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EDUCAÇÃO


Marcos Albino

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Marcos Albino

Tópico para comentar sobre educação.

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Notebooks somem da Secretaria de Educação em Garça, SP

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Cinco dos 58 computadores desaparecidos da Secretaria de Educação de Garça, SP, foram recuperados. Eles estavam com professores da rede pública que foram até a delegacia devolver o equipamento. A atual administração deu por falta dos notebooks na última semana depois de um levantamento.

Um inquérito foi aberto pela Polícia Civil para saber para quem foram entregues os computadores portáteis e quem era o responsável por guardar os aparelhos no órgão da prefeitura. "Ao que consta, não foram localizados qualquer registro de entrega dos aparelhos. Então, por isso, a instauração de inquérito para apuração de crime de peculato e, durante a tramitação do inquérito, a intenção é que sejam localizados todos os aparelhos", afirmou o delegado, Valdir Tramontini.

G1

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Clark Kent

Cruzes, nenhuma resposta no tópico, é todo mundo mal-educado aqui.

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Faltam 300 professores de Educação Física em escolas públicas do Piauí
As escolas públicas do Piauí tem uma carência de pelo menos 300 professores de educação física. O estado fez um concurso público para contratar profissionais, mas abriu inscrições até para estudantes que não podem exercer a profissão. O problema não foi resolvido. Em algumas escolas de Teresina, mesmo que tivesse educador não teria como ter aulas.

Sem uma quadra de esportes é num espaço improvisado que os alunos da unidade escolar Joaquim Calado, no bairro Satélite, Zona Norte da capital, praticam educação física. Para o estudante Geivison Sousa, com o piso quebrado é difícil jogar futebol. “Nós trazemos bola e jogamos com a turma só que não temos quadra nem nada para praticar esportes”, disse.

Além de não ter um local adequado para a prática de esportes, os estudantes ainda não contam com a orientação de um professor de educação física. De acordo com o Ministério da Educação, a disciplina é obrigatória nas escolas que tem os ensinos infantil e médio, mas no colégio Joaquim Calado desde fevereiro 500 alunos estão sem ter as aulas teóricas e práticas da matéria.

Segundo a diretora da escola Maria das Graças Oliveira, a educação física é uma disciplina reprovativa como outra qualquer. “É importante que todas as escolas tenham a matéria, pois assim facilita o aprendizado e ajuda os alunos a praticarem atividades físicas”, falou.

Um levantamento feito pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação, mostrou que o Piauí necessita de pelo menos 300 professores de educação física. A Secretaria de Educação do Estado tentou resolver o problema realizando em janeiro deste ano um concurso público, mas o Conselho Regional de Educação Física secção Piauí (CREFI), entrou com uma liminar na justiça impedindo que os aprovados fossem convocados. Isso porque o edital permitia também que estudantes a partir do 5º bloco do curso pudessem participar da seleção.

De acordo com Dannys Queiroz, presidente do CREFI, a iniciativa é válida, porém o edital não exigia a graduação o que é proibido por lei. “O exercício profissional é específico para graduados e vinculados junto ao conselho. Então para proteger a sociedade decidimos entrar na justiça”, relatou.

Mas quem não é estudante e foi aprovado no concurso não foi convocado. Uma mulher pós-graduada em educação física que não quis se identificar passou no concurso e aguarda ser convocada. “A gente estuda, se qualifica, faz o concurso e passa e não somos convocadas e nem diz o porquê”, reclamou a mulher. Ninguém da Secretaria Estadual de Educação foi encontrado para falar sobre as denúncias.

fonte: G1

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Gabriel Maciel

É Educação Física, ninguém liga mesmo. :P

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Barbirotto

Logo Educação Física? A melhor matéria de todas! 153p9o4.png

Onde eu estudava, quando não tinha professor, ia qualquer pessoa, jogava a bola e a gente se virava. :D

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Clark Kent

Investimento e disciplina fizeram da Coreia do Sul uma campeã em educação
Há anos com fortes índices em rankings mundiais de educação, a Coreia do Sul é geralmente lembrada como exemplo de país cujo sistema educacional deu certo. Segundo o Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) de 2010 , os alunos sul-coreanos ficaram em quinto lugar na prova que testou seus conhecimentos em matemática, ciências e leitura. Dados do Banco Mundial divulgados em 2011 apontaram que 98% dos jovens entre 25 e 34 anos completaram o ensino médio.

Esse patamar de qualidade e de acesso à educação foi atingido, segundo especialistas, graças a um maciço investimento em educação (em 2009, segundo o Banco Mundial, esse investimento foi de 5% do PIB, ou seja, US$ 47,1 bilhões) – principalmente na formação dos professores, no investimento em material de apoio e na melhoria da estrutura e funcionamento das escolas – combinado com a cultura asiática de disciplina e valorização do ensino. No Brasil, aumentar o valor destinado à educação é uma das metas do Plano Nacional da Educação , em tramitação no Congresso há dois anos. O governo também tenta, através de projeto de lei, aplicar os recursos dos royalties do petróleo na área .

O desenvolvimento da educação na Coreia do Sul foi motor do rápido crescimento econômico do país, ao qual precedeu. Para se ter uma ideia, até os anos 1960, a Coreia do Sul apresentava níveis sociais e econômicos comparáveis aos países mais pobres da Ásia. Logo após a Guerra da Coreia (1950-1953), que deixou quase 138 mil sul-coreanos mortos, o PIB per capita do país no período era de US$ 883, mais baixo do que em nações como Senegal e Moçambique. Em 2004, seu PIB ultrapassou US$ 1 trilhão e, atualmente, o país figura como a 15ª economia do mundo, exportadora de tecnologia de ponta.
Na Coreia do Sul, o sistema priorizou primeiramente a educação primária. Só quando esta se tornou universal, o governo passou a destinar recursos para o segundo e terceiro graus.

Além de um plano de carreira consolidado, os professores sul-coreanos recebem altos salários e há investimentos e valorização de seus meios de trabalhos. Ser professor na Coreia do Sul, de acordo com especialistas, é ter uma carreira de prestígio. Segundo afirmou ao iG o professor Paul Morris, do Instituto de Educação da Universidade de Londres, o status dos professores é resultado da relação que a sociedade possui com a educação.

"Professores são vistos pelas autoridades como cruciais para o projeto nacional e elas não costumam criticá-los publicamente, por exemplo. Eles também são extremamente capacitados mesmo antes de começar a ensinar", relatou.

Morris explicou que o sistema sul-coreano estimula a forte competição entre os jovens para a entrada nas melhores universidades e escolas. "Geralmente, os pais veem na educação um meio vital para determinar as oportunidades nas vidas de seus filhos e os encorajam e pressionam a trabalhar duro", disse.

Como outros países asiáticos, a Coreia do Sul usa exames públicos competitivos como um motor para a seleção e para a mobilidade social, com a entrada em uma boa escola ou universidade dependendo unicamente do desempenho nas provas. Por causa dessa pressão, o engajamento das famílias na educação das crianças na Coreia do Sul foi um elemento fundamental para que o país chegasse ao patamar atual.

A educadora brasileira Beatriz Cardoso, diretora executiva do Laboratório de Educação, passou dez dias na Coreia do Sul desenvolvendo um projeto que buscava desmitificar rankings como o Pisa. O projeto resultou no programa "Destino: Educação" , transmitido pelo canal Futura em 2011.
Beatriz minimiza o impacto do investimento econômico no bom desempenho sul-coreano nos rankings mundiais. "Visitamos uma família na Coreia do Sul que vivia em uma casa menor que um dormitório. Nela, moravam três pessoas. A mãe era separada, e a família tinha uma situação financeira apertada. A dedicação número um para essa mãe, com todas as dificuldades da vida, era o ensino da filha."

Beatriz relata que as aulas das crianças na Coreia do Sul começam às 7h30 e terminam às 17h. Às 18h, todos vão para uma escola privada, paga por seus pais, nas quais há aulas até tarde da noite. "O governo recentemente decretou uma lei determinando que as escolas deveriam fechar à meia-noite, porque essas instituições às vezes ficavam abertas até as 2 horas."

Enquanto é uma das razões para o sucesso econômico sul-coreano, o alto grau de dedicação ao ensino também tem um aspecto negativo. Segundo dados do Ministério da Educação, 146 estudantes cometeram suicídio, incluindo 53 no ensino médio e três no fundamental, em 2010 no país. "As crianças na Coreia do Sul se queixam da privação de sono, da falta de tempo, da pressão. Embora tenham um resultado acadêmico elevado, o custo é altíssimo", opinou Beatriz.

Morris acrescentou que há preocupações de que um sistema como o da Coreia do Sul, muito concentrado no resultado de provas e testes, prejudique o pensamento crítico e a criatividade dos alunos. "Por exemplo, o Japão, que tinha um sistema parecido, costumava ter aulas de sábado, mas isso foi proibido em uma tentativa de reduzir a pressão sobre os estudantes e criar um ambiente mais relaxado de ensino."

fonte: IG

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NOTÍCIAS
Por que ninguém mais quer ser professor na escola pública?

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Luiz Claudio Tonchis – O desinteresse dos alunos pelos estudos, aumento dos casos de indisciplina, violência e atos infracionais nas escolas preocupam os educadores. Além dos baixos salários e as más condições de trabalho, são as principais causas geradoras de angústia, insatisfação, medo, desestimulando-os ao exercício da profissão. Frase como, por exemplo: “os jovens de hoje não tem limites”, “não querem saber de nada”, “não estudam”, “são apáticos”, “sem educação”, tornaram-se comum. As escolas públicas são muito mais vulneráveis a esses problemas pelas suas características: plural, universalizada, composta por uma clientela heterogênea quanto à condição econômica, social e cultural.

A educação básica na escola pública vai mal. As universidades reclamam, dizem que os alunos que chegam as universidades tem informação, mas são incapazes de compreendê-las. De que será a culpa? Da escola? Dos educadores? Do Estado? Dos Jovens? A racionalidade nos indica que a culpa não é dos nossos jovens, afinal, eles não nasceram prontos, foram produzidos assim na configuração política e social em voga. Sabemos que desde que o “mundo é mundo” os jovens sempre manifestaram certa rebeldia. O que mudou foi à configuração da rebeldia. A indisciplina e a violência revelam-se cada vez mais cruel e perversa.

A indisciplina e a violência na escola é a reprodução da violência que ocorrem na sociedade. A escola não é desconectada da sociedade, faz parte dela. As condições políticas e sociais do país, má distribuição de renda, impunidade, corrupção, baixa escolaridade e de renda da maior parte da população são exemplos de problemas sociais que refletem na escola. Além disso, as mudanças sociais contemporâneas ocorridas no modelo de família refletem na formação dos jovens. Atualmente os pais necessitam trabalhar, as crianças e adolescentes tem ficado cada vez mais aos cuidados de terceiros ou sós, numa fase da vida tão importante para a educação de valores indispensáveis à boa convivência humana. O pior é que, muitas vezes, a família não é referência. Esses problemas se agravam nas famílias de baixa renda, eles não podem pagar uma cuidadora capacitada ou colocar numa escola infantil de qualidade. Faltam vagas nas creches e de projetos alternativos que acolham essas crianças e adolescentes enquanto os pais trabalham.

Pois bem, esses jovens indisciplinados e violentos estão nas escolas, não é a maioria, mas são muitos. Não estão lá para estudar, estão ali porque a escola é um ambiente social deles ou porque são obrigados. No final dos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio os problemas se agravam. Aumentam à falta de respeito, alunos se recusam a fazer atividades e estudarem, atrapalham as aulas, brigas, xingamentos, palavrões, depredação do patrimônio público, bulling e ameaças são exemplos de ocorrências diárias no cotidiano das escolas. A figura do professor, que antes, e não faz muito tempo assim, talvez uns vinte ou trinta anos atrás, tinha a função de professar o conhecimento, hoje não é, mas assim. Hoje, ele tem que mediar conflitos, chamar atenção dos alunos, enfim, tentar primeiro manter a ordem para que a sala de aula tenha condições de fazer o que ele fazia antigamente.

A questão é que manter a ordem da sala está cada vez mais difícil, os professore não obtém êxito. É humilhado, ameaçado e ofendido com palavrões. O bom aluno que tentar defender o professor e a ordem, também é ameaçado. Outros, menos violentos quando é chamado atenção, olham para o professor com “cara” de deboche e respondem: “tô suave”; “não dá nada não professora”. Ah! Vai me mandar para a diretoria? Vai chamar meus pais? Conselho Tutelar? Boletim de Ocorrência? Fica a vontade “fessora”. “Não dá nada não”. Suspensão? Que bom vou ficar uns dias em casa e ficar mais na internet, “na brisa”, vou curtir.

Os educadores trabalham em situações extremas de nervosismo, medo e angústia. Preparam aulas maravilhosas e não conseguem colocar em prática. Não é possível produzir se o ambiente e as condições não são favoráveis, o resultado é a baixa qualidade do ensino e não está pior porque muitos não desistem. A maioria é consciente de suas responsabilidades: transformar vidas, mudar a realidade caótica de muitas crianças e adolescentes, prepara-los para serem cidadãos críticos, conscientes, responsáveis e com uma formação moral e ética por uma sociedade melhor. O paradoxo é que eles são responsabilizados pelo fracasso e o insucesso escolar. Angústia dupla. Na hora de receber o salário, outra angústia.

Jovens, educadores e pais são vitimas do modelo educacional político social e histórico. A melhoria da qualidade da educação acontecerá na medida em que o país melhore a qualidade de vida da sua população, valorize a nossa cultura e desvincule do modelo de práticas curriculares eurocentrista, uniformizadora e colonizadora. Por enquanto, qualquer intervenção nas escolas é apenas um paliativo e isso não dispensa qualquer ação dos sistemas de ensino. Por exemplo, capacitar os educadores é muito importante, mas hoje não é esse o principal problema. O maior problema é tê-los. Ninguém quer ser professor com o salário que ganha e com as condições de trabalho vigente e se nada for feito a educação brasileira travará em breve.

http://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/por-que-ninguem-mais-quer-ser-professor-na-escola-publica
JORNAL GGN Edited by Victor235
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Não é preciso ler a matéria pra saber o porque, ninguém quer ir pra um lugar pra ganhar pouco, ser tratado como lixo por alguns alunos, sem contar condições ruins de trabalho.

Viva o Brasil!

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NOTÍCIAS
A cada mês, 172 professores pedem demissão ao Estado de SP

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Léo Arcoverde – A rede estadual de ensino de São Paulo registrou a exoneração de 9.279 professores entre janeiro de 2011 e junho de 2015. Esse número representa a saída de 172 docentes da sala de aula por mês, em média. Os dados são da Secretaria Estadual de Educação obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011) pelo site “Fiquem Sabendo”.

No mesmo período, outros 3.351 professores ou deixaram a sala de aula para se dedicar a outra atividade na pasta da Educação ou passaram a acumular a função de docente com outra carreira na pasta.

De acordo com a secretaria, as 9.279 exonerações contabilizadas entre 2011 e 2015 “correspondem a 3,9% do total de docentes da rede estadual”.

Em nota, a pasta afirmou que houve contratação de 28 mil professores apenas em 2014, “número 13 vezes maior que a média apontada pela reportagem de professores exonerados”. Segundo o órgão, as 72.337 nomeações de professores feitas entre 2011 e junho deste ano representam “uma média de 1.339 nomeações por mês ou 45 nomeados por dia”.

Com relação aos 3.351 professores que pediram exoneração mas continuaram pertencendo ao quadro da secretaria, a pasta afirmou que esse número “não representa o número de docentes que deixaram a sala de aula”. “Esse dado representa os servidores vinculados à rede que podem ocupar outro cargo, inclusive permanecendo como professor.

Por exemplo, um executivo público que atua na administração durante o dia e ministra aulas no período noturno.”
Sindicatos e associações dos professores têm uma demanda antiga por melhores condições de trabalho. O magistério está entre as atividades com maior ocorrência da síndrome de esgotamento total (burn out).

Salário baixo

De acordo com as informações disponibilizadas pela pasta, de 2011 para cá, 72.337 docentes foram nomeados pelo órgão. No fim de 2014, ao realizar o mais recente concurso para professores da rede estadual (para o preenchimento de 5.734 vagas de docentes de educação básica – PEB 1), o salário inicial oferecido pela gestão do governador Geraldo Alckmin (PSDB) para jornada de 24 horas era de R$ 1.565,19.

Um ano antes, em outro concurso (o maior da história da categoria), para o preenchimento de 59 mil vagas de professores de educação básica (PEB 2) e educação especial no Estado de São Paulo, o salário inicial oferecido pela gestão do governador Geraldo Alckmin (PSDB) para quem escolhesse a jornada de 40 horas semanais era de R$ 2.257,84.]

Parte dos professores da rede estadual participou de uma greve que durou mais de 90 dias, entre março e junho deste ano. Segundo a Apeoesp (sindicato da categoria), a paralisação foi a mais longa da classe desde 1945, ano em que a entidade foi fundada. Os professores pediam um reajuste salarial de 75,33%.

O Estado não concedeu nenhum aumento por entender que a categoria obteve ganhos salariais significativos ao longo dos últimos anos.

Por que isso é importante?

O direito à educação é um dos direitos sociais previstos no art. 6º da Constituição Federal de 1988. Segundo o art. 205, também da Constituição Federal, a educação “é um direito de todos e dever do Estado e da família” e “será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.

A Constituição prevê, ainda, em seu art. 144, que a segurança pública corresponde a um “dever do Estado” e um “direito e responsabilidade de todos” e que ela é exercida “para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio”.
CONTROVÉRSIA / UOL EDUCAÇÃO
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Esses professores de escolas públicas realmente sofrem bastante. Muitos alunos não respeitam, pensam que estão fazendo favor para os professores e para a escola por estarem lá. Sendo que são eles mesmos que mais precisam.

Fora o salário e seus atrasos que não ajuda muito.

Nao é à toa que estão direito de greve.

Se a situação não melhorar, vamos ter menos professores com o passar do tempo, infelizmente.

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  • 5 weeks later...

Tudo começou...

Minha namorada disse a uma professora dela que queria por os futuros filhos da gente ( :wub: kkk) em escola particular, a professora repudiou e disse: não desvalorize o Ensino Público.

Depois meu professor da universidade pública disse: Antigamente eu via Limites e Derivadas (assunto do superior) no 2º grau no colégio estadual, hoje nem aula de matemática tem direito.

Depois tem a notícia que o rodrigo melo postou no tópico de Notícias.

Resumindo o que todos já sabem:

O ensino público decaiu e está como está por culpa dos próprios governantes, se é desvalorizado é porque eles desvalorizaram primeiro. Antigamente, se você quisesse passar com facilidade era só ir a uma escola particular, agora é o inverso se quiser passar só indo a escola o ideal é ir pra pública. Eu pelo menos, tenho certeza que é muito melhor a universidade pública do que a particular, diferente das escolas... Mas se a universidade conseguiu continuar melhor assim, escolas de fundamental e médio também conseguiriam, mas pelo jeito ninguém quer...

Edited by Don_aCHiles
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  • 1 month later...

Esses professores de escolas públicas realmente sofrem bastante. Muitos alunos não respeitam, pensam que estão fazendo favor para os professores e para a escola por estarem lá. Sendo que são eles mesmos que mais precisam.

Fora o salário e seus atrasos que não ajuda muito.

Nao é à toa que estão direito de greve.

Se a situação não melhorar, vamos ter menos professores com o passar do tempo, infelizmente.

Não é à toa que estão direto em greve.

Corrigindo. :like:

NOTÍCIAS

Deputado tenta aprovar kit bíblico para escolas públicas e privadas de São Paulo

Projeto de autoria de Rodrigo Moraes (PSC) quer distribuir conteúdo religioso para crianças de 6 a 12 anos do Estado

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Um projeto de lei que prevê a entrega de um kit bíblico para escolas da rede estadual paulista tramita na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). O PL 679/2013, de autoria do deputado Rodrigo Moraes (PSC), evangélico e missionário da Igreja Mundial do Poder de Deus, teve parecer favorável do relator, deputado Adilson Rossi (PSB), pastor da Assembleia de Deus, na última reunião da Comissão de Educação e Cultura realizada no dia 17 de novembro.

A proposta é que um material com histórias da Bíblia seja divulgado em livros, vídeos e palestras. Ele seria repassado para alunos de 6 a 12 anos que frequentam o ensino fundamental das redes pública e privada. O texto do projeto permite que as unidades de ensino façam parcerias com entidades religiosas para desenvolver o conteúdo e prevê que se “respeite e observe as diversas religiões existentes no país”. O autor busca parcerias privadas e com entidades religiosas para que ele tenha “o mínimo de custo possível” ao Estado.

Segundo o deputado Rodrigo Moraes, “a Bíblia é laica e o projeto não tem a ver com a questão do estado laico”. “Queremos levar esse conhecimento para a juventude e que ela cumpra o mandamento bíblico”. O parlamentar afirma que as aulas teriam caráter extracurricular e não seriam obrigatórias.

No texto de justificativa do projeto, o deputado argumentou: “Sabemos que a palavra do SENHOR é viva, eficaz e tem grande poder para mudar a história destas famílias, independente de religião ou de preconceitos criados pela sociedade. O contato com a palavra de Deus proporcionará aos alunos um desenvolvimento intelectual, social e cultural mais produtivo, tornando-os mais solidários e altruístas.”

O deputado Gilmaci Santos (PRB) pediu vista ao projeto e disse que votará contra a aprovação. “Quem quer ensinar a Bíblia para o filho tem de fazer isso dentro de casa, não na escola. Embora eu seja de origem evangélica, acho que não cabe a discussão. Defendo a laicidade do Estado”, afirma.

O deputado João Paulo Rillo (PT) também pediu vista ao projeto. Com o voto favorável do relator Adilson Rossi, o texto deve seguir para o plenário da Assembleia Legislativa (Alesp) e para votação nas Comissões de Educação e Cultura, presidida pela deputada Rita Passos (PSD), e na de Constituição, Justiça e Redação, presidida pela deputada Célia Leão (PSDB). Se aprovado, será colocado em prática no ano letivo seguinte ao da publicação.

'Inconstitucional'

A doutora em Educação pela Universidade de São Paulo (USP), Roseli Fishmann, afirma que o projeto de lei é inconstitucional e não pode ser aprovado. "O impacto de qualquer ensino religioso imposto pelo Estado em qualquer nível de ensino é devastador, no sentido da violação do direito à liberdade de consciência, de crença e de culto. A Constituição Federal estabelece que não cabe ao Estado privilegiar este ou aquele grupo religioso", diz.

A especialista relata que o PL confunde os níveis de ensino, extrapola a questão do ensino religioso em escolas públicas e privadas e fere o caráter laico do Estado. "Não cabe a um projeto de lei propor sobre um tema tão delicado relativo às liberdades fundamentais. Em se tratando de educação infantil, o dano pode ser ainda maior. É inaceitável", argumenta.

Último Segundo

Edited by SâmaraCH
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  • 4 years later...

https://veja.abril.com.br/educacao/educacao-na-quarentena-a-sala-de-aula-agora-e-na-cozinha/

Há pelo menos dois séculos, quando emergiu o modelo de escola que persiste até hoje, a rotina da criançada vem sendo muito parecida: acordar, tomar café, ir para o colégio. Mas aí a devastação provocada mundo afora pelo coronavírus trouxe ao vocábulo cotidiano o isolamento social. E os portões tiveram de se fechar (por força da lei, em grande parte dos casos). Estima-se que mais da metade da população estudantil do planeta esteja longe das carteiras escolares e, em um ciclo que ninguém conseguiria prever semanas atrás, começou a ter aulas em casa, como acontecia no passado remoto.

Estes tempos ultraconectados, porém, tornam tudo diferente — e uma parcela da turma em quarentena segue a toda no universo do ensino on-line. No Brasil, o movimento é mais acentuado entre escolas particulares, que já tateavam a educação pelas redes, mas também está presente em diversas públicas, que correm para tentar amenizar os estragos do vírus no ano letivo. Ao todo, pelo menos 38 milhões de estudantes se encontram hoje reclusos, uma reviravolta para professores, pais e alunos, que precisam se adaptar às pressas.

Transformar a casa em escola demanda vários tipos de ajuste, a começar pelo mais básico: o rearranjo das funções dos cômodos e a preservação do silêncio no lar. O professor Leandro Freitas viu-se às voltas com o desafio de ensinar semelhança de triângulos a alunos do 8º ano do ensino fundamental sem o uso de sua preciosa lousa nem o contato visual com a turma. “Quando olhei para a parede de azulejos da copa, branquinha, pensei: é aqui que vai ser a partir de agora”, conta o matemático, que engatou mais seis aulas até agora, visualizadas em tempo real por sua classe do Colégio Liessin, no Rio de Janeiro.

A escola, a exemplo de outras, está preservando na medida do possível a rotina pré-vírus, com as aulas dadas nos mesmíssimos horários e até intervalo para o recreio. Tudo transcorre no ambiente do Google Classroom, uma das plataformas já adotadas por vários colégios para reforçar os estudos no ambiente virtual. Agora, ela e outras, como a Plurall e a Descomplica, passaram a ser, em muitos casos, o único canal pelo qual os mestres se comunicam com a garotada, propõem exercícios à tropa confinada e corrigem a lição.

A nova realidade impõe a todas as partes envolvidas altas doses de disciplina. “Na primeira semana observamos que 20% dos alunos faltaram. Hoje as salas estão completas”, festeja Célia Saada, diretora do Liessin. Concentração na frente do computador, com um monte de pequenos acontecimentos no entorno (uma TV ligada, um telefone que toca), é também um aprendizado. “Lutar contra a distração em casa não é fácil”, reconhece Artur Leal, do 2º ano do ensino médio do colégio Anglo, de São Paulo, que adota a Plurall. A escola é uma das que estão testando ensinar em tempo real. Outras, como a Luminova, disponibilizam as aulas gravadas e deixam os professores de plantão no exato período em que estariam ministrando a lição entre quatro paredes. Artur sente falta do que só a educação ao vivo e em cores oferece: interação em grau máximo. Justamente por isso especialistas sugerem que os estudantes abusem de grupos de WhatsApp para discutir a matéria (ocupar a tela com Candy Crush não vale). Mas, dica das dicas, nada de ficar ligado nas redes sociais, que naturalmente minam a atenção.

Os tropeços iniciais neste admirável mundo novo já trouxeram algum aprendizado. “No começo, a plataforma saía do ar e a carga de tarefas era tanta que pedimos à escola que desse uma desacelerada nesta fase de adaptação”, diz Fabíola Kempis, representante de um grupo de pais da Escola Luminova, de São Paulo. A ficha de que, afinal, não são férias está caindo aos poucos, e professores relatam quanto têm se esmerado para manter o ânimo da meninada. “Tomo cuidado redobrado com as lições gravadas. Quero que sejam curtas e ao mesmo tempo interessantes”, diz o professor de história Vinícius de Paula. Sem saberem por quanto tempo se estenderá o confinamento, os colégios já começam a debater formas de avaliar a turma em casa. Existe um consenso de que a prova tradicional não se amolda à nova realidade. “Temos de avaliar a capacidade de dissertação e pesquisa do aluno, desenvolvendo métodos que evitem a cola”, acredita Vinícius.

Os processos estão sendo lapidados pelas escolas ao mesmo tempo que as aulas a distância se desenrolam — isso quando acontecem. Muitas instituições não estavam preparadas para o sacolejo e agora aceleram para abraçar o ensino on-line e não parar. “Recebemos um monte de telefonemas diários de diretores em busca de um colete salva-vidas, querendo implantar a jato o ensino a distância”, relata Marco Fisbhen, CEO do Descomplica, que prevê um aumento de 50% nas próximas semanas. Nas escolas públicas, entram em jogo questões ainda mais básicas. Para que alunos sem acesso à banda larga não fiquem de fora, a busca é por conteúdo que possa ser baixado e visto off-line. “Estamos neste momento treinando professores para que aprendam a mexer na plataforma que vamos adotar”, diz Pedro Fernandes, secretário estadual de Educação do Rio de Janeiro. Em São Paulo, o material digital que seria usado para reforço é adaptado para manter as aulas (a distância, claro) nos colégios do estado a partir de 22 de abril.

A temporada em casa tem o potencial de afiar nas crianças algumas habilidades deste século XXI, como independência para percorrer sozinhas os caminhos do conhecimento, senso de cooperação em meio à dificuldade e resiliência. No material que disponibilizou aos alunos, a escola Eleva, no Rio e em Brasília, curiosamente incluiu aplicativos de ioga e meditação. A ideia é manter o espírito apaziguado e seguir firme. A dona de casa Rosângela Neufeld vê germinar sob seu teto um interessante movimento de camaradagem: os filhos, Eric, 7 anos, Raul, 10, e Cássia, 13, estão começando a ajudar uns aos outros, ainda que com as tensões esperadas pelo convívio em excesso. Outro dia, a mais velha prestou providencial socorro ao caçula na lição. “Até eu estou reaprendendo a estudar”, diz a mãe. Não estamos todos?

 

 

 

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  • 2 years later...
Chapolin Gremista
NOTÍCIAS

PETROBRAS

Quantas universidades poderiam ser construídas com os dividendos?

Com os dividendos de um trimestre da Petrobras poderiam ser erguidos 142 edifícios universitários para mais de 1 milhão e meio de estudantes

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Farra da vaca

Petrobras, empresa que poderia ser parte integrante do desenvolvimento das forças produtivas no País, especialmente para fornecer outros bens básicos como saúde e educação, hoje é marcada pela especulação sem precedentes desde o golpe de Estado de 2016, como a agitação histórica em torno da distribuição de dividendos. O segundo trimestre foi um verdadeiro período de festa no “mercado”, sendo classificada como a maior empresa pagadora de dividendos do mundo, pelo Índice Global de Dividendos da gestora Janus Henderson [1]. Enquanto o País estava em período eleitoral, o “mercado” participava de uma verdadeira jogatina com a principal riqueza nacional, o petróleo.

A Petrobras atingiu esse patamar desbancando as 1.200 maiores empresas globais por valor de mercado, incluindo gigantes como Nestlé, Mercedes e até mesmo a Microsoft. Após a farra com a alta do petróleo, a Petrobras caiu no ranking, mas é a terceira colocada, de acordo com a 36ª edição do ranking. Os últimos resultados mostraram pagamentos cerca de US$ 9,7 bilhões em dividendos da Petrobras entre julho e setembro, o terceiro trimestre de 2022. No acumulado de 2022, a companhia remunerou US$ 19,4 bilhões em proventos.

A petroleira gigante construída com trabalho do povo brasileiro foi desbancada desta vez pela China Construction, banco chinês que atua no ramo de mineração e de petróleo, isto é, ratificando a posição fundamental do petróleo neste século. Outro dado relevante do ranking oficial do “mercado” é que a Petrobras é a única empresa brasileira do top 10 dos dividendos. No segundo trimestre do ano, a empresa lucrou R$ 54,3 bilhões (alta de 26,8% em relação ao mesmo período do ano anterior). Trata-se de uma verdadeira garfada sem distribuição ao País, pois a Faria Lima e a Wall Street vão abocanhar os dividendos após aval do Tribunal de Contas da União (TCU), e a Petrobras reiterou que os dividendos serão pagos em duas parcelas, em janeiro e dezembro.

Quando o lucro bateu na porta dos acionistas (corporações capitalistas), vai distribuir dividendos pois obtiveram lucro, pois os proventos são justamente uma fração desses ganhos. Com essa qualificação, a Petrobras se torna uma vaca leiteira, ao mesmo tempo que expõe as contradições brasileiras, mas não serve para corar as bochechas gordas e rosadas do “mercado”, que agora visa desestabilizar novamente o país com toda essa margem especulativa. Neste momento usam a eleição de Lula como forma de diminuir o valor da empresa e capacidade de distribuição dos lucros e dividendos à sociedade. Em nome da palavra “incerteza” empresas nacionais de investimentos, como o Bradesco BBI, recomendando papeis de compra “neutro” e preço alvo de R$ 53 para $25 [2].

‘A Petrobras não será fatiada’

Lula afirmou que a Petrobras não será fatiada e anunciou Fernando Haddad, homem de sua confiança, para organizar a Fazenda. A ideia é fazer com que a empresa possa ser indutora do desenvolvimento das forças produtivas no país, e, quiçá, atender a um velho desejo do núcleo duro econômico do PT, que visava distribuir os royalties do pré-sal para a saúde e educação. Sem dúvida, esse foi o principal motivo do duro golpe de Estado contra o País, ou seja, com grandes lucros decorrentes das grandes reservas brasileiras e da capacidade produtiva de uma das melhores empresas em refino de petróleo, os capitalistas não querem distribuir os lucros para investimento na educação.

Entre 2002 e 2015, o orçamento do MEC saltou R$ 18,01 bilhões para R$ 126,14 bilhões. Com o golpe de Estado, os recursos à educação reduziram, conforme Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para 2023 [3]. No total, a proposta aprovada para o MEC em 2023, desconsiderada a complementação ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), apresenta redução de R$ 7,8 bilhões (-7,6%) em relação a 2022. Em suma, “o que foi projetado em R$ 137,9 bilhões para este ano, após o anúncio de cortes no orçamento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) já no mês de maio, começou a ser modificado. O MEC foi informado que haveria um bloqueio de R$ 3,2 bilhões, que atingiu institutos e universidades federais, mas o que ocorreu foram mais cortes, que ultrapassaram R$ 621 milhões. É o equivalente a 7,2% de todo o orçamento previsto para as instituições federais em 2022”. [4]

O que é possível construir na educação superior com o fim das privatizações

Os cortes no Ministério da Educação, em termos de educação superior foi de cerca de R$ 400 milhões. A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) alertou em junho para o arrocho no orçamento de 2022. Pelo menos 17 universidades federais correm risco de fechar até o fim do ano devido a bloqueios orçamentários feitos pelo governo. Apesar da tentativa do governo em arrochar ainda mais, o orçamento do MEC deve passar de R$ 134,7 bilhões para R$ 147,4 bilhões em 2023. O aumento de R$ 12,7 bilhões se deve à complementação obrigatória da União ao Fundeb, conforme estabelecido em lei aprovada pelo Congresso em 2020. Contudo, o governo bloqueia cerca de 30% no orçamento discricionário (não obrigatório) das instituições federais de ensino superior, todos os anos.

As universidades e institutos federais estão em ritmo de sucateamento, o orçamento nos últimos anos não tem coberto o básico, endividando as instituições de ensino e permitindo evasão constante. Ao longo do ano, foram enfrentados diversos bloqueios. Nas últimas semanas, o governo bloqueou R$ 344 milhões das universidades e R$ 122 milhões dos institutos federais. Após sucessivos bloqueios, uma Medida Provisória será publicada quinta-feira (15), liberando R$ 2 bilhões, cerca de 10% dos dividendos do trimestre “mágico” do “mercado”.

Com base no Portal Transparência, informações a respeito do orçamento, somente a Universidade Federal do Rio de Janeiro demandaria orçamento anual de R$ 3.967.768.338,00. O custo total para manutenção básica das universidades federais é de cerca de R$ 50 bilhões, valor menor que os dividendos do trimestre de ouro da Petrobras, de R$ 53 bilhões. Quatro trimestres de dividendos da Petrobras sustentariam quatro vezes mais universidades anualmente, ou, fortaleceria em 4 vezes cada uma das universidades existentes. Considerando que o prédio mais caro entre todas as universidades federais, o da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, projetado por Oscar Niemayer, e que está parada custaria R$ 350 milhões para 10 mil estudantes, somente com o lucro de um trimestre teríamos a possibilidade de construir aproximadamente 142 edifícios que abrigariam 1.420.000 alunos. Evidentemente que essa estimativa não inclui a contratação de recursos humanos. Porém, dá para se ter uma ideia do desenvolvimento que o Brasil terá, caso Lula nacionalize tudo que foi entregue nos últimos anos e coloque o projeto de desenvolvimento da educação como investimento. O petróleo nacionalizado é povo alimentado, é povo instruído e organizado.

Referências

[1] https://www.janushenderson.com/en-no/investor/jh-global-dividend-index/

[2] Ibovespa B3. https://www.b3.com.br/pt_br/market-data-e-indices/indices/indices-amplos/ibovespa.htm

[3] BRASIL – Congresso Nacional. Projeto de Lei do Congresso Nacional nº 32 de 2022. Disponível em: https://www.congressonacional.leg.br/materias/materias-orcamentarias/ploa-2023

[4] BARRETO, Marcelo Menna. Orçamento do MEC pode perder R$ 7,8 bilhões em 2023. Em: Extraclasse. Disponível em: https://www.extraclasse.org.br/educacao/2022/10/orcamento-do-mec-pode-perder-r-78-bilhoes-em-2023/

5] Lista de universidades federais do Brasil por orçamento. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_universidades_federais_do_Brasil_por_or%C

 https://causaoperaria.org.br/2022/quantas-universidades-poderiam-ser-construidas-com-os-dividendos/

 

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GOLPE NO PERU

Estudantes peruanos ocupam universidade contra repressão

Os estudantes também pedem o fim da severa repressão aos protestos. Segundo fontes oficiais, pelo menos 17 pessoas morreram no país

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Cerca de 60 estudantes da Universidade San Marcos, a principal universidade peruana, ocuparam as instalações da instituição em apoio a manifestações no país, que pedem o fechamento do Congresso e novas eleições, além de expressar a rejeição popular contra a atual presidente, Dina Boluarte. Boluarte assumiu a chefia da nação andina após um golpe de Estado, apoiado pelas forças armadas e pelo imperialismo, ter derrubado o presidente Pedro Castillo.

Os estudantes também pedem o fim da severa repressão aos protestos. A imprensa peruana exibiu imagens onde os estudantes reclamam o fim da criminalização das mobilizações e a perseguição política. De acordo com a instituição estatal de defesa dos direitos humanos Defensoria del Pueblo, até este sábado (17), pelo menos 17 pessoas foram mortas em meio às manifestações que tomaram conta do país desde a queda de Castillo.

https://causaoperaria.org.br/2022/estudantes-peruanos-ocupam-universidade-contra-repressao/3

 

 

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Chapolin Gremista
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EDUCAÇÃO

“Rodízio” de professores: a decadência da educação brasileira

Situação das escolas públicas brasileiras é extremamente precária

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Adestruição do estado brasileiro causado pelo golpe de Estado em 2016 vem afetando de forma drástica o sistema educacional do País. A turma de 3º ano da Escola Raio de Sol, na zona Oeste de Boa Vista, Roraima, está sem professor há pelo menos quatro meses. E, sem professor, a direção da escola determinou que cuidadores, assistentes e professores de outras turmas se revezassem para dar aulas. A direção da escola afirma que encaminhou pedido à prefeitura para a contração de um novo professor desde o mês de setembro, mas até o momento, nada.

Eis mais um sintoma do que as políticas neoliberais impostas pelo imperialismo ao País vêm provocando no Brasil: a decadência total da educação que o Estado deveria garantir com qualidade ao seu povo. Com o famigerado teto de gastos, que foi aprovado unicamente para garantir que o dinheiro da arrecadação nacional vá para as mãos dos banqueiros, a educação vem recebendo cada vez menos verbas.

O povo brasileiro tem trabalhado, produzido e pagado impostos para encher cada vez mais os bolsos dos banqueiros parasitas, enquanto sua qualidade de vida vai ficando mais e mais precária. Pelo Brasil inteiro esse cenário vai se reproduzindo. Como consequência, o investimento previsto em educação vem caindo ano a ano e tem provocado a decadência generalizada do ensino no País.

Sem dinheiro, as escolas não conseguem manter o número suficiente de professores. Quando pedem ao poder público, a resposta é que não há recursos. E o problema não é apenas a falta de professores. Por falta de recursos, a estrutura necessária e adequada ao funcionamento das escolas decai rapidamente. Já houve denúncias de que falta até papel higiênico nos sanitários. Além disso, devido a esse descaso, escolas deixam de ser construídas e as que existem ficam sem manutenção apropriada e sem condições de fornecer acomodações dignas aos alunos.

A fim de combater essa extrema decadência que avança sobre o ensino público, o governo Lula vai precisar agir logo de início. O desmonte da educação pública, que vinha sendo implantada sistematicamente após o golpe de Estado, precisa ser interrompido. E, para isso, a pressão do povo e de suas instituições representativas será decisiva. Pois, o PT, os parlamentares de esquerda e Lula, enquanto presidente, por si sós, jamais terão condições e força suficientes para enfrentar a oposição direitista do congresso, da imprensa subserviente e da burguesia interna e externa que defende políticas unicamente entreguistas e lesivas aos interesses do País.

https://causaoperaria.org.br/2022/rodizio-de-professores-a-decadencia-da-educacao-brasileira/

 

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