Vi o segundo episódio pela madrugada e vou deixar meu review aqui.
A qualidade da série se mantém em alta e achei esse episódio novo bem mais interessante que a estreia, aqui logo de cara somos presenteados com a participação do Edgar Vivar como o diretor da dupla que o Roberto trabalhava, por sinal na série ele que dá o apelido de Chespirito para ele, uma ótima sacada dos criadores colocar alguém que participou da era clássica para esse papel de extrema importância.
Outro ponto que merece ser destacado também são as cenas de Acapulco, a primeira por mostrar como o Roberto teve a ideia da famosa cena da porta giratória, e aqui vemos a Florinda (ou Maggie) dando um pitaco a respeito, mas também vemos um erro na dublagem, que trocou as funções do Roberto e do Enrique, ao meu ver um erro bem grosseiro.
Ainda continuando em Acapulco, o Carlos conversa com o Ramon, e o convida para fazer parte do seu próprio seriado, tentando convencer ele que os dois são as estrelas da série e que o Roberto iria sair perdendo se ambos saírem, por essa cena já temos o real motivo de Acapulco ter sido transferido para 1978, e acho nem cabe mais os fãs questionarem a troca do ano dessa saga, pois a partir dessa sequência já sabemos como será construído o plot da saída do Carlos, só resta ver como será explicado a saída do Ramon, se irão pelo caminho da solidariedade que o mesmo desmentiu em vida, ou se irão mostrar o empréstimo que ele pediu ao Roberto e o mesmo negou, o que culminou na sua saída.
Outras adaptações que acho interessante serem destacadas aqui são lá no fim dos anos 60, quando mostram a Graciela entrando no meio de uma gravação do Cidadão Gomez para avisar ao Roberto que sua mãe estava morrendo, e também mostrar o começo e o fim dos super gênios da mesa quadrada, aqui vi alguns fãs reclamando de algumas coisas terem sido ocultadas, como o sábados de lá fortuna.
Aqui entramos de novo na questão de roteiro, e principalmente tempo, quem prestou atenção, notou que a série justificou o Roberto ter se demitido do programa porque não concordava em atacar a concorrência nos textos, tanto que nem as filhas dele entendiam as piadas como foi mostrado, também na sequência da demissão, notamos que o Roberto passou por dificuldades financeiras, para passar esse clima de drama, incertezas por parte do Chespirito, foi necessário seguir essa linha e suprimir alguns detalhes dos super gênios, assim como também aqui temos a questão do tempo como um fator determinante para que isso acontecesse, gente isso aqui é série ficcional, não é documentário.
Nesse episódio vimos também como nasceu o Dr Chapatin e como o personagem foi a salvação do Roberto na sua primeira empreitada solo, algo bacana de se ver.
Mas como nem tudo são flores, o único ponto negativo vai para a dublagem, que nesse episódio além do erro grosseiro em Acapulco, em algumas cenas ficou faltando o tom certo nas expressões dos personagens, vou continuar vendo dublado até o fim, mas depois desse episódio, eu espero realmente que se isso for para a TV aberta, seja no SBT ou na Band, que considerem a ideia de fazer uma nova dublagem.
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