A série é muito boa (pra quem gosta de ficção). Assisti há pouco ao sexto episódio, e está cada vez mais nítido que o objetivo da produção com certeza não é retratar a carreira do Chespirito. Muitos fatos importantes foram deixados de lado para focar no triângulo amoroso entre Roberto, Graciela e Margarita (Florinda).
O episódio começa com o acidente que o Chespirito sofreu nos bastidores, por um tiro em sua mão enquanto gravava o Chapolin Colorado, o que sabemos que não é verdade, porém relevamos. Ignoraram a gravidez da Maria Antonieta, que se ausentou das gravações dos programas devido à sua licença-maternidade. Mas, ao contrário do que aconteceu com o Rubén, sua volta foi retratada. Como não podem ficar sem vilanizar a Florinda, ela foi colocada como a responsável por reclamar com o Roberto que havia perdido seu protagonismo. Em sua autobiografia, Maria conta que a decisão de não voltar a ser a protagonista dos programas, assim como a de ter seu nome como o último creditado na abertura, partiu de Raúl Astor, importante executivo do canal na época. Inclusive, houve um estranhamento do elenco quando a mesma retornou.
Um ponto positivo — um dos únicos deste episódio, é que mostra que Carlos havia assinado com uma gravadora para lançar discos com o personagem de Roberto, sem seu conhecimento. Algo que realmente aconteceu na vida real, mas definitivamente Villagrán não agia dessa forma tão exagerada.
O principal destaque do episódio é o começo da crise no relacionamento de Roberto e Graciela, que prende bastante. Inclusive, quem gosta desse tipo de história está bem servido!
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