Pelo contrário. Imagine que te contratam numa empresa. Porém você ignora que no fim do ano vai ter que trabalhar até as dez. Ou seja, você desconhece esse fato.

Veja:

1.
transitivo direto
não conhecer, não saber.
"ignoro quem sejam os meus novos vizinhos"

Sempre entendi que, no exemplo citado, a pessoa quer dizer que não tem a mínima vontade de conhecer seus vizinhos, e não que os "ignora" simplesmente porque os desconhece.

Os dois sentidos estão certos. 

https://www.google.com.br/amp/s/www.dicionarioinformal.com.br/ignorar/amp/

Já vi diversas vezes o ignorar nesse sentido em gibis antigos.

Sobre a tirinha veja a publicação original. Aqui inverteram o quadro 2 com o quadro 8.

https://inducks.org/hr.php?image=https://outducks.org/webusers/webusers/2011/06/us_wdcd_04_32_001.jpg&normalsize=1

Álbuns Disney # 2, de agosto de 1990 - "Tio Patinhas e os Fabricantes de Terremotos"

Comentarei aqui sobre esse outro número do título "Álbuns Disney" que adquiri. Nesse saíram duas longas HQs de Barks do Tio Patinhas. "Fabricantes de Terremotos" e "O Grande Operador".

A primeira de longe é uma das melhores de Barks. Já publicada 7 vezes no Brasil, a história mostra o Tio Patinhas preocupado com os recentes terremotos ao redor do mundo. Ele teme que ocorra um em Patópolis e sua caixa forte seja atingida e que de alguma forma a terra trague seu dinheiro. Ele então organiza uma equipe para escavar embaixo da caixa forte e ver se há alguma falha na estrutura. Porém estranhas vozes assustam os trabalhadores que fogem assustados.

O Tio Patinhas decide ele mesmo ir até as profundidades da terra e depois os meninos também vão. Lá descobrem um povo bem estranho. Os fabricantes de terremotos (cada publicação no Brasil deu um nome a eles, Terry e Fermy, Cracs e Badabouns, Estudantes e Formados, etc. O nome original é "Terries and Fermies".)



Essas criaturas que rolam como bolas em direção as colunas da terra são as causadoras dos terremotos na terra. Tio Patinhas precisa impedir que eles rolem contra a coluna que sustenta Patópolis se quiser salvar sua fortuna.

História maravilhosa, muito boa. Eles já foram reutilizados por diversos criadores em outras histórias, sendo a última aquela que saiu em 2013 no gibi do Tio Patinhas. "A última aventura".

Já a outra história pra mim é bem mediana. Talvez de todas as HQs de Barks que já li até hoje, essa foi uma das que menos gostei. Não gostei muito do mote "pequenos seres que ficaram minúsculos de tanto tomar o sol do deserto". Me pareceu meio bobinha.

Editado 29 de Agosto de 2018 7 anos por Ramyen Matusquela

13 horas atrás, Ramyen Matusquela disse:

Sobre a tirinha veja a publicação original. Aqui inverteram o quadro 2 com o quadro 8.

https://inducks.org/hr.php?image=https://outducks.org/webusers/webusers/2011/06/us_wdcd_04_32_001.jpg&normalsize=1

Segundo o Fernando Ventura, a editora recebia os quadros na ordem correta mas haviam ajustes para encaixá-los no layout padrão. "Não é como hoje, digo, ontem, em que as páginas eram apenas ampliadas ou reduzidas na proporção original", disse ele. Ao fazer esses ajustes, alguém acabou mexendo na ordenação da tira.

3 horas atrás, E.R disse:

Câmera da época do Seu Madruga.

7 horas atrás, Ramyen Matusquela disse:

Álbuns Disney # 2, de agosto de 1990 - "Tio Patinhas e os Fabricantes de Terremotos"

Esta história é um dos clássicos de Barks, sem dúvida.

Adquiriu este exemplar no último leilão?

8 horas atrás, Ramyen Matusquela disse:

(cada publicação no Brasil deu um nome a eles, Terry e Fermy, Cracs e Badabouns, Estudantes e Formados, etc. O nome original é "Terries and Fermies".)

Neste "álbum Disney", qual foi o nome dado a eles?

8 horas atrás, Ramyen Matusquela disse:

Já a outra história pra mim é bem mediana. Talvez de todas as HQs de Barks que já li até hoje, essa foi uma das que menos gostei. Não gostei muito do mote "pequenos seres que ficaram minúsculos de tanto tomar o sol do deserto". Me pareceu meio bobinha.

Parece que isso era recorrente nesta coleção "Álbuns Disney": uma HQ clássica longa e outra curta e regular só para completar as páginas.

Editado 29 de Agosto de 2018 7 anos por Victor235

No leilão eu perdi, porém comprei em um sebo pela metade do valor que saiu no leilão. Nessa edição simplesmente traduziram o nome deles para "estudantes e formados". O que ficou sem sentido já que isso seria apenas uma caracteristica e não um nome.

[SEMANA ALMANAQUE DISNEY]

Desta vez vamos falar do Almanaque Disney # 04, lançado em maio de 1971. Apesar do meu exemplar estar em ótimas condições, melhores que as anunciadas no leilão em que ele foi adquirido, utilizarei scans baixadas do blog Quadradinhos Patópolis para ilustrar meus comentários, evitando assim eventual desgaste na lombada quadrada.

Um dos destaques desta edição é "As desventuras de Merlin Jones", quadrinização de filme de 1964. Os quadrinhos foram desenhados por Dan Spiegle. Não sei como alguns elementos do roteiro são retratados no filme, mas na HQ algumas coisas ficaram estranhas. Descobrimos que o juiz Holmsby escreve sob o pseudônimo de Lex Fortis, que testa truques imaginários antes de escrever suas novelas policiais. Ao saber disso, ninguém mais colocou sua conduta como defensor da lei sob suspeição. Tá, mas e os crimes que aparentemente ele já havia cometido? Ao descobrir que o juiz enterrou caroços de pêssego para ter ideias sobre roubos de diamantes em um livro, ninguém falou mais nada sobre o roubo do dinheiro de pagamentos da Cia. Acme, um crime concreto que tinha sido noticiado em jornais. Não deu para entender se ele se baseou no caso para escrever um livro ou se o próprio juiz cometeu o crime, este real, para ter inspirações para escrever.

Outra conduta do Juiz Holmsby foi totalmente ilegal. Ele tomou uma decisão no Tribunal do Júri, condenando Merlin Jones a 60 dias de prisão. Depois de descobrir um fato novo que envolvia ele próprio (à lá Professor Girafales no "Julgamento do Chaves"), suspendeu a sessão e decidiu outro resultado em sua sala, diretamente com os envolvidos, em sessão não mais pública, onde mudou a sentença e deixou o acusado livre. Não sei quantos filmes foram, mas nos quadrinhos este universo de personagens do filme de Merlin Jones ganharam cinco histórias.

Macaco Stanley fumando:

Outro destaque da edição é "O fantasma da caverna", clássico de Barks, aquela do Homem da Armadura ("esta noite é a noite"). Numa sequência contínua, a barba de um pirata foi pintada de ruivo e depois branco. Também foi publicado aqui "Tamanho não é documento", HQ que caiu na IX Gincana dos Esquilos. Por ter participado, na hora me lembrei da referência quando estava lendo este almanaque. Nela, o coelho Tambor diz que tem esse nome porque "tamborila". Nos passatempos do almanaque, a Bruxa Má foi chamada de Malvina.

Na história do Peter Pan, "O tesouro das sereias", descobre-se que um baú tinha um fundo falso, que ao ser aberto poderia ser usado como meio de fuga. Porém, pelo desenho não seria muito possível esse fundo ter se aberto para baixo com essa escada já estando apoiada aí desde antes:

Em "Marina, a serpente do mar", vemos que Tio Patinhas mantém uma piscina cheia de dinheiro em um quintal, atrás de uma cerca. Além das notas poderem voar para fora (obviedade que ninguém pensou), qualquer um pularia aí para roubar, ainda mais com a possibilidade de antes espiarem pelo lado da rua...

Tradução brasileira sendo criativa em história de Pablo Pingüim (Paulinho, o Pinguim):

Outro belíssimo post, parabéns. Nunca vi o filme do Merlin Jones, mas gostaria de ver. E de ler essa HQ também, claro.

Valeu, Jonas  

A propósito, veja a primeira página desta HQ. Melhor paleta de cores do Brasil

[SEMANA ALMANAQUE DISNEY]

 

"A poção mágica", presente em Almanaque Disney # 22, de março de 1973, é uma das histórias do Canini que eu nunca havia lido. Nesta ele fez inclusive o roteiro. Foi publicada no Brasil, Alemanha, França e Itália e trouxe os seguintes personagens diferentes:

• Dentinho e Gaviãozinho

• Kid Abus

• Rocha Forte

• Pé Frio

Em "Muito ajuda quem não atrapalha", o que é isso que Tio Patinhas segura e usa para abrir um envelope?

Em "Mágica trágica", a personagem chamada Dona Maricota é provavelmente uma versão da conhecida Dona Cotinha:

Em "O rastro acusador", história do Zorro, vemos personagens diferentes:

• Dom Felipe

• Dom Juan

Em "A máquina misteriosa", os botões de tal máquina ficam mudando a todo momento nos desenhos, seja em quantidade, tamanho ou disposição.

Esta edição também trouxe "Primeiro de Abril", de Carl Barks, história que já comentamos por causa das gírias utilizadas nela, que dificultaram uma tradução literal de suas piadas.

A seção de cartas trouxe informações sobre o arquivo total encontrado na redação da Editora Abril e sobre as últimas edições de cada gibi, que ficavam armazenadas nas distribuidoras durante seis meses:

Outro digníssimo post. Meus galardões, Victor.

Esse Almanaque parece estar bem legal. Tem um exemplar dele no sebo. Talvez eu pegue se ainda estiver lá.

16 horas atrás, Victor235 disse:

Em "Muito ajuda quem não atrapalha", o que é isso que Tio Patinhas segura e usa para abrir um envelope?



Um canivete de abrir correspondências. Antigamente era comum em escritórios.

5 horas atrás, Ramyen Matusquela disse:

Outro digníssimo post. Meus galardões, Victor.

Esse Almanaque parece estar bem legal. Tem um exemplar dele no sebo. Talvez eu pegue se ainda estiver lá.

Valeu, Jonas  

Ao contrário do @Fabão, gosto muito das HQs antigas do Zorro e baseadas em filmes.

Se não me engano, esta história do Pluto ("Voar é para os pássaros") caiu na gincana dos Esquilos do ano passado.

2 horas atrás, Monchito disse:

Um canivete de abrir correspondências. Antigamente era comum em escritórios.

Nunca vi um destes 

Editado 31 de Agosto de 2018 7 anos por Victor235

[SEMANA ALMANAQUE DISNEY]

Para comentar o Almanaque Disney # 26, de julho de 1973, com exceção da capa, usarei imagens retiradas da digitalização feita por Luiz Dias, o Chutinosaco.

Na história "No reino de Aristópolis", trocaram as cores dos bonés de Huguinho, Zezinho e Luisinho em uma cena contínua:

Nesta mesma história, por duas vezes acabaram colorindo de amarelo a roupa de Tio Patinhas:

Há ainda um quadro bom para questões de gincanas:

Na história do Superpateta, aparece a Amalgamated Brotherhood of Bad Guys (Confederação dos Bandidos de Patópolis):

E esta roupa do Mickey?

@Usagi White

Em "A Fazenda Safári", HQ nunca republicada, Huguinho, Zezinho e Luisinho relembram quando Donald tomou conta da Fazenda Safári, localizada em Vaipendi e comprada por Patinhas. Nesta fazenda, que tem animais selvagens, macacos inteligentes dominaram o local. Como isso aconteceu? Donald conta que telegrafou a Prof. Pardal pedindo "uma alimentação que aumentasse a inteligência". Para mandar o telegrama, pegou o jipe e foi a uma vila, sendo na volta arrancado da direção e preso pelos macacos. A explicação, contudo, não bate com os desenhos. Em um deles, Donald teve tempo de voltar à fazenda com o jipe e ainda estava livre quando a encomenda de Pardal chegou:

Carbo-hidratos:

Como eram estas agências de distribuição da Editora Abril? O cliente poderia ir lá diretamente e comprar várias revistas que já tinham saído das bancas? PS: qual será que foi a sugestão do Décio?

Na HQ do Zorro, "O rico comprador de terras", descobri qual era o golpe relatado na história na segunda página dela.

"Homenagem" a Jorge Kato na tradução de "A casa de chá do Dragão Feliz" (Roteiro: Carl Barks / Desenho: Kay Wright / Arte-final: Larry Mayer):

Em "Quem te viu, quem te vê", Vovó Joana Honesta armou um plano para que Lobão pensasse que estava invisível. Os porquinhos devem fazer de conta que não o vêem. Porém, eles também fingem não escutá-lo, ultrapassando o limite da invisibilidade. Joana acalma Lobinho dizendo que Lobão não passará fome, "pois roubou uma galinha do Zé Grandão". Porém, esta galinha já havia sido recuperada por ela mesma.

Na história "O gato preto da sorte":

• Bully O'Moore (como Canzarrão)

• Harry Rat