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EDUCAÇÃO


Marcos Albino

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PLENÁRIA NACIONAL DA CNTE

Educadores declaram guerra à Reforma do Ensino Médio

Centenas de dirigentes sindicais e ativistas de todas as regiões do País aprovaram plano de lutas contra a "reforma" do ensino médio e pelo cumprimento da Lei do Piso

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Terminou domingo (dia 19), a 4ª Plenária Intercongressual Professor João Felício, da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). Iniciada no dia 17, o encontro reuniu cerca de 800 dirigentes e ativistas de todos os estados do País e teve como tema “Reconstruir o Brasil com as Educadoras e Educadores da Educação Pública”.

A Plenária homenageou com seu nome o companheiro João Felício (foto), falecido em 2020. Ex-presidente nacional da Central

Única dos Trabalhadores (CUT), da Central Sindical Internacional e da APEOESP (professores estaduais de SP), que teve como destaque de toda sua trajetória política pela luta em defesa do ensino público. E a Plenária não deixou a desejar em questões centrais que dizem respeito à defesa da Educação Pública neste momento.

Um grande ato contra a Reforma

O ponto central do encontro foi o posicionamento da CNTE, e totalidade dos seus sindicatos, contra a “reforma” do ensino médio, política de destruição do ensino médio, visando o favorecimento do ensino privado, aprovada no governo golpista de Michel Temer (2017) e implementada no governo Bolsonaro (2022).

O encontro reafirmou a posição de defesa da revogação da “reforma”, à época intitulada de “Novo Ensino Médio”. E se posicionando claramente contra a posição dos setores que defendem a privatização do ensino, como a fundação Lemann e a ONG Educação para Todos (ligada ao PSDB), que têm influência no Ministério da Educação – comandada pelo ex-governador do Ceará, Camilo Santana –, que defendem a discussão de “mudanças” no NEM para deixar, no fundamental, tudo como está.

O encontro foi embalado pelas manifestações estudantis, da semana anterior, que levaram dezenas de milhares de estudantes às ruas em mais de 50 cidades de todas as regiões do País, contra o NEN.

Greve Nacional da Educação

No último dia do encontro, após intenso debates nos grupos, o Plenário aprovou importantes resoluções políticas e, por unanimidade, o Plano de Lutas da categoria.

Por proposta de Educadores em Luta (professores do PCO), foram incluídas na resolução de conjuntura o apoio à realização da Conferência Nacional dos Comitês de Luta, a ser realizada de 9 a 11 de junho, que – inclusive – contará com a participação de destacados dirigentes da luta pela Educação.

No calendário do Plano de lutas, destaca-se a mobilização para os seguintes atos: 

21 de março, dia de manifestação pela redução dos juros e democratização do CARF;

 22 de março, dia Nacional de Lutas pela aplicação do reajuste do piso nas carreiras dos/as trabalhadores/as em educação;

de 20 de março a 23 de abril, organização da 24ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública e coleta de assinaturas de parlamentares ao manifesto da CNTE pela revogação do Novo Ensino Médio (NEM);

26 de abril – Greve Nacional da Educação pela aplicação do reajuste do piso salarial inicial e na carreira para os/as profissionais da educação e pela revogação do NEM.

O encontro expressou as tendências à polarização e radicalização política que evoluem, ainda que de forma lenta no interior do movimento sindical e entre a juventude e que precisam ser impulsionadas pelas direções do movimento de luta dos explorados e pela esquerda.

 

https://causaoperaria.org.br/2023/educadores-declaram-guerra-a-reforma-do-ensino-medio/

 

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RIO DE JANEIRO

UP, UJC e UJS impedem ocupação da Secretaria de Educação

Militantes do PCB, da UP e do PCdoB impediram estudantes de ocupar um prédio da secretaria de Educação do Rio de Janeiro

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Ochamado Novo Ensino Médio (NEM), projeto reacionário que visa destruir o ensino secundarista, segregando ainda mais o trabalhador do resto da sociedade, está sendo denunciado pelo movimento estudantil que, na última semana, foi às ruas para exigir a revogação do modelo. Entretanto, a convocação não foi suficiente e, portanto, é preciso continuar nas ruas e mobilizar um setor cada vez maior da juventude.

É preciso ampla mobilização para derrotar a medida que, instituída por meio de Medida Provisória por Temer, foi aprovada pelo Congresso em 2017 e implementada por Bolsonaro no ano passado. É uma obra do golpe. Porém, não é isso que um setor da esquerda pequeno-burguesa brasileira pensa.

No Rio de Janeiro, na semana passada, o ato contra o NEM se radicalizou ao ponto que os estudantes estavam prestes a ocupar um dos prédios da Secretaria de Educação do estado. Eles invadiram o saguão do edifício e, com palavras de ordem incentivando a ocupação, se dirigiram às escadas que levavam à parte principal da Secretaria.

Entretanto, logo na base da escada, militantes da UJS – juventude do PCdoB -, da UJC – juventude do PCB – e da Correnteza – juventude ligada à Unidade Popular (UP) -, formaram uma barreira física para impedir a ocupação do prédio da secretaria da educação. Confira no vídeo abaixo:

 

No mesmo vídeo, é possível ver militantes da UJR, juventude oficial da UP-PCR, e de um coletivo da UJC conversando com um policial militar fardado e se comportando de maneira calma, em um canto, próximo aos militantes que estavam bloqueando a ocupação. Veja:

Qual o interesse desses coletivos ditos “revolucionários” em impedir a radicalização do movimento estudantil e uma possível vitória contra a reforma golpista do Ensino Médio? Teriam eles feito um acordo com a PM e os funcionários do estado do Rio de Janeiro para agir como agiram? Não é possível saber, mas fato é que, independentemente de qualquer justificativa, a atuação da juventude desses partidos no ato em questão representa uma política reacionária inimiga da juventude.

Isso porque todos os citados se dizem militantes revolucionários, coletivos que supostamente agiriam de maneira combativa contra a  burguesia em prol dos trabalhadores e da juventude. Onde está essa ideologia agora? Ou impedir uma ocupação é uma política extremamente progressista descoberta apenas pelos coletivos em questão, mas que conta com o apoio da própria PM?

Antes, é uma demonstração da decadência do movimento estudantil no Brasil e de como a imensa maioria das direções das juventudes partidárias tornou-se agente do regime burguês, promovendo uma política capituladora que busca, acima de tudo, cargos, seja em instâncias governamentais, seja em DCEs e afins. Finalmente, para os burocratas da UJS, da UJC e da UJR, melhor ter uma boa relação com os inimigos dos estudantes do que lutar em prol das reivindicações da juventude.

Cabe ressaltar que, no caso do PCB e da UP, esses partidos defendem até hoje uma posição ultra-sectária em relação ao PT, indicando que é preciso desenvolver a luta revolucionária sem sem uma frente única com o partido que agrupa a maior parte da classe operária nacional, e ainda por cima que é preciso combater o governo Lula, política que entra em choque com a classe operária mais avançada e também com a mais atrasada (pois esta tende a aderir não aos revolucionários, mas sim ao bolsonarismo). Posição que ignora completamente a situação política e o envolvimento das massas com a figura de Lula. Com ações como a que se passaram no Rio de Janeiro, esses partidos demonstram adotar uma política tão colaboracionista que a do PT, ou ainda maior.

Vemos, agora, a infantilidade dessa política que, na prática, não vale absolutamente nada. Se Lula é um conciliador, o que dizer da militância que é contrária à evolução política da juventude? Afinal, o sucesso da ocupação e, consequentemente, do ato, representa a radicalização do movimento estudantil, o que resultaria em uma rejeição ainda maior à burocracia desse movimento que, liderada, principalmente, pela UJS e pela UJC, representa um entrave gigantesco à radicalização dos estudantes.

Em outras palavras, se a base se radicaliza, ela obriga as direções da UNE e da UBES, composta por esses coletivos, a se mexer e efetivamente fazer alguma coisa em prol do movimento estudantil. Algo que extrapola e muito o objetivo dos citados, que só querem manter os seus cargos.

Ao contrário do que quer a burocracia do movimento estudantil, é esse o caminho que deve ser seguido. Os estudantes devem se radicalizar cada vez mais e levar adiante a correta iniciativa de ocupar os prédios públicos contra o nefasto Novo Ensino Médio. Assim, poderão reconstruir a UNE e a UBES pela base, retirando-as da paralisação na qual estão há décadas.

https://causaoperaria.org.br/2023/up-ujc-e-ujs-impedem-ocupacao-da-secretaria-de-educacao/

 

 

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NOTÍCIAS

GREVE

Professores estaduais do RN estão em greve desde 7 de março

Ao final dos esclarecimentos foi retirada uma nova agenda de atividades da greve, da rede estadual de educação.

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CUT

Em assembleia realizada na escola Estadual Winston Churchill, em Natal, nessa quinta-feira (23), os professores e as professoras da Rede Estadual de Ensino Público decidiram manter a greve pelo pagamento do Piso do Magistério 2023, que teve início no dia 7 de março.

O piso de 2023 foi anunciado pelo ministro da Educação, Camilo Santana, no dia 16 de janeiro. Com o reajuste, o piso salarial dos professores e professoras foi de 14,95% e o valor passou de R$ 3.845,63 para R$ 4.420,55.

Na assembleia dos professores do RN, a categoria avaliou que o movimento paredista para o imediato pagamento do piso 2023 segue firme no estado e decidiu divulgar as tabelas salariais com a aplicação do retroativo do Piso do Magistério 2022 e cobrar retorno do Governo do Estado sobre proposta enviada para pagamento do piso deste ano.

Diante do silêncio do governo com relação à ultima proposta enviada pelos professores e na expectativa de que seja marcada uma nova data para audiência, os educadores decidiram reforçar a mobilização nas ruas e uma das primeiras será a realização de um ato em frente à sede da Secretaria Estadual de Educação, no próximo dia 27/03.

Na última proposta enviada ao Governo, a categoria reivindicou o pagamento integral dos 14,95% relativos ao Piso Salarial 2023, e exigiu que seja implementado em abril, de uma só vez, para ativos e aposentados. Já em relação ao retroativo acumulado entre janeiro e março, a proposta foi parcelar e pagar nos meses de agosto, setembro e outubro.

Durante a assembleia, as regionais de educação do estado apresentaram o panorama da greve, fo retirado um novo calendário de atividades, além de apresentada a necessidade de fortalecer o movimento nos municípios em campanha pela atualização do piso do magistério 2023.

Em Mossoró, segunda maior regional do estado, a greve dos servidores municipais da educação completou um mês, nessa quinta feira(23), com a categoria nas ruas realizando carreata na cidade.

“Um mês de greve e estamos apenas começando. Ou teremos ações concretas para finalizar este movimento paredista, ou o sentimento de desvalorização só crescerá entre os professores e professoras do município de Mossoró, que hoje mostraram que não são invisíveis e que têm muita força ainda para lutar pelo que é seu”, afirmou a professora Eliete Vieira, presidenta do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sindiserpum).

Em Natal, dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do RN (SINTE/RN), estiveram nessa quinta-feira (23) na Secretaria Municipal de Educação do Natal, tentando agendar audiência com a secretária, Cristina Diniz, para tratar da pauta de reivindicações dos educadores da Rede Municipal da capital.

A lei do piso salarial dos professores, sancionada em 2008, estabelece que o reajuste seja feito anualmente, no mês de janeiro. O piso salarial é definido pelo governo federal, mas os salários da educação básica são pagos pelas prefeituras e governos estaduais.

O Sinte-RN convidou para participar da assembléia Elder Fontes, técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que respondeu questionamentos dos professores e apresentou algumas considerações referentes as variações de receitas realizadas com o ICMS do estado. A queda no ICMS é uma das razões apresentadas pelo governo para não pagar imediatamente o piso do magisterio 2023.

“Com o intuito de baixar os altos preços da gasolina, que afetava a sua popularidade na tentativa de reeleição, o governo Bolsonaro aprovou a PEC eleitoral, em junho 2022, que limitava a cobrança do ICMS tanto dos combustíveis como da energia elétrica, principais componentes do ICMS estadual. Com isso, a tendência de alta na arrecadação do ICMS se inverteu e no segundo semestre de 2022 todos os estados brasileiros, quando comparados ao segundo semestre de 2021, apresentaram queda na arrecadação do imposto estadual” informou Elder Fontes.

Ao final dos esclarecimentos foi retirada uma nova agenda de atividades da greve, da rede estadual de educação.

Agenda de Greve da Rede Estadual

-24/03 (sexta-feira)

Início da campanha digital, através das redes sociais, em defesa da aplicação do Piso 2023.

-27/03 (segunda-feira)

Ato em defesa do Piso do Magistério, pela realização de audiência com o Governo e pela continuidade das negociações. Local: em frente à Secretaria Estadual de Educação (SEEC), às 9h.

-28/03 (terça-feira)

Reunião do Comando de greve na sede estadual do SINTE/RN, às 8h.

Panfletagem em frente ao Midway Mall, 14h30.

-29/03 (quarta-feira)

Apresentação de estudo sobre dados econômicos do Estado levantados pelo DIEESE e que influenciam a aplicação do Piso. Local: sede estadual do SINTE/RN, às 9h.

-30/03 (quinta-feira)

Faixaço na Avenida Capitão-Mor Gouveia (concentração no semáforo próximo à Rodoviária), às 9h.

-31/03 (sexta-feira)

Assembleia da Rede Estadual na E. E. Winston Churchill, às 14h.

https://causaoperaria.org.br/2023/professores-estaduais-do-rn-estao-em-greve-desde-7-de-marco/

 

 

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O debate sobre o novo ensino médio precisa se libertar da estreita camisa de força a que está preso.

Dois grupos têm sobressaído. De um lado, os responsáveis pela lei de 2017 que determinou a ampliação da carga horária e a reformulação do currículo defendem que ela fique como está.

No campo oposto, sindicatos e organizações estudantis, defendem a revogação e fazem barulho nas redes sociais. Ambos estão errados.

A reforma determina que os alunos passem a ter um currículo dividido em dois blocos. O primeiro com matérias básicas, como português e matemática.

O segundo bloco, chamado itinerário formativo, com disciplinas de formação técnica, profissional ou programas interdisciplinares para aprofundar o conhecimento. Nos três anos, a formação básica ficou com uma carga máxima estipulada em 1.800 horas de aula.

Dois problemas surgiram quando a lei começou a ser implementada. Primeiro problema : com a expansão da carga horária, os itinerários formativos acabaram ficando em algumas escolas com uma grande proporção da carga horária. Preocupados com o vestibular, alunos têm protestado com razão.

Segundo problema : ainda que bem-intencionada, a estrutura desses itinerários formativos ficou demasiadamente flexível, dando margem ao surgimento até de cursos para fazer brigadeiro.

A primeira mudança necessária é determinar que as 1.800 horas sejam o piso alocado para as disciplinas, não o teto, de modo que os alunos recebam a formação básica essencial. Nada disso pode ser feito sem mexer na lei, portanto não se trata apenas de uma dificuldade de implementação.

Mas revogar a lei, como quer o segundo grupo, seria ainda pior. O aumento da carga horária e a reformulação curricular são conquistas tardias do Brasil. A escola em tempo integral, novidade por aqui, é padrão nos países com os melhores sistemas de educação. Revogar o que foi feito seria um retrocesso.

Há décadas o desempenho dos alunos do 3º ano é sofrível. A pontuação média nas provas do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) está estagnada desde 2001. Os estudantes com nível adequado não passam de 10% em matemática e de 30% em português. 

O Ministério da Educação precisa determinar com mais rigidez os itinerários formativos. Noutra frente, o governo federal tem de aumentar o apoio aos estados para que prestem mais ajuda aos professores, formados para atuar numa escola distinta da necessária para o novo ensino médio.

É preciso ainda reforçar programas de atualização continuada, diz o economista Ricardo Henriques, superintendente do Instituto Unibanco.

MEC e governos estaduais têm de encarar os desafios juntos. Nenhum país adotou um novo currículo no ensino médio apenas quando os professores estavam treinados e a infraestrutura pronta. Ajustes em reformas são normais. O Brasil precisa acelerar.

Fonte : https://oglobo.globo.com/opiniao/editorial/coluna/2023/04/reforma-do-ensino-medio-precisa-de-ajuste-para-vingar.ghtml

 

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O Ministério da Educação publicou nesta quinta-feira uma portaria no Diário Oficial da União, que autoriza a abertura de novas vagas de cursos de medicina em regiões do país onde faltam médicos.

A abertura de vagas de medicina deve ser feita por meio de chamamentos públicos que priorizem regiões com menor relação de vagas e médicos por habitante.

A publicação define ainda que esses chamamentos devem considerar a relevância e a necessidade social da oferta de cursos de medicina e a existência de equipamentos públicos adequados, suficientes e de qualidade.

Fonte : https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/breves/mec-autoriza-novas-vagas-em-cursos-de-medicina-onde-faltam-medicos/

 

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Chapolin Gremista
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ANÁLISE SINDICAL

Professores: às ruas contra a reforma e pelo piso salarial

Categoria sofre com a recusa dos gestores municipais e estaduais de pagarem o piso salarial, uma conquista que dependerá de muita luta

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Oprograma Análise Sindical da COTV no Youtube, apresentado toda quarta-feira pelos militantes do Partido da Causa Operária(PCO), Caio Túlio e Tiago Pires, além do convidado Marcelo Bartace, também militante do PCO, deu destaque para a situação dos professores brasileiros, os ataques que vêm sofrendo e a recusa dos gestores municipais e estaduais de pagarem o piso salarial, uma conquista cujo pagamento dependerá de muita luta da categoria.

O recente ataque de faca praticado por um aluno contra uma professora  de 71 anos de idade do Colégio Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, em São Paulo, no dia 27 de março, cujo fim trágico tirou a vida da professora Elisabete Tenreiro, levantou mais ideias e atitudes reacionárias da direita no país. Além desse setor político da sociedade culpar pais e professores pela tragédia, quando na verdade o principal culpado é o Estado burguês que nada faz pela manutenção e transformação da comunidade escolar, agora quer policiar as escolas com militares, como se isso fosse resolver os problemas porque passam os jovens. No trágico ataque, três professores e um aluno saíram feridos.

Os companheiros denunciaram os ataques que a categoria de discentes vêm sofrendo e como isso está sendo utilizado pela burguesia para atingir os próprios professores e não ela, a burguesia, a principal responsável pela decadência que se encontra todos os setores públicos, os quais estão sendo enquadrados na injusta e parasitária ideologia neoliberal.

Boletim Sindical.

O companheiro Caio Túlio deu destaque aos boletins dos coletivos do partido, além do Boletim Causa Operária, que informa e traz para os militantes todas as campanhas em vigor no PCO.

O Boletim Educadores em Luta traz como destaque a campanha dos educadores para lutar pelo piso salarial e por melhores condições de trabalho, deixando claro que a campanha para policiar as escolas com militares não dará certo, pois os responsáveis por tudo que está ocorrendo na educação são a burguesia e o capitalismo caquético responsáveis por essa situação na qual os professores enfrentam péssimos salários, salas lotadas, transportes escolares sucateados, falta de funcionários e professores, ausência de concursos públicos, além das corriqueiras agressões físicas, emocionais e verbais contra os discentes, enfim, um amontoado de problemas que vêm desmontando a educação.

Os companherios analisaram o novo ensino médio, que é uma aberação na educação básica, um projeto neoliberal que desvaloriza a carreira do professor, terceiriza funcionários, desvaloriza salários e põe em prática uma  política que deixará  milhões de estudantes da classe operária fora das universidades, a fim de que possam continuar tendo sua mão de obra explorada pela burguesia.

Os apresentadores abordaram também o aniversário do Golpe de 1964(ocorrido em 31 de março), que instalou uma sangrenta ditatura no país por mais de duas décadas, e ainda analisaram a privatização dos aeroportos nacionais e os lucros estrondoos obtidos por empresas estrangeiras, as quais adquirem as estatais, se apossam de nossas riquezas e sonegam bastante imposto da nação.

Esse contexto de ataques e crise na educação e demais instituições fora preparado e desestruturado pela direita por décadas de descaso. O combate a esse estado de calamidade deve ser realizado pelo povo, com os sindicatos e os partidos políticos de esquerda nas ruas, fazendo atos e greves, pressionando os governos a tomarem atitudes que acabem com  essa violência diária contra a população e as instituições públicas.

Assistam ao programa completo na COTV no YouTube e fiquem por dentro da melhor análise sobre os coletivos de luta dos trabalhadores contra os ataques da burguesia.

 

https://causaoperaria.org.br/2023/professores-as-ruas-contra-a-reforma-e-pelo-piso-salarial/

 

 

 

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Chapolin Gremista
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ADESTRAR NÃO É EDUCAR

Massacre da serra elétrica na educação brasileira

Talvez, no íntimo, o rapazola que de forma hedionda tirou a vida da professora de Ciências na Vila Sônia em São Paulo tenha se revoltado contra o status quo doentio que só adestra

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Extirpar a miséria do grande Brasil é o sonho de consumo de muitos brasileiros, e eu me incluo também nesta meta. Estamos com algum caminho andado para esta realização com o retorno da Esquerda ao centro, mas quando nos deparamos com a ideologia malsã do NEM (Novo Ensino Médio) em curso dentro das Escolas públicas do nosso território: fica difícil sorrir.

A proposta chega a ser perversa, pois substitui disciplinas como biologia por uma falácia chamada Projeto de vida, e Química por “ O que rola por aí”. É de dar dó assistir o panorama aviltante, que condena professores pós-graduados, com salário inicial de 1.300 ( que já é um estupro de alma), tendo que arrefecer seus ânimos sacerdotais diante de tais injustiças escravagistas.

Aliás, os professores estaduais fluminenses sequer absorveram os 600 reais referentes do piso nacional, eles estão endividados e sem “reajuste” há quase um decênio.

Leitores progressistas precisamos sensibilizar a população, que está anestesiada, afinal são anos de deseducação. Na verdade, o salário destes mestres não passa de uma bolsa-educador, e isso é vergonhoso. Quero perguntar ao governo do Rio de Janeiro a razão de tanto descaso e opressão contra uma categoria tão fundamental ao desenvolvimento social e humano de um país? Tal “deforma” não foi revogada, e se mantém sob o olhar do novo ministro da Educação. Ela se constitui em mero despotismo, chega a ser perversa, ao substituir disciplinas como biologia; química e física por piadas.

 Um país onde a covardia anda à solta. Morrer esfaqueada pelas costas ao exercer o sagrado ofício do magistério virou notícia. Ela não é a notícia mais importante em nosso país; é “apenas” a nota sensacionalista da hora. Quem sofre mesmo é a família enlutada daqueles que morrem vitimados por um processo vil de deseducação.

 Hoje o deus-mercado aproveita tudo de ruim que qualquer humano ofereça para transformar em dinheiro; desde influencers medíocres, com suas letras musicais infames e ridículas até políticos que topam altas paradas para ficarem mais ricos. O Brasil está sendo recolonizado de golpe em golpe. O povo só obedece; afinal a chibata dos baixos salários, do analfabetismo, do desemprego e de outras mazelas é o recheio do bolo do poder.

Quem perseguiu e matou os chamados “negros da terra”, ou índios; e trouxe milhares de africanos abarrotados em navios negreiros, sob toda sorte, ou antissorte de maus tratos, não poderia perder ao longo dos séculos sua pecha de capitão-do-mato. Atualmente, o capitão-do-mato passou a vestir Prada, e ocupa cargos empresariais, no parlamento, no executivo, e também no judiciário nacional.

Quatrocentos e vinte e cinco anos foi a condenação de um ex-governador do Rio de Janeiro, que foi solto recentemente.

 Como não ser esfaqueado em salas de aula feitas “nas coxas” de um sistema senhorial, que planejou para os nascidos em solo nacional, e seus descendentes miscigenados: um destino cruel,  de eternos condenados e escravizados de uma política mundial imperial.

Os espaços criados no sul do Brasil, sob os holofotes de uma lei de Terras (1850) saqueadora de direitos da população, especialmente a escrava, foi realizada por um pensamento “científico” que afirmava que há diferença evolutiva entre etnias. Era preciso “branquear” o povo brasileiro.

E a herança nacional prosperou, e em função disto cada professor está sendo esfaqueado pelas costas todos os dias. Concorrer com influencers mal dançarinos que enxovalham o português e enriquecem “cantando” dialetos desafinados, pode consciente ou inconscientemente despertar no âmago de jovens brasileiros: a ira, quando se depararam com os conteúdos da boa química, ou da boa biologia; afinal tal clientela fora moldada a aceitar “O que rola por aí” e “Brigadeiro caseiro” como disciplinas da nova grade do Ensino Médio, que foi implantada pela Reforma absurda do Temer.

Talvez, no íntimo, o rapazola que de forma hedionda tirou a vida da professora de Ciências na Vila Sônia em São Paulo tenha se revoltado contra o status quo doentio, e traduzido na base da educação que segrega, pune e exclui. Não esqueçamos que o senhor secretário de Educação de São Paulo, Renato Feder, “lamentou o ocorrido”. Estaria ele sentido ou culpado, já que sua politica de exigir compulsoriamente –  a realização da chamada diária, via internet, para controlar alunos e professores (já tão humilhados por baixos salários) – pareceu mais uma  “punhalada” de opressão no dorso da classe docente e discente.

Sem dúvida, que o psicológico humano dos “clientes”  maltrapilhos do Sistema de Ensino falido e explorado neste país está abalado.

 Existe uma cruz no lugar do deus Guaracy (deus Sol) e Tupã ( deus Trovão): a cruz da eterna desigualdade.

 Dia 27 de março de 2023, manhã, uma professora foi assassinada por um garoto de 13 anos. A Imprensa não pode negar este fato. Ele um dos  frutos podres oriundos de um outro episódio funesto da História do Brasil, que completou 59 anos no dia 31 de março: O golpe militar de 1964, momento insalubre e retrógrado do cenário político e social brasileiro. E não será a prisão de Donald Trump que irá tirar a motosserra do pescoço do massacrado professor brasileiro.

 Quem será o nosso (brasileiro) Carniceiro de Plainfield?

 #ValReiterjornalismohistórico

https://causaoperaria.org.br/2023/massacre-da-serra-eletrica-na-educacao-brasileira/

 

 

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Chapolin Gremista
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POR MELHORES SALÁRIOS

Seguindo onda na Europa, professores ingleses entram em greve

O órgão sindical fez o apelo na sequência da rejeição da oferta salarial que previa um pagamento único de 1.000 euros este ano e um aumento de 4,3 por cento no próximo ano

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Fonte: Telesur

ANational Union of Education Union (NEU) de Inglaterra, no Reino Unido, informou esta segunda-feira que vai reiniciar as paragens laborais com o objetivo de exigir melhores salários para os próximos dias 27 de abril e 2 de maio.

O órgão sindical fez o apelo na sequência da rejeição da oferta salarial que previa um pagamento único de 1.000 euros este ano e um aumento de 4,3 por cento no próximo ano. Os salários iniciais também aumentariam para 30.000 euros a partir de setembro.

Las encuestas realizadas por la NEU reportan que de sus asociados un 98 por ciento se pronunció por rechazar el acuerdo, y en la votación sobre la oferta salarial del gobierno, 191.319 miembros de la NEU estuvieron a favor de rechazar el acuerdo con una participación del 66 por cento.

O NEU descreveu a oferta como “insultosa”, dizendo que “uniu a profissão em sua indignação”, chamando-a de “extremamente decepcionante”.

Na rede social Twitter, a presidente do sindicato dos professores, Louise Atkinson, expressou: “Desde a nossa formação, tenho um orgulho imenso de ser membro do NEU. Mas nunca mais do que este ano, porque você e todos os nossos incríveis membros tomaram medidas sem precedentes para salvar nossas escolas. Ação que não temos escolha a não ser tomar.

Os secretários gerais adjuntos da NEU, Mary Bousted e Kevin Courtney, disseram que a oferta “não foi totalmente financiada” e não abordava a falta de professores nas escolas.

O primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, chamou a notícia das novas datas de paralisação de “extremamente decepcionante” após o acordo que chamou de “muito razoável”, acrescentando ainda que as próximas manifestações serão “extremamente prejudiciais para nossas crianças”. à Covid-19.”

https://www.telesurtv.net/news/reino-unido-docentes-anuncian-nuevos-paros-salarios-20230403-0025.html

https://causaoperaria.org.br/2023/seguindo-onda-na-europa-professores-ingleses-entram-em-greve/

 

 

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Chapolin Gremista
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ABUTRES USAM MORTES

Fora a PM das escolas

Direita quer usar acontecimentos para reprimir e conter a revolta dos educadores e dos estudantes

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Os lamentáveis acontecimentos dos últimos dias, nas escolas de São Paulo e na creche de Blumenau (SC), são, como muitos outros, resultado direto do avanço da crise capitalista e da decomposição social que ela impõe contra a maioria do povo.  

Em todo o País, os abutres, inimigos do ensino público, da juventude e da luta do povo trabalhador, procuram tirar proveito do ocorrido para defender o aumento da repressão nas escolas.

Os responsáveis por essas medidas, são os que desviam os recursos da Educação, Saúde, por exemplo, para os cofres dos banqueiros e outros parasitas; os que vivem de cortar gastos com a Educação, deixando as escolas em condições precárias, demitindo servidores, não realizando concursos, privatizando, terceirizando, pagando um salário miserável para os professores e funcionários.

Em São Paulo, os seguidos governos tucanos, de Mário Covas a Rodrigo Garcia, passando por Alckmin, Serra, Dória etc., demitiram mais de 5 mil seguranças escolares, realizaram uma redução drástica no número de funcionários nas Escolas, impuseram a terceirização massiva e não realizaram concursos para contratações, deixando as escolas em um verdadeiro caos. Além de rebaixarem os salários dos professores a menos da metade do seu valor real e promoverem todo tipo de ataques contra os educadores.

Agora, os governos inimigos da educação querem se valer da tragédia para impor a mesma Polícia Militar que mata mais de 6 mil pessoas por ano (segundo dados oficiais), a maioria pobres, jovens e negros, para “tomar conta das escolas” com os seus “especialistas” em bater, torturar e até matar jovens, reprimir protestos e não representam, portanto, nenhuma segurança para estudantes e educadores. 

O objetivo, na verdade, é o de conter a revolta dos educadores e dos estudantes, que iniciaram protestos contra a famigerada reforma do ensino médio, pelo pagamento do piso de R$ 4.420.

Em sua recente Plenária Nacional, a Confederação Nacional dos Trabalhadores (CNTE) deliberou convocar uma greve nacional da Educação com esses eixos, para o dia 26 de abril, além de outras mobilizações: É preciso intensificar a mobilização nas Escolas. Unir estudantes, professores, funcionários, pais, contra as medidas de destruição do ensino público e contra a política repressiva de colocar a polícia dentro das unidades escolares.

Contra essa medida nazista, mobilizar com uma grande campanha nas Escolas, visando intensificar a ocupação das ruas, em defesa de reivindicações dos trabalhadores e da juventude, tais como, a imediata contratação de milhares de funcionários para as Escolas (concurso já!); aumento dos salários de todos os servidores da Educação: pagamento do piso nacional dos professores de R$ 4.420 (sem o golpe dos abonos), 14,95% já para todos, reposição de todas as perdas salariais; revogação da “reforma” do ensino médio; mais verbas para a Educação: verbas públicas apenas para as Escolas públicas; Não à PM nas Escolas: fim da política repressiva. Escolas democráticas sob o controle da Comunidade Escolar.

https://causaoperaria.org.br/2023/fora-a-pm-das-escolas/

 

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Chapolin Gremista
NOTÍCIAS

 

PARAÍBA

Intervenção e identitarismo na UFPB

Não sem motivo de ser, a crítica à política identitária tem sido objeto de colunas e várias contribuições na redação do DCO, um ataque do imperialismo aos direitos democraticos.

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Não sem motivo de ser, a crítica à política identitária tem sido objeto de colunas e várias contribuições na redação do DCO. A burguesia imperialista e seus serviçais estão numa grande ofensiva contra os direitos democráticos da população, tendo os identitários como uma lança do flanco esquerdo dessa investida.

Dardo do imperialismo

Para a burguesia, o identitarismo serve tão bem quanto o conservadorismo religioso. São políticas com origem na mesma classe social, servindo ao mesmo interesse em situações distintas.

Na instituição que trabalho houve uma escalada dos identitários durante o período de intervenção bolsonarista. Acabar com o bolsonarismo e o identitarismo, sendo complementares na sua ação.

A UFPB foi a instituição de ensino onde a política de intervenção melhor se desenvolveu, havendo a menor resistência da comunidade universitária. Longe de uma coincidência, também foi umas das instituições onde o identitarismo alçou maior representação, crescendo na ausência de movimento combativo real.

O identitarismo acaba sendo uma farsa de manifestações políticas da pequena-burguesia já superada em momentos anteriores pela classe operária. Que hoje ressurge através do estímulo do imperialismo.

Sem dúvida o identitarismo cobrava um alto preço, principalmente das minorias das quais falseiam as dores. Cabe a classe trabalhadora superar esse divisionismo e expulsar esse corpo estranho das suas fileiras.

Abaixo transcrevo o texto de uma colega da UFPB sobre a nova rotina pós pandêmica, com intervenção e avanço do identitarismo.

Identitarismo e censura na UFPB

Na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), questionar a pauta identitária pode implicar em perseguição, cancelamento moral e processos administrativos com graves consequências para estudantes, professores, servidores públicos e trabalhadores terceirizados. 

A comunidade acadêmica da UFPB vive em clima de autocensura sobre a política identitária há algum tempo. Como se diz à boca miúda nos corredores da universidade: “há certas coisas que não podemos falar”.

No entanto, desde o retorno das aulas em fevereiro, houve uma escalada da censura aberta contra quem ousar manifestar qualquer pensamento que os identitários considerem inadequados. Coordenadores de curso e chefes de departamento passaram a receber reclamações de estudantes e professores, que se sentem acossados. 

Chegou também ao conhecimento deste jornal vários episódios que comprovam o avanço do cerceamento ao debate crítico na UFPB. Eis alguns deles:

Em sala de aula, um questionamento sobre a segurança no uso de bloqueadores de hormônios em adolescentes foi considerado intolerável. Parte dos estudantes julgaram que essa dúvida era, em si mesma, ofensiva e reagiram duramente contra quem não concordava com eles.

Em outra situação, a fúria de alguns estudantes veio à tona quando alguém afirmou que, se fosse o caso de escolher uma prioridade, seria mais importante alimentar crianças famintas que construir banheiros “neutros”. Essa colocação foi interpretada como um ataque iminente à vida e ao bem estar da comunidade LGBTQIA+.

Uma trabalhadora de idade já avançada, sem qualquer intenção de ofender, chamou uma jovem mulher trans pelo pronome “ele”. A senhora se corrigiu e pediu desculpas, mas ainda assim foi publicamente humilhada pela identitária: “Que isso não se repita! Vê se aprende!” 

Um estudante exigiu que um professor em sala de aula não usasse o termo “índio”, mas sim “indígena”. Mesmo depois de explicar que o autor que estava sendo discutido era do século XIX, o professor foi xingado de racista. 

Esse clima de controle do pensamento e da palavra alheia ocorre em um momento de certa apatia e indefinição políticas. A UFPB funciona sob intervenção desde novembro de 2020, quando Bolsonaro nomeou Valdiney Veloso Gouveia, o candidato menos votado na consulta geral à comunidade acadêmica e sem voto na instância superior que formaliza a lista tríplice. 

Durante a pandemia, a intervenção foi terrível para os estudantes, em especial os mais pobres e que vivem no interior do estado ou em outras cidades do país. Sem condições de acesso às aulas remotas, muitos foram obrigados a desistir ou a trancar o curso. O interventor aproveitou para desmantelar o que havia de políticas sociais, como o restaurante universitário e a residência estudantil. Muitas bolsas de ensino, pesquisa e extensão também foram cortadas.

Valdiney se apoia no corporativismo da burocracia universitária e nas forças conservadoras de dentro e de fora da UFPB. O movimento “Escola Sem Partido”, cujo auge se deu em 2017, ajudou a organizar a extrema direita na universidade. Eles utilizavam os mesmos métodos de censura que hoje os identitários utilizam. No entanto, se esse movimento ajudou a eleger Bolsonaro em 2018 e é um dos pilares de sustentação da intervenção de Valdiney, a intimidação moral identitária não pode ser aproveitada em benefício da maioria dos estudantes, servidores e professores da UFPB.

Prova disso é que o “Dossiê da Intervenção”, produzido em 2021 pelo Comitê de Mobilização pela Autonomia e contra a intervenção na UFPB, não foi suficiente para agrupar em torno de si uma força política capaz de impor uma derrota ao bolsonarismo na universidade. Entre os estudantes, além da extrema direita, os identitários são a força política mais organizada, até mesmo com cargos representativos nas instâncias superiores.

Enquanto isso, o interventor persegue e censura a oposição na UFPB. Ele investe contra as representações sindicais dos estudantes, servidores e professores com a cobrança de aluguéis exorbitantes para as sedes que se situam no campus. Este jornal também relatou um episódio de franca censura, quando seguranças privados retiraram uma faixa “Fora Bolsonaro” que militantes do PCO haviam colocado na feira agroecológica. Além disso, o interventor promove processos administrativos para expulsar estudantes que lhe fazem críticas.

Para que a extrema direita seja varrida da UFPB é preciso estabelecer na prática a diferença dos métodos de ação política das duas classes fundamentais, trabalhadores e burguesia. 

A censura e o linchamento moral são  sempre métodos políticos da burguesia. Vindo do bolsonarismo ou do identitarismo, a burguesia deixa aí sua marca indelével. É essa classe que domina as várias formas de controle social: meios de comunicação, igrejas, escolas, partidos, judiciário, polícia entre outros. 

O método de ação política dos trabalhadores, ao contrário, sempre foi o convencimento racional e a criação de alianças que evidenciem os pontos que unem as diversas formas de opressão e de exploração. Sem qualquer ingerência no aparato repressivo do Estado, resta a essa classe social e às suas organizações políticas a defesa irrestrita da mais ampla liberdade de expressão. 

Por isso, é preciso superar a ação política do identitarismo na UFPB, que aprofunda as divisões sociais ao invés de fortalecer os vínculos entre as forças progressistas da comunidade acadêmica.

 

https://causaoperaria.org.br/2023/intervencao-e-identitarismo-na-ufpb/

 

 

 

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Chapolin Gremista
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RIO GRANDE DO NORTE

Professores das redes estadual e municipal do RN mantêm greve

É preciso lutar pelo aumento de salários

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Os professores da rede estadual de ensino do Rio Grande do Norte e os  municipais da cidade de Mossoró continuam em greve, após as negociações com a governadora e o prefeito da cidade ficarem num impasse. Já os trabalhadoras e trabalhadoras da rede municipal da capital, Natal, diante de diversas ações judiciais que impedem a paralisação decidiram fazer uma campanha buscando chamar a atenção da sociedade e do prefeito Álvaro Dias (Republicanos) que tem ignorado as reivindicações da categoria sem reajustes há mais de quatro anos, e que acumula perdas que totalizam 67% no piso da rede municipal.

Em defesa do piso nacional da categoria e da valorização profissional dos trabalhadores em educação, a rede estadual do Rio Grande do Norte realizará uma caminhada até a Governadoria, a partir das nove da manhã de terça-feira (11). A concentração será no Midway Mall, que fica na capital.

Em greve há 35 dias, e sem ter uma resposta positiva às suas reivindicações,  principalmente  em relação à atualização do Piso Salarial 2023, a rede estadual busca reabrir as negociações e enviar ao governo do estado a contraproposta acatada em Assembleia, na semana passada, pela maioria dos presentes, que consiste em reajuste escalonado:

7,21% em abril (para ativos e aposentados);

3,61% em agosto (para ativos e aposentados);

3,41% em setembro (para ativos e aposentados); e

O retroativo em 2023 (para ativos e aposentados).

A última proposta apresentada pelo governo do estado prevê isonomia, ou seja, pagamento igual para ativos e aposentados, e implantação do piso para professores que ganham abaixo, a partir de abril e parcelamento do reajuste previsto no novo piso (14,95%) para quem já ganha acima desse valor.

Além da pauta salarial e da valorização profissional, os professores se somam a pauta nacional da educação em luta pela ampliação ao direito à educação com um Sistema Nacional e o Custo Aluno Qualidade, pela revogação do Novo Ensino Médio e pelo fim das escolas cívico-militares e em prol do fim da militarização nas escolas.

Uma nova assembleia da categoria será realizada na próxima quarta-feira (12). Veja abaixo a agenda das atividades dos professores da rede estadual.

Greve da rede Municipal

Enquanto os professores da rede estadual seguem calendário de atividade de greve e negociações com o executivo, a situação das redes municipais é mais complexa. Em Mossoró a greve caminha para 60 dias, sem que haja uma proposta concreta que ponha fim à greve da educação no município.   

Em Natal, diante das ações judiciais, em vez de greve, os professores aderiram a uma campanha realizada pelo SINTE-RN, que tem como lema: “Prefeito, a educação municipal espera há quatro anos: negociação, diálogo e valorização profissional”.

A rede municipal de educação da capital reivindica atualização do piso desde 2020, melhorias físicas nas escolas e a reabertura de vagas na educação infantil e de adultos, entre outras. O sindicato informa que as perdas contabilizam cerca de 67%  no piso nacional da categoria, na rede municipal de ensino de Natal. São 6,42%, que resta de 2020, mais 33,24% de 2022 (que incluiu o que não foi dado em nível nacional em 2021) mais 14,95% deste ano. 

Agenda de atividades da rede estadual

11 de abril – Ato Público com caminhada até a Governadoria. Concentração na calçada do Midway, às 9h.

12 de abril  – Assembleia de greve da Rede Estadual, às 9h, na Escola Estadual Winston Churchill.

20 a 28/04 – Realizar atividades na Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública.

26/04 – Participar da Greve Nacional em Defesa do Piso e da Valorização na Carreira dos Profissionais da Educação.

Fonte: https://www.cut.org.br/noticias/professores-das-redes-estadual-e-municipal-do-rn-mantem-greve-da-categoria-f5cb

https://causaoperaria.org.br/2023/professores-das-redes-estadual-e-municipal-do-rn-mantem-greve/

 

 

 

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O GLOBO DEFENDE A REFORMA

Burguesia ataca suspensão do Novo Ensino Médio

O jornal do O Globo defende o Novo Ensino Médio que precariza o ensino público brasileiro e aumenta os lucros das fundações educacionais ligadas ao mercado financeiro.

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OMinistro da Educação, Camilo Santana, assinou portaria determinando a suspensão do novo ensino médio pelo prazo de 60 dias. O editorial do jornal fascista O Globo defendeu o novo ensino médio e se posicionou contra a medida.

O Globo alegou que se esta medida for apenas um freio de arrumação necessário e urgente, será benéfico para o país, mas que o futuro do Brasil estará comprometido se isto se tornar uma oportunidade para “grupos radicais” descarrilharem a reforma do ensino médio.

O jornal de direita alegou o seguinte em seu editorial:

“Revogar a lei de 2017, como querem partidos de extrema-esquerda, é um disparate. Os argumentos são todos falaciosos. Critica-se ter sido aprovada no governo Temer, como se apenas governos de esquerda fizessem boas leis. Ressalta-se que ela foi fruto de uma Medida Provisória (MP), querendo passar a ideia equivocada de ausência de um amplo debate. Mas a MP não apareceu do nada. Incorporou as principais ideias de um Projeto de Lei apresentado em 2013 pelos deputados federais Reginaldo Lopes (PT-MG) e Wilson Filho (Republicanos-PB), com base em debates travados na Comissão Especial para a Reformulação do Ensino Médio, criada em 2012.

O desafio agora é como melhorar o que foi feito, não voltar atrás. Há, sem dúvida, pontos que precisam ser revistos. A lei aumentou a carga horária e dividiu o currículo em dois blocos. Um com disciplinas básicas, como português, física, biologia e matemática. O outro, batizado de itinerário formativo, com programas para aprofundar o conhecimento e a formação técnica e profissional. Exatamente como o ensino médio funciona nos países com os melhores resultados em educação.”

Se percebe que o jornal mandou uma suposta indireta ao PCO com a menção a sua posição política de extrema-esquerda revolucionária de “revogar a lei de 2017”, tendo em vista que, este foi o partido que mais lutou e liderou o movimento nas ruas contra esta lei antipedagógica desde o seu surgimento.

O objetivo da Nova Reforma do Ensino Médio é sucatear o ensino público ao obrigar os professores a lecionarem matérias extracurriculares extremamente irrelevantes que não têm a ver com o que estudaram na faculdade, desorganizando as carreiras docentes, enfraquecendo as conquistas trabalhistas dos professores da rede pública, diminuindo o número de concursos públicos e gastos do Estado com a educação. E por fim, impedindo com que os alunos da escola pública consigam competir com os das particulares em condições de igualdade, obrigando aqueles a se endividarem para cursar faculdades particulares caríssimas.

É importante ressaltar que as escolas particulares não vão ser obrigadas a adotar o Novo Ensino Médio, como foi determinado para as escolas públicas, o que faz com que os alunos com melhores condições financeiras saiam na frente na concorrência providenciada pela indústria do vestibular em busca de uma vaga nas faculdades públicas, excluindo cada vez mais a população proletária do ensino de qualidade.

É importante ressaltar que fundações educacionais privadas lucram com o Novo Ensino Médio, pois elas é que determinam nos Estados brasileiros, em conjunto com os secretários da educação, como será a sua implementação. A fundação Lemann que está implementando a reforma do ensino médio em 19 estados do Brasil, o instituto Itaú Educação e Trabalho está em outra dezena de estados, a FGV etc. São think thanks que estão intervindo na prestação de serviços educacionais, reduzindo os custos do empresariado com convênios públicos e lhes permitindo atuar diretamente sobre a gestão das escolas públicas.

Vale lembrar que foi necessário o golpe de Estado em 2016 para que fizesse tamanho ataque à Educação no Brasil. Inúmeros estudantes e professores estão se movimentando contra essa medida lesiva contra a população.

A vitória eleitoral de Lula para presidente e a pressão popular permitiram suspender o novo ensino médio. Embora apoiemos a suspensão, consideramos que esta medida ainda é insuficiente, e que é necessário retomar e intensificar as mobilizações em prol da completa revogação do NEM.

Precisamos que os movimentos estudantis e o professorado dialoguem diretamente com o governo, para que o ensino seja realmente democrático, além de totalmente gratuito e de qualidade, aberto a todos sem a necessidade de vestibular.

https://causaoperaria.org.br/2023/burguesia-ataca-suspensao-do-novo-ensino-medio/

 

 

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Chapolin Gremista
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ALFABETIZAÇÃO

Mais de 10 mi já aprenderam a ler e escrever com método cubano

Cuba fez uma contribuição relevante no que diz respeito à alfabetização com a criação do programa de alfabetização Yo, sí puedo (Sim, Eu posso)

Oanalfabetismo é um dos principais indicadores de exclusão e discriminação em nível mundial. Além de ser um obstáculo à concepção de uma vida plena, aumenta o fenômeno da pobreza e impede a transformação da vida das pessoas para garantir sua dignidade, melhorar as oportunidades econômicas e incentivar a participação na vida pública.

Na luta contra este flagelo no mundo, Cuba fez uma contribuição relevante com a criação do programa de alfabetização Yo, sí puedo (Sim, Eu posso) com uma marcante vocação internacionalista, especialmente latino-americana, preparada para ser adaptada às diferentes realidades sociais e línguas.

Este método de alfabetização tem seus antecedentes precisamente em nossa Campanha Nacional de Alfabetização, realizada em meados do século XX, com um caráter eminentemente cara a cara, e cujos fundamentos e princípios teóricos ainda são muito válidos e atualizados.

Também tem suas raízes no estudo de fontes teóricas de autores nacionais e estrangeiros, como referências necessárias para o uso da mídia em programas de alfabetização, bem como relatórios e documentos de diferentes agências e organizações.

Não se deve esquecer que o Sim, eu posso, é também o resultado da participação de Cuba em campanhas de alfabetização em outros países, bem como a experiência adquirida na implementação da alfabetização pela rádio no Haiti.

Em 2003, a pedido do Comandante-em-chefe Fidel Castro Ruz, foi criado o programa de alfabetização cubano Yo, sí puedo (Sim, posso) na disciplina de Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos do Instituto Pedagógico da América Latina e Caribe (Iplac), liderado por Leonela Inés Relys Díaz, PhD em Ciências Pedagógicas.

Este programa, que busca reduzir os índices de analfabetismo no mundo, celebra seu 20º aniversário este ano, desde seu início na República Bolivariana da Venezuela.

O Granma Internacionalconversou com Nora Isaac Díaz, PhD em Ciências Pedagógicas, pesquisadora do Instituto Central de Ciências Pedagógicas de Cuba (ICCP) e chefe da linha de pesquisa que coordena o programa Sim, eu posso, sobre a implementação deste programa nas últimas duas décadas.

Qual é o principal objetivo do programa de alfabetização Sim, Eu posso?

«Tem como fim contribuir efetivamente, com economia de recursos humanos e materiais, para a redução dos índices de analfabetismo existentes nos países mais carentes, através da implementação de um programa de alfabetização capaz de atingir grandes grupos de pessoas em um curto período de tempo, sem afetar a qualidade do processo de ensino-aprendizagem».

«Consiste em uma metodologia geral para sua implementação e desenvolvimento; um método para aprender a ler e escrever; os meios de ensino; um sistema ensino-aprendizagem para a formação dos envolvidos no programa; um modelo para avaliar a aprendizagem, bem como o impacto social, curricular e financeiro da implementação do programa».

Em quais países o programa foi implementado?

«Mais de dez milhões de pessoas aprenderam a ler e escrever com o programa cubano, e existem 32 países na América Latina e no Caribe, África, Oceania e Europa onde este método tem sido utilizado».

«Os resultados da avaliação do impacto social, pedagógico e de gestão da aprendizagem têm sido altamente satisfatórios, particularmente na Venezuela, Nicarágua, Bolívia e Equador, nações que conseguiram reduzir a taxa de analfabetismo para menos de 4%».

«Entre 2003 e 2018, diferentes contextualizações do Sim, Eu posso foram realizadas em espanhol, para o México, Argentina, Espanha, Guatemala e em outras línguas como o inglês, francês e português, e línguas como o aymara, guarani, crioulo, tétum e swahili, entre outras».

Que métodos educacionais e participativos você utiliza?

«O caráter científico deste programa de alfabetização é evidente na estratégia de implementação educacional, nas possibilidades de estudo in loco das condições socioculturais, em uma concepção metodológica na qual os números estão associados às letras para aprender a ler e escrever, em seu sistema de avaliação da aprendizagem, bem como nas possibilidades que oferece para a continuação dos estudos através de canais formais ou não formais».

«É utilizada uma metodologia baseada no domínio dos números pelos beneficiários, devido às diversas experiências empíricas (práticas); favorece o processo de aprendizagem, pois vai do conhecido e mais concreto até o desconhecido e mais abstrato».

«Baseia-se na aplicação dos princípios didáticos de acessibilidade e acessibilidade, que favorecem um processo de aprendizagem gradual e ascendente, bem como um processo personalizado, participativo, dialógico e consciente».

«Em termos de participação e inclusão, este programa concebe que a dinâmica de instrução-educação seja realizada pelos próprios cidadãos do país, que voluntariamente se associam, sejam ou não profissionais da educação, para os quais são gravados vídeos, com o objetivo de favorecer uma formação que proporcione unidade no processo na diversidade dos facilitadores-educadores da alfabetização».

«Promove também a inclusão majoritária das mulheres, permitindo-lhes dirigir o processo de aprendizagem em suas próprias casas ou em locais próximos».

Considerando as premissas educacionais e sociais sob as quais o programa é realizado, quais têm sido os principais resultados do programa no mundo?

«Do próprio título do programa Sim, Eu posso, o ser humano é colocado no centro do processo, bem como seus conhecimentos e experiências para contribuir para a elevação de sua auto-estima e para a transformação de suas formas de agir».

«O método serve não apenas para eliminar a falta de conhecimento da leitura e da escrita, mas também para despertar essas pessoas mais através de ações do que através de palavras».

«Neste sentido, as conquistas não se baseiam apenas na alfabetização, mas também em fazer com que as pessoas se sintam incluídas, que fazem parte de um projeto emancipatório e transformador, como a aprendizagem».

«Em termos de tecnologia, os avanços contemporâneos se tornaram meios muito úteis para a erradicação do analfabetismo, com uma utilização racional dos recursos humanos e materiais».

ATUALIZAÇÃO DO PROGRAMA DE ALFABETIZAÇÃO YO, SÍ PUEDO

«O projeto de alfabetização e pós-alfabetização gerenciado pelo ICCP está aprofundando o estudo da conceitualização, métodos e procedimentos da Educação de Jovens e Adultos, e especialmente os programas de alfabetização e pós-alfabetização que Cuba oferece ao mundo», disse a dra. Nora Isaac Díaz.

Acrescentou que, levando em conta o desenvolvimento e uso de novas tecnologias, as metas estabelecidas pela Agenda 2030 das Nações Unidas (ONU) para o desenvolvimento sustentável, especificamente a meta número quatro: «Assegurar uma educação de qualidade inclusiva e equitativa e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos», e assumindo que este programa foi implementado há 20 anos, foi considerado relevante atualizá-lo e melhorá-lo para sua ligação com as Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs).

De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), 773 milhões de jovens e adultos não adquiriram um nível básico de alfabetização e mais de 617 milhões de crianças e adolescentes não atingem os níveis mínimos de competência em leitura e matemática.

«Hoje,o uso da alfabetização para compartilhar conhecimentos está em constante evolução à medida que a tecnologia avança, da Internet ao envio de mensagens de texto em telefones celulares, e a crescente disponibilidade da mídia está levando a uma maior participação social e política», disse.

«Portanto, enquanto alfabetização significa acesso à leitura, escrita e numeracia, significa também permitir que os indivíduos se tornem parte da sociedade, para que se tornem conscientes de seu ambiente para que possam transformá-lo», adertiu.

Destacou que, para ajudar a manter e aumentar os índices de alfabetização alcançados pelo programa cubano Sim, Eu posso, agora, com o uso das TICs, ele se dirige às pessoas que por uma razão ou outra abandonaram a educação básica».

Fonte: Granma

https://causaoperaria.org.br/2023/mais-de-10-mi-ja-aprenderam-a-ler-e-escrever-com-metodo-cubano/

 

 

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Chapolin Gremista
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EDUCAÇÃO

Cuba vai erradicar analfabetismo em Honduras dentro de dois anos

A colaboração cubana na educação desempenhará um papel decisivo na aspiração do governo hondurenho de erradicar o analfabetismo na nação centro-americana dentro de dois anos

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Acolaboração cubana na educação desempenhará um papel decisivo na aspiração do governo hondurenho de erradicar o analfabetismo na nação centro-americana dentro de dois anos.

Segundo informações do El Heraldo, o ministério da Educação de Honduras estabeleceu dois anos como meta para alcançar a alfabetização, coincidindo com o tempo restante até o fim da participação educacional cubana.

Dados do Instituto Nacional de Estatísticas mostram que há mais de 710.000 pessoas no país que não sabem ler nem escrever, 12% dos hondurenhos, e deste fragmento populacional, 135.643 cidadãos (18,9%) moram em áreas rurais, precisamente as regiões onde, historicamente, foram identificadas as taxas mais crônicas de analfabetismo.

Revelou-se que as autoridades nacionais e as de Cuba planejaram em detalhes as estratégias e o tempo em que os resultados deveriam ser alcançados, através da aplicação massiva do programa cubano Yo sí puedo (Sim, Eu posso), com o qual mais de dez milhões de pessoas em vários países aprenderam a ler e escrever.

«Até 2024, vamos declarar Honduras um país livre do analfabetismo. Em curto prazo, estas alianças (com Cuba) permitirão a formação de professores em nível de doutorado», acrescentou o ministro da Educação, Daniel Sponda, de acordo com o escritório.

Também foi explicado que, para reduzir o analfabetismo em Honduras para 5%, serão envolvidos 4.000 facilitadores, as seis faculdades de mestres e professorese grupos de alunos do último ano, e as atividades acontecerão três dias por semana, com duração de duas horas e 30 minutos, para que o participante, guiado pelo facilitador, possa resolver os exercícios propostos nas cartilhas.

Fonte: Granma

 

https://causaoperaria.org.br/2023/cuba-vai-erradicar-analfabetismo-em-honduras-dentro-de-dois-anos/

 

 

 

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COOPERAÇÃO

Cuba ratifica compromisso de apoiar Honduras na área de educação

Ministra cubana esteve presente na reunião

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Fonte: Radio Havana Cuba

Tegucigalpa, 14 abril (RHC).- A ministra da Educação de Cuba, Ena Elsa Velázquez, ratificou, em reunião com a presidente Xiomara Castro, o compromisso de seu país de acompanhar Honduras nos programas solicitados em matéria de educação que se implementam no país centro-americano.

Ena Elsa Velázquez explicou o andamento dos projetos que contam com assessoramento cubano, como o método de alfabetização “Yo, si Puedo”.

Durante o encontro, a ministra cubana agradeceu a postura de Honduras nos fóruns internacionais contra o bloqueio imposto pelos EUA à Ilha há mais de 60 anos.

Velázquez comentou que a reunião com a presidente hondurenha e os encontros com o presidente do Congresso, Luis Redondo, e os ministros das Relações Exteriores, Enrique Reina, e o chefe de planejamento estratégico, Ricardo Salgado, foram muito positivos. (Fonte: PL)

 

https://causaoperaria.org.br/2023/cuba-ratifica-compromisso-de-apoiar-honduras-na-area-de-educacao/

 

 

 

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