no Inducks. Na primeira delas, Pateta é premiado como "o freguês médio" de um supermercado. Deu a entender que ele era o milésimo cliente ou algo do tipo.

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O gibi termina com uma história que eu não conhecia mas identifiquei rapidamente ser de Carl Barks, "O pescador de bacalhaus". A história cita o Estreito de Davis e traz palavras como "driça" e "enfunar".

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- Esta propaganda do Donald chegou a ser publicada posteriormente com o mesmo texto, mas outra caligrafia:

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[SEMANA ZÉ CARIOCA CASA 600 - #04]

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Zé Carioca # 615, de agosto de 1963, começa com uma história de Carl Barks que foi publicada mais no Brasil do que nos Estados Unidos, "O baile do visco". Esta planta também é chamada de erva-de-passarinho, visgo e agárico. Apesar de seu significado "romântico", a planta é parasita de diversas espécies de árvores de grande porte, segundo a Wikipédia. No Brasil, a HQ também foi publicada com o título "Um beijo concorrido". O macarrão da "sopa de letrinhas" foi mencionado como "macarrão alfabeto". Na trama, há uma corrida de calhambeques. Pensei que o termo referenciasse apenas um modelo específico de automóvel, mas indica qualquer "automóvel velho, maltratado, de mau aspecto, caranguejola, lata-velha". Donald participou com seu lendário 313, que foi colorizado de bordô em alguns quadros e lilás em outro. Barks brinca com a figura de um juiz, que ficou com "dispepsia", viu o pneu de seu carro furar e adorou descontar tudo durante um julgamento:

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- "Vigilândia"?
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O remake "O Bode da Cachemira" nunca foi republicado em nenhuma parte do mundo. O roteiro utilizou a grafia "cupão" e "cupões" para "cupom" e "cupons". Segundo o site "RTP Ensina", a forma correta de escrita para "caxemira" é com X, e não CH. Quanto aos "cupões", a grafia está correta (ambas existem no dicionário). Na história, Zé Carioca ganha um bode e tenta trocá-lo por alguma outra coisa. Nesta mesma edição foi publicada a tira ZM 62-05-06, que também mostra exatamente uma troca de bodes e deixa outro personagem furioso. Confira abaixo:

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Quadros sobre "dormir":

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Um personagem com traços humanos aparece na tira "Sodas gigantes":

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@Usagi White

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[SEMANA ZÉ CARIOCA CASA 600 - #05]

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Através de um vendedor do Sebo Torres (São Paulo), consegui o número #621 de Zé Carioca, lançado em outubro de 1963. Através de um carimbo interno, descobri também quem foi um dos antigos donos deste meu exemplar, um tal de Sérgio Porini. No blog do comentarista esportivo Milton Neves há uma matéria falando sobre um Sérgio Porini que faleceu em 2009. Era são-paulino e dono de uma banca de jornais. Pode ser que seja a mesma pessoa do carimbo. | @Fabão

O remake "Papagaios em órbita" saiu nesta edição e nunca foi republicado. Os personagens diferentes Professor Plínio, Dr. Moura e General Faria Guerra aparecem na trama, porém, como não sabemos seus nomes em inglês (na HQ original), é melhor não solicitar a inclusão no Inducks. Por se divertir com pouca coisa (como um iô-iô), Zé Carioca é mandado para uma longa viagem espacial, pois acreditava-se que uma pessoa como ele não se sentiria aborrecido ou entediado durante a viagem. Zé tinha a missão de resgatar outro personagem, o Professor Scavone, que "partiu num vôo experimental" e ainda não havia retornado.

No lugar de "contagem regressiva", o termo utilizado na história é "contagem decrescente". Algumas coisas estranhas acontecem no roteiro: Scavone, perdido em outro planeta, diz que quer conservá-lo limpo: "Detesto sujar um lugar tão bonito, por isso mando todo o meu lixo para ser jogado no espaço por êstes foguetes". Não pode sujar o planeta, mas o espaço sim? O professor desmontou seu foguete (também chamado de "aparelho") para "construir as latinhas-foguete".

Sem querer, Zé Carioca joga pedras dentro de um vulcão localizado na ilha espacial e isso provoca uma erupção. A lava mostra que o que pareciam ser pedras eram ovos, que ao esquentarem davam lugar a dragões. Viagens do Vic Lockman e também da tradução: um dos sobrinhos de Zé Carioca revela que irá contar sobre a viagem especial "à Revista Quatro Rodas", que é uma revista sobre automóveis.

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Uma televisão da história "Pessoas trocadas" estava sintonizada no "Viajante Rodoviário", provável referência ao antigo programa "O vigilante rodoviário", que também já foi parodiado numa HQ do Urtigão. Na história do Pateta, Gilberto diz que "nós ambos estamos felizes". Meio redundante, não?

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Os esquilos Tico & Teco foram desenhados com traços diferentes em "Omelete de Encrencas". Apesar de mais "gordinhos" que o normal, a dupla de esquilos é pequena a ponto de passar pelo buraco que ficava embaixo de um ninho.

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Também aparece o personagem Uncle Oakie (como Tio Tião).

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- 11º ou 12º andar?

Em "Viva o vendedor!" vemos um comportamento atípico de Pardal, sempre solícito à sua vizinhança. Desta vez o inventor colocou vários avisos em sua porta: "Favor não perturbar", "Inventor trabalhando", "Vendedores: fora!" e "Mendigos: sumam-se!".  Exageraram no verde no quadro abaixo:

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"São aborrecidos" ou "causam aborrecimento"?

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Na história, um dispositivo anti-vendedores faz Pardal perder um prêmio que ganharia da Associação de Vendedores. Pardal diz que "devia haver centenas de milhares de cruzeiros naquela taça", contudo, pelos desenhos a "taça cheia de dinheiro" não portava tantas notas assim.

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- "Patrocínio de Signal, o dentifrício com listas vermelhas".

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