[SEMANA TIO PATINHAS ENCALHADO - #04]

Hoje trago imagens do conteúdo de Tio Patinhas # 575, lançado em junho de 2013. Em uma história deste gibi, Maga se disfarça de Patinhas. Em outra, de Donald. "Quem não tem talento?" traz Patópolis como uma cidade desconhecida a nível nacional. Ladrões de fora ainda chamaram os patopolenses de "caipiras locais". Sempre imaginei Patópolis como uma cidade grande e de importância nacional no contexto das histórias. No final, há uma tira de publicidade do filme "Universidade Monstros". Outra coisa legal é que Tonico & Tinoco e Roberto Carlos foram referenciados neste número:

As histórias:

- Boa resposta do Superpato:

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@Usagi White

Editado 6 de Fevereiro de 2019 6 anos por Victor235

58 minutos atrás, Victor235 disse:

 

58 minutos atrás, Victor235 disse:

Gostei muito da arte dessas duas histórias, especialmente nesses quadrinhos em branco em que aparece a sombra do personagem. No caso do "Gigantes gelados" passa uma sensação de solidão do patinhas.

Ambos os trabalhos são do Noel Van Horn. Legal que você notou algumas características do estilo dele.

Em 11/10/2018 às 22:30, Ramyen Matusquela disse:

Zé Carioca # 1127, de junho de 1973

Ao adquirir o número # 1127 do Zé, consegui ler uma HQ de Saidenberg e Canini até então desconhecida pra mim. "Festança na Roça". Zé Carioca é convidado a uma festa junina, porém lá está Vascon Domínio, um antigo senhorio seu (que despejou o Zé por falta de pagamento). Ri quando colocaram o Zé e o Vascon na mesma cela.



• Vascon Domínio:

Outras HQs da edição:

Li esse gibi ontem. Ao subir no pau-de-sebo, Zé Carioca conquista a prenda (300 cruzeiros), valor suficiente para pagar os três meses de aluguel que devia a Vascon Domínio e ainda receber troco.

Da história do Peninha, destaco este quadro do personagem e o gato pink da Margarida:

Esta propaganda do "Disney Especial" também chama a atenção:

[SEMANA TIO PATINHAS ENCALHADO - #05]

Em Tio Patinhas # 580, lançado em outubro de 2013 (gibi recomendado para mim pelo Alexandro Silva), foi publicada mais uma adaptação para os quadrinhos realizada por Francesco Artibani e Paolo Mottura. Ao folhear as páginas antes da leitura, pensei que o excesso de detalhes nos desenhos a deixaria "pesada", mas isso não aconteceu. Em 71 páginas, os italianos colocaram de forma inteligente personagens Disney na pele dos protagonistas de "Moby Dick", clássico romance do autor estadunidense Herman Melville. 

Peninha virou Sr. Stump, Prof. Pardal encarou Sr. Starkbuck, Gansolino atuou como Sr. Flatch e Tio Patinhas combinou bem com o papel de Capitão Quackhab (Ahab). Maga Patalójika disfarçou-se do profeta indiano Fedallah (aqui Tralálá). A propósito, descobri logo de cara se tratar da Maga. Huguinho, Zezinho e Luisinho viraram Hug, Zeg e Lug, trio que provavelmente não existe na história original (como sabemos, as versões/paródias vão misturando elementos pré-existentes com outros, adequados aos outros universos de personagens). Já o trio de arpoadores casou bem com os Metralhas, que são três.

Apesar de listado no Inducks e de ter tudo a ver com a trama, confesso que não localizei o Capitão Mobidique na história. O personagem-narrador, que pede para ser chamado de Ismael, nesta versão foi interpretado por Donald. A propósito, na página 8, um balão de fala de Donald deveria estar melhor direcionado à ele.

Por "baleia" ser uma palavra de gênero feminino, Moby Dick é tratada desta forma na história, mesmo quando é citado pelo nome. Na página 46, Tralalá diz que "Moby Dick não está longe! Mas, quando a encontrar...". Na história original, Moby Dick é uma baleia macho ou fêmea? 

Ao final do gibi, foi publicado um artigo com referências ao livro "Moby Dick", convidando os leitores Disney a conhecerem a obra original: "[...] Os temas sobre os quais o texto discorre são vários, entre eles romantismo, heroísmo, titanismo, obsessão e irracionalidade - e convidam a uma leitura mais aprofundada. Transitando entre o simbolismo e a realidade, a baleia branca se torna apenas um pretexto para Ahab fugir das agruras da vida".

Esta seção também comenta sobre outras baleias "famosas" na ficção e no imaginário coletivo. Cita ainda outras versões de "Moby Dick", como uma tradução da obra feita para a linguagem dos emoticons. Será que é possível ler algo assim? Se alguém quiser arriscar: http://www.czyborra.com/unicode/emojidick.pdf

Já a tradução da quadrinização ficou a cargo de Marcelo Alencar. Aliás, vocabulário rico. Tive que pesquisar o significado de palavras como cirrípedes, chalupa, estralho e xarope de bordo.

 

Muito legal ver que o roteirista teve a ideia de encadernar parte de seus próprios trabalhos, fazendo coletâneas de histórias escritas por ele. A curiosidade dos balões de fala serem colocados primeiro também foi diferente. Ótimo vídeo!

 

[SEMANA TIO PATINHAS ENCALHADO - #06]

Na história "Em busca da Luz da Noite", clássico do Superpato que eu havia lido anteriormente num gibi colombiano de 1993, Pardal aperfeiçoa a "chama fria usada pelos mágicos e comedores de fogo". A chama, misturada a alguns elementos, fica fria e se alastra em contato com água. No Youtube, podemos ver experiências semelhantes. Segundo uma deles, "á água atua como um protetor que absorve o calor da queima". Num laboratório, alunas de Química também colocaram a mão no fogo: https://www.youtube.com/watch?v=ipezU2sFe3c

Outro fenômeno, este natural, pode ser visto em "O diamante da Zarábia": o reflexo da luz da lua nas areias do deserto. O Almanaque do Tio Patinhas (2s) # 21, lançado em agosto de 2014, termina com "A mansão enfeitiçada", roteirizada por um estúdio italiano chamado Staff di IF. Ao contrário de "Em busca da Luz da Noite" e "Tudo pode ser vendido", estas outras histórias desta edição eu não conhecia.

[SEMANA TIO PATINHAS ENCALHADO - #07]

Encerrando a semana de encalhes do milionário: Almanaque do Tio Patinhas (2s) # 27, lançado em agosto de 2015, começa com "O negócio é incentivar", uma das seis histórias brasileiras nas quais aparece Egídio, funcionário de limpeza da Patada. Em seguida, a história "Que furo!" (que originalmente trouxe Margarida de cabelos loiros, repintados nesta versão) trouxe o personagem diferente Paulo Augusto, um cantor (paródia de José Augusto?):

"O olfato milionário" também é uma HQ nacional. Os Metralhas fingem ser pintores para assaltar a Caixa-Forte. Como parte do golpe, pintam a parede do cofre com tinta lavável. Ao descobrir o esconderijo dos ladrões, com seu dinheiro lá dentro, Patinhas diz: "Apanhei vocês com a mão na massa, seus malandros!". Poderiam ter feito um trocadilho e escrito "com a mão na tinta". Destaque para este quadro, quando Patinhas é "derrotado" por um baita espirro:

Em "Ah, essas mulheres...", vemos os traços de Dora Cintilante, já velhinha, nas mãos de Beatriz Bolster:

No meio-final do almanaque, foi republicada a história "Nas ilhas da neblina", com 37 páginas. O tratamento digital deixou a grande maioria de páginas da história com tons claros, ao estilo daqueles notados pelo @Fabão. Ao perder sua cartola, Patinhas exclama: "meu chapéu!". Neste quadro (ver abaixo), achei os personagens meio esticados:

Em 11/10/2018 às 22:30, Ramyen Matusquela disse:

Zé Carioca # 1127, de junho de 1973

"Zé Carioca # 1651, de junho de 1983"

Consegui outro número meio difícil de aparecer do Zé Carioca no leilão do sr. Pece. Uma coisa rara acontece aqui. As duas HQs do núcleo do Zé que saíram, não foram republicadas recentemente, dentro do arquivo digital da Abril. 

Em "O Azar do Folgado", Zé Carioca usa um terno branco em vez do tradicional terno marrom:

Zé Carioca tem em casa uma máscara do Acácio.

Outras histórias da edição:

Essas de código S dos anos 80 são muito ruins. Essa é extremamente prevísivel. Logo no começo o Mickey já canta a bola que o Pateta iria preferir sua casa desarrumada e suja ao invés de limpa.

@James Revolti @Bugiga

Esse é um dos números que estavam na minha fila de leitura. Aproveitei seu post para lê-lo. Meu exemplar também tem uma marca próxima ao cacho de abelha, será que na época veio algum brinde grudado na capa? Meu exemplar, que não me lembro onde comprei, tem um carimbo do colecionador Geraldo Cachola.

Na primeira história, rachei da máscara do Acácio na casa do Zé Carioca. Sobre o terno branco, em um quadro se confundiram e pintaram até a mão do papagaio de branco. Em outro, os bicos do Zico & Zeca também ficaram sem cor. Já em "Babágaio de cachorros", é o tradicional chapéu de Zé Carioca que foi colorizado de branco. Destaque para o personagem dizendo que foi "fazer o rancho".

No Inducks, estava faltando a imagem de um dos cachorros, o Biscoito. Enviei-a e coincidentemente esta foi a 2.000ª imagem de personagem que enviei lá (desde 2006).

Acho que você poderia escanear por inteiro esse encarte da propaganda do videogame e postá-lo no tópico correspondente, pro pessoal ver os jogos disponíveis e a simulação da "realidade a um nível realmente notável".

Essa propaganda da "maquilagem" está na contracapa do seu exemplar? No meu está no verso da contracapa.

Como os gibis da turminha da Editora Abril são raros de encontrar, vou classificá-los também como extras.

Extra 22

O gibi abaixo encontrei num sebo lá no Centro. Não reconheceria como gibi da Abril se estivesse sem capa (que estava colada com fita durex).

E nessa revista tem muitos detalhes a mostrar. Mas vamos começar pelas historinhas.

Vai provar ou não? - Mônica e Magali preparam um bolo, que ficou duro, e não ousam provar. Quando elas foram pra sala, se depararam com os pais da Mônica feitos reféns de um ladrão, que, a pedido deles, finge que é um amigo da família pra não apavorar a filha. Mônica pede ao ladrão pra provar o bolo, que este se recusa e grita com ela. Cebolinha ouviu tudo e espalhou pros meninos, que foram abraçar ele por admiração. Sem querer, Cebolinha pega a arma do ladrão e a turma descobre quem ele é. Mônica atira o bolo nele, que acaba inconsciente, e ele foi levado pela polícia. A partir de então, os meninos passaram a elogiar o bolo dela.

Bandidos e porte de arma de fogo não são mais permitidos hoje em dia, inclusive crianças mexendo nessas coisas sem saber o que é.

Estão fazendo sujeira comigo! - Bidu foge do banho mais uma vez, mas vê outros cães se afastarem dele por estar sujo, fedorento e com pulgas. Logo, Bidu volta pra tina e se deixa ser pego pelo Franjinha pra lhe dar um banho. Depois ele sai alegremente do banho, deixando o Franjinha sem entender.

O almoço tá pronto? - Uma historinha de fome exagerada da Magali. Ela acaba de fazer o café, mas pergunta pra mãe se o almoço tá pronto. Até lá, ela foi devorando o que tinha pela frente. Logo depois de almoçado, ela pergunta à mãe se o jantar tá pronto.

No bairro também tem um Nhô Lau, hein?

Um cara famoso - Mônica e Magali se deparam com um estranho e pensam que é um famoso. Mônica até pergunta à ele, falando vários nomes (parodiados, menos os futebolistas), até mesmo profissões. Então Mônica arranca a capa e acaba vendo ele ser levado pela polícia, pois tratava-se de um vigarista.

Depois disso...

Vai um suquinho aí?

Onde está o bilhete? - Rolo foi à casa da Tina procurando por um bilhete, que concorria a uma televisão. Ela até procurou pela casa toda, mas lembrou que tinha deixado na jaqueta que está na casa da Pipa. Eles foram lá e econtraram o bilhete, e quando o Rolo conferiu, jogou fora o bilhete, deixando a Tina emburrada.

O conquistador - Titi observa um homem paquerando uma mulher, e tenta fazer o mesmo com as meninas, mas acaba se dando mal. Tendo acabado sua paciência, passa direto por outra menina, que ouve desta falando mal dos meninos.

Tem uma menina que se apresenta com um enorme nome completo: Simone da Silva Carvalho da Rocha Fernandes Araújo e Souza.

O grande robô - Um cientista mostra pro general um robô em forma de homem comum à prova de fogo (tiros, brigas...), pensando em formar um exército deles, além de não ser reconhecido pelas pessoas. No entanto, ao sair pela rua, foi destruído pela simples coelhada da Mônica.

Elogios a granel - Mônica recebe elogios do Marquinho, mas depois nota que outras meninas também receberam elogios dele. Então Mônica foi criticá-lo, dizendo que fazer elogios pra qualquer garota não vale, e sim pra quem merece, de sinceridade. Depois, Mônica e sua mãe foram à cabeleireira e, ao passar por ele, Mônica espera alguma fala dele.

Vermelha que nem um pimentão - Pipa passa tempo demais sob o sol e ficou vermelha, sendo caçoada pelos amigos até a volta pra casa. Então ela resolve se cobrir toda por um tempo até voltar ao normal, e quando voltou, os amigos caçoavam ela por estar pálida.

Dudu, o ciumento - Dudu fala pra Mônica que está fugindo de casa, pois estavam dando mais atenção à sua irmãzinha recém-nascida. Logo a mãe veio preocupada, com a bebê chorando no colo. Enquanto a Mônica segurava a menina, a mãe conseguiu convencer seu filho a ajudar a cuidar dela. Depois deles terem ido embora, Mônica volta pra casa e se depara com sua mãe segurando sua priminha e fica com ciúmes.

O Dudu que conhecemos foi criado mais tarde, como personagem do núcleo da Magali.

Um gole da fórma "M" - Titi e Jeremias observam o Franjinha preparando mais uma experiência e fogem dele quando ele vinha pedir pra provarem. Até o Zé Luís fugiu quando foi falar disso com ele. Então o próprio Franjinha engoliu a fórmula, causando alvoroço nos garotos, que chamaram médicos e o levaram ao hospital. Lá, eles viram que a tal fórmula é apenas uma limonada, que Franjinha estava preparando. Quando saíram de lá, os garotos queriam beber a fórmula dele, pois tudo isso deu cansaço e sede neles.

As sopas "Fric" - O dono dessa marca de sopa teme a falência dela. Então ele foi a um supermercado tentar convencer alguém a comprar a sopa. Ele estava a ponto de desistir, quando veio Mônica e Magali ver o estoque de sopa. Mônica queria levar um, mas Magali dizia que a sopa é ruim e fala pra não levar. Enquanto elas discutiam, outros clientes levavam todo o estoque, até que restou um pras meninas levarem. Assim, o dono volta feliz pra sua empresa. Magali bem que falou que a sopa é ruim, mas Mônica não ligava, estavam brincando de comidinha com as bonecas.

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As demais propagandas

Outras seções

Alguns produtos relacionados à animação A Princesa e o Robô

História, horóscopo, seção de cartas e desenhos

Passatempos, cartela do concurso Cartela Milionária e resultados do mesmo concurso na data anterior

1 hora atrás, Maylene disse:

Poxa, ninguém notou a máscara no bandido e a expressão dos pais da Mônica antes de abraçar o cara?

1 hora atrás, Maylene disse:

Bandidos e porte de arma de fogo não são mais permitidos hoje em dia

Nunca foram 

1 hora atrás, Maylene disse:

O conquistador - Titi observa um homem paquerando uma mulher

Como se pronuncia o nome desse personagem? "Títi" ou "Titî"?

1 hora atrás, Maylene disse:

O que são essas letras na beirada da página?

1 hora atrás, Maylene disse:

Tenho muitos gibis com esse encarte, mas é a primeira vez que vejo o pássaro pintado 

1 hora atrás, Victor235 disse:

Como se pronuncia o nome desse personagem? "Títi" ou "Titî"?

Titi.

1 hora atrás, Victor235 disse:

2 horas atrás, Maylene disse:

 

O que são essas letras na beirada da página?

Deve ser de alguma propaganda.

2 horas atrás, Maylene disse:

O Dudu que conhecemos foi criado mais tarde, como personagem do núcleo da Magali.

Não sei se pode-se chamar esse menino de Protópico do Dudu que conhecemos, pois ele além de ter características físicas bem diferentes, não tem irmãzinha. 

NOTÍCIAS

[SEMANA LOMBADA QUADRADA - #01 - POST ESPECIAL]

Além da "Semana Tio Patinhas Encalhado", recentemente também comentei sobre o primeiro volume de Tio Patinhas de Ouro, que reuniu pela primeira vez os episódios da "História e Glória da Dinastia Pato".

O segundo volume, que também é ótimo, foi lançado em outubro de 1979 e trouxe outra saga, "Caça ao tesouro", além de outras histórias (não necessariamente relacionadas a este tema). Uma página especial introduziu este conteúdo:

A saga "Caça ao Tesouro", com os personagens indo atrás de pistas ao redor do mundo, com uma pista levando à outra, lembra o formato do reality-show "The Amazing Race". No gibi, a participação na caçada das pistas também estava vinculada a um programa de televisão. Só não entendi porque a equipe de emissora não seguiu os participantes, filmando-os pelo mundo. A imprensa escrita, porém, deu notícias sobre o paradeiro deles.

A tradução da história foi esperta ao referenciar o Baú da Felicidade, de Silvio Santos. Nesta trama, aproveitando-se do fato de que o sorteio dos premiados foi feito através de papéis que estavam em um barril, a tradução deu a ele o nome de "Barril da Felicidade".

Patinhas, Huguinho, Zezinho e Luisinho chegaram atrasados no auditório em que estava sendo gravado o programa. Apesar disso, por pura conveniência do roteiro, encontraram exatamente quatro lugares vagos, todos contínuos e na primeira fila, bem em frente ao apresentador.

Na entrada do auditório, vemos um cartaz do Mickey afixado na parede:

No final do primeiro capítulo da saga, vemos claramente que "tamparam" o anúncio para a próxima parte, já que a mesma foi publicada logo em seguida:

Na colorização desta HQ também fizeram muita confusão com os bonés de Huguinho, Zezinho e Luisinho. Por exemplo, considerando apenas a página 20 os patos aparecem com bonés azul, verde e vermelho na segunda tira; preto, amarelo e verde na terceira tira e amarelo, vermelho e azul na quarta tira. Já na segunda parte da história um personagem aparece com roupa azul/verde e branca/amarela em uma cena contínua.

Por falar na segunda parte da saga, nela Patacôncio comemora e diz "Iupii! Afinal ouço boas notícias!" ao descobrir que Patinhas havia sido capturado por bandidos. Por outro lado, após ser salvo, é Patinhas quem é mal educado, reclamando que seus sobrinhos "demoraram tanto para chegar" em vez de agradecê-los. Na última parte da saga, Patinhas chama Patacôncio de "patusquela".

Em seguida, foi publicada uma história com uma premissa bastante interessante, "A dupla personalidade". Enquanto Patinhas tenta enfrentar Maga com um robô que responde diretamente às suas ondas cerebrais, Maga pede ajuda para Roberta, que aparece pela primeira vez nos quadrinhos nesta história. Buscando formas alternativas de se obter a moeda número um, as bruxas consultam um "oráculo" e interpretam sua resposta, chegando à conclusão de que "o caminho ao contrário é aquele que passa através do próprio Patinhas". Assim, ignoram a ameaça do robô e tentam roubar Patinhas através de uma mudança em sua própria personalidade, libertando "a parte da sua personalidade generosa que ele rejeitou quando começou a enriquecer". Se o pato voltar a ser generoso, seu cérebro impedirá que o robô atue violentamente contra alguém, seja quem for. A história indica que todo mundo tem algum traço característico que opta por reprimir em alguma parte da vida, moldando assim sua personalidade para determinada direção. Em termos ficcionais, estas personalidades esquecidas ficariam guardadas no "mundo ao contrário", onde "tudo é relativo" - "neste, como no outro mundo" -, podendo ser resgatadas. Patinhas e Donald tem suas personalidades inatas retomadas em dias distantes um do outro, mas voltam ao normal exatamente ao mesmo tempo. Rodolfo Cimino, além de quadrinista, foi político. Por esta história, ele poderia muito bem ter investido num curso de psicologia também.

Em "Uma moeda muito rara", Tio Patinhas se interessa em vender moedas raras para lucrar mais dinheiro com elas (ele não odiava colecionadores numismatas?). Nesta história, ao contrário da clássica de Barks "Moedas raras às pampas", são os próprios sobrinhos de Donald (e não o tio) que tem a ideia de revender as moedas.

Na trama, o milionário revela que existe uma segunda moeda valiosa guardada por ele além da número um. Enquanto aquela lhe dá sorte, esta segunda moeda, emoldurada, "representa a economia". Ao saber disso, um dos sobrinhos de Patinhas pergunta se ele é mais rico que Patacôncio:

A propósito, Patinhas revelou que guarda também a segunda moeda que ganhou, esta em seu bolso.

Outra "inconsistência" deste roteiro é que Urtigão aceitou vender parte de suas terras sem pestanejar, além de se animar ao ver dinheiro, algo que em tese nem tem valor para ele.

Patinhas não tem televisão:

No início de "O monstro do Lago Azul", Carlo Chendi e Luciano Bottaro brincaram com a inclusão de um carteiro saindo para entregar cartas usando um patinete. Hoje em dia, na era da sustentabilidade, existe um movimento de pessoas, como bancários, que começam a ir ao trabalho usando patinetes, um meio mais rápido do que andar à pé e bem menos poluidor que um automóvel. Se a moda vai pegar eu não sei, mas é meio esquisita, afinal o patinete não deixa de ser um brinquedo.

A tradução de "O tesouro de Ali Babá" deu a Professor Dustdiver o nome de Prof. César Cófago.

Em "O símbolo da posição social", clássico de Barks, King of Rippan Taro virou Rei Boa-Bola.

Achei o tamanho das balas de hortelã enormes nesta HQ. Tudo bem que elas foram usadas para disfarçar um rubi, mas são iguais ou maiores que o tamanho da boca dos patos.

As imagens que ilustraram este post foram digitalizadas no scan completo deste gibi especial (disponibilizado no Chutinosaco) feito por João Labrego.

Imagens boas para "memes":

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@Maylene @Usagi White @E.R

Esse post da caça ao tesouro ficou tão bom, que fiz questão de fazer like nos 2 fóruns.

1 hora atrás, Victor235 disse:

Poxa, ninguém notou a máscara no bandido e a expressão dos pais da Mônica antes de abraçar o cara?

Não, estavam empolgados pela coragem que ele teve de gritar com a Mônica. Eles sabem que quem faz isso com ela acaba apanhando, logo...

Bom, na cena seguinte à imagem que postei, o pai da Mônica alertou aos meninos que ele é bandido. Vi a expressão de assustado do Cebolinha, enquanto o bandido tava dando um chega pra lá nos meninos pra tomar a arma que estava na mão do Cebolinha. Então Mônica atirou o bolo no bandido pra defendê-los.

Mônica, por sua vez, tinha perguntado anteriormente o porquê dele estar usando máscara, antes dos meninos chegarem. Os pais dela disseram que foi problema de vista e que foi recomendado pelo médico pra usar a máscara. Tudo pra não alarmá-la.

1 hora atrás, Victor235 disse:

O que são essas letras na beirada da página?

A foto pegou uma parte da página onde listavam os ganhadores da Cartela Premiada.