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O Twitter relançará uma versão renovada de seu serviço de assinatura, Twitter Blue, na segunda-feira, a um preço mais alto para usuários da Apple.

A empresa afirmou que os usuários podem assinar o serviço renovado que permitirá que editem tuítes, subam vídeos 1080p e recebam o selo azul de verificação, por US$ 8 por mês no site e US$ 11 (R$ 57,6) por mês pelo sistema operacional da Apple.

O Twitter não explicou por que usuários da Apple pagariam mais caro que os outros na internet, mas houve reportagens da imprensa de que a empresa estava procurando maneiras de compensar taxas cobradas pela App Store.

Fonte : https://www1.folha.uol.com.br/tec/2022/12/twitter-relancara-servico-de-assinatura-twitter-blue-a-preco-mais-alto-para-usuarios-da-apple.shtml


 

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CENSURA

Conta de jornalistas nos EUA são suspensas pelo Twitter

Elon Musk, dono da rede social, justificou a medida alegando divulgação de informação pessoal

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Vários jornalistas, incluindo os de veículos como Washington Post e The New York Times, tiveram suas contas no Twitter suspensa nessa quinta-feira (15/12). Todos os que tiveram a conta na rede social comprometida escreveram sobre Elon Musk, dono da plataforma, e as mudanças implantadas pelo bilionário desde que ele assumiu o comando.

Musk postou a seguinte mensagem explicando o que aconteceu: “As mesmas regras de doxxing se aplicam a ‘jornalistas’ como a todos os outros”. O doxxing é relacionado as regras do Twitter que proíbem a divulgação de informações pessoais.

O dono da rede sociais ainda completou com o seguinte: “Criticar-me o dia todo não tem problema, mas divulgar minha localização em tempo real, colocando minha família em perigo, não”.

A rede social já havia suspendido uma conta que rastreava o jato de Musk em tempo real. O episódio ocorreu um mês após ele declarar que o compromisso com a liberdade de expressão incluía não banir contas.

“A suspensão desta noite das contas do Twitter de vários jornalistas proeminentes, incluindo Ryan Mac do The New York Times, é questionável e lamentável. Nem o Times nem Ryan receberam qualquer explicação sobre porque isso ocorreu. Esperamos que todas as contas dos jornalistas sejam restabelecidas e que o Twitter forneça uma explicação satisfatória para esta ação”, afirmou um porta-voz do The New York Times.

 

https://causaoperaria.org.br/2022/conta-de-jornalistas-nos-eua-sao-suspensas-pelo-twitter/

 

 

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ANUNCIADO NESTE SÁBADO

Twitter anuncia reativação de contas suspensas

Anúncio veio após o empresário lançar na sexta-feira (16) uma enquete questionando se as contas deveriam ser reativadas

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O bilionário Elon Musk anunciou neste sábado (17) que as contas suspensas dos jornalistas serão reativadas. O anúncio veio após o empresário lançar na sexta-feira (16) uma enquete questionando se as contas deveriam ser reativadas “agora” ou “em sete dias”: 58,7% votaram pela retomada imediata; 41,3%, em sete dias.

“O povo falou. Contas envolvidas em doxing (revelação intencional e pública de informações pessoais sem autorização) com minha localização terão sua suspensão suspensa agora”, tuitou Musk.

https://causaoperaria.org.br/2022/twitter-anuncia-reativacao-de-contas-suspensas/

 

Editado por Chapolin Gremista

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ATAQUES À SOBERANIA

“Twitter Files”: Twitter precisaria ser investigado no Brasil

Recentes revelações mostram cooperação estreita dos órgãos de inteligência dos EUA com a rede social, comprovado isso, teria que haver sanção no Brasil

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Após assumir o controle do Twitter, o empresário Elon Musk organizou junto a um conjunto de jornalistas uma série de reportagens batizadas de “Twitter Files”, ou arquivos do Twitter, no Brasil.  A série mostra os bastidores do funcionamento da censura contra usuários do Twitter e da supressão da liberdade de expressão em escala global, bem como do processo que levou ao banimento do ex-presidente Donald Trump da plataforma.

“Nossas regras são bem mais rígidas que a lei”

Os arquivos demonstraram que dentro da empresa havia um entendimento bastante claro do que estava sendo feito, com um dos funcionários dizendo abertamente que as restrições à liberdade de expressão impostas pelos moderadores da empresa eram bastante mais rígidas que aquelas que a legislação americana aplicava. Em outra ocasião, chegaram a consultar um especialista em direito nos EUA que simplesmente disse que a decisão da empresa de esconder reportagem do New York Post sobre um escândalo relacionado a Joe Biden por motivos secundários violava a 1ª Emenda da Constituição dos EUA. Eles então procuraram políticos do partido de Biden, que disseram “a 1ª emenda não é absoluta” e prosseguiram para censurar a reportagem. Mostram ainda que as pessoas encarregadas da censura tomavam decisões como estas em questão de minutos ou horas, sem o direito ao contraditório, sem direito de resposta ou mesmo o direito de saber a motivação de uma decisão e até se a decisão foi tomada. Era de conhecimento geral que o que faziam excedia, e muito, os limites legais. 

Trump foi banido sem violar as próprias regras do Twitter

A decisão de banir Donald Trump foi feita à revelia das próprias regras do Twitter. Conversas entre os censores do Twitter mostram que eles avaliaram os tweets de Trump durante o dia 6 de Janeiro (dia da ocupação do Capitólio) e não viram em suas postagens nenhuma violação dos termos de uso do Twitter, que, como vimos, são ainda mais restritivos que a lei. A decisão de banir Donald Trump foi feita baseada na necessidade política de bani-lo, não em qualquer regra ou lei. Como vemos, o sistema de censura funciona apenas para dar uma cobertura “imparcial” para um sistema generalizado de arbítrio

Contenção da distribuição do conteúdo

Ao analisarem as mensagens, os jornalistas responsáveis pelos “Twitter Files” constataram que os moderadores também atuam no trabalho de conter a distribuição do conteúdo de forma a modificar o peso de determinados  campos políticos no debate. Foi constatado que durante o processo eleitoral que viu Joe Biden se tornar presidente, o Twitter diminuiu artificialmente o alcance de diversos perfis e de postagens defendendo o candidato Trump, bem como organizou ferramentas de inteligência artificial para conduzir este tipo de trabalho. Este tipo de cobertura e distribuição unilateral de conteúdo político, havia sido categoricamente negado pela empresa em momentos anteriores.

Reunião Semanais com o FBI e DHS

Às vésperas da eleição presidencial norte-americana (novembro de 2020) mensagens num grupo do Twitter mostram que o executivo responsável pela censura tinha reuniões semanais com o Departamento de Segurança Nacional dos EUA (DHS em inglês), com o FBI e o escritório do diretor nacional de inteligência. Nas reuniões, narra o executivo, discutia-se a supressão de conteúdos, inclusive a supressão de conteúdos do presidente em exercício, Donald Trump. Como mostrado nos casos anteriores, a censura atuou de forma inequívoca para amplificar apoiadores do candidato Biden e para suprimir e até proscrever opositores.

Implicações legais para o Brasil

Aqui não se trata de uma mera opinião política, mas de um problema legal. As redes sociais se apresentam como plataformas para a condução do debate público, portanto não estariam publicando nada, mas apenas servindo como meio para a publicação, e assim não estariam sujeitos às mesmas limitações que temos com empresas de Rádio e Televisão. Se estivéssemos falando de uma rádio seria quase como dizer que são meros fabricantes de microfones e equipamento usado na radiodifusão, não são empresa de radiodifusão, aquilo que fazem com seus microfones portanto seria de responsabilidade de quem está falando. Ocorre que, ao praticar uma seleção sistemática do que pode ser publicado e o que não pode ser publicado, eles deixam de ser empresas que fabricam microfones e viram uma emissora de rádio. As redes sociais, por conta da imensa censura e decisão sobre qual conteúdo deve ser amplificado e qual não deve, são verdadeiras editoras de conteúdo, veículos de imprensa e de entretenimento, quase como multitudinárias emissoras da internet, deveriam estar sujeitas a algumas das mesmas regulações que existem na lei brasileira. 

Em primeiro lugar exige-se que 70% de todo o capital de emissoras sejam, direta ou indiretamente de brasileiros e estes têm de ter o controle decisivo sobre o que acontece na empresa. Não é o caso do Twitter. Onde, como vemos, um governo estrangeiro trabalha de forma íntima para manipular a comunicação em escala internacional. Em segundo lugar, deve-se ter uma garantia de imparcialidade e transparência. A Constituição no Artigo 220, inciso 2º, proíbe de forma categórica a censura política, as redes socais teriam de seguir a lei. Mais ainda, qualquer atividade econômica no Brasil, tem que, por lei, resguardar, garantir e fomentar a soberania nacional, se o Twitter funciona a mando de serviços estrangeiros de inteligência, como parece ser pelos vazamentos, simplesmente não poderia operar no Brasil. Qualquer país soberano iria iniciar uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) e averiguar estas graves violações das leis brasileiras, garantias constitucionais e da soberania, constatadas, medidas teriam que ser tomadas.  

https://causaoperaria.org.br/2022/twitter-files-twitter-precisaria-ser-investigado-no-brasil/

 

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ESTADO PROFUNDO

Twitter Files parte V: a censura de Donald Trump

A quinta parte do vazamento Twitter Files revela como foi organizada a censura do presidente dos EUA em janeiro de 2021, uma das mais escandalosas até hoje

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Após a aquisição da rede social Twitter pelo bilionário Elon Musk uma série de vazamentos passou a ser publicada pelos jornalistas Matt Taibbi e Bari Weiss. Neles se evidencia o gigantesco aparato de censura que existia no Twitter, que no seu  ápice chegou a bloquear a conta do próprio presidente Donald Trump em janeiro de 2021. Os últimos vazamentos, publicados no dia 12/12 revelam justamente os bastidores da censura mais importante feita a um único indivíduo na história das redes sociais, a do presidente da principal nação imperialista do planeta.

No dia 7 de janeiros os funcionários do Twitter, responsáveis pela censura conversavam: “nós começamos a etiquetar/restringir os seus (Trump) twits quando eles se tornaram uma ameaça a Democracia, e parece que esse foi o nosso limite; ontem. Ele claramente tentou derrubar o nosso sistema Democrático de governo e não demonstrou nenhum remorso … se isso não é motivo o suficiente para suspendê-lo (novamente como um líder descontrolado tentando subverter a mais poderosa democracia do mundo) eu não sei o que mais seria.” A tentativa de derrubar o sistema democrático seria a invasão do Capitólio, que não era um golpe e nem tinha relação direta com o próprio Trump.

O Twitter, antes das demissões em massa de Elon Musk, possuía um enorme aparato de censura que talvez chegasse a mais de mil funcionários, dado que milhares foram demitidos. As suas conversas vazadas seguem o padrão citado acima, tentando justificar o banimento do presidente dos EUA com o argumento da defesa da democracia. Anteriormente, em outubro, a porta-voz da Casa Branca, Kaleigh McEnany, já havia sido banida, o que no momento era a figura mais relevante do governo censurada até então. Se com ela já havia sido um escândalo com Trump seria outro ainda maior, e por isso hesitaram mais em censurá-lo.

A funcionária responsável por passar a censura foi  Vijaya Gadde, a chefe do setor jurídico, de políticas e confiança que queria definir os twits de Trump como “incitação a mais violência codificada”. Pouco depois Trump foi definido como “líder de um grupo terrorista responsável por violência/mortes comparáveis ao assassino de Christchurch ou Hitler e que com base nisso e na totalidade de seus twits ele deveria ser bloqueado.” Duas horas depois o Twitter faz uma reunião dos executivos, estão presentes Gadde e o CEO da empresa Jack Dorsey, o tema é o não banimento da conta de Donald Trump.

DUrante a reunião Dorsey pediu para simplificar a linguagem, uma hora depois o presidente dos EUA havia sido banido. A mensagem explicando foi a seguinte: “devido ao risco do aumento da incitação a violência”. Após a censura do presidente, os funcionários já queriam ampliar para censurar assuntos relacionados à medicina: “a desinformação médica é uma categoria muito mais ampla de conteúdo danoso. Nós construímos um embasamento para a nossa política quando trabalhávamos com o Covid e as eleições.” Isso mostra que o Twitter havia criado um verdadeiro monstro censurador, com os funcionários estando a direita da própria direção da empresa, que os segurou em mais de um momento.

Outro funcionário comentou: “Por muito tempo a postura do Twitter é que nós não somos os árbitros da verdade, que eu respeitava, mas nunca foi algo que me deu uma sensação agradável.” O COO, que viria a se tornar CEO da empresa afirmou: “Acho que alguns de nós deveríamos pensar nos efeitos disso. A moderação centralizada de conteúdo chegou em um ponto de inflexão agora.” Com este comentário termina o quinto vazamento das Twitter Files. Que estão sendo divulgados pelo próprio novo dono da empresa Elon Musk, como forma de justificar a sua política de diminuir profundamente o nível de censura nessa rede social.

O que fica de fora destes documentos são as relações do FBI e dos serviços de inteligência com a censura de Trump. O parte um dos Twitter Files aborda o caso da censura ao escândalo do laptop do filho de Biden, que foi feita durante o período eleitoral para garantir que Trump fosse derrotado. Outros vazamentos, já expostos nesse Diário, mostram que quem dirigia todo esse aparato de censura no Twitter era o próprio FBI e o Departamento de Segurança Interna dos EUA. Inclusive muitos desses funcionários eram agentes desses serviços de inteligência. A censura de Trump foi parte da perseguição ao movimento trumpista, que é uma ameaça ao domínio imperialista do mundo.

A relação do bilionário Elon Musk com os vazamentos é um indício de que existe uma disputa entre dois setores do imperialismo. Por isso também o Twitter Files não apresenta uma crítica aberta aos aparatos de inteligência dos EUA, como fez Edward Snowden e Julian Assange por exemplo. De qualquer forma eles são documentos importantes que mostram que os monopólios das redes sociais detém um poder gigantesco que pode ser facilmente controlado pelos governos imperialistas para atacar qualquer um. Se até mesmo o próprio presidente dos EUA foi censurado, imagine o que esses monopólios estão dispostos a fazer com os trabalhadores e suas organizações.

causaoperaria.org.br/2022/twitter-files-parte-v-a-censura-de-donald-trump/

 

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CENSURA

Jornalista do Washington Post é excluída do Twitter

Dono do Twitter, suspender e reativar contas de jornalistas na plataforma, a colunista de tecnologia do Washington Post

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247 – Após Elon Musk, dono do Twitter, suspender e reativar contas de jornalistas na plataforma, a colunista de tecnologia do Washington Post Taylor Lorenz informou que teve seu perfil banido da rede social.

Segundo Lorenz, ela fez tentativas de contato com Musk durante a semana, por meio do próprio Twitter, para marcar uma entrevista com o bilionário. 

No sábado (17), a colunista recebeu uma notificação no Twitter informando que sua conta havia sido “suspensa permanentemente”. Os motivos para a suspensão não foram divulgados.

https://causaoperaria.org.br/2022/jornalista-do-washington-post-e-excluida-do-twitter/

 

 

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ANÁLISE INTERNACIONAL

O Caso Twitter e a formação do monopólio global das redes sociais

Na maior mesa redonda sobre política internacional da Internet, Rui Costa Pimenta, Rogério Anitablian e Comandante Robinson debatem os "Twitter Files"

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Nesta última segunda-feira (19), o companheiro Rui Costa Pimenta apresentou, junto com o Comandante Robinson e Rogério Anitablian, a semana Análise Internacional. O programa vai ar todas as segundas, às 18 horas, no canal do DCO – Diário Causa Operária, no Youtube. O programa é transmitido simultaneamente pelos canais Rogério Anitablian e Arte da Guerra. 

O principal tema a ser tratado no programa eram os vazamentos de documentos feitos por Elon Musk, novo proprietário do Twitter, na sua conta, conhecido como Twitter Files. Trata-se de um escândalo envolvendo as relações entre a rede social e o FBI. Trata-se de uma revelação de como o estado profundo controla as redes sociais.

A caracterização colocada por Anitablian é de que seria necessário uma disciplina que impeça que os estados sejam suplantados pelas empresas capitalistas do imperialismo, também conhecidos Big Techs. Segundo ele, o controle deles leva a uma falsa impressão de liberdade em cada país. Os estados deveriam conseguir compreender como são operadas essas redes sociais. 

A questão do Estado Profundo também foi abordada por ele. Anitablian define o conceito como uma confluência dos interesses do complexo industrial-militar, onde ficam setores oligopolizados, que retêm para si informações sobre avanços tecnológicos, motivações políticas para quais estados podem adquirir determinados armamentos ou não. Também são eles que definem quais países devem ser “defendidos” ou não, caso da Ucrânia. Na opinião dele, esses controles não podem ser feitos por um punhado de pessoas, mas pelos governos dos estados nacionais. 

O Comandante Robinson colocou que não há nada de novo sob o sol. O modus operandi do Twitter, revelado nesse escândalo, sempre foi o mesmo de toda a imprensa, dando o exemplo de como a imprensa manipula as informações com relação à guerra na Ucrânia. Para ele, a imprensa sempre foi maior do que os Estados, as empresas de comunicação sempre puderam falar o que quisessem para a população como verdade incontestável. 

Com relação ao escândalo em si, o Comandante afirma que ele provavelmente é a manifestação de uma disputa interna no próprio Estado Profundo norte-americano. Elon Musk representaria um lado que não quer mais aceitar as condições impostas pelo outro.

Para ele, uma forma de combater isso é uma vigilância dos Estados sobre todas essas empresas: Google, Twitter, Facebook, etc. Ele cita como exemplo dessa conduta, o caso dos países que se indispuseram com os monopólios das redes sociais: Mianmar, Rússia, China, etc. São todos governos que proibiram ou coibiram a atuação desses monopólios em seu território. No entanto, a conclusão final é de que é preciso quebrar o monopólio de todas essas redes sociais. Para o Comandante, o período atual é um “pesadelo ao estilo do livro 1984”.

Ao colocar a sua opinião, o companheiro Rui Costa Pimenta começa concordando com o Comandante Robinson e diz que a questão do monopólio é o problema chave. Para ele, esse processo que estamos vendo agora é o início da formação de um monopólio mundial da comunicação, o que seria algo inédito. 

Mesmo já havendo redes de comunicação internacionais, sendo a maior delas a British Broadcasting Corporation (BBC), do imperialismo britânico, nenhuma delas é efetivamente um monopólio de alcance global. Empresas como a BBC e outras têm influência em vários países, mas não são nada comparadas com as redes sociais. A própria BBC, por exemplo, não é muito grande aqui no Brasil. 

O companheiro Rui ainda complementa que essa formação do monopólio mundial não é por acaso. Isso sempre esteve sob o controle dos serviços de inteligência norte-americano. Esse controle da imprensa, da informação e a espionagem da população é algo que sempre existiu, tendo começado no sec. XIX e só aumentado desde então.

No que diz respeito às revelações de Musk, o companheiro Rui afirma que se trata de uma luta anti-monopolista de um setor da burguesia norte-americana, que se vê esmagada pelas imposições das empresas que controlam as redes sociais. A questão da censura, por exemplo, é muito prejudicial para uma parte da burguesia, e geralmente ela atende aos interesses apenas de um setor, prejudicando outros.

Neste momento, o problema se encontra diante de uma encruzilhada: as empresas irão se esfacelar e os monopólios serão quebrados, ou então, Elon Musk será derrotado e o monopólio irá se tornar uma regra. 

O problema dos estados nacionais também foi levantado. As empresas não poderiam, jamais, ficar acima dos estados. A forma como funcionam as coisas nesse momento representa uma entrega da soberania nacional. O companheiro Rui adiciona que o Twitter não pode formular a política do Estado, dizer quem deve ser censurado ou não e outras coisas. Portanto, o correto seria exigir que elas se submetessem às leis nacionais.

Esse é apenas um resumo das colocações iniciais feitas pelos companheiros no programa. A discussão foi aprofundada e houve também os comentários do público pelo chat do Youtube. 

https://causaoperaria.org.br/2022/o-caso-twitter-e-a-formacao-do-monopolio-global-das-redes-sociais/

 

 

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ARQUIVOS DO TWITTER

A intervenção do Pentágono no Twitter

O oitavo de uma série de vazamentos revela como o monopólio das redes sociais se transformou em uma ferramenta dos EUA para atacar seus inimigos como Rússia, China e Irã

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Os arquivos do Twitter, uma série de vazamentos divulgados com apoio do novo dono da empresa Elon Musk, estão revelando as relações desse monopólio das redes sociais, com o governo dos EUA. Os primeiros vazamentos revelam como o Twitter interferiu nas eleições de 2020 e posteriormente censurou a conta de Donald Trump em conluio com o FBI. No último dia 20 foi feita mais uma revelação da relação direta entre o Pentágono, o Ministério da Defesa dos EUA, e o Twitter para propagar a política militar do imperialismo nas redes sociais, é mais um escândalo que revela que é preciso pôr um fim a estes monopólios. 

Os arquivos do Twitter até agora deixam claro que a principal ala do imperialismo controla esta empresa. Ela serviu como uma ferramenta contra o trumpismo, em defesa de Joe Biden, censurando determinadas contas e conteúdos, propagando outras e se mantendo sob o controle do FBI. O caso mais escandaloso foi a censura de uma denúncia contra Joe Biden, o escândalo do laptop de Hunter Biden, durante o período eleitoral de 2020. Foi uma clara interferência no processo eleitoral dos EUA imposta por um órgão do governo não só no Twitter mas também no Meta (Facebook e Instagram).

A Parte 8 do Arquivos do Twitter aborda a relação do Pentágono com a empresa. Um dos documentos mostra que em 2017 um oficial do CENTCOM, Comando Central, enviou 52 contas de língua árabe para ganhar prioridade. Dessas 6 deveriam ganhar a tarja de oficial e as demais ganhar os privilégios da tarja mesmo sem ter a demarcação. As contas abordaram temas como os bombardeios dos EUA no Oriente Médio e a guerra por procuração da Arábia Saudita contra o Iêmen. Eram basicamente contas para propaganda dos EUA em língua árabe que ao invés de serem taxadas de “ligadas ao governo” com a imprensa russa, ganham privilégios. 

Há uma gama de emails de diversos altos executivos do Twitter em que são comentadas essas relações com o Pentágono. Conversas sobre apagamento das contas para que não fique registrada a interferência governamental. Outro e-mail divulgou outras 157 contas para ganhar os benefícios citados acima. Em 2020 Lisa Roman, uma das executivas do Twitter, mandou ao Ministério da Defesa uma lista de contas que haviam sido mandadas e outras contas que foram identificadas pelo próprio Twitter como ligadas ao ministério. Nessa não havia só a língua árabe mas também o russo e seguia o padrão de comentários sobre questões militares como o Estado Islâmico e a guerra da Síria.

No email em questão a funcionária do Twitter pede por uma cooperação maior do Pentágono com a empresa: “por favor que fique claro que a se segunda lista (de contas encontradas) não é intencionalmente uma lista longa e que se o MD tem conhecimento de outras contas associadas que talvez violem as nossas regras, então essas devem ser incluídas na lista que nos foi enviada”. Depois do pedido em 2020 a grande maioria das contas continuou ativa no Twitter sem receber nenhum tipo de sanção.

Uma pesquisa do Observatório da Internet de Stanford revelou uma operação de propaganda dos militares dos EUA no Facebook, Twitter, Telegram e outros apps que usava portais de notícias e imagens deep fakes  contra os inimigos dos EUA, com destaque para China, Rússia e Irã. Algumas contas citadas nesta pesquisa são as mesmas indicadas no e-mail vazado que ganharam privilégios do Twitter. A pesquisa indica que o mesmo processo deve acontecer em todas as redes sociais e não apenas no Twitter. Essas relações do Twitter com os militares dos EUA existe desde pelo menos o ano de 2017, primeiro ano do governo Trump. 

O que fica claro é que o Twitter age como um ferramenta de propaganda imperialista para os EUA. A sua política oficial é taxar as contas como “financiadas por um estado” mas isso só existe na prática com as nações atrasadas que ousam se colocar contra os EUA. A principal delas é a Rússia, denúncias recentes também indicam que o Twitter está impedido postagem em russo de serem traduzidas para outras línguas no aplicativo. Nas palavras do monopólio: “O twitter define operações de informação apoiadas por estado como esforços de manipulação coordenadas que podem ser atribuídos com um alto grau de confiança a atores aliados a estados.” Contudo os próprios EUA são completamente desconsiderados. 

Todo o vazamento indica que existe uma disputa no imperialismo sobre a sua política nas redes sociais. Elon Musk não está ligado às nações atrasadas que são as grandes vítimas do controle do Twitter pelo governo dos EUA. Mas independente disso, os Arquivos do Twitter deixam claro que os monopólios das redes sociais são uma forma do imperialismo manter uma censura em massa e uma gigantesca operação de propaganda da sua política em todo o planeta.

https://causaoperaria.org.br/2022/a-intervencao-do-pentagono-no-twitter/

 

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ESCÂNDALO

Twitter Files revela manipulação do FBI no caso Hunter Biden

Documentos revelados pelo Twitter mostram que o FBI pressionou a rede social para censurar e desmoralizar as denúncias envolvendo Hunter Biden e empresários ucranianos

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Desde que Elon Musk assumiu o cargo de presidente do Twitter, uma das maiores redes sociais do mundo, uma série de escândalos vêm sendo revelados à medida que o bilionário libera documentos internos da organização. Conhecido como Twitter Files (Arquivos do Twitter), a operação ganhou o seu sétimo capítulo nessa terça-feira (19) e, dessa vez, revela a participação do FBI no infâme caso do computador de Hunter Biden, filho de Joe Biden.

De maneira resumida, segundo as revelações do Twitter Files, houve um esforço organizado por parte de representantes da Comunidade de Inteligência dos EUA direcionado para funcionários de alto escalão de empresas de notícias e de redes sociais para desacreditar informações vazadas acerca de Hunter Biden.

Para tal, o FBI enviou 10 documentos para Yoel Roth, Chefe de Integridade do Twitter na época, um dia antes da publicação por parte do New York Post do artigo que revelaria todo o esquema envolvendo os e-mails que Hunter Biden trocou com empresários Ucranianos relativo às eleições de 2020. Os arquivos continham, aparentemente, instruções do que deveria ser feito para difamar o escândalo. Entretanto, isso não fica claro, uma vez que o FBI utilizou um sistema de comunicação externo.

De qualquer forma, fato é que, horas depois da publicação da reportagem pelo NY Post, tanto o Twitter quanto outras redes sociais censuraram o artigo em questão, impedindo que fosse disseminado e desmoralizando a denúncia feita.

Para justificar a sua operação de censura, o FBI, segundo testemunho não só de Yoel Roth, como também de Mark Zuckerberg, dono do Facebook, comunicou às redes sociais que a Rússia estava lançando uma série de ataques hackers para manipular as eleições presidenciais americanas. Portanto, as empresas de comunicação deveriam permanecer em alerta máximo.

Entretanto, e-mails provenientes de funcionários de alto escalão do Twitter relataram pouquíssima atividade russa na rede durante 2020.

“Não vimos nenhuma prova que corrobora essa afirmação [a de que a Rússia estaria lançando um ataque de larga escala no Twitter contra os EUA]. Nossa avaliação até aqui mostra esforços de baixa-escala […] mas nenhuma atividade significativa“, afirmou Roth em e-mail a um funcionário do FBI que perguntava se as informações relativas ao assunto noticiadas pela NBC eram verdadeiras.

Além disso, os arquivos publicados no Twitter Files revelam que funcionários importantes do FBI estavam trabalhando para o Twitter na época e tiveram papéis importantes na operação contra Trump.

Em suma, o FBI, por meio de seus contatos dentro do Twitter, começou a pressionar Roth para que ele executasse a política que a agência de inteligência queria que ele executasse. Para tal, começaram a insistir que as revelações acerca do computador de Hunter Biden eram ou hackeadas, ou falsificadas, algo completamente absurdo dado os documentos fornecidos pela reportagem do NY Post. Tanto é que, dias depois, o jornalista Peter Schweizer conseguiu provar que o computador era, de fato, do filho de Biden.

Finalmente, o FBI conseguiu o que queria: desmoralizou o escândalo de Hunter Biden e impediu que a manipulação do imperialismo nas eleições presidenciais americanas de 2020 fosse escancarada. O Twitter, pressionado pelos agentes, seguiu as ordens do FBI e efetivou a censura das denúncias.

Em outras palavras, o FBI conseguiu esconder uma série de revelações que provavam que as eleições foram uma farsa e que, portanto, a vitória de Joe Biden foi completamente manipulada pelo chamado Deep State. Consequentemente, tiveram papel decisivo no processo eleitoral, infringindo o direito constitucional de escolha do povo americano.

Os arquivos revelados pelo Twitter são especialmente valiosos, pois mostram como funciona o aparato de informação do imperialismo e como ele opera para garantir que a burguesia imperialista saia por cima. Uma demonstração factual de que, no regime imperialista, não existe regime democrático: trata-se de uma verdadeira ditadura.

https://causaoperaria.org.br/2022/twitter-files-revela-manipulacao-do-fbi-no-caso-hunter-biden/

 

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IMPERIALISMO

Twitter também trabalha para o Pentágono

“O governo pagou ao Twitter milhões de dólares para censurar informações do público."

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OThe Intercept forneceu esta terça-feira provas sobre a relação incestuosa e de longa data entre a rede social Twitter e o Pentágono. A plataforma não apenas ajudou a “ampliar certas mensagens” em países designados como inimigos pelo governo dos EUA, mas também que executivos da rede blue bird concederam ao Departamento de Defesa dos Estados Unidos privilégios especiais para campanhas secretas na Internet por pelo menos cinco anos.

Enquanto prometia fechar redes secretas de propaganda estatal e marcar meios de comunicação e jornalistas, nos bastidores o Twitter estava abrindo uma porta dos fundos para operações militares de guerra psicológica dos EUA, criando contas falsas com IA e se passando por atores estrangeiros para semear a discórdia entre os países.

Segundo o relatório, o Comando Central dos EUA (CENTCOM) em 2017 enviou um e-mail ao Twitter solicitando verificação e “lista branca” de várias dezenas de contas falsas em língua árabe. A plataforma aplicou imediatamente uma “etiqueta de isenção especial” que concedeu os privilégios que as contas verificadas possuem, distinguidas com uma marca azul visível.

Embora o Pentágono supostamente tenha prometido não esconder sua afiliação, contas administradas por militares se apresentaram como usuários comuns ou fontes “imparciais” de opinião e informação visando sistematicamente a Síria, Rússia, Irã e Iraque, enquanto ataques de drones no Iêmen foram apresentados como “precisos” e com uma habilidade quase racional de matar terroristas sem tocar em nenhum civil.

Essas revelações se somam às publicadas em agosto de 2022 pelo Observatório da Internet da Universidade de Stanford, que expôs uma rede secreta de propaganda militar do governo dos EUA no Facebook, Telegram, Twitter e outros aplicativos usando portais de notícias, imagens e memes falsos contra adversários estrangeiros dos EUA. Entre as mentiras amplificadas usando essa metodologia no Twitter está a alegação de que o Irã está “inundando o Iraque com metanfetamina” e “tráfico de órgãos de refugiados afegãos”.

As evidências são chocantes, mas a notícia de que o Twitter funciona para o Pentágono não é surpreendente, algo que não é a exceção, mas a regra das plataformas americanas. Também nesta terça-feira, o jornalista Michael Shellenberger revelou a trama pela qual o FBI havia dado quase 3,5 milhões de dólares ao Twitter do dinheiro dos contribuintes para pagar seus funcionários e atender aos pedidos do escritório que buscavam a censura de mensagens e o fechamento de contas.

O atual CEO do Twitter, Elon Musk, facilitou o acesso a toda essa imundície que confunde os antigos donos da plataforma e disse, em relação ao Pentágono e ao complô de e-mails entre o FBI e a rede social: “O governo pagou ao Twitter milhões de dólares para censurar informações do público.” Musk, que é o mega-rico favorito do anti-establishment que adora Donald Trump, não explicou por que decidiu tirar todos os esqueletos do armário agora, mas é de se supor que, fiel a si mesmo, entre a gasolina pode e o verdadeiro, ele brinca com fósforos.

Nada disso é surpreendente, repito, mas é assustador imaginar o quanto mais ainda é varrido para debaixo do tapete. Desde 1982, quando a CIA conseguiu inocular um cavalo de Tróia no gasoduto soviético que explodiu, as táticas de combate do Departamento de Defesa e das agências de inteligência no ciberespaço foram documentadas de forma fragmentária e dispersa, com bloqueios, infiltração de redes, coleta de dados, bloqueio de sinal sem fio, software falsificado e ataques por meio de vírus, worms e bombas lógicas.

A tudo isso deve-se acrescentar que os Estados Unidos são o país com maior capacidade de organização para campanhas de propaganda automatizada e trotes de informação na rede, segundo o Oxford Internet Institute. Como exemplo de botão, durante o golpe de estado na Bolívia, em novembro de 2019, o pesquisador espanhol Julián Macías Tovar revelou a participação de um robô coordenado por um programador com treinamento militar, vinculado ao Exército dos Estados Unidos e capaz de enviar mais de 200 tweets por minuto com conteúdo favorável aos golpistas.

Não pode haver radiografia mais lamentável do crepúsculo de um império do que este episódio vulgar que liga o Twitter ao Pentágono e ao FBI, enquanto a plataforma se mantém como uma virgem vestal da liberdade de expressão e dos bons costumes na comunidade. Ignorância, conspiração, violência, hipocrisia e ignomínia moral são algumas das notas dessa desastrosa sinfonia.

Nesta terça-feira de revelações, não há mais pólvora do que na partida de Musk, mas o panorama de irracionalidade destrutiva que vem de Washington segue o mesmo padrão de todas as guerras: quem paga, comanda.

Fonte: Cuba Debate

https://causaoperaria.org.br/2022/twitter-tambem-trabalha-para-o-pentagono/

 

 

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O Twitter passou a exibir o número de vezes que um tuíte foi visualizado - o recurso chegou oficialmente para iOS e Android, mas também já pode ser encontrado na versão web do serviço.

O novo recurso aparece junto com os tradicionais botões de comentar, retuítar e curtir. 

Fonte : https://www.estadao.com.br/link/cultura-digital/agora-o-twitter-mostra-quantas-vezes-um-tuite-foi-visualizado/

 

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CUBA

Cuba fala em “ações de guerra psicológica” dos EUA e do Twitter

Chanceler do país afirmou que EUA junto a executivos da rede social censuraram usuários cubanos

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Nesta terça-feira, Bruno Rodríguez, ministro das Relações Exteriores de Cuba, disse que o governo norte-americano em ação junto a executivos do Twitter desencadearam uma “guerra psicológica” e censuraram usuários cubanos na plataforma.

Nas suas redes sociais, a autoridade de Cuba comentou sobre o escândalo do Twitter Files, que revelou e-mails de responsáveis pela rede social que tinham contato com órgãos de inteligência e de mídia com o objetivo de ocultar notícias sobre corrupção que estavam no laptop de Hunter Biden, filho de Joe Biden, presidente dos Estados Unidos.

Ele declarou o seguinte: “Os #TwitterFiles, documentos vazados para jornalistas, mostram que as agências de inteligência dos Estados Unidos, o Pentágono e o Departamento de Estado coordenaram ações de guerra psicológica com o Twitter”.

Rodríguez também comentou sobre a informação do jornalista Matt Taibbi, que relatou sobre listas de contas que a rede social deveria censurar: “Matt Taibbi também afirma que ‘o governo dos EUA estava em contato constante não apenas com o Twitter, mas com praticamente todas as grandes empresas de tecnologia. Isso incluía Facebook, Microsoft, Verizon, Reddit, até Pinterest e muitos outros'”.

https://causaoperaria.org.br/2022/cuba-fala-em-acoes-de-guerra-psicologica-dos-eua-e-do-twitter/

 

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 TWITTER FILES

Twitter manipulou o debate sobre a COVID-19 durante a pandemia

Informações verdadeiras, mas considerada inconveniente tanto para a Administração Trump como para a Administração Biden, foram censuradas

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Já não há dúvidas: o Twitter manipulou o debate sobre a pandemia de covid-19, censurando informação verdadeira mas considerada inconveniente tanto para a Administração Trump como para a Administração Biden. A revelação foi feita esta segunda-feira, no âmbito dos chamados “Twitter Files”, por David Zweig, autor que publica artigos de investigação. Segundo Zweig, o governo dos Estados Unidos pressionou outras redes sociais a censurarem conteúdos sobre o Covid-19. No caso do Twitter, antigos executivos da rede social tomaram a decisão de considerar que apenas os dogmas das autoridades públicas de saúde eram “A Ciência”, mesmo que outras visões de cientistas e médicos estivessem correctas. Zweig questionou:   “Como teria sido esta pandemia e o seu rescaldo, se tivesse havido um debate mais aberto no Twitter e noutras plataformas das redes sociais — para não falar da imprensa mainstream — sobre as origens da Covid, sobre os confinamentos, sobre os verdadeiros riscos da Covid em crianças, e muito mais”?

Nas novas revelações dos chamados “Twitter Files” – que têm desvendado antigas práticas de censura aplicadas pelo Twitter –, fica provado que aquela rede social censurou informação verdadeira sobre a pandemia de Covid-19.

Antigos funcionários e executivos do Twitter também censuraram contas de médicos e especialistas com visões e soluções diferentes das adoptadas pelo governo norte-americano na gestão da pandemia. Segundo as novas revelações, até contas de utilizadores comuns foram alvo de censura, sendo suprimida informação com dados oficiais verdadeiros da CDC (Centers for Disease Control and Prevention).

Estas novas informações sobre censura aplicada pelo Twitter no passado, foram feitas esta tarde por David Zweig, autor que publica artigos de investigação, nomeadamente na revista The Atlantic, New York Magazine e Wired.

Na segunda parte dos “Twitter Files”, já tinha sido tornado público que a rede social criou no passado listas negras para censurar contas de alguns utilizadores, incluindo especialistas de topo e vozes mais conservadoras. Um dos especialistas que foi alvo de censura por parte do Twitter, e que estava incluído em listas negras, foi Jay Bhattcharya, reputado professor da Universidade de Stanford e um dos três autores da Great Barrington Declaration, que defende uma gestão da pandemia de “protecção focada”, protegendo os grupos de maior risco.

Mas muitos outros cientistas, académicos e médicos foram censurados, alguns foram mesmo banidos do Twitter, e só agora está a ser levantada a suspensão das suas contas.

Os “Twitter Files” surgiram da vontade de Elon Musk, novo dono do Twitter, de expor as antigas práticas de censura da rede social. Musk tem estado a entregar documentos internos do Twitter a jornalistas independentes e autores para análise e publicação.

O filho de Biden

Até agora, foi revelado que o Twitter censurou vozes conservadoras, suprimiu e desacreditou informação verdadeira sobre o escândalo envolvendo o filho do actual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

O Twitter também censurou cientistas e especialistas de topo, executou “pedidos” do FBI e serviços de informação norte-americanos e ajudou o Pentágono a espalhar desinformação, incluindo através da criação de perfis falsos.

A divulgação dos “Twitter Files” é feita através do Twitter, tendo sido essa a única condição acordada entre Musk e os jornalistas e autores encarregados da análise e publicação da informação.

Mas ainda não tinha sido divulgada informação específica e detalhada sobre a censura em torno do tema covid-19, a qual é abordada nesta parte dos “Twitter Files” que foi hoje divulgada.

Segundo Zweig, O governo norte-americano pressionou o Twitter e outras redes sociais a dar mais visibilidade a determinado tipo de conteúdos sobre covid-19 e a suprimir outro.

A pressão sobre o Twitter para censurar conteúdos relativos à pandemia veio tanto da parte da administração de Donald Trump, como da administração de Joe Biden. Documentos internos do Twitter revelam que ambas as administrações colocaram pressão sobre antigos executivos do Twitter para moderarem os conteúdos sobre covid-19 partilhados na rede social.

Segundo a nova informação tornada hoje pública por David Zweig, a administração de Trump manteve reuniões com representantes de redes sociais e grandes tecnológicas, incluindo do Twitter, Google, Facebook, Microsoft e outros.

Censura aos alertas sobre “vacinas” contra o Covid

Mas a administração de Biden pediu mesmo que contas fossem banidas permanentemente e pressionou o Twitter a censurar conteúdos sobre vacinas. Um exemplo dado é o do antigo jornalista do New York Times e escritor Alex Berenson, que fez diversos alertas sobre vacinas contra a covid-19 e foi banido pelo Twitter a pedido da Casa Branca. Berenson acabou por processar o Twitter e ambos chegaram a um acordo em Tribunal.

Berenson alertou, diversas vezes, para o facto de as vacinas contra a covid-19 serem ineficazes a impedirem a infecção e a transmissão – como se veio a confirmar – e defendeu mesmo que as vacinas eram perigosas.

Zweig contou: “um resumo, de Dezembro de 2022, das reuniões com a Casa Branca, de Lauren Culbertson, chefe de política pública dos EUA do Twitter, acrescenta novas provas da campanha de pressão da Casa Branca, e cimenta que repetidamente tentou influenciar diretamente a plataforma”.

Aquela responsável do Twitter escreveu que a equipa de Biden queria que a rede social fosse mais agressiva na censura de conteúdos sobre a pandemia.

Os antigos executivos da rede social não acataram todos os “pedidos” de censura da equipa de Biden, “mas o Twitter reprimiu opiniões – muitas de médicos e especialistas científicos – que entraram em conflito com as posições oficiais da Casa Branca”. “Como resultado, as conclusões legítimas e as questões que teriam ampliado o debate público desapareceram”, escreveu Zweig.

A manipulação de conteúdos existia em relação a outros temas, como se tem comprovado com os “Twitter Files” e, “com a covid[-19], este preconceito inclinou-se fortemente para os dogmas do establishment“.

Assim, “inevitavelmente, o conteúdo dissidente mas legítimo foi rotulado como desinformação, e as contas de médicos e outros foram suspensas tanto por tweetar opiniões como por informações comprovadamente verdadeiras”.

Um dos alvos de censura e perseguição foi Martin Kulldorff, um reputado epidemiologista da Universidade de Medicina de Harvard e co-autor da Great Barrington Declaration, quando escreveu a sua opinião, como especialista, acerca das vacinas contra a covid-19. Apesar de a sua opinião ser a de um especialista conceituado e até estar em linha com a visão de alguns países, executivos do Twitter decidiram aplicar um aviso de “desinformação” ao tweet de Kulldorf.

Num outro exemplo, o Twitter classificou como desinformação dados oficiais da norte-americana CDC partilhados por um verificador de factos sobre saúde.

Curiosamente, este tweet com dados verdadeiros e oficiais da CDC foi publicado como resposta a um outro tweet, esse sim, com informação falsa, ao indicar erradamente que “desde Dezembro de 2021, a covid foi a principal causa de morte por doença nas crianças”. Esta informação é falsa mas o Twitter não só não lhe aplicou a etiqueta de desinformação como o tweet ainda se mantém na rede social e não foi apagado pelo Twitter.

Também médicos foram visados pela censura do Twitter, simplesmente por partilharem resultados de estudos científicos verdadeiros sobre temas como as vacinas mRNA, como a comercializada pela Pfizer. Foi o caso de um médico que partilhou os resultados de um estudo que apontaram que, no caso dos jovens entre os 18 e os 39 anos, as vacinas mRNA contra a covid-19 foram associadas a situações de paragem cardíaca e não apenas miocardites.

Vacinas mRNA provocam diminuição de esperma

Um outro médico, acabou por ser banido do Twitter, após ter recebido várias etiquetas de desinformação. Um dos seus tweets era sobre um estudo científico revisto por pares que concluiu que as vacinas mRNA causam uma diminuição temporária da concentração de esperma e da contagem de espermatozoides e questionava se os reforços de vacina também tinham o mesmo efeito.

Num outro exemplo de como era feita a moderação interna de conteúdos sobre a pandemia, um tweet onde Trump afirmou “não tenham medo da covid-19” resultou num debate sobre se devia ou não ser censurado. Jim Baker, antigo executivo do Twitter e que antes tinha trabalhado no FBI, questionou porque a afirmação de Trump não foi classificada como desinformação, levando Yoel Roth, antigo diretor de Trust & Safety do Twitter, a explicar que optimismo não era desinformação.

Zweig conclui a divulgação desta nova parte dos “Twitter Files”, com uma série de tweets em que explica que o Twitter “tomou a decisão, através das inclinações políticas do pessoal senior e pressão do governo, de que a abordagem à pandemia das autoridades públicas de saúde – prioritizando a mitigação sobre outras preocupações – era ‘A Ciência’”.

Toda a informação que desafiasse a visão oficial, como mostrar os riscos das novas vacinas, ou que podiam ser entendidas como estando a reduzir os riscos da covid-19, especialmente para as crianças, era sujeita a moderação ou mesmo supressão, independentemente de os factos estarem correctos ou de corresponderem a medidas que foram adoptadas em outros países.

Zweig terminou, questionando: “Como teria sido esta pandemia e o seu rescaldo, se tivesse havido um debate mais aberto no Twitter e noutras plataformas das redes sociais — para não falar da imprensa mainstream — sobre as origens da covid, sobre os confinamentos, sobre os verdadeiros riscos da covid em crianças, e muito mais”?

Além de Zweig, trabalharam nesta parte dos “Twitter Files” o autor Michael Shellenberger, o jornalista Leighton Woodhouse, o jornalista de investigação Lee Fang e a equipa do jornal independente The Free Press.

Fonte: Resistir.Info

https://causaoperaria.org.br/2022/twitter-manipulou-o-debate-sobre-a-covid-19-durante-a-pandemia/

 

Editado por Chapolin Gremista

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  1. Doutor Chimoltrúfio

    SBT

    Doutor Chimoltrúfio respondeu ao tópico de Raphael em Todos Atentos Olhando pra TV
    A edição na sexta-feira terminou no início do capítulo 44 original. A novela possui 162 capítulos no total.
  2. Helenaldo

    SBT

    Helenaldo respondeu ao tópico de Raphael em Todos Atentos Olhando pra TV
    Não seria a primeira vez que o SBT faz isso, há quase 10 anos quando a faixa das 13h00 era local, fizeram isso quando decidiram reprisar a usurpadora, a novela ficou quase três semanas no ar em faixa local e depois disso, o SBT mudou o horário e colocou para todo o Brasil. Pelo que andei sabendo a edição atual já está bastante picotada, nem imagino a retalhada que darão em mais de trinta capítulos pra igualar a edição de SP...
  3. Marcelo J.
    Marcelo J. respondeu ao tópico de Andy em Fórum Único Chespirito
    Pra fazer referência a CH toda semana o SBT se presta, mas aparentemente não usam o mesmo esforço para a exibição decente das séries.
  4. Aether
    Aether respondeu ao tópico de E.R em Terreno Baldio
    Uma atuação de completo LIXO do Neymar na partida de hoje. Quis decidir tudo sozinho pro Santos, mas de tanto querer se aparecer ficava fazendo só gracinha e errando tudo. E pior, em NENHUM LANCE ele foi pra cima dos jogadores do Flamengo para pressionar a roubada de bola ou a marcação. Espero que esse palhaço do Vojvoda reveja seus conceitos, porque um time querendo se manter na Série A com IGOR VINÍCIUS, ZÉ IVALDO, JOÃO SCHMIDT E GUILHERME de titulares é insistir na BURRICE e pedir o REBAIXAMENTO. JP Chermont não era pra ter sido rebaixado para o time B NUNCA, e o Bontempo e Robinho Jr. NÃO PODEM SER RESERVAS DESSE TIME!!!!!!!!!!!!! ACORDEEEEMMMM!!!!!
  5. RenatoCS
    RenatoCS respondeu ao tópico de Seu Furtado em Exibições Internacionais
    Domingo 9 de noviembre: Teleamazonas Nacional (incluído Guayaquil) Chapulín Colorado Episodio 220 (1978): Lo bueno de tomar fotografías es cuando te salen movidas Episodio 102 a. (1975): Lo chiflado no quita lo cantado El Chavo Episodio 21 (1973): El marinero mareado / Historias de terror Episodio 22 (1973): El traje del tío Jacinto Hoy hubo gran cantidad de publicidad, por eso tuvieron que usar un episodio corto del Chapulín, que además tuvo un corte de casi 2 minutos al inicio del segundo bloque.

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