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Além do Cidadão Kane


Guest Vini Cuca

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Pra quem não conhece, aí vão a sinopse e detalhes do filme, tirados da Wikipedia:

Sinopse

O filme, que conta a história da Rede Globo, é proibido no Brasil desde sua estréia em 1993 graças a uma ação judicial movida por Roberto Marinho. Atualmente existem poucas cópias em circulação no país, mas foi amplamente visto graças à popularização da internet (pode ser visto no YouTube e no Google Video). Foi produzido em 1993 pelo Canal 4 da Inglaterra. Conta com a participação de nomes como Luiz Inácio Lula da Silva, Chico Buarque, Leonel Brizola, Washington Olivetto, Antônio Carlos Magalhães, Walter Clark, Armando Nogueira e Gabriel Priolli. O documentário jamais esteve no circuito de cinemas brasileiros e a exibição que ocorreria no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro foi proibida pelo então presidente, Itamar Franco.

O título original, Beyond Citizen Kane, tem origem na personagem de Charles Foster Kane, criado em 1941 por Orson Welles para o filme Citizen Kane sobre William Randolph Hearst, magnata da comunicação nos Estados Unidos. Hartog, ao focar Marinho como magnata, faz um paralelo com o filme de Welles.

O documentário é dividido em quatro partes:

Na primeiro capítulo, é apresentado o formato de programação da Globo e suas concorrentes, um pouco da história da TV no Brasil, e a relação da Rede Globo com o regime militar e as concessões dadas nesse periodo.

Na primeira parte do filme, é apresentado o formato de programação da Globo e suas concorrentes, um pouco da história da TV no Brasil, e a relação entre a Rede Globo de Televisão e o regime militar (1964-1985).

A segunda parte apresenta o acordo que os produtores do filme consideram "ilegal" firmado entre a Rede Globo e o Grupo Time-Life (empresa norte-americana de comunicação).

Na terceira parte, procuram demonstrar o poder do proprietário da Rede Globo, Roberto Marinho. Por outro lado, mostra também, o "apoio" da Rede Globo à redemocratização do país, na figura do candidato à presidência da República Tancredo Neves.

Na quarta parte, tida como a mais importante e reveladora do filme, mostram-se os envolvimentos que, segundo os produtores do filme, são "ilegais" e os "mecanismos manipulativos" utilizados pelas Organizações Globo em suas parcerias com o poder em Brasília (os produtores do filme arrolam supostas fraudes em eleições, supostos assassinatos encomendados etc.).

[editar] Alegações polêmicas do documentário

Documentário de Simon Hartog foi produzido em 1993 pelo Channel 4 e acabou sendo vetado no Brasil. O documentário discute o poder da Rede Globo, com declarações que geraram polêmica dentro e fora do Brasil.

Resumo: era o ano de 1965, durante a ditadura militar. Foi firmado um acordo de financiamento da Globo pelo grupo Time-Life que representou a encarnação do desejo militar de integração nacional. Lança também como oportuno o misterioso incêndio nos estúdios da TV Paulista da Globo, cujo seguro foi fundamental para a expansão da rede através da financiamento da unificação da produção no Rio. O cancelamento da concessão da TV Excelsior em 1970, única empresa de televisão a se opor ao golpe militar e principal concorrente da Globo é citado. Já na década de 80, o surgimento do escândalo NEC/Brasil. A cobertura tendenciosa da TV Globo sobre o movimento das Diretas-Já, em 1984, quando chegou a noticiar um comício do movimento como um evento do aniversário de São Paulo. O auxílio dado à tentativa de fraude nas eleições cariocas de 1982 para impedir a vitória de Leonel Brizola e a edição tendenciosa do debate Collor/Lula em 1989.

[editar] Exibições

Trecho do jornal O Estado de S. Paulo de 9 de junho de 1993:

(...) PT mostra na Câmara documentário da TV inglesa sobre a Globo. A fita de vídeo "Brasil: Além do Cidadão Kane", documentário produzido pela televisão inglesa "Channel Four" sobre a Rede Globo, foi exibida hoje no espaço cultural da Câmara dos Deputados para uma platéia formada por políticos e jornalistas. A sessão foi promovida pelo PT e o deputado Luiz Gushiken (PT-SP), que conseguiu a fita na Inglaterra e encaminhou hoje uma cópia do programa para a Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara. Com base no documentário, que denuncia as ligações da Globo com os militares, Gushiken vai encaminhar uma representação à Procuradoria-Geral da República para que a emissora do empresário Roberto Marinho seja enquadrada no artigo 220 da Constituição, por formação de monopólio e oligopólio. (...)

[editar] Livro

Geraldo Anhaia Mello era funcionário do Museu da Imagem e do Som de São Paulo à época do lançamento do documentário. Ele havia promovido exibições públicas do mesmo, quando estas foram proibidas pelo então secretário da Cultura da cidade de São Paulo, Ricardo Ohtake. A alegação foi de que a cópia do acervo era pirata. O então governador de São Paulo, Luiz Antônio Fleury Filho, teve participação na proibição, segundo Mello. Ele cuidou de fazer cópias do documentário e se encarregou, juntamente com outras pessoas, da dublagem e distribuição. O livro veio logo depois. Ele se trata de uma transcrição em português do roteiro e das entrevistas, exceto alguns trechos de entrevistas de rua ou cenas do acervo da Globo. Os trechos não dublados no vídeo estão presentes na transcrição.

[editar] Bibliografia

MELLO, Geraldo Anhaia - Muito além do cidadão Kane. São Paulo: Scritta Editorial, 1994. ISBN 85-85328-79-7

Quem quiser para download, ou para assistir, aí vão os links:

http://pages.apis.com.br/zani/ - EM QUATRO PARTES E EM PORTUGUES

http://prod.midiaindependente.org/pt/blue/...08/260618.shtml - COMPLETO EM PORTUGUES

http://www.midiaindependente.org/pt/green/...11/267059.shtml - VIDEO DA EXIBIÇÃO EM SÃO PAULO!!!!!

http://www.fca.pucminas.br/saogabriel/audi...ideoteca003.htm - CADASTRO DO DOCUMENTÁRIO NA PUC DE MINAS

COMENTEM AE Q MAIS TARDE EU COMENTO

VLW

Postado

Legais são as vinhetas

e a Globo é a melhor emissora, aquela que elegeu o Collor, fazendo o bem pro país

Postado

Eu assisti esse documentário a dois anos atrás, e nunca me esquecerei, apesar de muitas coisas terem mudado de 1993(data do vídeo) para cá.

Desde que assisti esse vídeo passei a ter aversão a rede globo e sua política.

Bom, pra quem gostaria de assistir, aqui estão as 4 partes do vídeos que foram postadas no youtube.

Parte 1:

JA9bPyd1RKQ

Parte 2:

m0m1rmi-Ooc

Parte 3:

mERhb-SDnMo

Parte 4(a mais interessante e polêmica, quem não tiver tempo para assistir, assista ao menos essa parte):

pAfAkTFs7wI

Postado

Também já havia assistido esse documentário... apesar de ser antigo, as emissoras do Brasil não mudaram em nada!

Se tem uma coisa que o Brasil devia assistir, era esse documentário!

Postado

Assiti o documentario é éimpressionante,a distancia entre o Lula e do Collor era de 1% depois do 2º debete a diferença foi para 4%. Também o Lula falando que esntrevistaram ele e outro cara mas só a entrevista do cara foi ao ar.

Postado

a Rede Globo odeia a BBC ate hoje por causa desse documentario

Postado

NÃO FOI A BBC.

NÃO FOI A BBC.

NÃO FOI A BBC.

FOI O CHANNEL FOUR, UMA "GAZETA" DOS EUA.

MAS REPITO:

NÃO FOI A BBC!!

Postado

Vou baixar e por no SVCD

Ainda n vi mas pelo q um amigo meu falou

Eh mtu bom

Postado
Também já havia assistido esse documentário... apesar de ser antigo, as emissoras do Brasil não mudaram em nada!

Se tem uma coisa que o Brasil devia assistir, era esse documentário!

Sem contar que as entrevistas (debates) eram gravados, ou seja, eles editavam tudo e faziam o Collor de bonzinho e o Mula de malvado...

Postado
Também já havia assistido esse documentário... apesar de ser antigo, as emissoras do Brasil não mudaram em nada!

Se tem uma coisa que o Brasil devia assistir, era esse documentário!

Sem contar que as entrevistas (debates) eram gravados, ou seja, eles editavam tudo e faziam o Collor de bonzinho e o Mula de malvado...

Ou seja, 50% do debate era manipulado.

Mas o debate do Collor e o Lula foi ao vivo, mas a edição do Jornal Nacional mostrou o bom do Collor e o mau do Lula, e essa edição do JN foi mais vista que o Debate.

Postado

Vamos lá:

Roberto Marinho era editor de "O Globo" em 1994. Leonel Brizola era contra a concessão do carnaval carioca para a globo. Num editorial publicado dias depois, Marinho chamou Brizola de "velho senil", e resolveu transformar seu editorial em matéria do JN, também fazendo ofensas a Brizola pelo seu "porta-voz", Cid Moreira.

Uma semana depois, Cid Moreira, repórter tendencioso das organizações globo, foi obrigado, por uma ação na justiça, a dar um direito de resposta de Leonel Brizola.

O dia em que a globo foi humilhada pelo seu repórter símbolo:

ObW0kYAXh-8

  • 4 meses depois...
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Vou assistir, depois comento...

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desculpe pelo tópico repetido =/

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